Campeão da Libertadores e do Brasileirão na última temporada, o Botafogo foi eleito o quinto melhor time do mundo em 2024. O ranking foi divulgado pela IFFHS (Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol) nesta segunda-feira. O Flamengo é o outro representante brasileiro no top-10, aparecendo em 8º lugar.
O melhor time do ano foi o Real Madrid, campeão europeu pela 15ª vez na temporada 2023/24. O top-5 tem outros quatro times europeus, Bayer Leverkusen, Atalanta e Liverpool, e é completado pelo alvinegro, que dominou o futebol sul-americano.
O Flamengo, campeão da Copa do Brasil, aparece em oitavo, após Manchester City e Barcelona. O Atlético-MG, em 13º, também é destaque, após ser vice da Libertadores.
Mais 10 clubes brasileiros aparecem na lista dos 100 maiores times do mundo em 2024: Atlético-MG (13º), São Paulo (29º), Corinthians (30º), Palmeiras (32º), Cruzeiro (42º), Fortaleza (43º), Bragantino (46º), Internacional (50º), Athletico-PR (50º), Fluminense (50º) e Grêmio (76º).
OS MELHORES TIMES DO MUNDO EM 2024:
Real Madrid – Espanha – 441 pontos
Bayer Leverkusen – Alemanha – 384 pontos
Atalanta – Itália – 380 pontos
Liverpool – Inglaterra – 345 pontos
Botafogo – Brasil – 339 pontos
Manchester City – Inglaterra – 327 pontos
Barcelona – Espanha – 324 pontos
Flamengo – Brasil – 308 pontos
Atlético de Madrid – Espanha – 304 pontos
Borussia Dortmund – Alemanha – 298 pontos
“Depois de um ano tão intenso e de conquistas históricas, um ano glorioso de verdade, é muito recompensador receber esta notícia logo no início de 2025. Com muito trabalho, estamos recolocando o nome do Botafogo onde merece, entre os melhores clubes de futebol do mundo”, disse Thairo Arruda, CEO do Botafogo. “Começar o ano sabendo que ficamos à frente de potências do futebol mundial é gratificante e nos motiva para continuar trabalhando forte para dar ainda mais alegrias para o torcedor alvinegro”.
No ranking sul-americano, o Botafogo foi o líder, seguido por Flamengo, Atlético-MG (288 pontos), River Plate (22º colocado, com 256) e São Paulo (29º colocado, com 238).
No dia da posse de Donald Trump para um segundo mandato na presidência dos Estados Unidos, evento que ganhou transmissão ao vivo nas emissoras de TV do Brasil, a flagrante convergência de ideias com o regime nazista foi além da simples semelhança das expressões faciais das duas figuras.
A extrema-direita que segue e idolatra Trump e que foi responsável pela vitória sobre a democrata Kamala Harris teve um convescote na véspera da solenidade, em Washington, coordenado pelo guru do trumpismo Stevie Bannon, especialista em manipulação das massas e utilização de fake news com fins eleitorais.
Diante de um grupo de seguidores e aliados, Bannon sentiu-se à vontade para erguer o braço com a mão espalmada na célebre saudação nazista, a fim de ressaltar que o próximo passo é conquistar as eleições na Alemanha – não é pura coincidência, obviamente. O gesto foi dirigido principalmente à delegação alemã presente ao festim.
Ainda teve tempo para falar a um dos filhos de Jair Bolsonaro, perguntando pelo ex-presidente e lamentando sua ausência na seleta tertúlia neonazista. Arrematou com o anúncio de que Eduardo Bolsonaro será o futuro presidente do Brasil.
Na semana passada, o deputado Nikolas Ferreira, do PL mineiro, divulgou um vídeo que viralizou distorcendo a medida que o governo Lula anunciou sobre o Pix. Foram 300 milhões de visualizações turbinadas pelas recomendações algorítmicas das redes sociais, que ajudaram a espalhar pânico e golpes sobre supostas cobranças sobre as transações.
