Alepa no topo: redes sociais do Parlamento paraense, reconhecidas em evento nacional, lideram ranking brasileiro

O trabalho feito pela equipe de redes sociais da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) foi reconhecido nacionalmente em um evento da plataforma Social Media Gov, nesta quarta-feira (30), em Florianópolis. O recebimento do certificado de 1º lugar em interações entre instituições públicas de todo o Brasil na categoria “Legislativo Estadual” reafirma a liderança da Alepa entre as Casas brasileiras e ratificam o compromisso da gestão com a comunicação pública transparente e conectada com a população.

“Nós ficamos extremamente satisfeitos pelo reconhecimento, mas principalmente motivados a continuar trabalhando para que a população se veja nos nossos conteúdos, no que produzimos aqui dentro dessa Casa de Leis”, destacou o presidente da Casa, deputado Chicão (MDB).

É o segundo ano consecutivo que a Alepa lidera o ranking das redes das Assembleias Legislativas brasileiras e também o segundo reconhecimento conferido à equipe das redes sociais da Alepa: em 2024, os perfis do Instagram e Facebook da Casa foram reconhecidos dentre os que mais se destacaram na categoria inclusão e diversidade em todo o Brasil. O Social Media Gov monitora as redes de todos os órgãos públicos brasileiros e a Alepa, atualmente, é a única instituição do Pará, entre as esferas municipal e estadual, que lidera um ranking nacional da plataforma.

“Vejo isso como um sinal para continuarmos com o trabalho que estamos fazendo na Assessoria de Imprensa e Divulgação (AID) como um todo, que envolve o portal da Alepa, as redes sociais, a Rádio e TV da Casa, Vamos em frente, comprometidos com a transparência e com uma comunicação pública pautada nos interesses sociais”, disse a coordenadora da AID, Alda Dantas.

No ranking dos Legislativos Municipais, Estaduais e Federais, os perfis da Alepa ficaram atrás apenas dos perfis da Câmara Federal e Senado, mas à frente do perfil da Rádio Senado. A entrega do certificado de reconhecimento durante o XIV Redes WeGov ocorreu de forma simultânea com a terceira edição do prêmio do Social Media Gov, importante premiação da comunicação pública no Brasil.

Além de liderar em engajamento, o @alepa.oficial lidera ainda em envolvimento e é a rede legislativa estadual mais comentada do Brasil, segundo o Social Media Gov. “As redes da Alepa lideram o ranking das redes legislativas do Brasil porque se conectam com o paraense. Nós falamos, óbvio, sobre o que acontece no Parlamento Estadual, mas também estamos ligados com o que acontece no Pará. E também falamos a língua do povo, falamos sobre a nossa cultura, a nossa gente, os nossos artistas, o nosso futebol e tudo isso atrai e fideliza os nossos seguidores”, ressalta o coordenador das redes sociais da Alepa, Rogério Paiva.

“O reconhecimento nacional da renomada plataforma Social Media Gov é extremamente importante porque coroa todo o trabalho da nossa equipe para oferecer o melhor conteúdo possível no @alepa.oficial. Representar o nosso estado como única instituição pública paraense a liderar um ranking nacional entre todas as esferas é a prova da qualidade do que fazemos em termos de comunicação digital na Alepa. É um orgulho ser da equipe responsável por colocar o Pará no topo”, concluiu Rogério.

Crédito das fotos:

Chicão – Guilherme Thorres

Alda Dantas – Walda Marques

Rogério Paiva – sem crédito

Rock na madrugada – Pretenders, “Back On The Chain Gang”

POR GERSON NOGUEIRA

A melodia de “Back On The Chain Gang” (De volta à Gang da Corrente) é envolvente e bordada por solos de guitarra, mas a letra revela marcas profundas a respeito de perda, dor e resiliência. Um dos maiores sucessos dos Pretenders, a canção foi escrita pela líder Chrissie Hynde em homenagem póstuma a James Honeyman-Scott, guitarrista do grupo, que morreu de overdose aos 25 anos, em 1982.

A música foi lançada como single, pelo selo Sire Records em setembro do mesmo ano, virando um hit instantâneo nas rádios britânicas e norte-americanas. Além da tragédia que vitimou Honeyman-Scott, outro músico dos Pretenders, Pete Fardon, havia saído da banda devido ao uso de heróina e morreu em 1983, aos 30 anos, também de overdose.

