A lista destaca novos talentos e veteranos do gênero, celebrando a diversidade criativa do indie rock em 2024
Maria-Juliana Rojas, Griffin Lotz, 2; Jason Kempin/Getty Images; Jason Armond/”Los Angeles Times”/Getty Images; Evelyn Freja/”The Washington Post”/Getty Images
A revista Rolling Stone americana divulgou sua lista com os melhores álbuns de indie rock de 2024, destacando os discos que definiram o ano e trouxeram novos caminhos para o gênero. O indie rock em 2024 foi marcado por uma combinação de influências e estilos: desde confissionais de cantores e compositores até o shoegaze de Los Angeles e o punk de garagem espanhol, passando pelo folk-rock da Carolina do Norte e reflexões vindas de Ohio.
Veteranos como Stephen Malkmus, Kim Gordon, Sleater-Kinney e Nada Surf retornaram com discos marcantes, enquanto artistas emergentes como MJ Lenderman, Illuminati Hotties e Mannequin Pussy alcançaram novos patamares. A lista também apresenta uma variedade de opções sonoras, desde o emo ambient de Claire Rousay até o bedroom-pop de This Is Lorelei e o pastiche de rock & roll de Being Dead.
CONFIRA OS 50 MELHORES ÁLBUNS
50. Wussy – Cincinnati Ohio 49. Marina Allen – Eight Pointed Star 48. Geordie Greep – The New Sound 47. Maxband – On Ice 46. Trace Mountains – Into the Burning Blue 45. Bad Moves – Wearing Out the Refrain 44. Bnny – One Million Love Songs 43. Katie Gavin – What A Relief 42. Haley Heynderickx – Seed of A Seed 41. Rosali – Bite Down 40. Babehoven – Water’s Here in You 39. Kim Deal – Nobody Loves You More 38. Dummy – Free Energy 37. GIFT – Illuminator 36. Madi Diaz – Weird Faith 35. Julie – My Anti-Aircraft Friend 34. Mary Timony – Untamed the Tiger 33. Nilufer Yanya – My Method Actor 32. Cloud Nothings – Final Summer 31. Shellac – To All Trains 30. Thus Love – All Pleasure 29. Cola – The Gloss 28. Being Dead – Eels 27. Wunderhorse – Midas 26. Eliza McLamb – Going Through It 25. Magdalena Bay – Imaginal Disk 24. The Softies – The Bed I Made 23. Idles – Tangk 22. Beabadoobee – This Is How Tomorrow Moves 21. Nada Surf – Moon Mirror 20. Sleater-Kinney – Little Rope 19. Hinds – Viva Hinds 18. Liquid Mike – Paul Bunyan’s Slingshot 17. Claire Rousay – Sentiment 16. Charly Bliss – Forever 15. The Hard Quartet – The Hard Quartet 14. Rosie Tucker – Utopia Now 13. Allegra Krieger – Art of the Unseen Infinity Machine 12. This Is Lorelei – Box for Buddy, Box for Star 11. Adrianne Lenker – Bright Future 10. Fontaines DC – Romance 9. Illuminati Hotties – Power 8. Soccer Mommy – Evergreen 7. Faye Webster – Underdressed at the Symphony 6. Kim Gordon – The Collective 5. Mannequin Pussy – I Got Heaven 4. Jessica Pratt – Here in the Pitch 3. Cindy Lee – Diamond Jubilee 2. Waxahatchee – Tigers Blood 1. MJ Lenderman – Manning Fireworks
O Remo anunciou na véspera do Natal, 24, a contratação de três atletas para reforçar a equipe na temporada 2025: o meio-campista Pedro Castro, o atacante Adaílton e o zagueiro Ivan Alvariño. Todos irão se apresentar ao clube na primeira semana de janeiro, para realizar os exames obrigatórios e a avaliação física antes de serem integrados ao elenco comandado pelo técnico Rodrigo Santana.
Adaílton é natural de Camaçari (BA) e tem 34 anos. O jogador estava no futebol japonês e passou 10 temporadas por lá no Júbilo Iwata, do Japão, FC Tokyo, do Japão e Ventforet Kofu, do Japão. No Brasil ele jogou no Fortaleza, Vitória, Atlético-PR, Ituano, Joinville, Ponte Preta e Paraná.
O defensor argentino Ivan Alvariño, de 23 anos, é natural de Gregorio de Laferreree. Chegou ao Brasil em 2023 emprestado pelo Boca Juniors ao Guarani. Em 2024, teve destaque na Série B com a camisa do Amazonas. Jovem ainda, o zagueiro chega ao Remo em definitivo. Foi contratado junto ao Boca (Remo fica com uma parte e o clube xeneize com outra) e tem contrato até 2026.
Outra aquisição importante é o meio-campista Pedro Castro (foto superior), de 31 anos, que disputou a Série B 2024 pelo Avaí. Disputou 33 partidas e marcou dois gols, destacando-se como um dos mais regulares do time catarinense na competição.
Nascido em Volta Redonda (RJ), Castro coleciona passagens por times brasileiros e estrangeiros. Jogou pelo Santos, Espanyol (Espanha), Paraná, Santa Cruz, Botafogo-PB, Tombense, Sport-PE, Botafogo, Cruzeiro, Dibba Al Fujairah e Khorfakkan (Emirados Árabes).
