O passado é uma parada…

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Apple Boutique, na Baker Street, em Londres. Auge do psicodelismo, em 1967. Beatles montaram a loja destinada a valorizar a moda de vanguarda. Por má administração, faliu e fechou em poucos meses.

Fogão tenta segurar a mais nova revelação

DO LANCENET!

Atacante brilhou na sexta-feira, contra o Sampaio  Corrêa (foto:Paulo Sergio)

A estreia especial de Luis Henrique nos profissionais, com dois gols na goleada do Botafogo sobre o Sampaio Corrêa por 5 a 0, acelerará a busca do clube por um novo acordo com o jovem de 17 anos. Se antes a diretoria pensava com calma sobre uma extensão do contrato – o atual termina no dia 2 de maio de 2017 – agora ela já formula uma proposta para aumentar a multa rescisória e oferecer um salário de profissional ao jogador, pensando em frear o assédio a ele.
Atualmente, para tirar Luis Henrique do Bota, um clube do Brasil deve depositar cerca de quatro milhões de euros (quase R$ 14 milhões) na conta do Glorioso, que detém 90% dos direitos econômicos do garoto. Os outros 10% são do próprio jogador. Para clubes do exterior, a multa é o dobro – perto de oito milhões de euros (quase R$ 28 milhões).
Uma reunião deve ocorrer nesta semana entre a diretoria do Glorioso, o empresário Jolden Vergette e Tanara Farinhas, mãe do garoto, para tratar do assunto.
A ideia é não vê-lo deixar o clube facilmente a exemplo de Vitinho, última grande revelação ofensiva do Alvinegro, que saiu em 2013 após o CSKA (RUS) depositar o valor da multa – 10 milhões de euros (cerca de R$ 31 milhões, na época).
O presidente Carlos Eduardo Pereira confirmou a intenção de sentar com os representantes do jogador para conversar.
– Pensamos nisso, com certeza. Vamos sentar com a mãe dele para conversar. Agora ele já está em outra realidade e integrado aos profissionais. Trocou de patamar. A ideia é que ele permaneça no Botafogo por mais tempo e que possa desenvolver a carreira aqui, para ele e o Botafogo crescerem juntos – afirmou o mandatário alvinegro.

COM A PALAVRA, TANARA FARINHAS, MÃE DE LUIS HENRIQUE
“Puxo ele ao foco, sem subir à cabeça”
“Botei ele numa escolinha quando vim para o Rio, quando ele tinha 12 anos. Levaram ele para o CFZ e depois para o Flamengo. No ano passado veio para o Botafogo e aqui está dando certo. Ele não esteve sempre em alta. Foi dispensado do Flamengo quando tinha 15 anos e, na época, falei para ele ter calma, que iríamos buscar um novo clube para ele. Acho que valeu de aprendizado, ele aprendeu muito no Flamengo.
Sempre acreditei no potencial dele. Ele vê o exemplo dentro de casa, na mãe e na irmã. Temos sempre que dar o exemplo, puxo ele de volta ao foco, sem deixar subir à cabeça. Já chorei bastante, mas agora tenho que segurar, tudo é exemplo para ele. Ele tem muito pela frente, está sendo um ano excelente e maravilhoso. Só tenho a agradecer ao Botafogo e ao técnico René Simões.”.

Ex-editor de O Liberal morre aos 67 anos

Morreu neste sábado o jornalista Walmir Botelho D’Oliveira, aos 67 anos. Passou mal durante a tarde e, depois de conduzido ao hospital da Unimed na Doca, morreu em consequência de complicações cardíacas. Foi editor-redator chefe e diretor corporativo do jornal O Liberal por cerca de 20 anos. Natural do município de Maracanã, ele estava afastado da profissão há três anos por motivo de doença. Walmir sofria de neuropatia diabética e tinha histórico de infarto. O velório aconteceu na manhã deste domingo, no Recanto da Saudade, com enterro marcado para 15h. Walmir trabalhou também nos jornais O Estado do Pará, A Folha do Norte e Correio Braziliense.

