O PSC estreou em grande estilo no Campeonato Paraense, goleando o debutante Capitão Poço por 4 a 1, na Curuzu. O jogo teve um início movimentado, com investidas do Papão e duas pontadas perigosas do time visitante. Depois de muito insistir, o Papão abriu o placar em lance de cruzamento na área, bem aproveitado pelo zagueiro Quintana, aos 25 minutos. O confronto parecia inteiramente controlado pelos bicolores, mas o visitante surpreendeu. Rodrigo chutou por cobertura e marcou um bonito gol, empatando a partida.
Um pênalti confirmado pelo VAR garantiu o desempate do Papão ainda no primeiro tempo. Bryan Borges cobrou e converteu. Na segunda etapa, vencido pelo cansaço e pelo volume de jogo dos bicolores, Capitão Poço não esboçou reação. Logo aos 8 minutos, Nicolas, livre na área, desviou de cabeça para ampliar o marcador.
O próprio Nicolas assinalou o quarto gol, novamente de cabeça, aos 39 minutos, para delírio da torcida Fiel na Curuzu. A partida marcou a estreia do atacante Rossi, principal reforço do Papão para a temporada. Ainda longe do melhor condicionamento, o jogador teve duas oportunidades. Na primeira, chutou para boa defesa do goleiro; depois, finalizou para fora após receber passe de Nicolas.
Na próxima rodada, o Paysandu enfrenta o Águia volta a campo no sábado (25), no estádio Zinho Oliveira. O Capitão Poço recebe o Cametá, no estádio Rufinão.
O jogo na Curuzu teve 6.664 pagantes (8.770, público total), com renda de R$ 189.205,00.
PSC – Matheus Nogueira; Bryan Borges, Quintana, Luan Freitas e Kevyn; Leandro Vilela (Juninho), Matheus Vargas (Espinoza) e Pedro Del Valle (Giovanni); Rossi (Matías Cavalleri), Borasi (Marcelinho) e Nicolas. Técnico: Márcio Fernandes
CAPITÃO POÇO – Guioti; Bruno, Sandro, Hyago e Alysson; Samuel, Rodolfo (Rui), Thiago e Alexandre (Caeté); Rodrigo e Leo Pará (Renan). Técnico: Rogerinho Gameleira
A vibração dos 26 mil torcedores presentes ao Mangueirão, na tarde deste sábado (18), contagiou o novo time do Remo, que construiu uma vitória tranquila, elástica e convincente sobre o São Francisco, na abertura oficial do Campeonato Paraense de 2025. O placar de 5 a 0 foi muito comemorado pelos torcedores, satisfeitos com a atuação da equipe em sua primeira apresentação na temporada.
O primeiro gol foi marcado por Ytalo, aos 21 minutos de jogo, após um cabeceio de Kadu para a pequena área do São Francisco. O Remo era superior em campo e já tinha desperdiçado duas grandes oportunidades, uma com Maxuel e outra com Ytalo, que disparou um chute no poste esquerdo de Jonathan. As duas jogadas nasceram dos pés do ala Kadu, destaque da equipe no primeiro tempo.
O segundo gol veio aos 34′, com participação importante de Kadu, que recebeu passe de calcanhar de Ytalo e cruzou para Dodô marcar. Aos 39′, Maxuel acertou um cabeceio junto ao travessão, mas o goleiro Jonathan fez grande defesa e evitou o gol. Três minutos depois, Dodô cobrou falta e Maxuel desviou de cabeça, marcando o terceiro gol remista.
Logo a 1 minuto do segundo tempo, Dodô foi lançado pela direita e marcou o gol mais bonito da noite. Deu um toque certeiro para encobrir Jonathan, para delírio da galera remista no Mangueirão. O jogo ficou mais cadenciado, com o Remo procurando administrar a vantagem sem dar oportunidades ao São Francisco. Aos 25′, Ytalo e Maxuel foram substituídos por Felipe Vizeu e Pedro Rocha, reforços mais aguardados pela torcida.
