Endrick rouba a cena na estreia do astro Mbappé

O dia era de Mbappé. A semana foi de Mbappé. Os jornais e TVs da Espanha relembraram como foram as outras estreias de outros craques pelo Real Madrid no Santiago Bernabéu, antecedendo o que poderia ser um grande momento para o francês. Mas quem roubou a cena foi Endrick.

O jovem brasileiro entrou em campo no lugar do camisa 9 nos minutos finais da vitória por 3 a 0 contra o Valladolid neste domingo e, com poucos toques na bola, impressionou a Espanha. Ele fez o golaço que fechou o placar e ganhou várias manchetes da empolgada imprensa do país.

Marca, principal jornal esportivo da Espanha, disse que “Endrick roubou o dia de Mbappé”. Em sua análise, o diário destacou o brasileiro.

– O foco foi roubado por Endrick, contratação ofuscada pela popularidade do francês. Ele (Endrick) fechou a conta nos acréscimos com um bom chute de 9, brecha pela qual pode se tornar importante neste Madrid por ter um perfil diferente daquele dos intocáveis – escreveu o diário.

As disse que Endrick chegou ao Madrid “para fazer histórica” e precisou de “cinco minutos para marcar seu primeiro gol no Real Madrid”. Nas redes sociais, o jornal se empolgou com a estreia do atacante ex-Palmeiras.

O Sport, de Barcelona, disse que “Endrick alcançou o que Mbappé não conseguiu: o gol na estreia”. O diário catalão destacou que o francês “falhou em uma ocasião muito clara antes de sair para outra estreia mais letal”, que seria o jovem brasileiro.

Endrick manteve a tradição de outros brasileiros, que também marcaram em suas estreias pelo Real Madrid. Antes dele, Rodrygo, Ronaldo Fenômeno, Roberto Carlos e Evaristo de Macedo conseguiram balançar as redes em suas primeiras partidas no clube.

Endrick esteve em dois jogos na pré-temporada, mas não saiu do banco nas duas partidas oficiais anteriores do Real Madrid, contra Atalanta, na Supercopa da Uefa, e diante do Mallorca. Ele entrou aos 41 do segundo tempo diante do Valladolid e, aos 50, recebeu de Brahim Díaz pela direita, puxou para o pé ruim, que é o direito, e finalizou forte para fazer o seu gol.

O Real Madrid obtém sua primeira vitória na atual temporada do Campeonato Espanhol. A equipe de Carlo Ancelotti volta a campo na quinta-feira, fora de casa, contra o Las Palmas. (Do ge)

Leão avança e encara novo desafio

POR GERSON NOGUEIRA

Foram 90 minutos de deixar qualquer torcedor azulino com os nervos em frangalhos. O empate sem gols com o São José, em Porto Alegre, garantiu a sonhada classificação à 2ª fase da Série C, com a ajuda de dois outros resultados – Londrina e Volta Redonda despacharam Náutico e Figueirense. O problema é que até os minutos finais o risco de uma decepção se manteve vivo, embora em campo o time fizesse sua parte.

Aliás, a atuação do Remo foi dentro do esperado, embora abaixo do rendimento diante do Londrina na penúltima rodada. Estratégico, o time evitou se expor excessivamente, contornando o ímpeto ofensivo do rebaixado São José e só avançando ao ataque em doses homeopáticas.

É bem verdade que no primeiro tempo a casa quase caiu, quando Douglas na pequena área acertou o travessão de Marcelo Rangel, lance que assustou pela facilidade que o ataque gaúcho teve para manobrar em cima d/a zaga azulina. O Remo também ameaçou em cruzamento rasante que Pedro Vítor quase acertou. Depois, o próprio Pedro Vítor recebeu na área e bateu forte, mas a bola desviou na zaga.

No 2º tempo, principalmente nos primeiros 15 minutos, o São José foi mais agudo e forçou as jogadas sobre a última linha remista. Em várias investidas, a bola andou rondando perigosamente o gol de Marcelo Rangel, que fez três grandes defesas.

O melhor momento do Leão aconteceu com Raimar, que avançou na diagonal em direção à grande área, driblou dois marcadores e foi desarmado quando preparava o arremate. Detalhe: quem fez o desarme foi Ribamar, que ficou com a bola e mandou um chute torto por cima do gol.

Um lance que poderia fazer uma falta tremenda caso o Remo tivesse dependido de uma vitória para classificar. Ribamar agiu com o impulso típico de centroavante, mas deixou de observar a trajetória do ala, que vinha em disparada e se preparava para o chute.  

No fim das contas, valeu a comemoração pela conquista obtida em jogo tenso e de forte resistência por parte do São José, visivelmente empenhado em tirar pontos dos azulinos. Prova óbvia de que a mala invisível se fez presente no estádio Passos D’Areia.

