Eduardo Bolsonaro e aliados tramaram sanção contra STF antes de tornozeleira em Jair

Da Agência Pública

A suspensão dos vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo o de Alexandre de Moraes, foi anunciada na última sexta-feira, 18 de julho, como resposta às medidas cautelares que ordenaram a tornozeleira em Jair Bolsonaro. Contudo, essa ação dos EUA já estava sendo articulada há semanas por bolsonaristas junto ao governo de Donald Trump, mostra apuração da Agência Pública. Além de buscar defender seu pai e retaliar o governo de Lula (PT), as sanções que Eduardo e cia buscam nos EUA, incluindo a aplicação da Lei Magnitsky, serviriam para pressionar o Congresso brasileiro para anistiar os envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

Bolsonaro tirou foto com deputado Maurício do Vôlei (PL-MG) com o equipamento de rastreamento que passou a usar por decisão do STF

Em live transmitida dez dias antes, em 8 de julho, o blogueiro bolsonarista investigado por tentativa de golpe de Estado, Paulo Figueiredo Filho, já havia falado sobre a possibilidade do cancelamento de visto do ministro Luís Roberto Barroso, e disse que ministros estavam sendo monitorados pelo governo dos EUA. “Não pensem que vocês não estão sendo observados e, efetivamente, monitorados. Não pensem. A expectativa é que os senhores não insistam em apoiar Alexandre de Moraes, mas se insistirem, a floresta inteira vai queimar para que seja pego o bandido da Birmânia. Seja o STF, seja o Senado Federal, seja a Câmara dos Deputados, seja a PGR. Os nomes, os escritórios de advocacia, os seus associados, os seus familiares, todos estão mapeados. Todos. Veremos as cenas dos próximos capítulos”, ameaçou no vídeo.

Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro divulgaram sua atuação em Washington pela aplicação da Lei Magnitsky contra o Brasil nas redes sociais
Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro divulgaram sua atuação em Washington nas redes sociais

Desde o início do ano, ele e o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) têm atuado junto a autoridades americanas por sanções contra a Suprema Corte brasileira. Na semana passada, os dois viajaram à capital dos EUA, Washington, em meio às negociações sobre as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

Ao invés de negociar para diminuição das taxas, ambos saíram de reuniões no Departamento de Estado e na Casa Branca com a certeza de mais sanções. “Muito provavelmente o Trump vai apertar outras alavancas para responder ao Brasil”, disse Eduardo Bolsonaro ao Jornal Nacional.

Mesmo após a suspensão dos vistos do ministro, ele garantiu que novas sanções viriam. “A medida de hoje é só o início”, publicou em suas redes sociais.

A principal delas seria a aplicação da Lei Magnitsky – mecanismo do governo americano usado para punir estrangeiros acusados de desrespeitar direitos humanos ou de envolvimento com corrupção. Os sancionados com essa lei são impedidos de entrar nos Estados Unidos e de fazer negócios com empresas americanas, além de ter os bens no país congelados. A Lei Magnitsky já foi aplicada contra pessoas envolvidas em casos de terrorismo e genocídio, como Min Aung Hlaing, comandante das forças armadas de Mianmar, Yahya Jammeh, ex-presidente da Gâmbia e Whang Mingshang, chefe do escritório de segurança pública da região de Zhu Hailun, na China.

Além de Moraes e ministros, eles alegam que o procurador Geral da República, Paulo Gonet, e até os presidentes da Câmara e do Senado poderiam entrar na lista de atingidos pela lei. Também levantam a possibilidade de novas sanções econômicas ao Brasil.

  • A aplicação de sanções dos EUA ao Brasil impacta na economia brasileira, e as declarações de Donald Trump sobre as decisões no julgamento de Jair Bolsonaro não têm respaldo no processo jurídico brasileiro.

Pública enviou questionamentos a Eduardo Bolsonaro e Figueiredo. Após a publicação da reportagem, Figueiredo respondeu que a primeira emenda da Constituição dos EUA “garante o direito da apresentação de petições ao governo para solicitar mudanças ou correções de problema. Entendo que a política externa americana em relação ao Brasil é danosa e contribuiu com a perseguição política em curso no país, inclusive contra mim. Por isso, há bastante tempo venho discutindo com autoridades americanas.”