Sem entrar em muitos detalhes sobre as trapalhadas na comunicação do governo, o caso é ilustrativo sobre o potencial das redes sociais para espalhar rapidamente narrativas da extrema direita. E das limitações dos programas que deveriam combatê-las. E tudo isso na grande trincheira das próximas eleições presidenciais: as redes.
Depois que Mark Zuckerberg saiu do armário, ficou mais fácil visualizar o papel das redes sociais na projeção de figuras como Nikolas Ferreira. O bilionário decidiu, em nome da liberdade de expressão, acabar com programas de checagem e moderação de conteúdo. Preocupante, sim, mas nada surpreendente – é uma guinada mais radical para o lado em que a rede social sempre pendeu.
É bom lembrar que, no caso de políticos de direita como Nikolas e Gustavo Gayer, deputado federal pelo PL de Goiás, a Meta inclusive monetiza os conteúdos: ou seja, lucra abertamente com eles.
As redes premiam desinformação com dinheiro e engajamento. É um bom negócio para os dois lados, e é por isso que investir uns trocados em iniciativas jornalísticas de checagem de fatos era política de relações públicas, greenwashing, maquiagem corporativa, limpeza de imagem, chame como quiser. Nunca foi uma política consistente para desarmar a indústria multimilionária de notícias falsas da extrema direita.
E não é por culpa dos profissionais. Mas porque o trabalho é basicamente enxugar gelo, com uma série de limitações e falta de transparência.
Para começar: Nikolas Ferreira é imune à checagem, segundo as próprias regras do programa da Meta. Se eu ou você postarmos, as agências de checagem podem sinalizar como desinformação e o alcance do post será reduzido. Mas se é um político com mandato, a tal liberdade de expressão prevalece.
Isso faz parte da política de fact-checking da empresa. A Meta afirma que não se aplicam à verificação de fatos “publicações e anúncios de políticos”. Destaca que “isso inclui as palavras que um político diz, seja em texto, foto, vídeo, videoclipe ou qualquer outro conteúdo que seja rotulado claramente como criado por, em nome de ou citando diretamente o político ou sua campanha”.
A definição de “político” da Meta também abrange “candidatos concorrendo a eleições, representantes eleitos e, por extensão, muitos de seus indicados, como chefes de agências governamentais, além de partidos políticos e seus líderes”.
Ao tentar explicar o motivo, a Meta diz que sua abordagem “se baseia na crença fundamental da Meta na liberdade de expressão, no respeito ao processo democrático e de que o discurso político é o mais analisado que existe, especialmente em democracias maduras com uma imprensa livre”. “Se limitássemos o discurso político, deixaríamos as pessoas menos informadas sobre o que os representantes eleitos estão dizendo e diminuiríamos a responsabilidade dos políticos por suas palavras”, disse a empresa.
Tudo isso valendo antes do anúncio de Zuckerberg.
Embora estudos mostrem que a checagem possa, sim, reduzir percepções equivocadas, seu efeito é limitado quando o assunto é polarizado (ou seja: basicamente toda discussão política). Um estudo famoso, de 2018, mostrou que notícias falsas circulam 70% mais rápido do que as verdadeiras.
A própria Meta sabia que sua plataforma privilegiava teorias conspiratórias e radicalizava os usuários, como revelaram os documentos vazados do Facebook Papers, e nada fez para agir.
Em vez de mudanças sistêmicas na recomendação algorítmica e nos mecanismos precários de moderação de conteúdo, se limitava a parcerias com veículos para terceirizar a responsabilidade sobre o lixo em suas plataformas. Parcerias, por sua vez, que condicionam os veículos a uma relação de subserviência e pecam por falta de transparência.
Só aqui no Brasil, são pelo menos seis veículos jornalísticos que recebem dinheiro da big tech para checar notícias falsas. O valor por checagem em uma das empresas parceiras, segundo pessoas com quem conversei, era de cerca de R$ 1.800 por post, com um limite mensal de 50 por mês.
