Quem sabe, sabe…

“Bombas são assim domesticamente inofensivas, ‘caseiras’, até que matam uma dona Lida, uma criança na calçada, ou moradores de rua, que para eles o azar não tem fim. Bombas não costumam ser solitárias. É bem possível que a bomba de agora seja vista, depois, como um ponto inicial. Nem sugiro de quê.”

De Janio de Freitas, sobre a bomba atirada no prédio do Instituto Lula, em SP.

3 comentários em “Quem sabe, sabe…

  1. A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta segunda-feira (3), o ex-ministro José Dirceu, o irmão dele Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e mais seis pessoas, durante a 17ª fase da Operação Lava Jato, que investiga um esquema criminoso de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras.
    Desde as 6h, a PF cumpre 40 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 26 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento.
    O ex-ministro é suspeito de praticar crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

    Será que os petistas mais fanáticos ainda vão insistir que é perseguição politica?

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  2. Marcelino, eu não tenho nada de petista, muito menos de fanático (nem mesmo pelo Mais Querido), tampouco acredito na inocência do JD e nem que a operação Lavajato seja perseguição política ou golpe via Judiciário.

    Mas, mesmo assim fico me perguntando, que motivos concretos e efetivos o Magistrado teria para dar esta ordem de prisão preventiva para o JD, se este, que já teve muito poder, atualmente se encontra completamente abatido física, psicológica e politicamente.

    Temo que o Magistrado esteja indo com muita sede ao pote e com isso se arriscando a derrubá-lo entornando toda uma ação estatal dotada de um elevado potencial de concretização do interesse público.

    Hoje está se formando a convicção de que o Judiciário foi utilizado para oficialmente “lavar” dinheiro de ilegais doações para financiamento de campanhas políticas. Seguindo assim, minha opinião é que, logo, logo, se formará também a convicção de que o Judiciário está sendo utilizado para oficialmente “lavar” tortura.

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