A idade do atraso

POR JANIO DE FREITAS, na Folha SP

Repetir a votação sobre maioridade penal, com disfarçante alteração do texto, para transformar em vitória a sua derrota 24 horas antes, não é a principal função dessa já conhecida ousadia de Eduardo Cunha. Não importa se impensado ou mesmo inconsciente, ainda assim o maior sentido dado ao ato é o de demonstração da minoridade política, moral, democrática e cultural do Brasil.

No vocabulário dos garotos carentes, um país “dimenor”.

É inimaginável que um gesto sequer parecido possa ser feito na Câmara de algum dos países, digamos, adultos, seja ou não desenvolvido. No Brasil, além de feito, é aceito pela quase totalidade dos deputados, é repetido (antes no projeto sobre financiamento privado de campanhas eleitorais, agora no da maioridade penal) e outra vez aceito. Adendo brasileiramente supérfluo: o que estava em votação não era um projeto de lei, comum, era um texto da Constituição.

A rigor, foram dois os textos constitucionais questionados no ato e na aceitação. Um, o que proíbe a votação, “na mesma sessão legislativa”, de “emenda rejeitada”. Outro, o que veda “emenda tendente a abolir os direitos e garantias constitucionais”, como muitos consideram a maioridade de 18 anos, que a Câmara manteve e logo depois baixou para 16 anos.

No século 21, estamos no mesmo baixio político, moral e cultural de muitas dezenas de anos atrás, quando o relógio da Câmara era parado às 23h58, para que entrassem pela madrugada a disputa e a votação cujo prazo se encerrava à meia-noite. Congressistas adulteravam resultados dando votos fraudulentos por vários outros. Em textos votados e aprovados fora substituída ou retirada uma palavra determinante. Coisas de país atrasado. E, vê-se, ainda aí.

Entre os pouquíssimos que se manifestam sobre a validade, ou não, do artifício de Eduardo Cunha, alguns propõem o recurso imediato ao Supremo Tribunal Federal; outros, só ao término do processo de votação no Senado, porque o Supremo recusaria pronunciar-se sobre matéria ainda pendente de decisão do Poder Legislativo.

A discussão é ociosa. A redução da maioridade foi levada à segunda votação com o argumento de ser um projeto diferente. A diferença: dos crimes especificados para responsabilização penal já aos 16 anos, foram retirados do projeto derrotado o roubo com violência e o tráfico de drogas, ficando os crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte.

Mas a emenda constitucional não é sobre os crimes. É sobre as idades, presentes e iguais nas duas propostas levadas a votação. E nesta igualdade, essência das duas emendas, é que se configura a dupla apreciação proibida pelo texto constitucional.

Consumada a votação do projeto apenas maquiado, trata-se de ato acabado. O questionamento é a esse processo parlamentar, a ser examinado em confronto com a proibição da Constituição. O teor da proposta, idade alterável ou não, é discussão à parte.

A importância da definição do Supremo vai além da idade penal mínima. Os tumultuosos procedimentos da Câmara atual recaem sobre decisões importantes para milhões de famílias, para o Tesouro Nacional, para o próprio Congresso. E integram, como um dos fatores de estímulo, a degradação de condutas e procedimentos em que o atraso adota a pregação de violência, discriminações e retrocessos que o país já tem demais.

