O aniversário do Possesso

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Uma das glórias da história do Botafogo, atacante Amarildo, com a camisa do Botafogo, em 1962. O Possesso, como era chamado, comemora hoje seu 75º aniversário. Foi campeão do Torneio Rio-SP pelo Fogão, tricampeão carioca e campeão mundial pelo Brasil em 1962, no Chile, quando substituiu Pelé (contundido) e ajudou a garantir a conquista.

Palmeiras cede lateral-esquerdo ao Remo

O Palmeiras cedeu ao Remo o lateral-esquerdo Mateus, que era terceiro reserva no elenco. Os dois clubes inauguram parceria e o jogador vem sem ônus para o Baenão. Foi apresentado hoje com a camisa azulina e vai começar a treinar junto com os demais jogadores. Com a chegada de Mateus, o Remo deve negociar Alex Juan, que tem propostas de outros clubes.

O passado é uma parada…

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Há exatamente 50 anos, os Beatles chegam para a pré-estreia do filme “Help!”, em Londres. Na foto da APImages.com, George Harrison, John Lennon (com a esposa Cynthia) e Ringo Starr (com a esposa Maureen Cox).

A frase do dia

“Não vamos para cima do Eduardo Cunha no dia 16. Ele tem um papel importante”.

Carla Zambelli, líder do movimento “Nas Ruas”, que diz combater a corrupção no país

De camarote

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Sem poder ficar ao lado do gramado, por ter sido expulso na partida diante do CRB no último sábado, o técnico Dado Cavalcanti acompanhou o jogo de uma cabine no estádio Jornalista Edgar Proença, ao lado de um auxiliar. Nervoso com o andamento da partida, ficou a maior parte do tempo de pé, observando a movimentação de sua equipe em campo. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)

A resposta esperada

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POR GERSON NOGUEIRA

Não foi um show, mas o Papão conseguiu se reencontrar com seus melhores momentos na competição. Jogou o suficiente para ser amplamente superior e estabelecer 2 a 0 sobre o América-MG, que ocupava até então a vice-liderança. Grande resultado, que reabilita o time depois de quatro resultados ruins. Mais que isso: dá tranquilidade para seguir lutando e acreditando no acesso.

Wellington Jr., pelos dois gols e a grande movimentação no ataque, foi o grande nome da partida. Quase no mesmo nível, Leandro Cearense reapareceu mostrando utilidade para o equilíbrio ofensivo do time. Foi importantíssimo no cerco aos zagueiros e volantes do América na saída de bola. Roubou, por sinal, as duas bolas que resultaram nos gols de Wellington.

Leandro só não conseguiu corrigir o velho problema de vacilar nas finalizações mais fáceis. Logo a dois minutos, deixou de fazer o gol preferindo forçar uma penalidade em cima do goleiro João Ricardo. O árbitro não foi na conversa e o Papão perdeu excelente oportunidade.

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Logo depois, porém, se redimiu brigando pela recuperação da bola no lado esquerdo do ataque, passando a João Lucas, que cruzou para Wellington abrir o placar, aos 12 minutos. Cearense também perderia outra preciosa chance de ampliar aos 18. Mas se empenhou bastante, junto com Misael e Wellington, em barrar as tentativas de ligação entre defesa e ataque do América, funcionando como uma primeira barreira de marcação.

A estratégia deu tão certo que, logo aos 2 minutos do segundo tempo, nova roubada de bola por Cearense possibilitou o segundo gol. No lance, Cearense exibiu categoria de lançador, deixando Wellington à frente dos zagueiros para finalizar – em dois chutes – e marcar.

E o mais impressionante é que tudo isso ia acontecendo sem que o meio-campo mostrasse um mínimo lampejo de criatividade. Em contraponto com a boa atuação de quase todos os demais jogadores, Carlos Alberto manteve a regularidade: foi nulo e ausente.

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Cauteloso como sempre foi, Givanildo Oliveira posicionou o América para não perder. Faz isso há uns quatrocentos anos, algumas vezes com sucesso. Contra o Papão de Dado Cavalcanti o expediente fracassou porque havia uma estratégia para atrapalhar a movimentação dos mineiros em campo, começando pela marcação adiantada feita pelos atacantes.

Com Capanema e Fahel bem postados à frente da defesa e com vigilância de Misael e Wellington aos alas do América, o Papão impedia que o adversário explorasse as laterais, forçando as tentativas pelo meio, justamente onde havia maior concentração de jogadores. Givanildo viu o jogo todo transcorrer sem se atentar para esse truque.

Na verdade, o América só criou algum embaraço na metade do primeiro tempo, quando passou a vigiar também a saída de bola do Papão, forçando alguns erros de passes. Mas, ainda assim, a forte presença dos três atacantes permitia sempre boas situações ofensivas para os bicolores. Além disso, o time mineiro padecia do mesmo mal no setor de criação: ausência total de inspiração.

A vitória do Papão se consolidou com o gol logo no começo do segundo tempo. A ampliação da vantagem deixou o América ainda mais atrapalhado e na dúvida entre marcar os rápidos atacantes do Papão e buscar uma reação. Acabou não fazendo nem uma coisa nem outra, embora Givanildo buscasse saídas, substituindo atacantes. Sem sucesso, o América não conseguiu acertar o passo. Méritos do Papão. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)

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Direto do blog

“Dois resultados hoje decididos nos acréscimos, Mogi Mirim 2 x 3 Bragantino e Boa Esporte 2 x 1 Luverdense. Oque dá a real impressão de que a partida nunca estará decidida até que o árbitro aponte para o centro do gramado encerrando a partida! Os jogos são pegados, alguns feios de se ver, mas a série B é isso, muito briga em campo onde em certos momentos o que vai valer é a entrega total em campo.”

Miguel Ângelo Carvalho, refletindo sobre as agruras da Segundona.

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Mesmo improdutivo, Souza deixou adeptos

O torcedor reage de maneira sempre surpreendente quando a situação envolve paixão. A dispensa do atacante Souza, depois de vários meses improdutivos na Curuzu (marcou apenas um gol), dividiu opiniões no clube. Nem mesmo a boa atuação diante do América-MG impediu que parte da torcida lamentasse a saída do improdutivo Kaveirão. A nostalgia pelo exemplo histórico de Vandick talvez explique essa reação.

De toda maneira, o Papão que se apresentou ontem à noite mostrou uma diferença importante em relação à equipe que tinha Souza como titular: todos os jogadores participam da marcação, da busca pela recuperação da bola e do combate aos adversários.

Com o veterano centroavante, o time tinha um homem a menos para correr e acabava se desgastando mais. Com a escalação de três atacantes, Dado Cavalcanti conseguiu extrair do time agressividade e capacidade de bloqueio, surpreendendo o América em seu próprio campo. Com Souza em campo, a estratégia seria impraticável.

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Choque de realidade ajusta preço de ingressos

Logo depois da partida de ontem, a diretoria apressou-se em informar que os ingressos continuam com os mesmos preços para o jogo contra o Mogi Mirim na sexta-feira: R$ 20,00 (arquibancada) e R$ 40,00 (cadeira). Nada como o choque de realidade da Série B para permitir a simplificação das coisas. Os preços iniciais muito altos, visando atrair sócios torcedores, afugentavam o torcedor comum, baixando drasticamente a média de público nos jogos do Papão.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quarta-feira, 29)

Rock na madrugada – Velvet Underground, I’m Waiting For The Man