Com um gol de Gabriel Bahia nos acréscimos, o Volta Redonda conquistou sua primeira vitória na Série B, derrotando o Paysandu no estádio Raulino de Oliveira, na noite deste sábado. Com o resultado, o Voltaço respira na competição, saindo da zona do rebaixamento, enquanto o Papão afunda na zona do rebaixamento, com apenas 2 pontos em seis partidas. No total, são 9 partidas sem vitória até o momento.
Esperava-se uma postura menos recuada por parte do PSC, que precisava desesperadamente vencer para sair da situação atual. A partir de mudanças no meio-campo, com a escalação de Giovanni, o time pouco produziu em termos de jogadas criativas ao longo do 1º tempo. Errou muitos passes e raras vezes ameaçou a defesa do Voltaço.
Logo de início, Hyuri que mandou uma bola na trave de Matheus Nogueira. No rebote, Bruno quase acertou o alvo. O time da casa usava e abusava dos cruzamentos na área. Algumas outras chances foram criadas pelo Voltaço, que quase perdeu o zagueiro Gabriel Bahia após disputa pelo alto com o goleiro do PSC. Num primeiro momento, o árbitro deu o cartão vermelho, mas chamado pelo VAR mudou para cartão amarelo, logo aos 15 minutos de partida.
Disposto a tudo para chegar ao gol, o Volta Redonda aumentou a pressão, principalmente depois da entrada do ponta Mirandinha, que infernizou a marcação do PSC pelo lado esquerdo. Nicolas entrou no lugar de Benítez, mas o time não mudou a postura, excessivamente recuada.
Dos 15 minutos em diante, o Voltaço alugou o campo de defesa do PSC e empilhou oportunidades perdidas, com direito a duas excelentes defesas de Matheus Nogueira em chutes de fora da área.
Aos 50′, quando o empate já se desenhava como placar da partida, Luciano Naninho cruzou na pequena área, onde Gabriel Bahia desviou de cabeça, fora do alcance de Matheus Nogueira.
O Volta Redonda subiu para a 16ª posição e o PSC caiu para o 19º lugar.
Com uma postura objetiva, embora sem fazer uma grande atuação, o Remo derrotou o Amazonas por 1 a 0 e assumiu provisoriamente a liderança da Série B, com 12 pontos, na tarde deste sábado, no Mangueirão. O time azulino sofreu com o posicionamento agressivo da equipe amazonense, que saiu para o jogo e buscou o gol durante o primeiro tempo.
A partida começou com o Remo pressionando muito e perdendo uma grande chance logo aos 5 minutos com Felipe Vizeu, que tocou por cima do travessão de Renan. Na sequência, em jogada puxada pela direita com Luquinha, o Amazonas levou perigo em duas tentativas.
O jogo era equilibrado quando, aos 19 minutos, o Remo chegou ao gol. Em cobrança de escanteio, Sávio colocou a bola na cabeça de Pavani, que desviou para as redes. A torcida ainda festejava e quase o Amazonas chegou ao empate, com cabeceio de Jackson no travessão.
O Remo quase ampliou aos 31′. Janderson arrancou pela direita e cruzou rasteiro para Pedro Rocha. O chute saiu forte, mas desviou na zaga e Renan conseguiu espalmar. Em novo contra-ataque, Janderson caiu pela esquerda, tocou para Vizeu, que finalizou perto do gol. No minuto final, Sávio desperdiçou excelente oportunidade.
Para a segunda etapa, os técnicos fizeram várias modificações e a partida passou a transcorrer em ritmo menos acelerado. Aos 11 minutos, Alyson cometeu falta sobre Marcelinho e tomou o segundo cartão amarelo, enfraquecendo ainda mais o setor de marcação do Amazonas.
Logo em seguida, o artilheiro Pedro Rocha perdeu pelo menos três grandes oportunidades, a principal delas quando chutou da entrada da área e a bola passou perto do poste esquerdo, aos 18 minutos. ias vezes ampliar, mas estava sem pontaria. Aos 18 minutos, ficou de frente para o gol, mas chuto muito mal.
O jogo mostrava um controle maior do Remo, mas as situações de perigo principalmente na bola aérea do Amazonas deixavam a partida tensa. Quase ao final, o meia Régis limpou jogada na área e tocou rasteiro para marcar 2 a 0, mas o lance foi invalidado porque Ytalo estava em impedimento e atrapalhou a ação do goleiro Renan. O gol não se confirmou, mas Régis deixou boa impressão na estreia.
O público pagante no Mangueirão foi de 27.514. No total, foram 31.351 espectadores. A renda chegou a R$ 1.258.135,00. O saldo líquido do Remo foi de R$ 859 mil.
O Remo se mantém invicto no Brasileiro. Depois da partida, a torcida comemorou muito a vitória, que garante a liderança temporária para o Remo. Para permanecer em primeiro, depende de tropeços de seus mais diretos perseguidores.
Com 9 pontos, o Remo está a dois pontos apenas do líder Avaí e sonha com a chegada à liderança da Série B, dependendo para isso de uma vitória sobre o Amazonas neste sábado (16h), no Mangueirão, e da combinação de outros resultados na rodada.