Questionado se havia atuado junto ao governo dos EUA para reduzir ou remover as sanções já anunciadas, ele respondeu que não, “Pelo contrário. O meu entendimento é de que as sanções devem ser ampliadas e que Alexandre de Moraes e outros devem sofrer sanções sob o Global Magnistky Act. Quanto às tarifas, não há possibilidade de que sejam removidas ou reduzidas sem que haja uma ação do Brasil para interromper a repressão política. A anistia ampla, geral e irrestrita é um bom primeiro passo”, disse à reportagem. Eduardo Bolsonaro não respondeu à reportagem.

A atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos é alvo de investigação no STF pelos supostos crimes de coação, obstrução de investigação e abolição violenta do Estado democrático de Direito.

A ideia de aplicar a Lei Magnitsky é uma estratégia de Eduardo Bolsonaro e Figueiredo para pressionar os presidentes do Senado e da Câmara pela aprovação de projeto de lei que pretende dar anistia para presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro. “Aos interessados em resolver o problema, a pauta número um de vocês é a anistia ampla, geral e irrestrita, porque é o único caminho de se abrir uma mesa de negociação”, afirmou Eduardo Bolsonaro em live transmitida pelo canal de Paulo Figueiredo no YouTube em 16 de julho.

Na gravação, feita junto à plataforma de vídeos da extrema-direita Rumble, bloqueada no Brasil e parceira da rede social de Trump, a Truth Social, ambos se dirigiram diretamente aos presidentes da Câmara e do Senado Federal e os convidaram para as negociações nos Estados Unidos. “Presidente Hugo Motta e Davi Alcolumbre, os senhores são mais do que bem-vindos aqui para contribuir com a solução desse problema. Porque o Congresso tem papel de protagonista nisso tudo”, acenou o deputado licenciado.

A pressão foi endossada pela juíza afastada Ludmila Lins Grilo, que também tem atuado pela aprovação de sanções contra o Supremo Tribunal Federal nos Estados Unidos. “Além do Moraes que eu não vejo como possa se livrar da Magnitsky, Hugo Motta e Alcolumbre passam a ficar na mira também. E assim sucessivamente todos que estão no caminho dessa pacificação que passa pela anistia e pelo impeachment de Alexandre de Moraes e pelas eleições limpas”, disse em vídeo do seu canal de YouTube no dia 14 de julho.

As ameaças de novas sanções financeiras contra o Brasil são usadas por Paulo Figueiredo para gerar pânico e angariar apoio do empresariado brasileiro. “Prestem atenção! Tenham medo! O medo é necessário. Há possibilidade sim de sanções ao mercado financeiro brasileiro, como há em outros países. Basta olhar o que os Estados Unidos fizeram com outros países. As sanções ao país e ao sistema financeiro são parte do arsenal e o Trump não tem medo de usá-las”, afirmou Figueiredo em vídeo no YouTube. 

Entre as novas punições, ele menciona o aumento das tarifas sobre a importação de produtos brasileiros para até 500% e a exclusão do país do sistema de transferências SWIFT – aos moldes do que foi feito com o Irã e com a Rússia em retaliação a guerras. 

Nenhuma das duas, no entanto, pode vir diretamente da Casa Branca. A primeira depende da aprovação de um projeto de lei no Congresso Americano que propõe a sobretaxa a países que negociam com a Rússia. Já a segunda dependerá da colaboração de outros países, uma vez que o sistema SWIFT tem um conselho de administração composto por diferentes nacionalidades.

Apesar disso, Figueiredo garante que empresários têm procurado por informações sobre as negociações de Washington. “Há empresários vindo em nossa direção. E o que nós estamos dizendo para eles é que o único caminho para pacificação do Brasil passa – e não se resolverá somente com ela – mas passa pela anistia, ampla, geral e irrestrita. E que vocês devem pressionar os seus contratados dos escritórios de advocacia dos ministros para que eles permitam que o Congresso aprove uma anistia”, continuou.

O sucesso do Brasil no Mundial de Clubes: um ponto de virada para o futebol nacional

A Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2025 foi mais do que um torneio para o Brasil — foi uma declaração. Enquanto Palmeiras , Flamengo, Fluminense e Botafogo se destacavam no cenário global, o futebol brasileiro reconquistou seu lugar nos holofotes. E a torcida compareceu em peso, criando uma atmosfera que fez a competição parecer um evento nacional, em vez de um mero aquecimento de pré-temporada.

