Paquetá é denunciado na Inglaterra por envolvimento com a máfia das apostas esportivas

Alvo de denúncia formal da Federação Inglesa (FA), o meia-atacante Lucas Paquetá é acusado de envolvimento com a máfia das apostas em quatro jogos da Premier League. O processo até uma sentença definitiva está em andamento e a punição pode ser pesada. O brasileiro foi acusado de quatro violações da Regra E5.1 da Federação Inglesa. Essa regra diz que um jogador “não deverá, direta ou indiretamente, tentar influenciar, para fins impróprios, o resultado, o progresso, a conduta ou qualquer outro aspecto ou ocorrência em ou em conexão com um jogo ou competição.”

Paquetá teria violado as regras de conduta relacionada a apostas esportivas nos jogos contra Leicester City, em 12 de novembro de 2022; Aston Villa, em 12 de março de 2023; Leeds United, em 21 de maio de 2023, todos na temporada passada; e Bournemouth, em 12 de agosto de 2023, no primeiro jogo da atual temporada. Há suspeita de que ele tomou cartão amarelo nas quatro partidas citadas por força do esquema de apostas.

Agora, Paquetá será ouvido por uma comissão independente e pode receber uma suspensão se for considerado culpado, de acordo com a imprensa inglesa. O caso, entretanto, seria diferente do de Ivan Toney, atacante da seleção inglesa que ficou oito meses suspenso por ter feito apostas em jogos de futebol.

A investigação começou após uma denúncia recebida sobre o cartão amarelo dado a Lucas Paquetá no duelo contra o Aston Villa. Aos 24 minutos do segundo tempo, Lucas Paquetá deu um carrinho por trás em John McGinn, meia do Aston Villa, em partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Inglês 2022/23.

A investigação partiu de um incomum volume de apostas casadas em dois jogos realizados no mesmo dia, um no Campeonato Inglês, outro no Campeonato Espanhol. A aposta casada previa que Lucas Paquetá tomaria um cartão amarelo no jogo entre West Ham e Aston Villa, pela Premier League, e que Luiz Henrique (hoje no Botafogo) seria advertido com amarelo na partida entre Real Betis (seu time) e Villarreal. Os dois jogadores tomaram os cartões.

notícia da investigação, na época, fez com que Paquetá fosse retirado da primeira convocação de Fernando Diniz para a seleção brasileira, horas antes do anúncio da lista. O treinador optou por deixar o meia fora das convocações seguintes, alegando “preservação” do jogador. Porém, Dorival Júnior, que sucedeu Diniz no comando da Seleção, voltou a chamar Paquetá – que atuou nos amistosos contra Espanha e Inglaterra, em março, e também foi convocado para a Copa América.

O surgimento das informações sobre a investigação atrapalhou uma transferência do meia para o Manchester City. A pedido de Pep Guardiola, o City havia feito uma proposta oficial ao West Ham de 70 de milhões de libras, na janela de transferências do meio do ano passado. Porém, o negócio foi paralisado diante das incertezas por causa do processo investigativo. Depois, o clube acabou contratando o brasileiro naturalizado português Matheus Nunes. Segundo a imprensa inglesa, o City pensava em retomar o interesse por Paquetá dependendo do desenrolar do processo.

(Com informações do GE, Folha de SP, Extra e ESPN)

O alto preço da injustiça

Por Armando Mourão

O Deus que ama o que é bom, jamais amará o que é mau. Ele não deve ser ambivalente em relação ao que é mau, ao que é prejudicial, injusto e destrutivo. Ele odeia sentimentos malévolos como a maldade, injustiça e absoluta falta de reconhecimento, sendo capaz de punir imediatamente os que revelam total atrofia do senso moral, a incapacidade para prática de bondosos e principalmente o respeito para com o semelhante, abominando a injustiça. Amigo Agnaldo, não baixe sua cabeça, tenha a certeza de ser um vencedor, um ídolo pelo que produziu, não por bajulação ou puxa-saquismo.

Quantas vezes foi ovacionado como herói azulino? E, assim sendo, poderá voltar a sê-lo mesmo em outra tonalidade! Saiba sempre dileto amigo; “O que haverá de prevalecer será sempre o que Deus que lhe pedirá: que pratiques a justiça, ames a misericórdia e caminhes humildemente com o teu Deus” (Miquéas 6: 8). O Novo Testamento trouxe um fim à nação de Israel, mas, certamente não à justiça, visto que a religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai assim estabelece: visitar os órfãos e as viúvas nos momentos mais críticos, como a si mesmo, reservando-se incontaminado contra o mal e a injustiça do mundo.

