Sem a Bola de Ouro, Vinícius Júnior ainda pode ser eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa. O atacante do Real Madrid ficou em segundo no prêmio organizado pela revista France Football, vencido pelo espanhol Rodri nesta segunda-feira (28), mas ainda tem chances de ser o número um do mundo no The Best, que normalmente é entregue em janeiro.
A votação para escolher o melhor do mundo no The Best é mais ampla que a organizada pela France Football. A Fifa considera a opinião de quatro júris: capitães e técnicos das seleções nacionais, jornalistas de cada país filiado à entidade e também torcedores ao redor do mundo. Cada grupo tem peso de 25% na pontuação final.
Cada um dos votantes deve escolher os três melhores do mundo, que ganham 5, 3 e 1 ponto, respectivamente conforme a posição no pódio. Aquele que tiver mais pontos, claro, é eleito o melhor jogador do planeta.
Os concorrentes são indicados pela Fifa através de um conselho técnico da entidade, que define uma lista de 10 finalistas. O período de análise da última premiação foi de 19 de dezembro de 2022, um dia após a Copa do Mundo, até 20 de agosto de 2023, mas, desde 2016, a entidade usa a temporada europeia como recorte para análise.
A revista francesa, por sua vez, faz uma lista de 30 finalistas e a submete a jornalistas de diferentes países. Cada um faz o seu Top-5, e pontuações são dadas por posição. O melhor colocado leva a Bola de Ouro. (Com informações de O Globo e Folha de S. Paulo)
Há quem defenda que Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo, é um direitista moderado. Alguns dizem isso por levar em consideração a forma, e não o conteúdo de Tarcisio. Outros repetem esse rótulo por pura má-fé mesmo.
O governo do “moderado” Tarcisio é aquele que tirou as amarras de civilidade da Polícia Militar e transformou-a em grande fator de risco para a população pobre. De janeiro a agosto aumentou 78% o número de mortes provocadas pela PM de São Paulo.
É essa mesma “moderação” que impede o governador de classificar o que ocorreu em 8 de janeiro de 2023 como tentativa de golpe de Estado. Ainda por cima, defende os extremistas: pede anistia.
Tão moderado que é, presta submissão ao ex-presidente negacionista, que fez campanha contra a vacinação em plena pandemia de covid-19, que tentou desacreditar o processo eleitoral brasileiro e que incentivou o golpismo.
É a fala mansa de Tarcisio que políticos e empresários inescrupulosos, além de boa parte da mídia, usam para tentar turbinar seu nome na corrida ao Planalto, em 2026. Com esse jeitão dissimulado, tentam enganar os eleitores.
Mas não vão faltar ocasiões em que Tarcisio vai rasgar essa fantasia — afinal, assim como ninguém consegue simular o que não é durante 24 horas por dia, o “moderado” vai cair do tipo vez ou outra.
Foi o que aconteceu hoje.
Ao melhor estilo da indústria de fake news bolsonarista, Tarcisio, talvez excitado por se aproximar da vitória eleitoral de seu grupo na Prefeitura de São Paulo, soltou uma daquelas acusações sem fundamento, dignas de um bolsonarista raiz, simplesmente para fomentar o medo à esquerda.
O candidato psolista classificou a fala como uma “vergonha”.
Essa é só a primeira de uma série de graves mentiras que virão, já que agora, passadas as eleições municipais, o foco do governador “moderado” é cimentar seu nome como candidato da direita contra Lula, em 2026.
Nesse caminho, Tarcisio volta e meia vai mostrar sua verdadeira face bolsonarista: irresponsável, mentirosa, inescrupulosa.
Em comunicado à AFP, no começo da tarde desta segunda-feira (28), o Real Madrid se pronunciou sobre ausência na cerimônia de entrega da Bola de Ouro em Paris: “A Bola de Ouro não respeita o Real Madrid”. Internamente, a postura do clube merengue é unânime: a Bola de Ouro deixou de existir para o Real. O prêmio máximo foi dado ao volante espanhol Rodri, jogador do Manchester City campeão da Eurocopa com a seleção da Espanha.
Torcedores franceses vaiaram a chegada do atleta espanhol ao Théatre du Chatelet, local da cerimônia, e gritaram o nome de Vini Jr. Dentro do teatro, o público vaiou o anúncio da premiação e voltaram a ser ouvidos gritos de “Vini, Vini, Vini!!” quando foi revelado que o brasileiro ficou em segundo lugar.
O posicionamento público do Real Madrid, através do presidente Florentino Perez (foto acima), foi avaliado positivamente pela imprensa espanhola. O clube ficou ao lado de seu astro e protestou, de maneira formal e inédita, contra a decisão dos organizadores (revista France Football e Uefa), que ignoraram a magnífica temporada 2023 de Vinícius Jr. pelo Real.
