O Mountain foi uma das grandes bandas de carreira curta no período final da década de 60. Podia passar quase despercebida, mas a brilhante participação no Festival de Woodstock botou o grupo de Leslie West naquilo que a mídia musical da época chamava de estar na crista da onda. Em meio a tantos astros da música, o Mountain fez um showzaço no sábado, 16 de agosto de 1969, mas estranhamente foi limado do filme-documentário do festival.
A ausência do show do Mountain desencadeou uma série de versões sobre a autenticidade dos registros incluídos no álbum II do festival, incluindo “Blood of the Sun”(Sangue do Sol), cuja interpretação rascante aqui captada pode ser de uma apresentação no Fillmore East, lendária casa de shows do produtor Bill Graham, em Nova York.
Nunca vai se saber ao certo, pois Leslie West e Felix Pappalardi, líderes da banda, já não estão aqui para esclarecer. O rock, como sabemos, nem sempre prima por versões absolutamente reais. John Ford já ensinava malandramente que, se a lenda for mais interessante que a verdade, deve-se imprimir a lenda.
O que importa é que “Blood of the Sun”, um rockão raivoso de Leslie West, foi interpretado com vigor, fibra e coração, sendo esta provavelmente a melhor versão ao vivo. Além do show particular de West na guitarra e voz, a canção conta com o baixista Felix Pappalardi (que foi produtor do supergrupo Cream), o tecladista Steve Knight e o excepcional Norman (ND) Smart na bateria.
A lamentar que o filme de Woodstock não tenha contado com uma das poucas bandas realmente pesadas do festival, junto com de The Who, Ten Years After e Jimi Hendrix.
Trechinho da letra:
“O sol surge sobre a cidade/O tempo passa na sua mão/Os políticos estão gritando/Há um tempo e um pouco para poupar… Escapando da janela/correndo da arma/Apanhado nas teias da invenção/É o sangue, é o sangue do sol”.
Bolsonaro só poderia sonhar com as táticas republicanas para roubar eleições.
Do Intercept_Brasil
As eleições americanas são horríveis. Isso é intencional.
Você pode ser perdoado por não entender por que, na próxima terça-feira, os Estados Unidos usarão o colégio eleitoral, uma série de disputas em que o vencedor em cada estado leva tudo, para determinar o resultado de sua eleição presidencial, em vez da contagem nacional. A candidata com milhões de votos a mais pode, de fato, perder a corrida, como aconteceu com Hillary Clinton em 2016.
Você tem razão em ficar confuso sobre como os valores democráticos são promovidos pelo fato de o dia da eleição ser em uma terça-feira que nem é feriado nacional.
Você não seria o único a ficar chocado com o fato de que cada cidadão precisa se registrar com muita antecedência para poder votar. Nem de que, a cada quatro anos, surge uma onda de notícias sobre tentativas indecorosas dos republicanos de invalidar os registros de centenas de milhares de eleitores, intimidá-los com ameaças de multas ou prisão se cometerem um erro ou, de várias formas inovadoras, alterar as regras do jogo no último minuto.
E, embora a lei federal proíba a remoção em massa de eleitores a menos de 90 dias das eleições, esta semana, apenas sete dias antes da eleição, a Suprema Corte, dominada por republicanos radicais e ideológicos, decidiu que o governador republicano da Virgínia poderia fazer exatamente isso. Autoridades estaduais e do partido republicano alinhadas a Trump também tentaram truques sorrateiros nos Estados do Alabama, Geórgia, Nebraska, Carolina do Norte, Michigan, Arizona, Nevada e além.
Enquanto essa sujeira virou o novo normal, este ano, no entanto, a tensão está maior do que nunca, pois Trump ainda se recusa a aceitar que perdeu em 2020 e alguns de seus apoiadores mais fervorosos, que estão remoendo essa mentira há quatro anos, estão prontos para causar um inferno se a eleição for novamente “roubada” dele. Isso traz outra dimensão, muito mais medonha, ao jogo do roubo eleitoral, fazendo com que muitos mesários de longa data desistissem por medo de violência.