Fomos ao Facca Bar aqui em Campinas com os primas Vera Maciel, Vilma Gryzinski Maciel e Bruce Frankel. Aliás, fica a dica para quem não conhece o Facca e esteja passando por Campinas: lá você encontrará o melhor chopp do mundo e os melhores sanduíches “boca de anjo”, um clássico da cidade e reconhecido como patrimônio cultural e gastrônomico (o sanduíche “boca de anjo” é um estilo de corte de lanche criado na década de 1960 por um chapeiro do tradicional Giovanetti, outro tradicional bar da cidade; o nome do chapeiro era Moleza, eu o conheci).
As irmãs Vilma e Vera são primas do meu pai, mas há mais de duas décadas ficamos amigos e nos encontramos regularmente.
Bruce e Vilma são jornalistas. Ela foi editora-executiva da Revista Veja por quase três décadas, hoje assina a coluna “Mundialista” na mesma revista; Bruce é um prestigiado repórter fotográfico de uma revista em Nova York, que hoje vive às voltas com exposições fotográficas de sua obra entre Nova York e Paris; Vilma e Bruce viveram experiências únicas, cobriram guerras e são o que se convencionou chamar de “profissionalmente realizados”, são cidadãos do mundo e uma parte importante do mundo afetivo deles está em Campinas.
A Vera, professora e diretora de escola pública, vive com alegria e intensidade as contradições de Campinas, nos divertimos com sua percepção dos tempos e movimentos aqui da província.
Mal chegamos ao Facca, eu estava ainda na calçada, e um conhecido de longa data, cujo nome prefiro não declinar, me abordou e me questionou sobre as contradições do governo federal, governo que eu apoio e ao qual ele se opõe.
Pensei: “Meu Deus do céu! Quem sou eu para responder uma questão de tal complexidade”, o pior é que nem filiado ao PT eu sou, lembrei do Jacó, que dizia: “a gente sai do PT, mas o PT não sai da gente”. Enfrentei a impertinência do conhecido, enquanto Celinha e as primas se acomodavam no salão, sob os cuidados do Zidane, o garçom que nos atende há pelo menos uma década.
Perguntei: “a quais contradições você se refere?”, ele falou tanto e tantas coisas que nem sei… Eu só pensava: “por que um “Zé Mané” como eu tem de responder essa pergunta, se os líderes partidários não se ocupam de cuidar de proteger o governo e a militância?”.
Ele falava sem parar e eu nem ouvia o que ele dizia, mas pensei na falta que faz a educação política e da incompetência dos partidos de esquerda em falar para a militância e para além dela.
Lembrei das aulas de Carlos Matus, economista formado na Universidade Harvard e ministro do presidente chileno Salvador Allende, que esteve em Campinas visitando o Jacó Bittar em 1990.
Guardo o material com muito cuidado até hoje; foi com Matus que aprendi sobre a importância do “Planejamento estratégico situacional”, que, resumidamente, se caracteriza pela discussão sobre os atores sociais em situação de governo, suas relações, a identificação de problemas e tipificação, o estudo do cenário em momentos de Planejamento: explicativo, normativo, estratégico e tático-operacional.
Ali na calçada me senti abandonado pelos nossos líderes e pior, eles estão cada vez mais distantes dos nossos sonhos, planos e projetos e não tem sequer um MÉTODO para enfrentar a doutrinação que a extrema-direta vem promovendo há pelo menos dez anos. Parece que não estão preocupados em retomar a construção de uma sociedade de iguais, pois, para eles, “o Lula resolve tudo”.
Nossos líderes, me refiro aos burocratas encastelados nos escaninhos dos partidos, não sabem se são comunistas, socialistas, social-democratas, social-liderais ou liberais clássicos (merece ressalva o PSB, que recentemente viveu um processo de conferências preparatórias, que culminou no XV Congresso, que aprovou por unanimidade o novo Manifesto e o novo Programa do PSB, quem puder consulte: https://www.autorreformapsb.com.br/).
Minhas primas já haviam pedido o chopp e eu ainda na calçada, com o sujeito falando sem parar.
Então lembrei de Lenin, que na obra “O que fazer?”, escrito entre meados de 1901 e publicado em março de 1902, introduziu a noção de “organização revolucionária” como uma necessidade para o avanço das lutas proletárias e propôs a organização para a ação; ele propôs, dentre outras coisas, a fundação de um jornal.
Pensei, se estou ouvindo tanta bobagem é porque nossos lideres não estão trabalhando educação política, nem ao menos informação política, pois, já em 1902 Lenin sabia a importância da educação política através de um jornal e em 2024 me perguntei: o que as fundações do PT, PSB, PCdoB, PSOL e PDT estão fazendo para combater o criminoso “Brasil Paralelo”, uma empresa (sociedade anônima) que há oito anos produz vídeos sobre política e história, com viés revisionista, de extrema-direita e conversador? Eu respondo: não estão fazendo absolutamente nada; e são preguiçosos, pois, após dez anos com Lula e cinco com Dilma, essas fundações deveriam ser faculdades ou centros universitários, ou seja, deveriam estar abertas para a sociedade.
Lembrei também de Marx e Engels, que no “Manifesto Comunista” orientaram que a unidade da classe trabalhadora deveria ser promovida através dos crescentes meios de comunicação, para colocar em contato trabalhadores de diversas localidades; enquanto a extrema-direita criou o Brasil Paralelo, o que os partidos de esquerda e suas fundações criaram? Não criaram nada.
Onde estão os partidos de esquerda? Respondo: inertes, amedrontados, esperando que Lula resolva tudo; Lula resolve muito, mas não resolverá tudo, por isso, com esses partidos de esquerda e com seus dirigentes, o problema não será apenas um chato de direita sendo inconveniente na porta de um boteco, mas o resultado das eleições em 2026, 2028, 2030, etc. Será catastrófico.