Vini Jr. teve grande destaque nos títulos conquistados pelo Real Madrid na última temporada, mas enfrentou ataques e ameaças racistas e xenófobos dentro da Espanha, por parte das torcidas rivais. Para muitos, a não concessão do prêmio ao jogador favorito tem a ver com a campanha racista dirigida ao brasileiro e à maneira corajosa como ele enfrentou seus detratores.
Em postagem nas redes sociais, Vini Jr. escreveu: “Eu farei 10x se for preciso. Eles não estão preparados”.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou neste domingo (27) que o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), precisa ser punido após fazer uma acusação sem provas e associar o candidato a prefeito da capital paulista Guilherme (Psol) à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
“A declaração do Governador Tarcísio em relação a Boulos compromete os princípios republicanos que deveriam guiar o processo eleitoral. Tal comportamento não pode ser ignorado pelas autoridades competentes, principalmente no que tange à preservação da integridade das eleições”, escreveu.
O governador, que apoia o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que membros do PCC teriam orientado voto no psolista.
PRERROGATIVAS VAI INTERPELAR
O grupo jurídico Prerrogativas anunciou a intenção de interpelar criminalmente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em virtude das declarações feitas por ele que associam a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) ao deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol). Durante uma coletiva neste domingo (27), Tarcísio afirmou que a facção criminosa teria orientado o voto em Boulos.
“É extremamente irresponsável e leviana a declaração dele, ainda num momento em que as urnas estão abertas. É gravíssimo, ele é governador do estado. Isso mostra para a população o quanto ele e Jair Bolsonaro de fato são parecidos”, afirmou o advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do grupo, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
“O que ele [Tarcísio] esconde é a relação de alguns membros do governo dele e do candidato que ele apoia [Nunes] com o PCC”, completou em referência às investigações sobre a atuação da facção criminosa no sistema de ônibus da capital paulista.
Carvalho também destacou que Tarcísio deveria se esforçar para se distanciar das práticas associadas a Jair Bolsonaro (PL), argumentando que o governador reproduz métodos característicos do ex-mandatário.
“Nunes e Tarcísio precisam pagar pelo crime eleitoral, que não é contra Boulos, é contra a democracia, contra os princípios éticos e civilizatórios. Uma vergonha sem tamanho, vindo do governador do maior estado do Brasil. O estado pode ser grande, mas o governador é minúsculo”.
Infrações ambientais foram registradas em 7.075 hectares de unidade de conservação no Pará ocupados para criação irregular de gado
A Advocacia-Geral da União (AGU) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ingressaram na Justiça Federal do Pará com uma Ação Civil Pública (ACP) para que sejam reparados danos climáticos resultantes de sucessivas infrações ambientais registradas em 7.075 hectares em área de unidade de conservação federal situada na Floresta Amazônica, no estado do Pará.
Os custos da reparação ambiental foram estimados em R$ 635 milhões e foram calculados a partir do custo social da emissão de gases do efeito estufa resultantes dos danos ambientais. A quantidade de emissões provocada pela degradação na área foi estimada em 1.139.075 toneladas de carbono. Esta é a primeira ação por dano climático em unidades de conservação movida pelo ICMBio. A autarquia federal é representada judicialmente pela AGU.
Os danos foram causados por desmatamento, queimadas, aplicação de herbicidas, introdução de espécies exóticas, destruição de áreas de preservação permanente e pelo impedimento à regeneração da vegetação nativa para a criação de gado dentro da Floresta Nacional do Jamanxim, que figura entre as unidades de conservação que mais sofrem com o desmatamento.
O anúncio da propositura da ACP foi feito na sede da AGU, em Brasília, com a presença do advogado-geral da União, Jorge Messias, e do presidente do ICMBio, Mauro Oliveira Pires. O advogado-geral da União ressaltou que o governo federal será rigoroso na punição dos crimes ambientais e vai buscar a responsabilização de todos os infratores.
“O governo federal terá tolerância zero contra os infratores ambientais, que fique muito claro isso”, afirmou Messias. “Nós não toleraremos, de forma alguma, qualquer tipo de infração ambiental, principalmente em áreas de conservação e de preservação, como nos nossos parques nacionais”, destacou o advogado-geral.
O presidente do ICMBio, Mauro Pires, reforçou o caráter inovador da ação por dano climático. “Esse tipo de ação aqui está inaugurando um caminho que a gente em seguida vai pavimentar”, afirmou Pires.
Fiscalização
Os autos de infração e os termos de embargo e interdição contra os proprietários das fazendas na unidade de conservação foram lavrados pelo Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Após sobrevoos realizados pelos órgãos ambientais, estimou-se que as fazendas abrigavam mais de 3.000 animais. Houve relatos de que muitos deles foram retirados às pressas do local antes do início da operação de fiscalização.