Maciel e a hipocrisia brasileira

Do blog LINHAÇA ATÔMICA
O Brasil é um país estúpido, medíocre e tão provinciano que não consegue perceber seus próprios talentos. De vez em quando surgem absurdos de situações de pessoas de grande talento serem condenadas à pobreza ou ao abandono.
Em 1993 o cantor e músico Lúcio Alves, uma das maiores vozes do país e um dos precursores da Bossa Nova, tendo sido um dos que anteciparam o espírito bossanovista em uma década, ou seja, nos anos 1940, morreu depois de tanto tempo doente e abandonado.
Acusada de improbidade por causa de um filme por ela dirigido, a atriz Norma Bengell chegou também a ser abandonada, ela que foi uma das maiores musas da virada dos anos 1950 para os 1960 e atuou em grandes filmes do cinema brasileiro. Morreu poucos anos depois de tentar sucesso como uma personagem lésbica na sitcom Toma Lá, Dá Cá, da TV Globo.
Houve também o caso do grande baixista Renato Rocha, conhecido como Negrete e Billy, que integrou a Legião Urbana na época dos seus três primeiros LPs, deixando sua marca em músicas como “Será”, “Ainda é Cedo”, “Tempo Perdido”, “Geração Coca-Cola”, “Faroeste Caboclo” e “Que País é Este?”.
Negrete, falecido este ano, foi jogado na miséria, era um vigoroso baixista e um artista carismático e muito admirado pelos fãs do Rock Brasil. Era um músico que deveria estar vivo até hoje e gravando álbuns e excursionando, em vez de ter sido entregue à pobreza, às drogas e ao álcool que abreviaram sua vida.
O caso, agora, é de um grande mestre do teatro e da cultura brasileira, que esperamos que viva muitíssimo, porque tem lucidez e talento de sobra para nos brindar com novos trabalhos. E que, apesar dos 77 anos, têm um grande compromisso histórico com a modernidade e com a juventude brasileira.
Trata-se de Luiz Carlos Maciel, que eu tive o prazer de entrevistar, por e-mail, com um modesto questionário que nem de longe abrangeu a sua rica trajetória de mais de 50 anos. Esta entrevista, feita no começo de 2002, publiquei na íntegra no meu livro Pelas Entranhas da Cultura Rock. Sua vida e carreira dá um enorme livro, de tantas e diversificadas atividades que teve e com tantas personalidades com quem conviveu.
Maciel, que foi jornalista, diretor e ator teatral, ensaísta, e integrou a a fase áurea do periódico de humor e cultura O Pasquim, convivendo com Paulo de Tarso, Henfil, Millôr Fernandes, Jaguar, Ziraldo, Glauber Rocha e tantos outros, fez um anúncio melancólico que denunciou sua condição de desempregado. Sim. Desempregado, uma das mentes mais brilhantes de nosso país. Eis o texto:
“Um tanto constrangido, é verdade, mas sem outro jeito, aproveito esse meio de comunicação, típico da era contemporânea e de suas maravilhas, para levar ao conhecimento público o fato desagradável de que estou sem trabalho e, por conseguinte, sem dinheiro. É triste, mas é verdade. Estou desempregado há quase um ano. Preciso urgentemente de um trabalho que me dê uma grana capaz de aliviar este verdadeiro sufoco. Sei ler e escrever, sei dar aulas, já fiz direções de teatro e de cinema, já escrevi para o teatro, o cinema e a televisão. Publiquei vários livros, inclusive sobre técnicas de roteiro, faço supervisão nessas áreas de minha experiência, dou consultoria, tenho – permitam-me que o confesse – muitas competências. Na mídia impressa, já escrevi artigos, crônicas, reportagens… O que vier, eu traço. Até represento, só não danço nem canto. Será que não há um jeito honesto de ganhar a vida com o suor de meu rosto? Luiz Carlos Maciel.
lcfmaciel@gmail.com“.
Constrangedor é ver uma grande figura que deu contribuições valiosas à nossa cultura ser jogada ao desemprego. Pode ser por causa da velhice, mas Maciel é mil vezes mais jovial do que zilhões de “sertanejos universitários” juntos e, como idoso, dá um banho de juventude nos granfinos empresários, médicos e economistas que começam os 60 anos brincando de serem velhos.
Até porque Maciel viveu um tempo em que o Brasil era moderno de verdade e é um dos cada vez mais escassos sobreviventes desses tempos. Vivenciou as agitações culturais do Brasil a poucos anos do golpe militar e tentou vivenciar os poucos e difíceis focos de resistência cultural já no Brasil ditatorial.
Ele viveu a fase brilhante da televisão brasileira, tendo feito parte do histórico Jornal de Vanguarda, da TV Excelsior. Escreveu diversos livros sobre comportamento e Contracultura, analisando as realidades estrangeira e brasileira, mergulhando fundo no que pensava a “garotada” dos anos 1960.
Sua bibliografia, seja em volumes inteiros, seja em capítulos, também apresentava ao público personalidades como Norman O. Brown, Norman Mailer, Ronnie Laing, e explicava melhor nomes conhecidos mas não devidamente compreendidos como Jimi Hendrix e Jean-Paul Sartre.
Lendo seus livros, nem precisa recorrer a ficções superficiais e estereotipadas como a minissérie de TV Anos Rebeldes, da Rede Globo, porque Maciel fazia um estudo aprofundado do que era a juventude dos anos 1960, muito além dos clichês da maioria dos relatos sobre movimentos estudantis e festivais da canção da época.
Maciel era um intelectual como devia ser, no sentido de um pensador e pesquisador sem deslumbramentos, diferente do que vemos hoje em “farofafeiros” e similares, que beijam na boca do “deus” mercado e fingem que investem na “provocação” e na “polêmica”.
Tenho duas sugestões para aproveitar o talento de Luiz Carlos Maciel. Uma é a TV Cultura investir num novo programa de entrevistas para substituir o Provocações do saudoso Antônio Abujamra. Com certeza, Maciel lançaria muitas ideias, entrevistaria pessoas de valor cultural indiscutível e criaria um programa muito dinâmico e atual.
Outra sugestão é chamá-lo para dirigir peças teatrais, e, neste caso, a esposa de Maciel, a atriz Maria Cláudia, que fez sucesso na TV nos anos 1970, pode também ser chamada. O teatro precisa desse vigor criativo de Maciel, já que infelizmente o cenário teatral regrediu para uma forma piorada do contexto elitista-estrangeirizado dos tempos do Teatro Brasileiro de Comédia.
Não considero Maciel velho e acredito no seu potencial de revitalizar a cultura brasileira com sua contribuição valiosa e criativa. Um artista destes não pode ficar desempregado e jogado ao abandono, até pela sua longa e riquíssima experiência de vida.
Ele é um dos poucos grandes que continua vivo e, com certeza, com uma vontade juvenil de criar, lançar ideias e renovar o hoje tão acomodado cenário cultural, num Brasil em que a maioria das pessoas só quer saber de brincar com o WhatsApp patinando os dedos das mãos nos celulares.
O Brasil precisa valorizar talentos como Luiz Carlos Maciel, que tanto contribuíram e querem contribuir para o país. É uma forma de reconhecer e apreciar quem tanto lutou para tornar a vida brasileira mais criativa e proveitosa.

