“Nenhuma empresa de mídia fez, até agora, editorial para exigir a imediata prisão de bolsonaro e do séquito golpista com plano para matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Nada. Silêncio. Acreditem”.
Tiago Barbosa, historiador e jornalista
“Nenhuma empresa de mídia fez, até agora, editorial para exigir a imediata prisão de bolsonaro e do séquito golpista com plano para matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Nada. Silêncio. Acreditem”.
Tiago Barbosa, historiador e jornalista
A sofrida história de Charles Bronson, descendente de lituanos e um dos grandes nomes do cinema nos anos 70/80, já foi contada em outro espaço aqui do blog. Neste vídeo, André Barcinski acrescenta alguns detalhes interessantes sobre o ator que fez história como um astro de filmes de pancadaria, faroestes e policiais. Virou ídolo na Europa e nos EUA. Das dificuldades na infância, pobreza familiar e outros perrengues, Charles conseguiu a façanha de dar um salto para o estrelato ao ser descoberto pelo cinema, onde viveu vários personagens icônicos, ficando célebre pela saga “Desejo de Matar” – bombando principalmente pelos filmes em VHS e na TV. Bem no seu estilo simplório, ele costumava dizer que “fazer filmes é a coisa mais fácil do mundo”.
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André Barcinski é jornalista, escritor, roteirista e documentarista. Trabalha há quase 40 anos com jornalismo cultural. Escreveu nove livros, incluindo biografias de Zé do Caixão, Sepultura, João Gordo, Marcelo Nova e Nelson Ned. Dirigiu ou roteirizou filmes e séries como “Sullivan e Massadas: Retratos e Canções”, “O Rei da TV”, “Hit Parade”, “Notícias Populares”, “História Secreta do Pop Brasileiro” e “Zé do Caixão”. Venceu o Troféu Jabuti, o mais prestigioso da literatura brasileira, em 1992, pelo livro “Barulho”. Ganhou também o Prêmio do Júri no Festival de Sundance (EUA) pelo documentário “Maldito”, sobre Zé do Caixão.
Além de Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes também eram alvos da organização criminosa que planejava um golpe de Estado

A Polícia Federal (PF) prendeu, nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (19), quatro militares do Exército Brasileiro e um policial federal que planejavam um golpe de Estado no Brasil. A organização criminosa tinha planos, ainda, para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
As prisões foram realizadas na operação “Contragolpe”, deflagrada pela PF após autorização de Moraes, no âmbito do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado no país entre o final de 2022 e início de 2023. https://d-6040837802471392181.ampproject.net/2410292120000/frame.html
Os militares presos por planejarem o assassinato de Lula, Alckmin e Moraes, da ativa e da reserva, compõem as Forças Especiais do Exército Brasileiro, especializadas em operações de alto risco e sigilo – esses militares são conhecidos como “kids pretos”.
“As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE). Entre essas ações, foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado ‘Punhal Verde e Amarelo’, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos. Ainda estavam nos planos a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que vinha sendo monitorado continuamente, caso o Golpe de Estado fosse consumado”, detalha a PF.
Segundo os investigadores, a organização criminosa mantinha um planejamento com o detalhamento de recursos que seriam necessários para a consumação do golpe de Estado e dos assassinados, e previa ainda a instalação de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” que seria composto pelos próprios golpistas após as ações criminosas.
Um dos presos pela PF nesta terça foi assessor de Jair Bolsonaro até 2022 e, atualmente, integra a equipe do deputado federal e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
A NOTA DA PF SOBRE AS PRISÕES
“A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19/11) a Operação Contragolpe, para desarticular organização criminosa responsável por ter planejado um golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito nas Eleições de 2022 e restringir o livre exercício do Poder Judiciário.
As investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE).
Entre essas ações, foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos.
Ainda estavam nos planos a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que vinha sendo monitorado continuamente, caso o Golpe de Estado fosse consumado.
O planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações.
Policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, e a suspensão do exercício de funções públicas. O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, que estão sendo efetivados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.
Os fatos investigados nesta fase da investigação configuram, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu neste domingo (17), no Rio de Janeiro, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O tema central da reunião foi o acordo entre a União Europeia e o Mercosul, segundo o presidente.
“Mais uma boa reunião com @vonderleyen, presidenta da Comissão Europeia. Agradeço à adesão da União Europeia à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. Demos continuidade às conversas sobre os esforços para o acordo entre Mercosul e União Europeia”, disse Lula em postagem na rede social X.
Von der Leyen exaltou a liderança de Lula e a iniciativa para erradicar a fome. “Obrigada pela sua liderança, @LulaOficial. O mundo precisava ser reunido. Você conseguiu fazer isso no Rio. A Europa apoia totalmente a sua Aliança Global contra a fome e a pobreza. Também discutimos a UE-Mercosul. Um acordo de grande importância econômica e estratégica”, disse Von der Leyen no X.
Participaram da reunião o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o assessor especial do presidente Lula, Celso Amorim, e o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento e Indústria, Márcio Elias Rosa. (Do Brasil247)
TAXAÇÃO DE GRANDES FORTUNAS
Em uma vitória da diplomacia brasileira e do governo Lula, o primeiro dia da cúpula de chefes de Estado do G20, no Rio de Janeiro, terminou com a aprovação de uma declaração final consensual. Após semanas de negociação, o texto finalizado na madrugada de domingo foi aceito com poucas mudanças. Havia divergências em relação à taxação de grandes fortunas e a abordagem das guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, por exemplo. A saída, nesse caso, foi citar os conflitos e a crise humanitária sem condenar Israel e Rússia.
“Destacamos o sofrimento humano e os impactos negativos adicionais da guerra no que diz respeito à segurança alimentar e energética global, às cadeias de abastecimento, à estabilidade macrofinanceira, à inflação e ao crescimento”, diz o texto final, que também defende cessar-fogo em Gaza pela “situação humanitária catastrófica” e a necessidade urgente de expandir o fluxo de ajuda humanitária. (Estadão)
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