Leão vence Londrina com 3 golaços e volta ao G8 da Série C

O Remo conquistou uma vitória importante na luta pela classificação, superando o Londrina por 3 a 0 na noite deste sábado, no Mangueirão, e voltando a ocupar a 8ª posição na tabela de classificação. Diante de mais de 25 mil torcedores, o time azulino foi superior nos dois tempos, principalmente na etapa inicial, quando saiu ganhando por 1 a 0, golaço de Ytalo (de cabeça), aos 48 minutos, após cruzamento de Rafael Castro.

A atuação azulina foi a melhor do time em toda a Série C, com pressão constante no primeiro tempo, criando pelo menos oito grandes chances de gol. Com direito a um gol de Jaderson, aos 33′, anulado erradamente pela arbitragem.

Na segunda etapa, o Leão manteve a intensidade, embora sendo mais pressionado pelo Londrina. Aos 28 minutos, Diogo Batista acertou um belo chute no canto direito do gol de Gabriel Félix, após jogada de Raimar pelo lado esquerdo. Na reta final, aos 42′, Rodrigo Alves cobrou com perfeição uma falta sofrida por Kelvin, fechando o placar em 3 a 0.

O público pagante foi de 18.406 torcedores. Com 3.631 gratuidades, o público total chegou a 22.037. Renda de R$ 511.455,00. Despesas de R$ 224.364,94. Renda líquida: R$ 287.090,06.

O próximo jogo, último desta fase, será no sábado (24) contra o São José, em Porto Alegre.

Morre Silvio Santos, ícone da TV brasileira, aos 93 anos

De camelô a empresário de sucesso, o apresentador fez história ao criar o SBT e consolidar a cultura dos programas de auditório no país

Silvio Santos, o maior ícone da TV brasileira, morreu aos 93 anos, na madrugada deste sábado (17), após ser internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O apresentador tinha voltado à unidade hospitalar no início de agosto, poucos dias depois de receber alta médica devido a um quadro de H1N1. Silvio Santos deixa seis filhas, que vão continuar o legado do pai no comando do SBT.

Silvio Santos é um marco na história da televisão brasileira. Ao longo dos últimos 60 anos esteve no ar, com passagens pelas principais emissoras, incluindo a rede Globo, até criar sua própria rede: o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão). Porém, a própria trajetória de Senor Abravanel, nome real do apresentador, daria uma série de televisão. Ou melhor, deu um seriado (O Rei da TV) e um filme, que será lançado em 5 de setembro.

Filho do casal Alberto Abravanel e Rebeca Caro, Senor Abravanel nasceu no Rio de Janeiro em 12 de dezembro de 1930. Desde cedo se envolveu nos negócios para ajudar a família. Um dos capítulos mais conhecidos de sua vida envolve a juventude, quando trabalhou como camelô nas ruas da capital carioca – vendendo capas para Títulos de Eleitor.

O nome artístico Silvio Santos surgiu quando a carreira no rádio e televisão virou uma opção para o vendedor aumentar seus lucros. Assim, Silvio, depois da parceria com Manoel da Nóbrega, estreou nas telinhas em 1962, no programa Vamos Brincar de Forca, na TV Paulista. No ano seguinte, estreou o Programa Silvio Santos, que, desde 1963, está no ar no país.

Para Maurício Stycer, biógrafo do apresentador e autor do livro Topa Tudo Por Dinheiro, Silvio buscou a televisão e o rádio como uma maneira de ampliar os negócios e conseguir o próprio canal. Percebendo o sucesso da empreitada, Silvio Santos decidiu dobrar a aposta e passou a lutar para criar uma rede de televisão.

O sonho começou em 1976, quando o general Ernesto Geisel, um dos presidente do período da ditadura militar, concedeu ao comunicador a TVS (TV Studios) do Rio de Janeiro. Quase cinco anos depois, em 1981, o Patrão fundou o SBT.

No SBT, Silvio criou um jeito próprio de fazer televisão. Com mudanças na grade, pouco espaço para jornalismo, programas inovadores e apostas que poucos fariam, como o seriado Chaves e as novelas mexicanas. Em sua emissora, lançou nomes como Gugu Liberato, Celso Portioli, Eliana, Mara Maravilha e, mais recentemente, Maisa e Larissa Manoela.

