Richard Ashcroft, antigo parceiro de composições e amigo dos irmãos Gallagher, fez a abertura do show especial da volta do Oasis à cidade de Manchester, na sexta-feira (11). Com uma banda afiadíssima, ele cantou vários sucessos da carreira, fechando com a clássica “Bitter Sweet Symphony” (Sinfonia Agridoce), hit do britpop, para delírio da multidão.
Cabe recordar a atribulada história da canção, êxito mundial de Ascroft com a banda Verve, conhecida também pela polêmica entre o compositor e os Rolling Stones. A música do The Verve utiliza um sample de “The Last Time”, antigo sucesso dos Stones, o que gerou um processo por plágio. Após um trâmite de 22 anos, os créditos e royalties da composição foram legalmente atribuídos a Mick Jagger e Keith Richards.
O desfecho do caso foi surpreendente. Depois de toda a briga nos tribunais, os Stones concordaram em devolver os direitos e créditos a Richard Ashcroft, colocando um fim à perlenga. O gesto da banda foi considerado “magnânimo” por Richard.
Em jogo de muita marcação e incidentes entre os jogadores, Chapecoense e Remo empataram em 1 a 1, na noite deste domingo, na Arena Condá, pela 16ª rodada da Série B. Rafael Carvalheira abriu o placar logo no começo do 2º tempo, mas Luan Martins marcou para o Remo nos acréscimos, garantindo o empate. A partida teve uma expulsão (Bruno Matias), atritos em campo, bronca da torcida com a arbitragem e lesão do lateral-esquerdo Mancha, que deixou a Chape com dois jogadores a menos nos instantes finais do jogo.
O Remo não conseguia executar a transição ofensiva e não incomodou a zaga da Chape. Em contrapartida, o 1º tempo teve como destaque o goleiro Marcelo Rangel, que fez quatro grandes defesas, evitando o gol dos donos da casa. Ele defendeu finalizações de Marcinho, duas vezes, Giovanni Augusto e Rafael Carvalheira.
A etapa final começou logo com o gol da Chape: Carvalheira aproveitou um passe de Maílton e disparou para as redes. O Remo fez várias mudanças, principalmente no meio-campo e melhorou em relação à primeira etapa, mas só conseguiu empatar nos acréscimos. O time cresceu com as entradas de Régis e Cantillo. O volante Luan Martins aproveitou um erro de marcação e tocou de cabeça para colocar o Remo no G-4 da Série B.
No fim das contas, o Remo teve mais sorte que juízo e arrancou um ponto importantíssimo para subir na classificação.
Comemorado neste 13 de julho, o Dia do Rock é oportunidade para destacar obras antigas, recentes e atuais que fazem a história do gênero mais importante da música pop. Selecionei 5 bandas e artistas de inquestionável relevância na história do rock, sem ordem cronológica. Claro que uma imensa quantidade de gênios ficou de fora desta lista obrigatoriamente restrita:
I’m Only Sleeping(Estou apenas dormindo) é a terceira faixa do LP Revolver, divisor de águas na discografia dos Beatles, lançado triunfalmente em agosto de 1966. Em pleno verão do desbunde e das descobertas, as experiências lisérgicas da dupla Lennon-McCartney estão contidas de maneira magistral neste disco desbravador. Depois dele, o rock perdeu a inocência e jamais foi o mesmo.
Do discaço Exile On Main Street, de 1972, Torn and Frayed(Rasgado e esfarrapado) é uma joia meio esquecida da lavra criativa de Jagger e Richards. Belo exemplar daquilo que a poesia do rock pode oferecer quanto a despojamento.
O punk rock veio pra meter o pé na porta e derrubar antigas crenças, romper com a acomodação. Afinal, o gênero sempre foi essencialmente subversivo e renovador. The Clash, com Joe Strummer nos vocais, é um grupo emblemático desse período inconformista e Train in Vain (1980) virou hino de toda uma geração.
Representante de um rock mais pesado, com os dois pés fincado no metal, o Led Zeppelin foi pioneiro e alargou fronteiras. Jimmy Page era cérebro e mentor, com o suporte de Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham. O Led reinou absoluto em faixa própria ao longo dos anos 70/80. São gigantes caminhando na terra até hoje. Whole Lotta Love(Encher de amor) é do álbum Led Zeppelin II, de novembro de 1969.
Jack White significa o renascimento de uma linha que o rock parecia ter esquecido. Guitarrista de primeira linha, enfileira canções de qualidade e é um fenômeno de palco, como se vê aqui nesta apresentação em Glastonbury (2022) cantando o hit “Seven Nation Army” (Exército das sete nações). É a certeza de que o rock segue vivo, muito vivo.