Conforme constatado na fiscalização, o gado não possui registro nem controle de movimentação junto à Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), o que caracteriza fraude sanitária capaz de colocar em risco a ordem econômica e a saúde pública.
O procurador-chefe da Procuradoria Federal Especializada (PFE) junto ao ICMBio, Ricardo Cavalcante Barroso, explica que essa é primeira ação climática movida pela AGU em favor do ICMBio. “O objetivo é alcançar a reparação causada por desmatamento por queimadas em grandes extensões do bioma amazônico”, salienta.
“Na Ação Civil Pública, o ICMBio demonstra a importância das unidades de conservação no avanço do desmatamento e, portanto, no enfrentamento das mudanças climáticas, o que é um avanço”, complementa Diego Pereira, subprocurador-chefe da PFE ICMBio.
Medidas
A AGU e a Procuradoria Federal Especializada junto ao ICMBIO pedem a desocupação total da área danificada, com a demolição de todas as estruturas construídas como casas, galpões, currais, bretes, barracos, equipamentos para o manejo do gado ou quaisquer outras atividades. Os responsáveis pelas áreas deverão ainda remover todo o entulho para fora da unidade de conservação, destinando-o a uma área ambientalmente adequada para recebê-lo, bem como retirar quaisquer eletrodomésticos, produtos, vasilhames ou instrumentos.
A AGU também requer que a Justiça fixe prazo de 30 dias para a desocupação total da área, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil. Entre os pedidos protocolados estão ainda a proibição de explorar de qualquer modo a área desmatada e a decretação da suspensão de incentivos ou benefícios fiscais, bem como de acessos à linha de crédito concedidos pelo poder público aos responsáveis, até que o dano ambiental esteja completamente regenerado.
A decretação da indisponibilidade de bens móveis e imóveis dos réus, inclusive de todo o seu rebanho declarado no Sistema de Gestão Agropecuária do Estado do Pará também foi requerida, dentre outras medidas.
Efeito pedagógico
Segundo a procuradora-chefe da Procuradoria Nacional de Defesa do Clima e do Meio Ambiente (Pronaclima), Mariana Cirne, como as ações de degradação causadas foram identificadas, autuadas e embargadas pelos órgãos ambientais, mas as providencias impostas pelo poder público não foram cumpridas, o ajuizamento da ACP é de extrema importância.
“A Ação Civil Pública visa garantir a recuperação dos danos climáticos, mas também serve como medida pedagógica, para demonstrar aos infratores destes e de outros crimes ambientais que não vale a pena desrespeitar a legislação ambiental, porque não haverá impunidade. O cumprimento das penalidades aplicadas não deixará de ser exigido na Justiça e os infratores terão que arcar com suas responsabilidades”, enfatiza Mariana Cirne.
A atuação da AGU na ação teve também a participação do Grupo Estratégico Ambiental AGU Recupera, unidade da Pronaclima para atuação em demandas judiciais prioritárias e estratégicas da União, Ibama, ICMBio e Iphan que tenham por objeto a proteção e a restauração dos biomas e do patrimônio cultural brasileiros.
O confronto do PSC contra o Ceará era previsivelmente difícil. O time paraense enfrentaria um adversário que está em ascensão no campeonato e que tentaria vencer a qualquer custo. O jogo confirmou isso: os donos da casa venceram por 2 a 1, mas a arbitragem não deu um pênalti para o Papão e poderia ter expulsado um atacante alvinegro. Por sorte, o time segue em 13º e a quatro pontos do Z4.
A partida começou com um erro do goleiro Matheus Nogueira, que quase entregou a bola ao ataque do Ceará quando tentava fazer a reposição. Logo depois, outra lambança deixou o PSC em desvantagem. O zagueiro Wanderson, elogiado recentemente aqui na coluna, aplicou uma cotovelada no atacante Aylon, aos 16 minutos. Pênalti e gol do Ceará. Ninguém entendeu a atitude do defensor.
O Ceará foi mais presente ofensivamente no primeiro tempo, principalmente pela empolgação da torcida – 40 mil pessoas na Arena Castelão. Teve algumas chances em lances agudos com Erick Pulga, Saulo Mineiro e Aylon, mas não ampliou a vantagem.
No PSC, o time tinha dificuldades no setor de criação, entregue a João Vieira em função da ausência do titular Robinho. O ataque incomodava quando a bola chegava a Paulinho Boia e Borasi, principalmente. De maneira geral, o Ceará foi dominante nos primeiros 45 minutos.