Olha, a “maior democracia do mundo” (alguém ainda acredita nisso?) foi projetada desde o início para ser antidemocrática. James Madison, o “pai da Constituição”, reverenciado por ambos os partidos, escreveu de forma célebre que o sistema de governo que ele e seus amigos da elite projetaram serviria para evitar “a tirania da maioria” – que é como as pessoas ricas e eruditas da época aparentemente se referiam à “democracia”.
Os tribunais, o sistema eleitoral, o Senado – tudo foi criado para frear a vontade popular e proteger os interesses dos donos do poder. Madison escreveu a Constituição em uma época em que as elites estavam assustadas com as revoltas populares de fazendeiros pobres e veteranos militares descontentes com a crescente desigualdade, a ganância da elite e uma crise de dívida que estava fazendo com que pessoas normais perdessem suas fazendas para banqueiros e comerciantes. Eles sabiam que isso era injusto e exigiram sua fatia da prosperidade que o novo país havia prometido.
Atualmente, os Estados Unidos enfrentam níveis de desigualdade maiores do que os registrados durante a “Era Dourada” dos “barões ladrões” do início do século 20, que levou à Grande Depressão. Portanto, não é de surpreender que a elite política e econômica esteja novamente inovando em maneiras de reprimir a democracia.
Algumas das piores derrotas vieram de juízes nomeados pelos republicanos nos tribunais, incluindo a infame decisão Citizens United de 2010, que efetivamente removeu os limites dos gastos de bilionários e empresas para influenciar campanhas – que podem ser feitos sem revelar quem pagou o quê – sob o argumento da liberdade de expressão. (Liberdade para os ricos, mas os demais que se danem, para variar.)
O Open Secrets, um grupo que monitora a corrupção legalizada de Washington, estima que R$ 92 bilhões serão gastos neste ciclo eleitoral, o mais caro da história.
Mas, embora os republicanos sejam os principais protagonistas desse projeto vergonhoso, os democratas também merecem grande parte da culpa, porque são aparentemente alérgicos à vitória. Em primeiro lugar, por serem indesculpavelmente mansos diante de fraudes e roubos flagrantes – eles não estão dispostos a propor políticas ousadas que bloqueariam essas medidas antidemocráticas porque seus maiores doadores não querem isso.
Em segundo lugar, porque eles se recusam a oferecer uma verdadeira alternativa eleitoral aos republicanos que poderia servir de válvula de escape para o crescente descontentamento popular que atualmente se sente mais representado no circo de Trump, apesar das contradições óbvias.
Joe Biden prometeu aos doadores ricos em 2019 que podia “discordar nas margens, mas a verdade é que tudo está dentro do nosso alcance e ninguém precisa ser punido. O padrão de vida de ninguém mudará, nada mudará fundamentalmente” se ele se tornasse presidente.
Isso não era totalmente verdade. Sob o comando de Biden e Harris, os democratas caminharam ainda mais para a direita em muitos assuntos, aproximando-se dos extremistas republicanos, abraçando a política de imigração de Trump, por exemplo, que eles chamavam de bárbara e maligna.
Harris agora está ostentando orgulhosamente o endosso de criminosos de guerra como Dick Cheney, o ex-vice-presidente do George W. Bush que foi a força motriz da invasão do Iraque pelos EUA, que matou centenas de milhares de pessoas inocentes e quebrou o Oriente Médio em cacos, enquanto enriquecia sua antiga empresa.
Como resultado dessas falhas dos democratas, espera-se que cerca de um terço dos eleitores aptos a votar fiquem em casa na terça-feira, e a eleição que deveria ser uma vitória esmagadora está empatada neste momento.
As travessuras locais em um estado podem ser suficientes para determinar o jogo todo. O mesmo pode acontecer devido à insistência de Biden e Harris em apoiar totalmente o genocídio de Israel em Gaza, o que ficou tão escancarado que supostamente fez que até um jornal da grande mídia, o LA Times, decidiu não endossar nenhum candidato este ano (pelo menos a filha do dono bilionário afirmou isso, mas a porta-voz do seu pai nega). Centenas de milhares de eleitores devem fazer igual, inclusive no estado chave de Michigan.
