Baixas desafiam o Papão diante do Goiás

POR GERSON NOGUEIRA

Com um time completamente desfigurado, cheio de baixas por lesões e suspensões, o PSC enfrenta o Goiás neste domingo (01) em Goiânia, pela Série B disposto a retomar as vitórias, distantes há sete rodadas. A tarefa é mais complicada porque o time goiano também tenta se firmar na competição e encara o jogo como a chance de uma arrancada.

A boa notícia é que, nos confrontos contra times credenciados na disputa, o PSC conseguiu obter bons resultados na parte inicial do campeonato. A dificuldade está nos problemas existentes para a formação da equipe. Sem peças fundamentais, como Nicolas e Cazares, impõe-se a necessidade de uma postura mais cautelosa e fechada.

A situação pode levar a uma formação nos moldes da que iniciou o jogo com o Mirassol, com quatro homens no meio. Para compor o setor, a provável formação terá Leandro Vilela, Matheus Trindade, João Vieira e Robinho (ou Juninho). No ataque, Yony González e Esli García.

Em função da escassez de opções, não há muitas variações a serem testadas. Ainda assim, a qualidade individual dos jogadores permite esperar uma atuação de bom nível.

O fato de jogar fora de casa, distante da pressão normal do torcedor, pode contribuir para que o PSC tenha mais tranquilidade para desenvolver um jogo mais estratégico, amparado na segurança da zaga formada por Quintana e Carlão (Lucas Maia).

Nas últimas partidas, a presença de Matheus Trindade como titular do meio-campo gerou estranheza pela falta de maior entrosamento com os companheiros e por erros pontuais na troca de passes. Mais espanto ainda causa a barração de Leandro Vilela, o ex-titular. Pela familiaridade com João Vieira, espera-se que volte ao time para o desafio frente ao Goiás.

Leão inicia a caça ao acesso

O Remo volta a disputar diretamente o acesso à Série B depois da decepção pela queda em 2021. O rebaixamento deixou um trauma pesado na alma do torcedor azulino, até hoje inconformado com a maneira destrambelhada como o time entregou a vaga na Segunda Divisão nacional.

A classificação para a fase de grupos, conquistada no último sábado, dá ao time uma nova chance de brigar pelo acesso. Tudo começa neste sábado à tarde, no estádio Jornalista Edgar Proença, diante de 50 mil azulinos.

O clima é totalmente favorável, o alto astral toma conta da torcida e a confiança é cada vez mais forte entre os torcedores. A questão agora é encarar a partida de maneira resoluta, entendendo que é uma decisão, como todos os demais cinco jogos da atual fase.

No formato do quadrangular, em que todos atuam contra todos, é fundamental vencer os confrontos disputados em casa, a fim de acumular uma pontuação que permita sonhar com o acesso. Em edições recentes, alguns times chegaram à Série B apenas com os bons resultados obtidos como mandante.

Contra o Botafogo-PB, o Remo terá pela frente o melhor time da competição, recordista de pontos (41) na primeira fase e um dos melhores ataques da competição. Obviamente, tudo isso fica em segundo plano no momento do confronto direto, visto que a segunda fase zera a pontuação.  

Ao Remo cabe encarar a partida com a mesma fúria com que jogou diante do Londrina e a aplicação demonstrada diante do São José. Não pode haver descuido ou hesitação. É uma partida que vale como final de campeonato e deve ser jogada exatamente assim, com foco máximo e gana de vencer.

A massa humana que vai superlotar o Mangueirão à tarde terá um papel fundamental na partida. Além do fato óbvio de precisar incentivar o tempo todo, a torcida precisa ter a paciência necessária para entender as dificuldades naturais de um clássico do Norte-Nordeste.

Jaderson, Pavani e Pedro Vítor têm funções bem definidas no Remo atual. Os dois primeiros são homens de construção, o atacante é a válvula de escape pela direita. Com Pedro Vítor, a equipe ganhou em ações individuais e jogadas de habilidade entre as linhas. Dependerá muito desse trio o sucesso do Leão neste primeiro duelo do quadrangular.