Depois do intervalo, o Papão respondeu rápido. Logo a um minuto, Ruan Ribeiro fez boa jogada pelo lado direito e cruzou rasteiro em direção a Borasi, que fechava pelo meio. O zagueiro Rafael Ramos se antecipou ao atacante e desviou para as próprias redes, concedendo o empate ao PSC.
Aos 9 minutos, o Ceará avançou rápido pela direita, com Rafael Ramos. Ele chegou à área e cruzou. Quintana errou a passada e não cortou a bola, que sobrou livre para o artilheiro Erick Pulga no segundo pau. Ele só teve o trabalho de empurrar para o fundo do barbante.
O confronto ficou então marcado pelo equilíbrio. O Ceará tentava aumentar a pressão e o PSC aumentava a marcação no meio. Juninho havia entrado no lugar de Leandro Vilela, assumindo a armação, mas inesperadamente o técnico Márcio Fernandes resolveu substituí-lo por Jean Dias.
A mudança configurou um gesto deselegante com Juninho, que certamente o técnico não faria isso com um jogador mais experiente ou badalado. Biel ainda entrou no lugar de Luan Freitas e Nicolas substituiu Ruan Ribeiro. Esli García, artilheiro e melhor atacante do time, acompanhou o jogo todo do banco de reservas. Normal.
Dois lances revoltaram os bicolores. Borasi foi atingido por um zagueiro e o árbitro Sávio Pereira Sampaio ignorou o lance. É verdade que o atacante esperou o contato, mas a falta ocorreu. Além disso, Saulo Mineiro (já amarelado) tocou a bola com a mão e teria que receber o segundo cartão.
Como observou o goleiro Matheus Nogueira, em postagem na internet, as arbitragens nunca dão ao PSC o benefício da dúvida.
CBF põe árbitros trapalhões na “geladeira”
A CBF anunciou ontem o afastamento de seis árbitros que atuaram em campo e no VAR nos jogos Palmeiras x Fortaleza, Vitória x Fluminense e Flamengo x Juventude. Estão no gancho Bráulio Machado e Diego Pombo Lopes (VAR), que trabalharam no Maracanã; José Claudio e Rodrigo Guarizo do Amaral (VAR), no Barradão; e Ramon Abatti Abel e Pablo Ramon (VAR), no Allianz Parque.
Erros graves foram cometidos nas três partidas com ação e omissão dos árbitros de campo, anuência e revisão dos árbitros de vídeo. Os punidos iriam atuar em jogos da Série B nesta semana, mas foram substituídos, a título de serem submetidos a uma “reavaliação de desempenho técnico” por tempo indeterminado.
Curiosamente, a Comissão de Arbitragem da CBF enche-se de melindres para não assumir as punições. De início, saíram apenas os avisos em relação aos árbitros dos jogos do Flamengo e do Vitória, que realmente cometeram falhas que comprometeram o resultado dos jogos. No Maracanã, o meia Gerson empurrou um zagueiro e ganhou um pênalti. Um erro tão grave quanto ridículo.
Felizmente, ainda ontem foi anunciada a punição aos árbitros de campo e vídeo do jogo do Palmeiras. Aliás, nas três últimas rodadas da Série A, o Palmeiras desfrutou de pelo menos quatro pênaltis, três deles inexistentes. No sábado, contra o Fortaleza, foram mais duas penalidades fictícias.
A primeira marcação puniu um choque normal entre o atacante Flaco Lopez e a zaga cearense. No segundo, o penal foi assinalado após um chute contra o paraense Pikachu, que claramente fez o movimento de recolher os braços para proteger o rosto.
Ainda no mesmo jogo, Pikachu foi empurrado pelo goleiro Weverton dentro da baliza palmeirense e foi de encontro à câmera localizada junto às redes. Uma agressão digna de cartão vermelho que Ramon Abel fingiu ignorar – como ocorre sempre em situações que envolvem o Palmeiras.
Só faltou punir árbitros de vídeo e de campo no jogo Ceará x Paysandu. Mereciam estar junto com esses seis agressores das regras do futebol.
Bola de Ouro pode ser entregue hoje a Vini Jr.
A segunda-feira é de expectativa geral pelo anúncio do craque Bola de Ouro da temporada. O nome mais cotado para levar a premiação, favorito da imprensa europeia, é o brasileiro Vinícius Jr., protagonista do Real Madrid nos torneios espanhóis e na Liga dos Campeões da Europa.
O único aspecto que pode conspirar contra o brasileiro é a indisfarçável antipatia que de técnicos e jogadores, principalmente os seus adversários diretos na Espanha. Como se sabe, Vini foi alvo de uma das campanhas racistas mais sórdidas e infames que o futebol mundial já viu.
O Brasil não tem um jogador eleito melhor do mundo desde 2007, quando o meia-atacante Kaká levou o troféu.
(Coluna publicada na edição do Bola desta segunda-feira, 28)