Lava Jato: advogado vê “feição eleitoral” no caso

O advogado Alberto Toron oficializou neste sábado (4) a decisão de deixar a defesa de Ricardo Pessoa, dono da UTC. Ele também é apontado como o líder do “clube das empreiteiras” investigadas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura um esquema de corrupção na Petrobras.

“Renunciei por entender que o caso está ganhando uma feição eleitoral. Como sou juiz do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), vi certa incompatibilidade em exercer as duas funções”, afirmou Toron à Folha. De acordo com o defensor, todo trabalho que poderia fazer para Pessoa já foi realizado. “Fiz as defesas dele e o habeas corpus que culminou na sua soltura””, disse.

Toron não conduziu as negociações do acordo de delação premiada, homologado há quase duas semanas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (ST) Teori Zavascki. Mas afirmou concordar com a decisão do cliente em fazê-lo. “É uma opção de defesa”. O empreiteiro entregou anotações, agendas e planilhas para a Justiça detalhando repasses a políticos e a campanhas de diversos partidos políticos. (Do Brasil247)

Pensar não dói

POR GERSON NOGUEIRA

O nome é pomposo, grandiloquente. Conselho de Desenvolvimento Estratégico do Futebol Brasileiro. Pela pinta, parece coisa séria. A porca torce o rabo quando a gente descobre que a coisa foi instituída pelo presidente da CBF, Marco Polo Del Nero. Bate então a desconfiança natural quanto aos verdadeiros interesses por trás da iniciativa.

Compõem o tal conselho o coordenador de Seleção, Gilmar Rinaldi, o técnico Dunga, alguns membros da comissão técnica e ex-treinadores da Seleção Brasileira. Significa que estarão presentes à primeira reunião, na segunda-feira pela manhã, nomes como Carlos Alberto Parreira, Luxemburgo, Leão, Candinho, Carlos Alberto Silva, Zagallo e Sebastião Lazaroni.