Mais do que boas atuações individuais, o Remo teve a concentração necessária para buscar o resultado que lhe interessava. Fez isso com disciplina e seriedade, sem arrefecer jamais o ímpeto de marcação. Classificação justa e merecida pela arrancada final do Leão. (Foto: Samara Miranda/Ascom Remo)

Desafios de uma competição completamente diferente

Ao contrário da primeira fase, quando os 19 jogos são disputados sem volta, a segunda etapa da Série C tem dois grupos de quatro times, com partidas em ida e volta. O Remo enfrenta Botafogo-PB, São Bernardo e Volta Redonda. Serão seis jogos, nos quais o Leão terá que buscar vencer os adversários em Belém e tentar ganhar pontos como visitante.

Na Série C 2023, o PSC conquistou o acesso classificando-se em segundo lugar no seu grupo, com 10 pontos – o Amazonas foi o 1º colocado, com 12. No outro grupo, o Brusque ganhou 13 pontos e o segundo, Operário-PR, conquistou 7.

É importante ressaltar que agora a competição muda por completo. Os times precisam pontuar e minimizar os erros, levando em conta que qualquer ponto perdido beneficia diretamente os concorrentes.

Jogos do quadrangular:  

1ª rodada – Remo × Botafogo-PB; 2ª rodada – São Bernardo-SP × Remo; 3ª rodada – Remo × Volta Redonda-RJ; 4ª rodada – Volta Redonda × Remo; 5ª rodada – Remo × São Bernardo; 6ª rodada – Botafogo x Remo.

Yony pode ser a novidade do Papão contra o Mirassol

São seis jogos sem vitória, com vários desfalques e uma crise no meio do caminho. Em 16º lugar, o PSC vive um de seus piores momentos na Série B justamente porque se aproximou excessivamente do Z4. O Mirassol, adversário desta noite (18h30), é o 3º colocado no campeonato e faz uma campanha direcionada ao acesso.

É um time que joga pragmaticamente, conquistando muitos pontos fora de casa com um esquema fechado e rápido nas saídas. Ao Papão cabe se resguardar dos contra-ataques e, ao mesmo tempo, investir na busca pelo gol, a fim de se impor dentro da Curuzu.

O retorno do volante João Vieira e do lateral-direito Edilson reforçam o Papão, que apresentou muitas falhas e fragilidades diante do Avaí, na rodada passada. A ausência de ambos contribuiu muito para os problemas enfrentados pela equipe na partida.

Na parte ofensiva, porém, o PSC segue com dificuldades flagrantes. Nicolas voltou a atuar discretamente, o que comprometeu a estrutura de ataque, já enfraquecida sem Borasi, Paulinho Boia e Jean Dias, lesionados.

O atacante Yony “Speedy” Gonzalez, recém-contratado, deve ser a novidade entre as opções do técnico Hélio dos Anjos para o jogo. Estava no Atlético-GO, onde disputou 13 jogos, sem fazer gols. Yony é o quinto estrangeiro do elenco bicolor nesta Série B.

Edgar Augusto lança novo livro no sábado

Meu querido amigo e irmão botafoguense Edgar Augusto, jornalista e radialista da pesada, lança no próximo sábado (31) o seu terceiro livro, “Assino Embaixo”, coletânea das crônicas que publica semanalmente aqui no DIÁRIO. O encontro será no Núcleo de Conexões Ná Figueiredo.

O livro tem prefácios caprichados de Edyr Augusto e José Otávio Figueiredo, fotos de Max Reis, arte gráfica de Andréa Pinheiro e capa de Paulo Emílio Campos de Melo.

Como convém, o nosso Edgar lança o livro em clima de festa e alegria, com um show de Andréa Pinheiro, Bob Freitas (guitarra), Nego Nelson (violão) e Arlindo Dadadá Castro (percussão). Um seleto time de feras, parece até o Botafogo. Todo mundo lá!

(Coluna publicada na edição do Bola desta segunda-feira, 26)

Empate com S. José classifica o Leão para a fase de grupos da Série C

Em jogo marcado pelo equilíbrio, São José e Remo empataram em 0 a 0 na tarde deste sábado, em Porto Alegre, resultado que garantiu a classificação do Leão à fase de grupos da Série C. Os azulinos se classificaram em 8º lugar, com 26 pontos, e está no grupo B, ao lado de Botafogo-PB, São Bernardo e Volta Redonda.

Com as dificuldades naturais de controlar a bola no campo sintético do estádio, o Remo começou errando muitos passes. Ligger, de cabeça, foi o autor do primeiro lance de perigo em favor dos azulinos, assustando o goleiro Rampi. Em resposta, Douglas teve uma excelente oportunidade, mandando a bola no travessão de Marcelo Rangel.