Em 1989, na primeira eleição presidencial do Brasil após a ditadura militar, uma surpresa ocorreu: Silvio Santos decidiu sair candidato ao cargo de presidente da República.

Faltando menos de um mês para o primeiro turno, setores do Partido da Frente Liberal planejaram lançar a candidatura do empresário Silvio Santos, filiado à legenda desde 1988. Porém, o comunicador sairia por outra agremiação: o Partido Municipalista Brasileiro (PMB).

O PMB havia lançado Armando Correia, que se dispunha a renunciar. Assim, foi criada a chapa com Silvio Santos e o senador paraibano Marcondes Gadelha como vice.

A entrada de Silvio na corrida eleitora causou impacto e a Justiça Eleitoral recebeu 18 pedidos de impugnação da chapa. De acordo com pesquisas realizadas na época, a candidatura de Silvio Santos atingiu a preferência de cerca de 30% do eleitorado.

Contudo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a candidatura ilegal, por não respeitar o prazos previstos em lei. Assim, em 9 de novembro de 1989, em decisão unânime, a Corte impugnou a chapa Silvio Santos-Marcondes. A eleição ocorreu em 15 de novembro de 1989. Ao fim do processo, Fernando Collor de Mello foi eleito presidente da República.

(Com informações de O Globo, Folha de SP e Metrópoles)

SUS terá investimento de R$ 57 bilhões para ampliar produção nacional em saúde

O Sistema Único de Saúde (SUS) receberá um investimento de R$ 57,4 bilhões até 2026, destinados ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis). O anúncio foi feito pelo secretário Carlos Gadelha durante o Encontro dos Laboratórios Oficiais do Brasil em Natal.

Este aporte financeiro visa diminuir as vulnerabilidades do SUS e expandir o acesso da população a terapias inovadoras, medicamentos, vacinas e equipamentos tecnológicos avançados. O evento foi promovido pela Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob), e contou com homenagens ao secretário Gadelha, reconhecendo seus 40 anos de serviços à saúde pública.

Na ocasião, foram assinados seis contratos de investimento, parte da Nova Indústria Brasil (NIB), que marca uma nova etapa da política industrial do país. Esses contratos estão alinhados com o objetivo de fortalecer o Ceis e de promover o desenvolvimento industrial nacional, fomentando emprego, renda e inovação, e melhorando a eficiência da saúde pública brasileira. (Com informações do Brasil247)

Comprometimento e foco

POR GERSON NOGUEIRA

A situação do Remo não permite hesitações. Tem que vencer o Londrina para continuar alimentando chances de classificação. O mantra da semana no Evandro Almeida foi o que projeta jogos decisivos: concentração máxima. Nenhum momento de distração, nem recuos excessivos, como na rodada passada, diante do Confiança.

É preciso entender que a tarefa dos azulinos no confronto desta noite (no estádio Mangueirão, às 21h) não é das mais simples. Exige erro zero, pois é um duelo de seis pontos. Os azulinos precisam superar um adversário qualificado, que ocupa a 7ª posição e é candidato à classificação. Além disso, não toma gol há quatro jogos.

Ao contrário do Remo, que só empatou uma vez na competição, o Londrina é o segundo que mais empatou (8 vezes), atrás apenas da Ferroviária (9). A defesa tomou menos gols (16) que a do Leão (23).

O jogo tem tudo para repetir aquele conhecido duelo de ataque contra defesa entre mandante e visitante na Série C. Algumas vezes, porém, alguns times conseguem inverter essa expectativa. A Aparecidense botou o Remo na roda dentro do Mangueirão.

Bruno Silva é um ponto de preocupação. Volante de primeiro combate à frente dos zagueiros, teve atuação inconsistente contra a Aparecidense e sobre ele recaíram todas as investidas do adversário. Na derrota para o Confiança, cometeu o pênalti desnecessário que decidiu o jogo.