Existem, é claro, diferenças entre os dois presidenciáveis, mas não o suficiente para que isso seja considerado “democracia” ao meu ver. A maior diferença está no clima: Se Trump vencer, qualquer pessoa que se preocupe em salvar o planeta deve chorar. Mas, ao mesmo tempo, se Harris for bem-sucedida, há poucos motivos para ter esperança, pois o rabo do seu partido está profundamente preso com as empresas petrolíferas e o setor financeiro.
Você pode ter certeza de que uma vitória de Trump também encorajaria os golpistas no Brasil a tentar a sorte novamente em 2026.
Os Estados Unidos são um país quebrado, com um império em rápido desmoronamento, corrupção legalizada para os oligarcas correndo solta e uma população cada vez mais raivosa e desesperada. Essa eleição é uma triste prova de que ninguém deve olhar para este país como fonte de inspiração ou coragem. Se este sonho existia, já acabou.
Precisamos urgentemente de uma liderança alternativa se quisermos ter alguma esperança de evitar uma catástrofe civilizacional. E, nesse sentido, o Brasil, um dos líderes da crescente coalizão BRICS, é incrivelmente importante para o futuro da humanidade. O primeiro passo para a esperança é expulsar o viralatismo de dentro de nós e acreditar que somos capazes de olhar para dentro de nós mesmos para construir algo melhor. O mundo depende disso.
Encerrou nesta sexta-feira, 1º de novembro, a segunda edição da Semana Brasileira de Educação Midiática (SBEM). As atividades realizadas na Semana, promovida pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) em parceria com o Ministério da Educação (MEC), foram iniciadas em 29 de outubro, e tiveram como temas o fortalecimento de habilidades de comunicação dos estudantes relacionadas ao meio ambiente e mudanças climáticas, promoção do jornalismo de qualidade e direitos no ambiente digital.
Ao longo da programação, o evento promoveu ainda a troca de saberes e experiências entre educadores, estudantes, ativistas e cidadãos de todo o país, fortalecendo uma educação midiática que respeite e valorize as vozes de todas as regiões. Para simbolizar o fim das atividades, o ministro da Secom-PR, Paulo Pimenta, recebeu estudantes da rede pública de ensino no Palácio do Planalto, em Brasília, após os jovens participarem de um workshop em parceria com a Safernet e a Embaixada do Reino Unido e conhecerem as estruturas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), também na capital federal.
“Estamos falando aqui sobre um tema que hoje está colocado não só no Brasil, mas no mundo inteiro”, afirmou aos estudantes. O ministro destacou, ainda, que os jovens convivem no cotidiano com a realidade das fake news, da desinformação, e que eles sabem o potencial nocivo que isso tem na sociedade. “E que muitas vezes pode levar o país a um desastre, ou a vida das pessoas a um desastre”, alertou.
Pimenta observou ainda que se trata de um tema muito relevante para o Governo Federal e para o fortalecimento da democracia, além de ser uma causa importante para todos aqueles que querem encontrar uma forma de proteger a sociedade do discurso de ódio, da xenofobia, do racismo e da violência. De acordo com o ministro, são crimes que encontram no espaço digital um campo propício para a multiplicação de informações e de notícias que não tem como objetivo promover o bem na sociedade ou levar a informação de forma correta e adequada às pessoas.
“São inúmeros os casos e vocês devem ter tido essa oportunidade de debaterem, de discutirem, de conhecerem. Nós apostamos muito que esse trabalho de educação midiática possa servir para a criação de uma cultura, para que as pessoas tenham essa preocupação e não aceitem qualquer informação como verdadeira”, ressaltou Pimenta.
O encontro contou ainda com a participação da embaixadora do Reino Unido, Stephanie Al-Qaq. A Embaixada é parceria da Secom-PR nas pautas relacionadas às políticas digitais. “Essa iniciativa é muito especial para nós porque é resultado da nossa parceria com a Secom em assuntos digitais”, comentou.
“É uma alegria receber os estudantes junto ao Ministro Pimenta para discutirmos esses temas pela perspectiva deles”, afirmou. Al-Qaq destacou ainda a importância da Semana Brasileira na discussão do tema “Essa Semana foi muito proveitosa e espero que possamos seguir cooperando nessa pauta com a Secom”, concluiu.