Os remistas reclamaram de uma bola que bateu no braço do zagueiro Fredson, dentro da área. O árbitro Wagner Nascimento mandou o lance seguir. Logo depois, Pedro Vítor recebeu passe junto à pequena área e bateu cruzado, mas a bola desviou na zaga.

Na volta do intervalo, o São José mostrou mais organização e criou várias jogadas na intermediária azulina, aproveitando um buraco na marcação. Os primeiros 15 minutos foram de intensa movimentação dos gaúchos, com jogadas perigosas, que obrigaram o goleiro Marcelo Rangel a duas grandes defesas.

O Remo parecia nervoso e sem forças para acompanhar a correria imposta pelos atacantes do Zeca. Para estancar a superioridade do adversário, o técnico Rodrigo Santana substituiu Pedro Vítor e Ytalo por Rodrigo e Ribamar. A mexida tirou o Leão do imobilismo, fazendo com que Raimar aparecesse mais pelo lado esquerdo.

Antes do final, dois lances fortes. No primeiro, o time gaúcho mandou dois chutes da intermediária com muito perigo, fazendo Marcelo Rangel espalmar para o lado. Em avanço de Raimar quase nasceu o gol remista. O ala esquerdo passou por dois marcadores e entrou na área, mas foi atrapalhado por Ribamar quando ia finalizar.
Como os outros resultados favoreciam as pretensões azulinas, o ritmo foi arrefecendo e o Remo passou a controlar o jogo. Uma grande comemoração tomou conta de jogadores e comissão técnica do Leão dentro de campo, sob os aplausos da torcida remista presente ao estádio.

A pirâmide do coach vai cair?

Pablo Marçal entrega o que a precarização pede.

Por Paulo Motoryn – Intercept_Brasil

Não é exagero dizer que a ascensão de Pablo Marçal na corrida eleitoral é um caso de manipulação digital sem precedentes. O coach, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, inundou as redes sociais nos últimos anos com uma estratégia agressiva de anúncios, o tráfego pago. E, agora, usa essa estrutura para tentar se eleger prefeito da maior cidade do país.

Para se ter uma ideia do impacto, de janeiro deste ano até o início oficial da campanha eleitoral, em 16 de agosto, mais de 6.400 anúncios rodaram no Instagram e no Facebook mencionando Pablo Marçal – sem o rótulo de anúncio político (com o rótulo, a título de comparação, foram apenas 380).

Dessa forma, escapam das frouxas normas de transparência da Meta, já que para propagandas sobre eleição e política, a empresa revela os valores investidos.

Quanto dinheiro a Meta já faturou com Pablo Marçal? Não dá para saber. Mas a cifra certamente ultrapassa centenas de milhares de reais, o que constitui um bom negócio para os dois lados: o político e a plataforma.

A ascensão do coach é mais um exemplo claro de como o modelo de negócio das big techs, baseado em sugar dados das pessoas para vender anúncios direcionados, pode distorcer a opinião pública e influenciar eleições.

A arquitetura das redes sociais é pensada para isso: manipular e influenciar. O que Marçal faz é um uso otimizado e ultraeficiente dessa estrutura, agora aplicada em uma campanha eleitoral.

Mas a estratégia de Marçal não é só um case de marketing digital. A perversidade vai além: transpõe para o universo digital um dos golpes mais antigos e perigosos que existem na praça, o esquema de pirâmide.

Nesta semana, nos debruçamos sobre o caso que ficou conhecido como “Cortes do Marçal”, uma competição onde os participantes recebem prêmios por gerar o maior número de visualizações em suas próprias páginas, de conteúdos do coach.

Os vídeos, nomes das páginas, as legendas e até as hashtags são sugeridas pela equipe de Marçal. Nós gastamos muitas horas frequentando o canal do Discord onde o torneio acontece.

Não é só um gincana na internet. É uma engenharia social complexa, que brinca com o sonho de milhares de pessoas: os participantes são seduzidos pela possibilidade de levarem prêmios diários, mensais ou acumulados dentro da própria comunidade.

Os valores são baixos, mas servem para incentivar os participantes a viralizarem conteúdos nas redes sociais e, quem sabe um dia, enriquecerem.

“Marçal emerge de uma carência, de um mundo que está gritando por uma profunda falta de política pública robusta de emprego. A mensagem falaciosa dele é que todo mundo vai ser empreendedor”, explicou a antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, que já foi nossa colunista por aqui, em entrevista nesta semana ao UOL.

Em seu esquema de cortes, é possível enxergar esse mecanismo em ação. Marçal alimenta a ilusão, afirmando que “meninos” podem ganhar até R$ 400 mil com o esquema, embora isso nunca tenha sido comprovado. Na realidade, alcançar essas cifras requer níveis estratosféricos de audiência e engajamento, o que não só é uma tarefa monumental, mas também exige jornadas de trabalho extenuantes.