“(Tiago 1:27). Deus não tolera qualquer coisa abaixo do alto padrão de justiça, especificamente odiando pessoas que enganam, ludibriam apenas por vaidade e maldade pessoal objetivando seus próprios interesses pessoais. (Deuteronômio 25: 13-16), razão pela qual Deus odeia a injustiça capaz de perverter o seu mundo. Em síntese, Deus deseja que as pessoas encontrem sua satisfação ao invocá-lo, buscando a paz, lealdade, honestidade, harmonia e a justiça.

Por fim, amigo Agnaldo, esteja cioso de que “a balança enganosa traduz-se em abominação para o Senhor, afinal o peso justo será sempre seu prazer. Abraço irmão, cabeça erguida na certeza de que vosso diploma de profissional padrão jamais poderá ser ignorado, nem mesmo por imbecis. Delegado Mourão.

Alepa aprova projeto que altera o Programa Estadual de Transporte Escolar

Com o objetivo de aperfeiçoar o Programa Estadual de Transporte Escolar no Estado (Pete/PA), a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) aprovou o Projeto de Lei nº 239/2024. De autoria do Poder executivo, a proposição altera a Lei Estadual nº 8.846, de 9 de maio de 2019, e tem como objeto a obtenção de melhor execução das ações administrativas, aptas a garantir maior segurança
jurídica aos gestores públicos, sem aumento de ordem financeira. 
Em vigor desde maio de 2019, o Pete/PA foi criado pelo Governo do Estado e tem atendido mais de 90 mil alunos. A política pública garante o transporte escolar do ensino fundamental ao ensino médio, e também na educação de jovens e adultos da rede pública estadual, por meio de assistência financeira aos municípios.
Os valores dos recursos financeiros do programa serão destinados anualmente aos municípios e definidos em ato específico da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), observando alguns pontos como: o valor per capita de estudantes matriculados, assim como particularidades da modalidade de ensino; rateio dos custos das rotas contratadas por cada ente municipal de
ocupação de cada rede, ou rateio dos custos das rotas executadas de maneira direta pelo ente municipal, de acordo com a ata de ocupação de cada rede.
“A proposta busca ampliar o quadro de possibilidades de apoio às redes municipais e consequente adesão ao programa por parte dos municípios, com incentivo do compartilhamento do transporte escolar. A ideia é trazer maior efetividade na utilização do recurso público, principalmente do ponto de vista da eficiência operacional”, diz a mensagem do governador Helder
Barbalho.
Para participar, o município deverá se habilitar no Programa mediante a assinatura de um Termo de Adesão a ser celebrado com o Estado na forma do regulamento, sem necessidade de qualquer outro acordo, contrato ou convênio. A relação de alunos efetivamente transportados deverá ser
compatível com os dados contidos no Sistema Educacenso do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vigentes, referentes à escola em que o aluno estiver matriculado.
Atualmente, o Pete/PA atende 131 municípios e ilhas, dentre elas: Ilha Grande, Ilha do Murutucum, Furo do Piriquitaquara, Ilha do Combu, Ilha do Maracujá, Ilha das Onças, Ilha Longa, Ilha Urubuoca, Ilha Jutuba, Ilha Paquetá, Ilha Nova, Ilha do Arapiranga, Ilha dos Papagaios e comunidades de Mosqueiro e Cotijuba. “Com a proposta, o governo do Pará ofertará melhores condições de serviço de transporte escolar e de qualidade para a comunidade escolar”, pontua o deputado e líder de governo, Iran Lima (MDB).

De autoria do Poder Executivo, foi aprovado ainda o Projeto de Lei nº 264/2024, que autoriza o governo a contratar operações de crédito externo junto à organização e instituições financeiras internacionais, com a garantia da União. A proposição facilita a viabilização de projetos de investimentos. Um dos recursos – no valor de 157,6 milhões de dólares – é para o Programa
Municípios Sustentáveis do Estado do Pará II (Prosep II), junto ao New Development Bank (NDB).

Os investimentos serão destinados à implantação de ações de pavimentação e drenagem urbana nos municípios das Regiões de Integração do Pará e no apoio a investimentos públicos e privados em áreas prioritárias. O objetivo é promover a melhoria da qualidade de vida e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável dos municípios paraenses. A operação em pauta será executada pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop).
Já o Projeto de Desenvolvimento de Saneamento do Pará – Etapa Lagos (Prodesan Pará-Lagos) será feito em regime de parceria de co-financiamento junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) e o New Development Bank (NDB), no montante de até 100 milhões de dólares.

Será oferecido na ordem de 50% do valor do empréstimo para cada entidade financeira internacional, a fim de viabilizar investimentos necessários para preservação das microbacias urbanas e áreas de recarga dos mananciais responsáveis pelo abastecimento de água do Sistema Integrado de abastecimento público da Região Metropolitana de Belém.