PARCERIA NA EDUCAÇÃO — Para o secretário de Políticas Digitais da Secom, João Brant, a parceria com o MEC é fundamental para que as políticas públicas tenham um olhar atento para os temas desenvolvidos no debate em torno do uso consciente da tecnologia. “Isso exige que a gente faça integração com os diversos programas do MEC. São esforços que permitem que a gente, no fundo, ganhe terreno de forma concreta e simultânea no Brasil inteiro”, explicou.
Aluna do Centro de Ensino Médio 04 de Sobradinho, Isadora Helena Nascimento defendeu que reuniões e conversas como a Semana Brasileira de Educação Midiática incluam a participação da comunidade estudantil. “Isso faz a gente se sentir parte realmente do movimento democrático do nosso país”, celebrou a jovem. “É muito importante que a gente aprenda a identificar veículos confiáveis para poder se embasar, para poder usar de referência nas pesquisas e trabalhos”, observou.
Na mesma linha, a estudante paulista Júlia Teresa Fernandes, moradora do extremo-oeste de São Paulo e jovem embaixadora da Safernet também saudou a oportunidade dos jovens da periferia serem ouvidos e conhecerem diferentes realidades. “A gente falou sobre discurso de ódio, segurança na internet, privacidade. Muitas questões que, nós, jovens, que estamos conectados cada vez mais, vivemos diariamente. Hoje mostramos a nossa perspectiva diante disso, problemáticas e soluções na nossa visão”, salientou.
A SEMANA — A 2ª SBEM foi uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), com a Unesco e apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), além de parceiros da sociedade civil. Este ano o evento abordou o tema “Conectando territórios e diversidades” e teve uma agenda de atividades híbridas ligadas ao assunto ao longo da semana. O evento se integra à Media and Information Literacy Week 2024 da Unesco, consolidando a posição do Brasil no debate global sobre Alfabetização Midiática e Informacional.
A programação contou com mesas de discussão, oficinas digitais de práticas de educação midiática, painéis sobre o papel da comunicação pública na promoção da educação midiática e sobre como identificar o jornalismo de qualidade, além de espaços de discussão com parceiros da França, Dinamarca e Reino Unido.
CONTEÚDOS DISPONÍVEIS — Por meio da página especial dedicada à 2ª Semana, pessoas podem acessar vários planos de aula feitos por parceiros da Secom PR e do MEC, disponíveis para baixar gratuitamente. Além disso, as transmissões das atividades podem ser assistidas no canal da Secom no YouTube.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Eu já sabia. Algo me dizia que nem a vantagem pantagruélica (5 a 0) seria capaz de tornar o jogo da volta menos laborioso e sofrido. A verdade é que desde a goleada imposta no Nilton Santos comecei a alimentar, em ritmo crescente, o pavor de um vexame. Na hora do jogo, quarta-feira à noite, o medo de uma desgraça já era quase um fato concreto.
Parece bizarro – e é –, mas temia verdadeiramente que o Botafogo fosse suplantado pelos uruguaios. Vários argumentos lógicos apontavam na direção contrária, mas justamente por ser botafoguense eu sei que argumentos lógicos não valem para o Botafogo.
Pouco importa se este é o melhor Botafogo desde a Selefogo de 1962/1963 e 1968/1969. Não adianta pensar que a esquadra de Savarino está invicta há 14 jogos e atropelou três potências da Libertadores – Palmeiras, São Paulo e o próprio Peñarol. Sei que meritocracia é zero, menos que zero, na régua ultrarrealista do futebol.
(Estou consciente e conformado quanto ao determinismo histórico: não há nenhum outro ser no universo capaz de pensar como um botafoguense.)
Todo esse conflito, de esperança e dúvida, tornou o ritual pré-jogo ficar mais tenso do que o normal. Minhas angústias aumentaram quando Artur Jorge optou por escalar um time mesclado. O técnico foi racional, preservou os craques que estavam “amarelados”. Discordo dele, sou alérgico à racionalidade quando o assunto é a Estrela Solitária.
A bola rola e a pressão intensa dos uruguaios desde o primeiro minuto se torna perigo real e imediato com aquele gol logo aos 30 minutos. E que golaço. Chute perfeito, que pegou na veia, daqueles que só pegam na veia contra nós.