Pinheiro-Machado, que estuda o mundo do marketing digital e sua relação com a precarização e a ascensão de ideologias de extrema direita e ultraliberais, afirmou que Marçal ainda vai crescer muito. Nesta semana, as pesquisas já mostraram isso. “Talvez ele seja a pessoa mais especializada em explorar as redes sociais entre todos os políticos”, ela disse.

Marçal é recente, mas já dá para cravar: estamos diante de um outro fenômeno político. Enquanto o bolsonarismo utilizou a retórica de ódio, fake news e radicalização à direita para engajar sua audiência, o coach combina tudo isso com promessas de riqueza e sucesso. O alimento perfeito para os algoritmos em um país sedento por emprego e possibilidades de futuro.

O jogo mais importante do ano

POR GERSON NOGUEIRA

O Remo entra em campo hoje, em Porto Alegre, com a responsabilidade de vencer o lanterna da Série C naquele que é considerado o jogo do ano no calendário do clube. A vitória classifica para a fase de grupos da competição e ao direito de brigar diretamente pelo acesso à Série B, sonho de consumo dos azulinos desde que o time foi rebaixado em 2021.

Por isso, superar o rebaixado São José é um desafio de extrema importância para a vida do clube. Há muita coisa em jogo: a recuperação da autoestima, o planejamento orçamentário para 2025 e os projetos de expansão (que envolvem a conclusão do CT de Outeiro) do futebol profissional e das modalidades amadoras.

Com o time completo, repetindo pela primeira vez uma mesma escalação nas últimas seis rodadas, o Remo tem plenas condições de sair vitorioso do contestado campo de jogo do São José. O adversário, já rebaixado à Série D, tem a pior campanha da Série C. Conquistou apenas 10 pontos em 18 rodadas disputadas.

É claro que times que não têm nada a perder também não têm o que temer, o que pode se transformar em risco para adversários com obrigação de vencer. Até nesse aspecto o Remo teve a vantagem de um alerta. Viu o São José arrancar um inesperado empate em Florianópolis contra o Figueirense.

Rodrigo Santana e seus comandados entram em campo com a consciência de que só depende do Remo a conquista do acesso – justamente porque o São José tirou a vantagem do Figueirense na classificação.

Com Ytalo e Pedro Vítor na linha de frente, o Leão parece ter achado finalmente a melhor configuração, tendo no meio a trinca Pavani-Bruno Silva-Jaderson, ladeados pelos alas Diogo Batista e Raimar.

Foi com essa estrutura de meio e ataque que o Remo atropelou o Londrina na rodada passada, marcando 3 a 0 e sobrando em campo. A troca de passes em velocidade e a variação de jogadas foram aspectos que fizeram a diferença. É justamente o que o time precisa repetir neste sábado. (Foto: Samara Miranda/Ascom Remo)

Papão se dedica a recuperar espaço na Série B

As seis rodadas sem vitória custaram caro ao PSC. O time oscilou para baixo e se aproximou perigosamente da zona de rebaixamento – ocupa, no momento, a 15ª posição. Mais do que os poucos pontos conquistados, preocupa a maneira como a equipe se comportou na maior parte dos confrontos recentes.

É curioso que, nos seis jogos que espelham a crise técnica, as atuações com melhor aproveitamento aconteceram fora de casa. Diante do Vila Nova (2 a 2), o time exibiu lampejos da pressão no campo inimigo e da imposição em boa parte dos jogos. Saiu na frente, tomou a virada e, ainda assim, foi buscar o empate nos minutos finais.

Contra o Botafogo-SP, fez o gol e teve domínio parcial durante o primeiro tempo. Cedeu o empate e, depois de ficar com um jogador a menos (Wanderson foi expulso), caiu de rendimento na segunda etapa, permitindo ao adversário o controle das ações. Apesar disso, conquistou um ponto.

Nos demais jogos – Brusque, Grêmio Novorizontino, Santos e Avaí –, a situação expôs uma perda de intensidade técnica e o progressivo desmantelamento emocional. As consequências da instabilidade interna se revelaram na forma de atuações soltas e confusas no segundo tempo diante do Brusque e do Novorizontino, principalmente.

Contra Santos e Avaí, pesaram bastante as ausências (ou limitações) de jogadores importantes e estratégicos. Diante dos santistas, o time ficou sem dois titulares logo de cara e sofreu com o fraco rendimento de Nicolas. Problemas parecidos se repetiram diante do Avaí, quando o PSC jogou sem João Vieira, Edilson, Lucas Maia, Jean Dias e Paulinho Boia.    