A paixão em casa era palpável. Conversas sobre o torneio dominavam pontos de ônibus, cafés e filas de supermercado por todo o país. Ao contrário da seleção brasileira, cujas principais estrelas jogam principalmente na Europa e às vezes se sentem distantes dos torcedores locais, esta competição exibiu jogadores que batalham semana após semana nas ligas nacionais do Brasil. O Mundial de Clubes deu a esses jogadores a chance de brilhar no cenário mundial — e o país percebeu.

Clubes brasileiros agitam o cenário e os mercados de apostas

O bom desempenho dos times brasileiros reacendeu o interesse nas aposta online futebol. Surpresas iniciais — como a impressionante vitória do Botafogo sobre o Paris Saint-Germain e a decisiva do Flamengo sobre o Chelsea — viraram de cabeça para baixo muitas probabilidades de apostas. Torcedores que há muito tempo apoiavam os gigantes europeus começaram a apostar com confiança nos clubes brasileiros, aumentando o engajamento nas plataformas digitais e destacando como a competição se tornou um importante impulsionador do entusiasmo pelo futebol além do dia da partida.

O pico da meia-temporada e o planejamento estratégico compensam

Historicamente, o Brasil sempre se orgulhou da Copa Intercontinental da FIFA, que enfrentou campeões continentais, mas muitas vezes deixou as seleções brasileiras em desvantagem — geralmente por jogarem no final de temporadas exaustivas na América do Sul. Desta vez, o Mundial de Clubes chegou no momento perfeito. Os níveis de condicionamento físico no meio da temporada estavam altos, a energia da torcida era palpável e clubes como Flamengo e Palmeiras planejaram suas temporadas em torno do auge deste torneio.

Apesar de alguns contratempos — a demissão do técnico do Botafogo após a vitória icônica contra o PSG e as saídas de Flamengo e Palmeiras mais cedo do que o esperado — o impacto geral foi positivo. O futebol brasileiro mostrou que pode competir em escala global.

A campanha do Fluminense até as semifinais foi particularmente simbólica. A eliminação aconteceu diante do Chelsea, comandado por João Pedro — jogador formado na base do Fluminense e vendido por quase € 100 milhões em valores totais de transferência. Isso ressalta o desafio que os clubes brasileiros enfrentam: são exportadores de talentos, perdendo estrelas para a Europa com frequência.

Fluxo de Talentos: Perdendo Estrelas, Mas Trazendo Experiência de Volta

O êxodo de jogadores continua. Estêvão, a mais nova promessa do Palmeiras , encantou a torcida antes de concretizar sua transferência para o Chelsea. Igor Jesus, do Botafogo, agora está no Nottingham Forest, e Gerson, do Flamengo, transferiu-se recentemente para o Zenit São Petersburgo, da Rússia.

Para compensar essas perdas, os clubes brasileiros reinvestem os recursos de transferências para repatriar veteranos experientes ou recrutar talentos sul-americanos promissores. O retorno de Thiago Silva ao Fluminense foi um momento marcante. Além disso, os clubes estão acolhendo jogadores estrangeiros mais do que nunca — o meio-campista uruguaio Giorgian de Arrascaeta , do Flamengo , e o jovem argentino Álvaro Montoro, do Botafogo, são exemplos marcantes. Esse fluxo de talentos de países vizinhos está remodelando o futebol brasileiro.

Evolução do Coaching e Crescimento Tático

A chegada do técnico português Jorge Jesus em 2019 marcou uma virada, introduzindo disciplina tática europeia e elevando os padrões. Enquanto Renato Gaúcho , do Fluminense , liderou o time brasileiro de maior sucesso desta vez, a influência de técnicos estrangeiros — especialmente de Portugal e Argentina — continua a impulsionar as equipes nacionais.

Essa mistura de expertise local e internacional ajudou a manter unidades de ataque essenciais, como o celebrado meio-campo e a linha de ataque do Flamengo, que venceram a Copa Libertadores de 2019, combinando juventude e experiência de forma eficaz.