É uma perspectiva que o Remo não esperava ter de imediato dentro do Brasileiro. Pelas palavras do técnico Daniel Paulista, a ideia era fortalecer o time para ir gradualmente conquistando espaço e entrando na briga direta pelo G4. Os bons resultados mudaram o foco.
O Remo acumula duas vitórias e três empates, e vai defender a invencibilidade diante do Amazonas, hoje, e depois contra o Vila Nova, na 7ª rodada, após a decisão do Campeonato Paraense contra o Paysandu.
Além dos resultados, o time azulino tem mostrado bom desempenho, com um time titular definido desde as primeiras rodadas e cada vez mais entrosado. O sistema é baseado na aproximação entre meio e ataque, com apoio dos laterais Marcelinho e Alan Rodríguez (que se lesionou e será substituído por Sávio contra o Amazonas).
Nenhuma novidade tática ou soluções mirabolantes. Apenas muita aplicação tática, marcação forte a partir do campo inimigo e muita velocidade nas ações ofensivas. Acima de tudo, para conseguir sustentar a atual campanha, o Remo tem exibido um bom repertório de jogadas.
Não se limita aos previsíveis cruzamentos na área. Joga também com inversões de posicionamento e arrancadas pela faixa central, com Pedro Rocha (artilheiro da competição), Jaderon, Pavani e Janderson.
A boa performance de alguns jogadores, Pedro Rocha e Janderson, principalmente, contribui para a conquista de resultados que pareciam escapar entre os dedos. Foi assim diante do Botafogo-PB e do Criciúma.
Nas partidas disputadas em casa, contra América-MG e Coritiba, o comportamento da equipe se manteve coerente com as atuações fora de casa. O Remo não abre mão de controlar os passos do adversário, mesmo quando abre mão da posse de bola, como no jogo com o América.
Diante do Amazonas, a equipe titular será recomposta com a entrada de Alan, que cumpriu suspensão pelo terceiro amarelo. As demais posições seguem com os mesmos ocupantes, garantindo a afinação que até o momento fez toda a diferença. (Foto: Samara Miranda/Ascom Remo)
Bola na Torre
Sob o comando de Guilherme Guerreiro, o programa começa às 23h, na RBATV, com participações de Valmir Rodrigues e deste escriba de Baião. Em debate, as atuações dos times paraenses nas séries B e D. A edição é de Lourdes Cezar e Lino Machado.
Papão luta contra o cansaço para quebrar jejum
Com quatro baixas – Rossi, Vilela e Quintana –, o PSC enfrenta o Volta Redonda neste sábado (20h30), no estádio Raulino de Oliveira, na luta pela primeira vitória na Série B após um jejum de oito partidas. O incômodo com a campanha ruim é cada vez maior e gerou protestos da torcida antes do embarque para o Rio de Janeiro.
Apesar de entender as dificuldades provocadas pela maratona de jogos e o curto espaço de tempo entre as partidas, o torcedor fica impaciente com a falta de competitividade do time neste início de Série B.
Nem mesmo as enfáticas reclamações quanto a suposto erro de arbitragem no jogo com o Bahia – pênalti validado pelo VAR – servem de consolo, até porque são competições distintas. Além disso, a performance do time segue abaixo do esperado, fato agravado pela má fase de vários titulares.
A ausência de Rossi em quase toda a partida de quarta-feira afetou bastante o rendimento ofensivo, sendo que a escalação precipitada do atacante por apenas 13 minutos pode ter comprometido ainda mais sua lesão.
É provável que Luizinho Lopes repita o ataque que iniciou diante do Bahia, com Borasi, Nicolas e Marlon, mas Delvalle e Benítez têm chances de entrar. A situação mais espinhosa está no meio-campo, onde a falta de um armador causa grande parte dos problemas de criatividade da equipe.
Matheus Vargas deve seguir improvisado por ali e responsável pela distribuição de jogo, ao lado de Dudu Vieira e provavelmente Cavaleri ou Spinoza. O certo é que dificilmente Luizinho repetirá a experiência de colocar Reverson como meia-atacante caindo pelo lado esquerdo.
Fifa exalta o Fogão antes do Mundial de Clubes
Partiu da Fifa uma justa exaltação ao Botafogo como o clube que mais cedeu jogadores na história da Seleção Brasileira em Copas do Mundo – 47, número superior a qualquer outro clube. Atrás do Fogão, aparecem São Paulo (46), Flamengo (35), Vasco da Gama (35), Fluminense (31), Palmeiras (25), Corinthians (24) e Santos (24).
No Brasil, antes das conquistas de 2024, o Glorioso raramente era destacado em nível compatível com sua galeria incomparável de craques. Cabe dizer que o Botafogo teve jogadores convocados para as 14 primeiras edições da Copa do Mundo, feito que também é recorde.
O clube, que vai disputar o Mundial de Clube nos Estados Unidos, também teve oito jogadores que conquistaram Copas enquanto defendiam suas cores: Nilton Santos, Didi e Garrincha, em 1958; Amarildo e Zagallo juntaram-se a eles em 1962; e Paulo César, Jairzinho e Roberto, em 1970.
(Coluna publicada na edição de sábado/domingo, 03/04)