Diante de tudo isso, o jogo com o Mirassol, na próxima segunda-feira (às 18h30, na Curuzu), adquire uma importância fundamental na tentativa de reabilitação. Diante da torcida, o PSC tem a oportunidade de brecar a sequência negativa e se credenciar a brigar por uma melhor colocação no returno do campeonato.  

Bola na Torre

Giuseppe Tommaso comanda o programa, a partir das 22h, na RBATV. Valmir Rodrigues e este escriba baionense participam dos debates. Em pauta, a definição na Série C e a expectativa para o jogo PSC x Mirassol pela Série B. A edição é de Lourdes Cezar e Lino Machado.

Seleção volta a contar com botafoguense camisa 7

O Botafogo volta a ceder um atleta à Seleção Brasileira, fato sempre digno de menção porque o Alvinegro é o clube que mais contribuiu com jogadores para o escrete canarinho ao longo da história. Desta vez, o atacante Luiz Henrique foi o nome escolhido. Anteriormente, tinham sido chamados o goleiro Lucas Perri e o zagueiro Adryelson, no ano passado.

Com base nas excelentes atuações de Luiz Henrique na temporada, o técnico Dorival Júnior chamou o jogador, que é um dos destaques do Botafogo com grandes performances na Série A e na Copa Libertadores.

Luiz Henrique vive uma situação diferente de outros craques brasileiros que passaram por clubes da Europa. Ele não se acomodou com a contratação pelo Botafogo – R$ 20 milhões de euros (R$ 106,6 milhões), a maior de todos os tempos no futebol brasileiro – e quer fazer da passagem pelo clube um trampolim para voltar à vitrine das grandes ligas europeias.

Sabe que o caminho a ser seguido é o de mostrar qualidade e ganhar visibilidade. Aos 23 anos, LH já havia sido incluído na pré-lista da Copa do Mundo de 2022, mas perdeu espaço no Real Bétis, da Espanha, caindo de cotação junto aos técnicos da Seleção.

(Coluna publicada na edição do Bola de sábado/domingo, 24/25)

Belém é indicada para sede da Copa do Mundo feminina em 2027

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) indicou, nesta quinta-feira (22/8), Belém como cidade-sede da Copa do Mundo feminina, que será realizada no Brasil, em 2027. A capital paraense não estava na candidatura prévia que foi apresentada pelo Brasil à Fifa. Com a indicação, o estádio Mangueirão se torna candidato a receber jogos do Mundial. O anúncio ocorreu logo depois de reunião entre o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e o governador do Pará, Helder Barbalho, no Rio de Janeiro. O presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul, também participou do encontro.

Anteriormente, 10 cidades foram apresentadas no plano para receber jogos: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Manaus, Cuiabá e Brasília. Inicialmente, tanto o jogo de abertura quanto a final, seriam no Maracanã.

Além da indicação para sede da Copa do Mundo de 2027, Belém foi confirmada como palco da Supercopa 2025, que é disputada anualmente pelos campeões da Série A e da Copa do Brasil.

“O Mangueirão é um dos grandes palcos do futebol brasileiro e merece estar na Copa do Mundo Feminina. Não temos dúvida que o Mundial ficará ainda mais festivo com a presença do povo paraense, que ama o futebol. Além disso, com toda a sua história e a cultura amazônica, o Pará será um belo atrativo para chamar os torcedores de todo o mundo para a melhor Copa do Mundo da história”, afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.

“A escolha de Belém como cidade-sede para a Copa do Mundo Feminina de 2027 é um momento importantíssimo. Isto reforça a nossa parceria com a CBF e nossa gratidão pela escolha. Esse anúncio é também o reconhecimento da paixão do paraense pelo futebol e dos investimentos que proporcionam com que tenhamos hoje no Mangueirão, um dos estádios mais modernos do Brasil”, falou o governador Helder Barbalho.

O Mangueirão foi reinaugurado em 2023 após passar por ampla modernização. O estádio tem capacidade para 55 mil torcedores. A decisão para incluir Belém como sede para Copa de 2027 depende da Fifa. Uma comissão da entidade virá ao Brasil para vistoriar as cidades que receberão partidas da competição.

Luiz Henrique e Estevão são as novidades na convocação da Seleção

A convocação da seleção brasileira feita nesta sexta-feira pelo técnico Dorival Junior trouxe seis novos nomes para a disputa das partidas contra Equador e Paraguai, válidas pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. A mudança representa uma renovação de 1/4 dos atletas que foram chamados para a Copa América 2024, no último mês, já sob o comando do treinador.

A campanha do Brasil no torneio foi decepcionante. A equipe caiu para o Uruguai nas quartas de final. Agora, os 23 nomes convocados por Dorival têm a missão de recuperar a equipe nas Eliminatórias, onde a seleção vem de três derrotas seguidas e ocupa apenas a 6ª colocação na tabela.