Eles ainda precisavam de quatro gols. Agoniado, fiz as contas: eles SÓ precisavam de quatro gols. Concluí que era matematicamente possível. Pânico.
“E como ninguém marca esse Leo Fernandes!?”. “Alguém fecha esse corredor esquerdo! Marca a entrada da área, não deixa chutar!!”. Meus berros se perdem nas profundezas do vazio.
Cabe dizer que estava paramentado com as vestes da sorte. Botei a velha camisa alvinegra, o boné surradinho, que divide espaço honroso com o de Lula/2022. Sozinho, contrito e recluso, pois não ouso submeter ninguém aos arroubos verbais que o Glorioso desperta.
Um palmo abaixo do televisor, Nossa Senhora da Medalha Milagrosa reina absoluta, na silente companhia de Nazaré, Aparecida e São João, reforços de peso. Tudo em seu devido lugar, com calculado respeito à simetria. Blindagem total no plano místico-religioso.
Nesses momentos aflitivos, o poeta Gil vem sempre em meu socorro. Até que nem tanto esotérico assim; se eu sou algo incompreensível, meu Deus é mais. As origens baionenses explicam a fé cega nos ícones católicos, o Botafogo explica o apego à superstição.
Os desatinos da encarniçada peleja me fazem desligar a TV de tempos em tempos. Desligo as imagens terrificantes dos avanços inimigos. Por conta disso, fui poupado da ira com o pênalti desmarcado, mas quase perdi a tabelinha infernal que resultou no gol de Thiago Almada.
E lá vem a pissica dos minutos finais, terror de todo botafoguense. Diego Aguirre instala uma torre no ataque. Sinto-me impelido a adentrar a cancha para reforçar a bateria antiaérea, junto com Danilo, Adryelson e Barboza. Terminei exausto, mas, do alto de meu 1,66, acho que contribuí.
O placar, ainda vexaminoso de 3 a 1, nos basta. Ufa! Estamos na final, como nunca antes. Comemoro, decibéis de palavrões em fúria. Às favas com a modéstia, goleamos por 6 a 3! Vamos buscar a Glória Eterna!
Para encerrar esta opereta de agonia e êxtase, um trechinho do hino que me leva às lágrimas desde menino: “Na estrada dos louros, um facho de luz; tua Estrela Solitária te conduz”.
O Botafogo está sempre no caminho certo – o caminho da luz. Feliz da criatura que tem por guia e emblema uma estrela. Mestre Armando Nogueira era um profeta.
(Tomo aqui a liberdade de publicar este relato confessional e emocionado sobre o jogo Peñarol x Botafogo, originalmente escrito para o blog da amiga jornalista Syanne Neno)
Bola na Torre
Guilherme Guerreiro apresenta o programa, a partir das 22h, na RBATV. Participação de Giuseppe Tommaso e deste escriba de Baião. Em pauta, os primeiros passos do Remo para a próxima temporada e os preparativos do PSC para o confronto com a Ponte Preta, na segunda-feira, em Campinas. A edição é de Lourdes Cezar e Lino Machado.
Tuna dá sinais de que a base voltou a ser forte
Precisamos falar da boa atuação da Tuna contra o São Paulo, nas quartas de final da Copa do Brasil Sub-20, na quinta-feira (31), no estádio do Souza. O placar de 1 a 1 não expressa na totalidade as chances que a Lusa teve para vencer o Tricolor paulista, favorito no confronto.
No 1º tempo, a Tuna teve mais posse de bola e criou pelo menos duas grandes chances, mas errou nos arremates. O São Paulo foi mais objetivo e abriu o placar com Manso aproveitando rebote de Maranhão na trave.
Davizinho empatou para a Tuna logo no início do 2º tempo, após uma confusão na área do São Paulo. Giovane ainda teve excelente oportunidade para virar o jogo, mas os buracos no gramado atrapalharam o chute.
O equilíbrio da partida deu a impressão de que a Tuna está voltando aos seus bons tempos nas divisões de base. A volta será na quinta-feira (7), em Cotia, no CT do São Paulo. A Lusa está classificada para a Copa SP de Juniores.
(Coluna publicada na edição do Bola de sábado/domingo, 02/03)