Ou seja, R$ 90 mil mensais – um dinheiro que o jornalismo, em crise financeira crônica (causada, vamos lembrar, pelas próprias mudanças causadas pelas big tech), não pode dispensar.
a isso, a Meta disponibiliza duas ferramentas para os checadores trabalharem. Uma se chama Meta Content Library, que, na prática, é um sistema de busca de conteúdos potencialmente desinformativos – mas considerado muito limitado e com problemas sérios, como um atraso de alguns dias na exibição dos posts feitos nas redes.
A outra é um robô que marca notícias e artigos com possível desinformação, que também costuma cometer muitos erros de avaliação.
Os veículos parceiros têm autonomia para escolher o que deve ser checado, de acordo com o contexto local e seus critérios editoriais. Para receber a grana da checagem, as agências precisam escolher conteúdos que possam ser encontrados no sistema.
Zuckerberg reclama do viés de esquerda dos checadores – que, de fato, checavam muito mais conteúdos de extrema direita do que de esquerda. Mas, segundo pesquisadores, a razão é simples: os conteúdos conservadores se espalham mais.
A checagem não remove conteúdo. Ou seja, não tem nada a ver com censura. Na prática, funciona assim: jornalistas classificam o conteúdo (como falso, parcialmente falso, sem contexto etc) e a Meta, a partir disso, reduz o alcance da publicação e inclui um aviso de que o conteúdo foi checado.
Só que os parceiros não têm acesso a relatórios ou dados de como – e se – aquele conteúdo específico realmente teve seu alcance reduzido.
Para piorar, a gestão do programa é (ou era) feita diretamente nos Estados Unidos. Isso significa que, por mais que a Meta não tenha cancelado as iniciativas em cada país, como afirmou em resposta à AGU no Brasil, o fato de ela desestruturar o programa em seu país-sede impacta diretamente os parceiros no mundo todo.
É claro que a Meta chegou a tirar do ar perfis como o do Trump. Mas em outros casos, especialmente no Brasil, isso só se deu por conta de ordens judiciais. É verdade, também, que o programa de verificação de fatos da Meta contribuiu em casos como a covid-19, emergências globais e outras questões específicas.
Mas, ao ter seu alcance restrito no mundo político desde o seu nascimento, jamais foi capaz de frear a ascensão de políticos de extrema direita que mentem descaradamente. Na verdade, sempre os protegeu.
Agora, adotando o sistema de notas de comunidade, Zuckerberg repete a fórmula de Musk no modelo que usa as estruturas de governança do discurso digital para ativamente reforçar visões e regras autoritárias, como explicou o pesquisador João C. Guimarães, do Weizenbaum Institute for the Networked Society.
Nas eleições de 2026, a tendência é que os candidatos tenham ainda mais caminho livre para mentir e desinformar. A empresa que controla o que 90% da população brasileira vê abraçou a extrema direita com afinco, e são poucas as alternativas de regulação e reação diante do cenário assombroso.
E não é apenas a exigência da checagem – que é importante – que resolveremos o problema com a urgência necessária. O tempo é curto e as possibilidades são poucas.
Há a possibilidade de resgatar o PL das Fake News, além da discussão sobre a responsabilidade das plataformas, que está no STF. 2026 já está aí.
E, nas próximas eleições, Nunes Marques, indicado por Bolsonaro, é quem assumirá a presidência do TSE – ou seja, não vai ter Xandão para salvar ninguém.
Na foto superior, imagem de Tel Aviv à noite. É para onde irão os reféns libertados pelo Hamas. Na foto inferior, os prédios destruídos na Faixa de Gaza devastada, para onde irão os reféns libertados por Israel.