A lentidão do volante terá que ser compensada com o recuo de dois homens de meio, Pavani e Jaderson, o que sobrecarrega fisicamente o setor. O ideal é que Jaderson tenha liberdade para flutuar entre a intermediária e o ataque, ajudando Pedro Vítor a superar as linhas de marcação.

Uma excelente notícia é a presença dos dois alas titulares, Diogo Batista e Raimar. Na frente, Pedro Vítor será o mais acionado pelo lado direito – e, obviamente, o mais marcado. Ytalo volta ao comando de ataque em substituição a Rodrigo Alves.

O camisa 9 volta porque tem um aproveitamento melhor nas finalizações. Joga fixo, mas é certeiro e isso pode fazer toda a diferença num jogo que se desenha amarrado na marcação e de poucas chances. (Foto: Samara Miranda/Ascom Remo)

Mudança de horário gera prejuízos ao Remo

Ainda abespinhado com a arbitragem na derrota para o Confiança, o Remo não recebeu bem a mudança de horário do jogo com o Londrina, neste sábado (17), de 17h para 21h. O mais grave é que a mudança só foi comunicada no começo da noite de ontem, após decisão unilateral por parte da CBF.

“Mais uma vez, o povo paraense é desrespeitado com atitudes unilaterais, faltando menos de 24 horas para a partida, desrespeitando os milhares de torcedores que compraram ingressos, e ainda todos os transtornos de acesso que a alteração irá causar”, protestou o Remo, em nota.

Ao longo da sexta-feira (16), o Remo acompanhou de perto as tentativas de alteração, apresentando os aspectos negativos de uma mudança, pois implicaria em prejuízos técnicos, financeiros e logísticos ao mandante.

“Nossos argumentos foram desconsiderados e, de maneira unilateral, sem qualquer sentido, a partida foi alterada para às 21h. Importante lembrar, que todas as dificuldades logísticas enfrentadas por essa viagem para Belém são enfrentadas pelos clubes paraenses em todas as competições nacionais, sem que nenhuma providência seja tomada pelos responsáveis pela organização, apesar das inúmeras comunicações apresentadas”.

Conclui que “nada jamais foi fácil para o Remo, mas com a força de nossa torcida, da história de nosso clube e dedicação de nosso plantel, iremos superar essas adversidades e, principalmente, toda essa campanha contra”.

Papão busca reencontro com a vitória   

O domingo reserva ao PSC um desafio interessante em Ribeirão Preto. Sem vencer há quatro rodadas, enfrenta o Botafogo-SP, que está a apenas dois pontos na classificação. O Papão é o 15º e o dono da casa é o 16º. Ambos lutam para fugir à incômoda vizinhança do Z4.

Em casa, o Botafogo já foi batido duas vezes. O Papão como visitante teve bons momentos, como as vitórias sobre o Ituano e a Chapecoense. Ocorre que ultimamente a equipe demonstra um certo bloqueio criativo, responsável pelo jejum de gols.

Fora do time em três partidas e mal tecnicamente diante do Santos, Nicolas reaparece fisicamente recuperado, o que favorece a recomposição do ataque, provavelmente com as presenças de Juninho e Esli García.

Há, ainda, um outro aspecto a se considerar. O PSC acaba de superar uma crise interna, que resultou na saída do executivo Ari Barros. Problemas de relacionamento costumam comprometer atuações em campo.

Mais leve, a equipe tende a reencontrar seu melhor jogo, repetindo o desempenho já mostrado em outras partidas fora de casa. A presença de Esli, goleador do time no campeonato, e a escalação de Juninho podem ajudar a recolocar as coisas nos devidos lugares.

Bola na Torre

A apresentação é de Guilherme Guerreiro, com a participação de Giuseppe Tommaso e deste escriba baionense. A edição é de Lourdes Cezar. Em debate, as rodadas das séries B e C do Campeonato Brasileiro.

Ilustres e amados aniversariantes

A coluna homenageia meu filho João Gerson, aniversariante do sábado (17), e meu pai José, que estará no berço neste domingo (18). Felicidade, saúde e paz a ambos.    

(Coluna publicada na edição do Bola deste sábado/domingo, 17/18)