O verso inicial narra a descoberta de uma fotografia que desperta memórias de um passado pleno de felicidade, bruscamente interrompido:

Eu encontrei uma foto sua/ O que sequestrou meu mundo aquela noite/Para um lugar no passado do qual fomos expulsos/ Agora estamos de volta na luta.

Como tantos outros compositores, Hynde recorreu à poesia musical como maneira de encarar as perdas dos amigos e buscar forças para seguir em frente. Em seguida, novos integrantes foram adicionados à banda: os guitarristas Billy Bremner e Robbie McIntosh e o baixista Tony Butler. “Back On The Chain Gang” foi incluída na trilha sonora do filme The King of Comedy. Entrou no terceiro álbum dos Pretenders, Learning to Crawl, lançado em 1984.

A música foi ganhou versões nas vozes de Morrissey, Bruce Springsteen e The Bangles. Em 2005, o Pretenders entrou para o Rock and Roll Hall of Fame. O grupo também recebeu o Brit Award de Melhor Banda (1995) e o prêmio Ivor Novello Award (2007), pela contribuição excepcional à música britânica.

No registro acima, no Pinkpop Festival de 1984, Chrissie Hynde junto com uma das formações iniciais dos Pretenders, com Martin Chambers na bateria e vocal, o craque Robbie McIntosh na guitarra solo, Malcolm Fosters (baixo, backing vocal) e Rupert Black (piano).

A verdadeira face da pororoca

Nosso querido cronista nunca pisou numa prancha, mas sabe tudo de surf na pororoca. Junto com Noélio Sobrinho, ele contou a história desse esporte radical em um belo livro com belas fotos e um texto delicioso. Sente o gosto.

Por Paulo Silber (*)

Pororoca e surf, quem diria… Antigamente, era até pecado convidar essas duas palavras para a mesma oração. Nos anos 70, por exemplo, o surf ainda engatinhava no Brasil e era visto como uma prática de jovens alienados ou ripongas. Uma imagem equivocada, é claro.

Da pororoca só se sabia, quando muito, pela pouca menção que lhe era feita nas aulas de Geografia, ainda no 1º grau (como a gente chamava o Ensino Fundamental), descrevendo-a como vilã. Até que o fenômeno foi filmado e exibido na TV, de forma sensacionalista.

E assim se mantiveram, surf e pororoca, discriminados e distantes, por anos a fio.

O surfe, porém, livrou-se logo da pecha, já nos anos 80. Deixou de ser um hobby de hedonistas, consagrou-se como esporte radical, gerou ídolos e tornou-se alicerce da indústria do Turismo em cidades litorâneas. Só na Califórnia (EUA) gera, por ano, 43 bilhões de dólares. No Brasil, estima-se, movimenta cerca de R$ 7 bi por ano.

A pororoca, coitada, ainda amargou quase três décadas de ostracismo depois de ser mostrada em 1973 no programa Amaral Netto, o Repórter – que, justiça se faça, foi pioneiro em documentar aquelas imagens. O jornalista chamou a grande onda de “Monstro das Mil Faces”, apresentando o fenômeno como uma entidade selvagem, ameaçadora e fora de controle.

Essa impressão habitou o senso comum até o final dos anos 90, quando os surfistas mudaram o rumo dessa prosa. De lá pra cá, pororoca e surf até surpreendem juntos, mas nunca mais se estranharam nas esquinas do vocabulário.

O ronco da grande onda ainda assusta quando a maré oceânica se eleva e duela com a correnteza dos rios, numa batalha de titãs que dissolve barrancos, solapa a vegetação e acua os ribeirinhos. Mas, uma vez decifrada pelos surfistas, a pororoca se revela. 

Assim como destrói, ela recompõe a paisagem, sedimentando novos terraços adiante. Se afugenta, ela também protege a fauna, recheando os estuários com partículas de vida. E finalmente, depois de tanto tempo encurralando os homens, ela agora os liberta, assimilando-os sobre o dorso numa convivência só permitida a quem aprendeu a respeitar a Natureza.

Foi cultivando esse respeito que os surfistas acumularam um importante conhecimento empírico sobre a pororoca. Aprenderam a valorizar o quinhão da Natureza que lhes favorece. Perceberam que felicidade gera felicidade.

Há 15 anos, nos estuários dos rios Araguari, Amazonas, Capim e Mearim, a Pororoca é o vetor dessa cumplicidade, gerando uma onda de alegria que se expande por todos os lados. Envolve os surfistas, pelo simples prazer de surfá-la, e contagia as cidades sob influência do fenômeno, pela chance de se reinventarem.

