Rock na madrugada – The Who, “Behind Blue Eyes”

POR GERSON NOGUEIRA

Grande som de uma banda espetacular. The Who tem uma história brilhante e uma discografia impecável. Ao vivo, o grupo sempre foi intenso, preciso e poderoso. Nascido em 1964, na Inglaterra, segue em atividade, embora sem lançar nenhum novo trabalho desde o final dos anos 90. Pete Townshend e Roger Daltrey são os remanescentes da formação original, que tinha ainda o endiabrado Keith Moon (bateria) e John Entwistle (baixo).

The Who, pode-se dizer, é aquela banda que todas as outras bandas gostariam de ser. Além da obra impressionante, marcou época como símbolo de excelência e elegância nos palcos. Roupas coloridas e ousadas moldaram um estilo próprio, que influenciou bandas e fãs.

Behind Blue Eyes (Por trás dos olhos azuis) integra um disco celebrado até hoje: Who’s Next (1971). A canção, de Pete Townshend, flui como balada na primeira parte e vira um rockão pesado no trecho final.

Abaixo, parte da letra de Townshend:

Ninguém sabe como é
Para ser o homem mau
Para ser o homem triste
Por trás dos olhos azuis
Ninguém sabe como é
Ser odiado
Estar fadado
Para contar apenas mentiras
Mas meus sonhos não são tão vazios
Como minha consciência parece estar
Eu tenho horas, só que sozinho
Meu amor é vingança, isso nunca é de graça

Leão empata com Tombense em jogo de pênaltis perdidos

Duas penalidades desperdiçadas, uma para cada time, foi o que de mais interessante o jogo Remo x Tombense apresentou, na tarde deste domingo, no Baenão. A atuação do time remista voltou a irritar a torcida, principalmente após Ribamar perder o pênalti ainda no primeiro tempo. Sem organização e falhando muito nas ações pelos lados, o Leão pouco criou na parte ofensiva.

Os pênaltis foram marcados aos 22 e 26 minutos do primeiro tempo. Igor Bahia cobrou para o Tombense e Marcelo Rangel agarrou. Instantes depois, o Remo teve sua chance, mas Ribamar bateu no centro do gol e o goleiro Felipe Garcia defendeu com a perna esquerda. Ainda na primeira etapa, Kelvin cabeceou uma bola no travessão.

Logo no início do segundo tempo, Rickson avançou livre até a área do Remo e finalizou à meia altura, mas Marcelo Rangel desviou com a ponta dos dedos, evitando o gol. Apesar das trocas na equipe, o Leão não criou mais oportunidades. Ytalo, Felipinho e Ronald entraram, mas o time parecia travado e sem iniciativa. Aos 39′, Jaderson recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

O empate fez o Remo cair da 13ª para a 14ª posição, dependendo ainda de outros resultados na rodada. O próximo jogo será contra o Náutico, sábado, em Recife.