Lenda do jornalismo esportivo brasileiro, Léo Batista morreu, neste domingo (19), aos 92 anos. Ele estava internado no Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro para tratar um tumor. Um boletim médico divulgado na sexta-feira (17) informou que o jornalista havia dado entrado no hospital, localizado no Rio de Janeiro, “após apresentar um quadro de desidratação abdominal”. Exames realizados diagnosticaram um tumor no pâncreas, que necessitava de cuidados intensivos e tratamento médico especializado.
Natural de Cordeirópolis, no interior de São Paulo, João Batista Belinaso Neto, o Léo Batista, nasceu em 22 de julho de 1932. Durante mais de 50 anos trabalhou na TV Globo. Botafoguense, ele se tornou “a voz marcante” do esporte da emissora com coberturas de Copas do Mundo, Olimpíadas, entre outras coberturas esportivas.
Léo foi responsável por noticiar fatos importantes como a morte do então presidente Getúlio Vargas, em 1954; o assassinato do presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, em 1963; e a morte de ídolos do esporte, como o piloto brasileiro Ayrton Senna.
“Eu estava de plantão naquele fatídico dia 1º de maio. Na hora do acidente todo o mundo ficou chocado, rezou, torceu, segurando aquele choro engasgado. Eu vestia uma camisa laranja e achei que não cabia entrar no ar com uma cor tão alegre. Lembrei que o Senna havia me dado uma coleção de camisas tipo polo com a grife dele. Quando fui até o armário pegar uma, era justamente a preta que estava lá”, afirmou o narrador em entrevista.
Entre as vivências históricas de sua carreira, o “Seu Leo” como ficou carinhosamente conhecido, esteve presente na primeira transmissão interestadual da televisão brasileira. A partida foi um Brasil e Itália, em 1956, no Maracanã.
No ano de 2024 foi homenageado pela Globo, emissora da qual era contratado, e se tornou uma série “Léo Batista, a Voz Marcante”. Sua última aparição ao público aconteceu em 26 de dezembro do ano passado, durante uma reportagem sobre a relação do beisebol com os Jogos Olímpicos. ”
A informação da morte do ícone do jornalismo esportivo brasileiro foi confirmada pelo Grupo Globo. “Léo Batista trabalhou com o que gostava até praticamente os últimos dias de sua vida”, disse a nota da empresa. Por meio de nota, o Hospital Rio D’Or lamentou a morte do jornalista e se solidarizou com familiares, amigos e fãs. O narrador deixa duas filhas, Monica e Cláudia Belinaso.
O velório do locutor esportivo está previsto para acontecer na segunda-feira (20), das 14h às 16h30. A cerimônia aberta ao público acontecerá no Ginásio Oscar Zelaya, em General Severiano, sede social do Botafogo, clube que Léo tanto amou.
A PERDA TRAUMÁTICA DA ESPOSA
Há três anos, Léo perdeu a esposa, vítima de um acidente doméstico. Leyla caiu na piscina da casa da família e se afogou. Léo foi quem a encontrou boiando. Ele mergulhou na intenção de salvá-la, mas logo percebeu que ela já estava sem vida. A causa da morte foi atribuída a uma parada cardíaca, embora a ocorrência tenha sido registrada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro.
“O apresentador informou que sua esposa estava à beira da piscina enquanto ele estava no interior da residência. Ao sair para verificar se sua esposa estava bem, deparou-se com ela dentro da piscina”, disse um trecho do documento.
O Botafogo publicou uma mensagem lembrando o ano de 2024, com as conquistas dos títulos do Brasileirão e da Libertadores, afirmando que Léo Batista anunciou “O Tempo de Botafogo”, lema que embalou o ano passado alvinegro.
“Léo Batista anunciou o Tempo de Botafogo e viu o nosso Glorioso protagonizar um ano histórico antes de sua despedida. Do primeiro jogo do #MaiorDeTodosOsTempos até a #GlóriaEterna, meu escolhido viveu e transmitiu o BOTAFOGO de forma única. 🖤🤍 #BFR”.