Pensar sempre vale a pena e o senso comum ensina que várias cabeças pensam melhor que uma. Ocorre que na história da humanidade abundam exemplos de colegiados que conseguiram pensar e produzir coisas terríveis. No futebol, não é lá muito diferente.

A cartolagem que domina a cena futebolística, tendo a CBF como órgão máximo, é prova mais do que eloquente das burradas que um agrupamento heterogêneo de pessoas é capaz de arquitetar. Em escala planetária, a coisa se reproduz hoje na Fifa e sua plêiade de pilantras.

Quando criou o Conselho de Desenvolvimento Estratégico, Del Nero parece ter buscado reunir o melhor do pensamento futebolístico no país. Reservas à parte, não deixa de ser uma ideia interessante, mesmo que os técnicos que passaram pela Seleção tenham contribuído tão pouco para a evolução do futebol por aqui.

Com a prometida extensão do debate a acadêmicos e outros profissionais vinculados ao esporte é possível que a discussão se eleve e venha a produzir efeitos positivos. Tenho cá, porém, minhas dúvidas. Tudo que a CBF encabeçou invariavelmente teve apenas um objetivo: ampliar seu poder sobre o futebol no Brasil, num processo que envolve acima de tudo a captação de mais e mais dinheiro.

A preservação da essência do jogo, característica que deu ao Brasil o destaque que ocupa no mundo da bola há mais de 60 anos, nunca foi assunto prioritário nas rodas de conversas na entidade. Pelo contrário. O massacre representado por calendários irresponsáveis e a submissão dos clubes a um modelo predatório tornaram-se marcas das gestões na CBF desde Ricardo Teixeira.

Del Nero, acossado pelos pesadelos da investigação do FBI, tenta propor uma nova agenda. Tomara que não seja apenas jogo de cena.

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Leão corrige a rota para achar rumo certo

Pela primeira vez em meses, a semana azulina fechou sem qualquer conturbação à ordem. Até o espinhoso caso do leilão da área do Carrossel ganhou novo prazo de 30 dias para ser desenrolado. Para funcionários e atletas, a boa notícia foi o pagamento dos salários de abril e parte de maio, cujos atrasos eram motivo de inquietação e justa revolta entre os profissionais.

Com a saída de Pedro Minowa, licenciado, as coisas começam a engrenar. A inércia que dominava os principais pilares da gestão agora não existe mais. Sob a coordenação de André Cavalcante, a junta que dirige o futebol participa ativamente da vida do clube, dando suporte e assistência ao elenco de profissionais.

A diretoria já trabalha para conseguir quitar o mês de junho até o próximo dia 7, na semana da estreia do time na Série D. Com a credibilidade readquirida, os colaboradores voltaram a ajudar. Um exemplo disso foi a contribuição feita por um empresário da região de Castanhal.

Prosseguem as negociações com importante marca empresarial para assinar o patrocínio master na camisa durante a Série. A notícia de que o Esporte Interativo decidiu transmitir todos os jogos da equipe (via TV e internet) deve contribuir para a conquista de novos patrocinadores.

Acima de tudo, a nova mentalidade reinante no clube pode ser a chave para a reconstrução. Um bom indício é a convocação de representantes da torcida para uma reunião na próxima quinta-feira, 8, na sede social, a fim de discutir ideias que possam contribuir para o fortalecimento do clube.

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Penacho mais chamativo ainda é do Flamengo

O festivo desembarque de Paolo Guerrero ao Flamengo, além de salgar a folha salarial do clube em quase R$ 700 mil, ajuda a restituir um antigo e importante galardão rubro-negro.

O atacante peruano é dono de um dos mais inusitados penteados do mundo boleiro, superando em esquisitice o estilo punk-moicano de Léo Moura, antigo detentor do cetro de cabelo mais medonho do país.

Não há risco, pelo menos por enquanto, de o Flamengo ser superado nesse departamento.

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Bola na Torre

A rodada da Série C e a movimentação de Leão e Papão durante a semana são os temas em análise no programa desta noite. Guilherme Guerreiro apresenta, com participações de Giuseppe Tommaso, Valmir Rodrigues e deste escriba de Baião.

Começa logo depois do Pânico, por volta de 00h10.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste domingo, 05)