Essa transformação está documentada, aqui, em depoimentos e fotos fantásticas. Imagens e testemunhos banhados em adrenalina. Um projeto concebido e realizado à flor da pele, do qual participo com muita honra, como narrador. 

Com a emoção de quem desliza sobre uma década e meia de História, registrando a pororoca e sua brava gente na carne viva da memória brasileira.

  • Apresentação do livro “Auêra Auara – A História do Surfe na Pororoca”, lançado em 2014 por Noélio Sobrinho e Paulo Silber.

(Transcrito de O Amazônico)

CBF ainda espera por Ancelotti, mas mantém Abel e Jorge Jesus na mira

A novela parece não ter fim. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) decidiu esperar mais tempo pelo técnico Carlo Ancelotti, do Real Madrid. O presidente da Confederação, Ednaldo Rodrigues, estaria confiante na vontade que o italiano demonstrou em assumir a seleção brasileira e topou ampliar a espera pelo treinador.

O novo “prazo” agora iria até quando os merengues não tiverem mais chances de título em LALIGA, competição que é liderada no momento pelo Barcelona com quatro pontos de vantagem – restam cinco partidas para disputar. Nos bastidores, existem também especulações sobre “planos B”, como Jorge Jesus, do Al Hilal, Jürgen Klopp e Abel Ferreira, do Palmeiras.

Ancelotti, porém, segue sendo o “plano A” da CBF, que entrou em contato direto com Carletto para reforçar que ainda tem vontade de tê-lo no comando – já não há mais intermediários em Madri para as conversas. Com isso, a tendência agora é de espera por mais alguns dias até que a situação do Real Madrid no Campeonato Espanhol seja definida.

Interlocutores de Real e Ancelotti ainda confiam em um desligamento pacífico por parte do clube e do treinador, que tem contrato no Santiago Bernabéu até o meio de 2026. Por outro lado, Ednaldo Rodrigues não abre mão de ter o novo treinador convocando a Seleção em 26 de maio para os próximos jogos das Eliminatórias, contra Equador e Paraguai, em junho.

Paralelamente ao impasse na Espanha, Ednaldo retoma suas atenções para Jorge Jesus, do Al Hilal. O português tem uma reunião com a direção do clube árabe, e é provável que se desligue principalmente por conta da eliminação da equipe para o Al Ahli, na semifinal da Champions Asiática.

ABEL TAMBÉM ESPECULADO

O nome de Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, passou a ser ventilado como uma alternativa para assumir o comando da Seleção. O cargo está vago desde 28 de março, quando foi anunciada a demissão de Dorival Júnior, após goleada por 4 a 1 frente à Argentina, em Buenos Aires.

A possibilidade de Abel assumir a Seleção ainda está no terreno da especulação. O nome do palmeirense é bem avaliado por Ednaldo Rodrigues, mas não existe uma movimentação nos bastidores que indique um avanço ou até mesmo início de negociação entre o técnico e a entidade que decide os rumos do futebol brasileiro.

Isso já aconteceu no passado. Em ao menos dois momentos, nos finais de 2023 e 2024, quando Fernando Diniz e Dorival Júnior balançavam no cargo, representantes de Abel estiveram em contato com a CBF para entender a receptividade ao português. Nenhuma conversa, porém, evoluiu para uma proposta.

“Já disse isso publicamente. Há um lema na bandeira do Brasil que gosto muito: Ordem e Progresso. É algo que me identifico muito aqui no Palmeiras, é isso que fazemos aqui dentro”, falou Abel, em entrevista após a vitória do Verdão sobre o Ceará, quarta-feira (30), no Castelão.

“Claro que é uma honra ter seu nome associado à uma das melhores seleções do mundo. Mas tenho contrato com o clube, o meu foco é total e absoluto com meus jogadores, com o Palmeiras e não posso te dizer muito mais do que isso”.

O Palmeiras, publicamente, nega que exista qualquer avanço nas tratativas. Leila Pereira falou sobre o assunto à noite, horas antes de o clube, em nota oficial, se pronunciar e tratar a possibilidade como mentirosa.

A intenção da presidente, aliás, é outra: assinar a renovação até o fim de 2027, quando se encerra o mandato de Leila. Nos próximos dias, representantes do técnico virão ao Brasil e deverá haver um início de conversa a respeito de uma renovação de contrato.

A princípio, os dois lados da história avaliam debater o assunto de forma mais concreta após a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, que acontecerá entre junho e julho, nos Estados Unidos.

(Com informações do g1, ESPN, Marca, O Globo)