Desafios domésticos e o caminho a seguir

O calendário do campeonato brasileiro continua superlotado, com os clubes jogando partidas demais. A situação ganhou destaque durante o torneio, quando o técnico do Chelsea notou a agenda lotada de sua equipe — apenas para ser informado de que o Fluminense havia jogado ainda mais partidas este ano. Muitos gramados de estádios ainda não atendem aos padrões de qualidade, e a mudança para grama sintética tem encontrado resistência por parte dos jogadores, que exigem melhores condições.

A falta de uma governança unificada da liga, com os clubes ainda brigando por receitas de TV, dificulta o progresso. Partidas como a acirrada partida das oitavas de final entre Palmeiras e Botafogo — decidida apenas na prorrogação — mostram que há muito drama, mas também espaço para um produto mais refinado e atraente.

Um sonho pan-americano no horizonte?

O domínio brasileiro na Copa Libertadores da América do Sul nunca foi tão claro, com seis títulos consecutivos e várias finais totalmente brasileiras. Enquanto isso, os gigantes argentinos Boca Juniors e River Plate tropeçaram no início do Mundial de Clubes, evidenciando uma mudança de poder.

A ideia de um campeonato pan-americano — um conceito há muito discutido, mas não concretizado — pode retornar, impulsionada pela empolgação dos recentes confrontos internacionais entre times da MLS e clubes brasileiros. Os desafios logísticos são enormes, mas as recompensas potenciais — para torcedores, jogadores e emissoras — são ainda maiores.

A Copa do Mundo de Clubes de 2025 demonstrou a capacidade do Brasil de competir com os melhores e mais animados torcedores, tanto nos estádios quanto online, inclusive por meio do crescente interesse em apostas online em futebol. O torneio refletiu progresso e promessas, mas também destacou os desafios estruturais atuais.

O futebol brasileiro está em uma encruzilhada: com melhor organização e infraestrutura, ele pode transformar seus ricos talentos e sua apaixonada torcida em uma potência global do futebol, não apenas exportando estrelas, mas cativando públicos no mundo todo.

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Um feito sem defeitos

POR GERSON NOGUEIRA

Em plena semana de comemoração dos 60 anos da mítica vitória sobre o Peñarol, por 3 a 0, o PSC conquistou um triunfo épico sobre o vice-líder Coritiba, no estádio Couto Pereira, na noite de sábado (19). Foi a maior goleada da atual Série B e a primeira vez que o Papão venceu fora de casa sob o comando do técnico Claudinei Oliveira.

O comportamento do PSC foi impressionante. Consistente na defesa, firme na ocupação de espaços e mortal nas ações ofensivas (6 chutes, cinco gols), graças à excelente participação da dupla Garcez-Diogo Oliveira, ambos ex-atletas do Coritiba.

Foi uma bonita exibição de futebol coletivo, pois as individualidades se sobressaíram em função do equilíbrio do conjunto. A zaga ajudou o meio e o ataque foi municiado pela movimentação dos laterais e volantes.

Com o triunfo, o time saiu do Z4 e estabeleceu um novo parâmetro de avaliação. Deixa para trás a imagem de saco de pancadas e passa a ser visto como um time capaz de encarar (e vencer) qualquer adversário.

Os primeiros 45 minutos foram perfeitos. O PSC sofreu o gol do Coritiba aos 25 minutos, quando era superior e já tinha mostrado que foi ao Paraná para buscar a vitória. Dois minutos depois da falta cobrada por Josué, veio o empate. Garcez roubou a bola dentro da área e disparou um chute indefensável, no canto esquerdo da trave de Morisco.

Determinado, o PSC virou o placar em apenas 3 minutos, com cabeceio espetacular de Diogo Oliveira, escorando falta batida por Reverson. Diogo estava na entrada da área. Correu para a bola, saltou e testou junto ao poste direito. Logo em seguida, um replay da jogada: Reverson cruzou e o centroavante subiu para novo cabeceio no mesmo canto.

Foram dois lances que paralisaram o Coritiba. No 2º tempo, a ameaça de reação dos donos da casa, com o pênalti cobrado por Josué aos 10 minutos, não se confirmou. O PSC, com Ronaldo Henrique e Matheus Vargas renovando o fôlego da meia-cancha, manteve o controle das ações.