O setor que mais apresentou mudanças em relação à lista da Copa América foi o ataque. Foram dois novos nomes convocados, todos atuando no futebol brasileiro. Luiz Henrique, destaque do Botafogo no Campeonato Brasileiro, e o jovem Estêvão, do Palmeiras. Ambos foram convocados pela primeira vez na carreira. O jovem de 17 anos se recuperou de lesão recentemente e já está apto para se apresentar no dia 2 de setembro.

O atacante botafoguense sentiu dores no jogo contra o Palmeiras pela Libertadores na última semana, foi substituído, mas deve estar à disposição de Dorival para os jogos das Eliminatórias.

O meio-campo também apresentou novidades. Gérson e André, da dupla Fla-Flu, voltam a ser convocados para a seleção. No gol, Éderson, do Manchester City, seria um nome presente na lista de convocados de Dorival para a Copa América, mas estava machucado e ficou de fora. Agora, volta e briga pela vaga de titular com Alisson, do Liverpool.

As partidas contra Equador e Paraguai acontecem nos dias 6 e 10 de setembro, respectivamente. Segundo a CBF, o grupo vai se concentrar em Curitiba, no CT do Athletico-PR, para enfrentar o Equador no estádio Couto Pereira, antes de seguir para Assunção, onde encara o Paraguai.

LUIZ HENRIQUE

O camisa 7 do Botafogo acompanhou a entrevista do técnico Dorival Júnior ao lado dos companheiros no CT Lonier e foi muito celebrado pelos jogadores e membros da comissão técnica. O jogador festejou muito a lembrança para a lista final de 23 jogadores para os compromissos contra Equador e Paraguai, dias 6 e 10 setembro, respectivamente, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo.

Com Luiz Henrique, o Botafogo volta a ter um jogador convocado para a Seleção Brasileira principal desde novembro de 2023, quando Lucas Perri foi chamado por Fernando Diniz para os jogos contra Colômbia e Argentina, também pelas Eliminatórias.

Papão perde para o Avaí e completa 6 jogos sem vitória

O PSC perdeu para o Avaí por 1 a 0, na noite desta quinta-feira, no estádio da Ressacada, em Florianópolis, completando seis partidas sem vencer. A derrota fez o Papão perder uma posição na tabela, caiu para a 15ª posição. Sem o técnico Hélio dos Anjos, suspenso, o time iniciou a partida buscando o ataque, mas sofreu uma baixa logo nos primeiros minutos: perdeu o atacante Borasi, que se lesionou e foi substituído por Esli García.

Aos poucos, o Paysandu foi cedendo espaço na defesa. O Avaí, empurrado pela torcida, passou a pressionar e levar perigo após os 30 minutos. Garcez e Vagner Love desfrutaram de boas oportunidades, mas falharam na finalização.

Aos 46 minutos, o Avaí avançou rapidamente pela direita, a bola foi cruzada para Vagner Love, que escorou para o gol, mas o VAR revisou e anulou o gol, assinalando posição irregular do atacante. Logo em seguida, porém, a casa caiu.

Em bola lançada na esquerda, Maurício Garcez recebeu na área e aproveitou a saída em falso do goleiro Diogo Silva e tocou para Vagner Love finalizar, aos 48 minutos. Gol do Avaí e festa na Ressacada.

Na volta para o 2º tempo, o PSC trocou Cazares e Leandro Vilela por Robinho e Netinho. Apesar de avançar um pouco mais, não conseguiu criar situações de gols. Nicolas, visivelmente sem condições físicas, foi peça quase decorativa no ataque.

Satisfeito com o resultado, o Avaí baixou as linhas após os 30 minutos e permitiu a chegada do Papão, que pressionou bastante, mas sem objetividade. Nos minutos finais, Garcez recebeu cruzamento na área e tocou, mas Diogo Silva fez grande defesa.

Flávio Dino e o STF acabam de abafar mais uma tentativa de golpe

Por Fernando Castilho

O ministro do STF, Flávio Dino, decidiu acabar com a farra das emendas PIX, aquelas que ninguém sabe para onde vão nem no que são aplicadas. Os demais ministros acompanharam Dino por unanimidade. Até os bolsonaristas André Mendonça e Nunes Marques.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, o boca de funil de dinheiro e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o soneca, se insurgiram contra a decisão e agora querem que seja aprovada uma PEC (Projeto de Emenda a Constituição) para que quando o STF contrariar seus interesses e os do Centrão, o Congresso possa tornar suas decisões nulas.

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Todo mundo sabe que esse Parlamento não pensa nunca no bem do país e do povo que ele representa. Só quer dinheiro e poder.