Bola na Torre

Giuseppe Tommaso apresenta o programa, a partir das 22h, na RBATV, com participações de Valmir Rodrigues e deste escriba de Baião. Em pauta, os jogos das Séries B e C do Campeonato Brasileiro. A edição é de Lourdes Cezar e Lino Machado.   

Jogos Abertos movimentam mais de 900 atletas

Castanhal sedia a 8ª fase da XIII Edição dos Jogos Abertos do Pará (Joapa), promovida pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer. O evento, realizado na noite de quinta-feira, 29, na regional Guamá/Guajará, envolveu mais de 900 atletas, dos municípios de Bragança, Benevides, Castanhal, Colares, Curuçá, Igarapé-Açu, Marabá, Maracanã, Marituba, Ponta de Pedras, Santa Isabel do Pará, São Domingos do Capim e Vigia de Nazaré, abrangendo as modalidades de basquetebol, voleibol, futsal, handebol, futebol de areia e tênis de mesa.

A cerimônia aconteceu no ginásio municipal Loiola Passarinho com a presença de autoridades, estudantes e grande público. A secretária titular da Seel, Ana Paula Alves, destacou a importância da competição: “Esse momento é de integração e fomento do esporte amador promovido pelo governo do Pará, por meio da Seel”.

As partidas da fase regional Guamá/Guajará iniciaram na manhã de sexta-feira, 30, com todas as modalidades em disputa. A competição termina no domingo, 01, com a definição das equipes classificadas para a etapa estadual e a premiação ao campeão do Troféu Eficiência.

(Coluna publicada na edição do Bola deste sábado/domingo, 01/02)

Deputada pede providências para amenizar as consequências da seca nos rios do Pará

A deputada Maria do Carmo solicitou, nesta terça-feira (27), no plenário Newton Miranda, que o governador Helder Barbalho se antecipe à seca nos rios da Amazônia e tome providências imediatas com a instalação de um Comitê de Enfrentamento às Estiagens. A vice-líder do governo também solicita que seja decretada a “Situação de Emergência Ambiental”, principalmente na Região do Oeste do Pará, em especial nos municípios de Itaituba, Jacareacanga, Aveiro e Santarém.

“O auge da seca no Estado é em novembro, então é necessário que o governador intervenha com o decreto de situação emergencial agora em setembro, para que em outubro os povos e comunidades, no oeste do Pará, principalmente, possam recorrer ao governo federal para acessar recursos e projetos desenvolvidos no Ministério de Desenvolvimento Social”, solicitou Maria.

A parlamentar informou que os rios de acesso a diversas comunidades e povos tradicionais e isolados nestes municípios já estão em níveis inferiores à seca do ano passado no mesmo período. “O ano passado tivemos que trabalhar em cima da hora e muitas das comunidades e os povos tradicionais, principalmente os isolados, não puderam acessar recursos do governo federal. Agora estamos pedindo que seja feito o que o governo do Amazonas já fez esse ano”, explicou.

No Amazonas, foi assinado um protocolo de intenções entre o Governo do Estado, Universidade Federal do Amazonas e outros órgãos de pesquisa, formalizando a composição do Comitê de Enfrentamento à Estiagem para assessoramento técnico ao governo estadual. A deputada Maria, que também é presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente, pede que seja garantido aos municípios que venham enfrentar esse período de seca, água de qualidade, potável, e cestas básicas.

“É preciso que sejam realizadas obras, como dragagem de alguns rios, porque a maioria das comunidades ficam totalmente isoladas, e se fizerem uma dragagem agora, é possível manter um canal de comunicação entre aquela região e a cidade, senão acabam até três meses isolados, sem nenhuma ajuda, só podendo receber mantimentos por via aérea através de helicópteros”, disse Maria.

No próximo dia 5 de setembro será realizada, em Santarém, uma audiência pública convocada pela Comissão Permanente de Meio Ambiente da Alepa para debater as queimadas e todas as exigências climáticas que se avizinham. Já no dia 6 também do próximo mês, o ministro Alexandre Padilha e o governador Helder Barbalho estarão em solo santareno para falar sobre as providências que o governo do Estado e o governo federal tomarão a respeito da seca que se abaterá nos rios do Estado.