O pênalti que resultou no quarto gol, em cobrança de Marlon, veio em consequência da presença ofensiva do time, que não se acomodou com a vantagem de 3 a 2. Finalmente, aos 40’, o gol plasticamente mais bonito da noite: Garcez avançou em velocidade desde o meio-campo até a área do Coxa, onde fintou um marcador e mandou para as redes.

Uma vitória categórica, sem direito a lampejos acidentais. O PSC foi sempre superior e a marcha da contagem demonstrou bem isso. (Fotos: Jorge Luís Totti/Ascom PSC)

Técnico destaca coragem para buscar a vitória

Coube ao técnico Claudinei Oliveira o comentário mais sereno e lúcido após o acachapante 5 a 2. Ele destacou a importância do resultado, mas tomou o cuidado de lembrar que é apenas mais um jogo e que o time segue na luta pela recuperação plena na competição. Um gesto de humildade que contribui para que se valorize ainda mais o feito.

Claudinei assumiu o PSC no mês passado e, após seis rodadas, tem o impressionante retrospecto de quatro vitórias e dois empates. Os 14 pontos foram ganhos após um período de 11 partidas sem vitórias, quando o PSC por várias vezes esteve na lanterna do campeonato.

“Tivemos coragem para jogar, o time não se acanhou desde o primeiro minuto. Viemos pra jogar uma decisão. Respeitando o adversário, mas foi o que falei para os atletas na palestra: ‘Não temos que ser melhores que o Coritiba no primeiro turno, temos que ser hoje’”, disse Claudinei.

A vitória ganha ainda mais importância porque o PSC teve várias baixas, a começar pelo atacante Rossi, o artilheiro do time com 12 gols. Claudinei ficou sem três zagueiros – Thalison, Luan Freitas e Thiago Heleno.

Leão luta para atingir a meta de pontos no turno

As próximas rodadas oferecem ao Remo a oportunidade de consolidar presença no G4, alcançando a meta projetada desde o início da competição. Com 26 pontos, o Leão ocupa a 5ª colocação, com a mesma pontuação da Chapecoense, que está em 4º lugar. O foco é fechar bem o 1º turno da Série B, atingindo pelo menos 30 pontos.

O primeiro adversário será o Avaí, na quinta-feira, em Belém. Em seguida, vai enfrentar o líder Goiás, fora de casa. Em 7º lugar, o time catarinense está a um ponto dos azulinos. É um dos cotados para brigar pelo acesso, embora tenha sofrido uma desaceleração nas últimas rodadas.

Para o técnico Antônio Oliveira, será a chance de garantir o primeiro triunfo dentro de casa e diminuir as desconfianças do torcedor, que reagiu mal aos dois empates no Mangueirão, contra Cuiabá e Novorizontino.

Nem mesmo as explicações sobre problemas de condicionamento físico no elenco acalmam a torcida. Jogadores importantes, como Marrony, Cantillo e Régis, só podem atuar por 45 minutos. Ocorre que o novo treinador ainda não achou soluções práticas para a baixa produção de gols, que coincide com a sequência de três empates.    

O artilheiro Pedro Rocha, que reapareceu contra o Novorizontino, ainda busca voltar à melhor forma. Além do esforço para fortalecer o setor ofensivo, há a preocupação com a limitação defensiva, que é disfarçada pela performance do goleiro Marcelo Rangel, um dos destaques do campeonato, com excelente desempenho em defesas difíceis.    

(Coluna publicada na edição do Bola desta segunda-feira, 21)

Bélgica pune soldados israelenses por crimes em Gaza

A Bélgica prende soldados israelenses por crimes de guerra em Gaza; Acusados estavam em festival de música eletrônica no país Em desdobramento inédito, a polícia belga prendeu dois soldados israelenses acusados de crimes de guerra no Holocausto Palestino após denúncia de organizações de direitos humanos. A Fundação Hind Rajab e a Global Legal Action Network, que protocolaram a ação, afirmaram que os acusados foram presos no festival Tomorrowland, classificando a prisão dos soldados um “avanço significativo” na responsabilização de criminosos de guerra no genocídio em Gaza.

O caso marca o reconhecimento e a aplicação da jurisdição universal para crimes de guerra e de lesa-humanidade no contexto do Holocausto Palestino. Os acusados foram detidos, interrogados e liberados. A Procuradoria Belga afirma que investigação está em curso.