Ainda assim, aos 30′, o meia Emerson disparou um chute cruzado e acertou o travessão de Marcelo Rangel. Depois do susto, Rodrigo Santana promoveu a entrada de Adailton, Pedro Castro e Marcelinho, substituindo Dodô, Pavani e Kadu. Aos 47′ saiu o último gol da partida, em bola rebatida na área do São Francisco, Felipe Vizeu girou e desviou para o fundo das redes. O gol foi anulado pelo bandeirinha, mas o árbitro Olivaldo Moraes validou o lance após revisão no VAR.
O público total foi de 26 mil, com mais de 22 mil pagantes. A renda chegou a R$ 993 mil. Durante a partida, centenas de torcedores tiveram que forçar entrada para o bloco B de arquibancadas, gerando tumulto e muita revolta. A organização, sob responsabilidade do Remo, não providenciou o acesso, mesmo com a previsão de um público acima de 20 mil pagantes. (Foto: Samara Miranda/Ascom Remo)
Artilheiro inicia luta para voltar a ser ídolo
Nicolas começou a temporada em grande estilo. Marcou duas vezes contra a Tuna na decisão da Supercopa Grão-Pará. Dois gols bonitos e decisivos. Resgatou a confiança e fez as pazes com a torcida, que andava desconfiada com ele pela pífia participação na Série B.
A pobreza de gols no Brasileiro destoou da excelente performance do camisa 11 no Parazão e na Copa Verde. Por sorte, a temporada apresenta logo de cara adversários menos credenciados, como o estreante Capitão Poço, adversário do PSC neste domingo (18h), na Curuzu.
A diferença técnica entre os times é evidente, o investimento também é desproporcional. O PSC tem hoje uma folha salarial superior a R$ 1,5 milhão, pelo menos 12 vezes maior que a do Capitão Poço.
O maior obstáculo no caminho do PSC é o próprio PSC, na medida em que o time ainda precisa de entrosamento. A chegada de novos jogadores – 11 contratados nas últimas semanas – modifica a maneira de atuar da equipe.
Para este domingo, além da batalha pessoal de Nicolas pela plena reabilitação, a torcida terá a chance de conhecer o grande reforço da temporada: Rossi, atacante paraense que disputou a Série A 2024 pelo Vasco. Candidato a ídolo da Fiel, o atacante deve ser lançado na segunda etapa.
Fogão vende herói da Libertadores a preço de banana
Todo dia saem de casa um otário e um esperto. Caso se encontrem, sai negócio. O velho chiste tem sido repetido nos últimos dias por boa parte da torcida do Botafogo a propósito da inesperada transferência do atacante Júnior Santos, herói da conquista da Libertadores, para o Atlético-MG.
O negócio gira em torno de 8 milhões de dólares (cerca de R$ 48 milhões). O que mais incomodou os botafoguenses foi a venda parcelada por três anos. Um negócio de pai para filho, sujeito a risco tremendo, visto que o Galo não é conhecido no mercado como bom pagador.
Em resumo: além da queda, o coice. O torcedor, aborrecido com a perda de um atacante que se destacou em 2024 como artilheiro do time na Libertadores, ficou injuriado pelas facilidades concedidas pelo Botafogo, como se quisesse se descartar do jogador.
O mote “é tempo de Botafogo” precisa ser urgentemente atualizado para “é tempo de SAF”.
Bola na Torre
Giuseppe Tommaso apresenta o programa, a partir das 23h deste domingo (19) na RBATV, com a participação de Liane Coelho e deste escriba de Baião. Em pauta, a rodada de abertura do Campeonato Paraense. A edição é de Lourdes Cezar e Lino Machado.
Atleta de Salinas se destaca na disputa da S. Silvestre
Como representante do Pará pelo segundo ano consecutivo, a atleta Rosângela Costa Muniz conquistou o 1º lugar na categoria pelotão feminino da tradicional corrida de São Silvestre, realizada no dia 31 de dezembro, em São Paulo. Com apoio do Sesi-PA, Rosângela já havia se destacado na edição de 2023, quando alcançou o 2º lugar na categoria de 35 a 39 anos e o 9º lugar no pelotão geral entre as mulheres.
Nas competições regionais, o desempenho da atleta também é brilhante. Natural de Salinas, Rosângela venceu a Corrida do Sesi nas edições de 2023 e 2024. Como parte da premiação, assegurou o suporte completo de logística para participar da Corrida de São Silvestre.
(Coluna publicada na edição do Bola de sábado/domingo, 18/19)