Mas, além disso, está empenhado no segundo turno do golpe, desta vez, protegido de uma capa de “legalidade”.

Quais seriam as consequências da aprovação de uma PEC como essa?

Ah, se o leitor pensou na anistia para Bolsonaro e sua turma, acertou.

Lira e Pacheco sabem que o ex-presidente será, mais dia, menos dia, condenado por vários crimes e que de nada adiantará aprovar um projeto de anistia porque ele será certamente declarado inconstitucional pelo Supremo. Então, é preciso que tenham poderes para anular essa decisão.

Caso, a PEC seja aprovada (primeiro terá que passar pela CCJ, Comissão de Constituição de Justiça da Câmara onde há uma assessoria jurídica que, com certeza, a barrará, uma vez que fere o Art. 2.º que diz: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.” Esse artigo consagra a divisão clássica dos três poderes do Estado, assegurando que cada um deles deve atuar de forma autônoma, mas em cooperação e equilíbrio, para garantir o funcionamento democrático e a manutenção dos direitos fundamentais. Este artigo é cláusula pétrea e é protegido pelo Art. 60, § 4º, que diz que “Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: […] III – a separação dos Poderes;”

Portanto, a PEC já nasce morta.

Mas, suponhamos que, de maneira absurda, ela acabe sendo aprovada. Certamente ocorrerá recursos ao STF que a barrará.

Lira, ou seu sucessor, pode até (duvido) peitar e desrespeitar a decisão do Supremo, mas, neste caso, seria preso. Ele pode também querer insistir nas emendas PIX, mas, novamente, insisto, iria para a cadeia.

Alguém poderá dizer que duvida da prisão porque ele tem poder e tal, mas se a Polícia Federal realmente (e tudo indica que sim) está atuando ao lado da PGR e do STF, pouco vai importar esse poder. Até porque Lira não tem o povo nas ruas para lhe dar apoio.

Assim, essa nova tentativa de golpe também vai sendo debelada graças a engenharia que o Executivo fez com o Judiciário para conter o Legislativo.

Fernando Castilho é arquiteto, professor e escritor. Autor de Depois que Descemos das Árvores, Um Humano Num Pálido Ponto Azul e Dilma, a Sangria Estancada.

A busca pela reabilitação

POR GERSON NOGUEIRA

O Papão precisa derrotar o Avaí hoje, em Florianópolis, para superar a fase negativa, que deixou o time próximo da zona de rebaixamento e abalou a confiança do torcedor. Depois de três derrotas – Brusque, Novorizontino e Santos – e dois empates, com Vila Nova e Botafogo-PB, a expectativa é por uma reação diante do 7º colocado na Série B.

Não é uma situação desesperadora, afinal ainda restam 17 rodadas para o término do campeonato. O problema é que em competições de ponto corrido há uma necessidade permanente de regularidade. O PSC não conseguiu manter uma sequência positiva capaz de colocá-lo em zona segura da classificação.  

Todos os times passam por oscilações, mas a maioria já experimentou períodos de alta, que permitiram uma aproximação com o G4. O próprio Avaí já viveu essa condição, frequentando a parte de cima da tabela. Tenta agora voltar a brigar pelas primeiras posições. O primeiro passo foi o triunfo sobre o Santos, na Vila Belmiro, na última rodada.

Já o PSC tem vivido de espasmos. O melhor momento foi quando conseguiu ficar invicto por sete rodadas, chegando ao G10.

O jogo traz um desafio ainda maior para os bicolores devido à ausência de peças importantes. O volante João Vieira, o zagueiro Lucas Maia e o lateral-direito Edilson, todos titulares, estão fora do confronto, o que torna a tarefa de superar o Avaí ainda mais complicada.

Além disso, Paulinho Boia também está contundido e o técnico Hélio dos Anjos está suspenso e será substituído pelo filho e auxiliar, Guilherme. A ausência do comandante à beira do campo é um problema sério para a maioria das equipes. No caso do Papão, o problema é menos grave porque desde o ano passado isso já ocorreu em pelo menos seis ocasiões.

A boa notícia fica por conta do retorno confirmado de Nicolas ao comando do ataque. Melhor ainda: volta completamente recuperado, ao contrário do ocorrido no jogo com o Santos, quando atuou visivelmente sem condições ideais e acabou se envolvendo pouco com as ações ofensivas.

Com Nicolas, ganha toda a estrutura de ataque do time. O simples fato de ter um definidor atuando na linha de frente já é um fato tranquilizador para a equipe que mais perde gols na competição (19 chances desperdiçadas até agora).