(Com informações do G1, O Globo, CNN e Metrópoles)
Foram estreias que encheram os olhos das torcidas pela quantidade de gols marcados. Se havia dúvida quanto ao caráter particular da disputa entre os rivais no Parazão deste ano, agora não há mais discussão: Leão e Papão farão um campeonato à parte, brigando jogo a jogo pela hegemonia estadual. Contra adversários frágeis, ambos aproveitaram para golear.
A torcida saiu do Mangueirão no sábado festejando a boa atuação diante do São Francisco e a excelente produção ofensiva, que resultou na goleada de 5 a 0. O placar reflete bem o que se viu em campo. O Remo foi ofensivo desde os primeiros minutos, dominou completamente o adversário e criou várias oportunidades para marcar.
Quando Ytalo fez 1 a 0, aos 21 minutos, o Remo tinha desperdiçado duas grandes oportunidades, com Maxwel e com o próprio Ytalo. Mais que isso: as triangulações rápidas entre Dodô, Maxwel e Ytalo empolgavam o torcedor e confundiam a marcação.
Ainda no primeiro tempo, o placar chegaria a 3 a 0. Aos 34’, Ytalo deu um passe de calcanhar para Kadu se projetar na área. O garoto, que impressionava pela desenvoltura e os avanços pela direita, não foi fominha. Recebeu a bola e cruzou para Dodô, melhor colocado, bater para o gol.
Aos 42’, Dodô cobrou falta à meia-altura e Maxwel desviou de cabeça, enganando toda a defesa e o goleiro Jonathan, do São Francisco. Um primeiro tempo praticamente perfeito, que arrancou aplausos dos 26 mil espectadores no Mangueirão.
Logo a 1’ do 2º tempo, o Remo chegou ao quarto gol. Dodô foi acionado pela direita, tentou um chute cruzado, mas a bola foi rebatida pela zaga. Ele então mandou um balãozinho que encobriu o goleiro Jonathan.
O Remo, a partir daí, passou a controlar a partida com troca de passes e tentativas isoladas pelos lados, com Kadu e Sávio. O técnico Rodrigo Santana aproveitou a vantagem no placar para lançar Pedro Rocha e Felipe Vizeu.
De início, os reforços mais badalados da temporada não conseguiram encaixar boas jogadas, mas Vizeu tentou duas finalizações. Até que, aos 47’, um cruzamento na área provocou um rebote e a bola chegou ao centroavante, que deu um salto acrobático para desviar em direção às redes. O gol inicialmente foi anulado, mas depois validado pelo VAR.
Uma atuação bem convincente e ofensivamente forte, que deixou os torcedores entusiasmados. Na entrevista pós-jogo, Rodrigo Santana tratou de baixar a bola, lembrando que é apenas o início da caminhada. E é assim que, de fato, a goleada deve ser encarada.
Na Curuzu, ontem, o Paysandu foi mais econômico em gols e permitiu que o adversário criasse problemas no início. Apesar disso, a vitória de 4 a 1 repercutiu bem entre os torcedores. Há a compreensão de que a estreia no campeonato é normalmente sujeita a erros e desajustes.
As mudanças operadas na equipe em relação ao jogo contra a Tuna pela Supercopa também pesaram na forma de atuar. Márcio Fernandes lançou Rossi desde o início. O atacante, principal contratação do clube, não decepcionou. Movimentou-se e arriscou duas finalizações.
O gol de abertura foi de Quintana, aproveitando rebote na área de Capitão Poço, após falta cobrada por Bryan. De maneira surpreendente, o visitante foi em busca do empate, e conseguiu. Rodrigo puxou um contra-ataque e encobriu o goleiro Matheus Nogueira. Um golaço.
A falha de cobertura da zaga no lance deixou claro que é necessário reforçar os cuidados para o decorrer da competição. Ainda no 1º tempo, Bryan desempatou, cobrando penalidade confirmada pelo VAR.
Na etapa final, o jogo teve apenas um nome: Nicolas. O camisa 11, que não tinha aparecido ainda na partida, fechou o caixão de Capitão Poço com dois gols de cabeça. Em ambos, mais do que cochilos da zaga, ficou em destaque a boa fase do atacante, que não deixou passar as oportunidades.
Os 8 mil torcedores presentes – público abaixo do esperado – aplaudiram os jogadores na saída, indicando que a estreia foi satisfatória e bem recebida, apesar do susto inicial. Bryan foi o melhor em campo. (Foto: Jorge Luís Totti/Ascom PSC)
Lusa, Galo e Águia fazem boa arrancada
Os vencedores da rodada entre os clubes interioranos foram o Independente e o Águia. A Tuna passou pelo Bragantino, no Souza. A estreia mais vistosa foi do Galo, que derrotou o Santa Rosa por 3 a 1, em Nova Ipixuna. Na próxima rodada, recebe a Tuna, em Tucuruí. O primeiro gol foi de Waldir, logo aos 4 minutos.
Aos 17’, após uma troca de passes na área, Alexandro Melo fez o segundo do Independente. O Santa Rosa diminuiu com Diego Macedo, mas Erick aproveitou uma bola na área e liquidou a fatura.
Outro que foi muito bem nesse giro de abertura foi o Águia. No Parque do Bacurau, o time marabaense arrancou uma vitória de 1 a 0, mais importante ainda pela ordem de jogos nesta fase inicial da competição. Nas próximas rodadas, o Águia receberá PSC e Remo, no Zinho Oliveira.
A Lusa fez o dever de casa, superando o Bragantino por 2 a 1, no estádio do Souza. Os dois gols logo no primeiro tempo tornaram a partida mais tranquila para os cruzmaltinos. Aos 18 minutos, Wander marcou com um belo chute de fora da área. No fim do 1º tempo, Jayme foi lançado na área por Gabriel Furtado e estufou as redes.
O Tubarão ainda descontou com João Victor, mas já era tarde para uma tentativa de reação.
(Coluna publicada na edição do Bola desta segunda-feira, 20)
“A fake news do PIX tem a mesma esperteza e o mesmo texto de Fernando Collor na campanha eleitoral de 1989 contra o próprio Lula. Collor dizia, do mesmo jeito de Nikolas, que poderia haver confisco da poupança, na malandragem. Quando assumiu, Collor confiscou. A direita nunca muda!”.
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-RJ) sofreu ameaças de morte nas redes sociais após publicação de vídeo desmentindo notícias falsas sobre taxação do Pix, neste sábado (18). Segundo informações da assessoria, a equipe de segurança da deputada registrou e reuniu todas as mensagens e informações dos perfis.
Os advogados de Erika protocolaram, neste domingo (19), um pedido de abertura de inquérito na Polícia Federal para identificar os autores dos crimes. Em menos de 12 horas no ar, o vídeo já somava mais de 80 milhões de visualizações. Desde então, a deputada passou a receber ameaças e ataques transfóbicos de perfis ligados à extrema direita.
No vídeo de cinco minutos, a parlamentar explica que a intenção do governo ao estabelecer o monitoramento de transações via Pix era coibir sonegação. Erika também afirma que grupos de direita manipularam a população para proteger os próprios interesses.
“Eles que luxam enquanto o povo trabalha de verdade, agora se apresentam diante das pessoas com uma mentira, se colocando com defensores do povo. É preciso se informar e é preciso não cair nessa onda de ataque e de mentira. Enquanto eles compram mansões com dinheiro vivo. Enquanto eles defendem que seus amigos empresários, bilionários não pague nem um tipo de impostos”, diz trecho do vídeo.
Alguns usuários chegaram a incitar que ela fosse fuzilada ou que pistoleiros deveriam ser “contratados para ficar em sua cola”. Outro post sugeriu que o “Projeto Ronnie Lessa 2.0 teria que entrar em ação”, fazendo menção ao assassino da vereadora Marielle Franco. As ameaças também foram estendidas ao presidente Lula. (Do Congresso em Foco)