A defesa terá Carlão no lugar de Lucas Maia e dependerá mais uma vez da excelente fase vivida pelo goleiro Diogo Silva, fundamental no jogo com o Botafogo, quando garantiu a vitória com duas defesas milagrosas no final. (Foto: Jorge Luís Totti/Ascom PSC)

Números favorecem azulinos, mas batalha será duríssima

Os sites de projeções apontam o Remo com 65% de chances para obter a classificação, mas a realidade diz que, para superar o São José, será preciso jogar da mesma maneira sólida e confiante vista na vitória sobre o Londrina, no Mangueirão. A tarefa é complexa, a começar pelo fato de que o campo de jogo em Porto Alegre é possivelmente o pior de todas as divisões do Campeonato Brasileiro.

Um “gramado” sintético mal ajambrado, que mais parece um carpete de segunda mão, espera pelos azulinos no sábado à tarde. Vencer esse obstáculo é o primeiro passo para conquistar um triunfo diante do animado São José, primeira equipe rebaixada da competição, mas surpreendentemente invicto há três partidas.

Coisas habituais do sempre misterioso e catimbado futebol brasileiro, onde a distribuição de incentivos financeiros (na forma da tradicional “mala branca”) é algo tão despropositado como aceito naturalmente por todos os envolvidos. As especulações rondam os times que estão na briga desde a semana passada e devem se acentuar às vésperas da rodada final.

Ao Remo, cabe apenas procurar fazer o seu melhor jogo – o já citado triunfo sobre o Londrina. Foi a primeira vez que a equipe manteve o mesmo rendimento nos dois tempos, sem recuos ou hesitações. Para tanto, foi fundamental o desempenho do trio de meia-cancha formado por Bruno Silva, Jaderson e, especialmente, Pavani.

O time tem no camisa 7 seu jogador mais estratégico e o que melhor se adaptou ao sistema de três zagueiros. Com a responsabilidade de organizar as saídas rumo ao ataque, Pavani tem cumprido magistralmente esse papel. A atuação contra o Londrina confirmou a boa fase.

Forma com Jaderson uma dupla afiada e que se entende bem tanto na construção quanto na proteção à defesa. Bruno Silva chegou e começou a se encaixar, tendo feito sua melhor performance na última partida, quando cuidou do combate e participou ativamente da troca de passes com Pavani e Jaderson.

Diante do São José, Bruno terá um papel importante, exibindo e colocando à disposição do time a experiência acumulada em mais de 20 anos de estrada. Para um jogo previsivelmente difícil, nada como um capitão que consiga estabilizar a equipe e contribua para controlar as ações.

Pesquisa nacional coloca o Leão à frente do Papão

De vez em quando, surgem pesquisas medindo a popularidade dos times brasileiros, quase sempre adotando uma metodologia que não corresponde à realidade de cada região. Nos últimos tempos, o tamanho das torcidas é calculado dentro do mesmo balaio dos grandes clubes nacionais.

O levantamento foi feito pelo instituto AtlasIntel, em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo, e apontou o Remo como dono da maior torcida da região Norte do Brasil. O Leão é o 21° com mais torcedores no país, com 0,7% dos entrevistados, seguido pelo Paysandu (22ª), com 0,6%.

Denominada “Pulso do Torcedor 2024”, a pesquisa recebeu 7.374 respostas pela internet, entre 1 e 5 de agosto, registradas em 1.341 municípios por todo o Brasil. A margem de erro é de 1%.

O Leão surge, ao lado do ABC de Natal, como o time da Série C com mais torcedores, sendo que os potiguares têm os mesmos 0,7% dos azulinos, e estão curiosamente três posições acima no ranking. Já o Papão está no Top-5 das maiores torcidas da Série B.

(Coluna publicada na edição do Bola desta quinta-feira, 22)

PCC lavou milhões com ajuda de empresários do futebol

O Ministério Público de São Paulo está investigando uma possível conexão entre o PCC e empresários do futebol, suspeitos de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro por meio de agentes de jogadores de grandes clubes. Segundo a delação de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, agentes como Danilo Lima de Oliveira, conhecido como Tripa, e Rafael Maeda Pires, o Japa do PCC, estariam utilizando suas empresas para legitimar recursos obtidos através do tráfico de drogas.

Empresas de agenciamento de jogadores, como Lion Soccer Sports, UJ Football Talent e FFP Agency, estão sendo mencionadas na investigação como possíveis participantes desse esquema.

Jogadores como Éder Militão, Emerson Royal e Du Queiroz são citados nas investigações, com suspeitas de que essas empresas estejam envolvidas na lavagem de dinheiro para o PCC.

Os acusados e as empresas negam as alegações, mas a investigação do Gaeco continua em busca de evidências. O delator, atualmente em prisão domiciliar, afirma que essas operações foram usadas para movimentar grandes somas de dinheiro, levando-o a colaborar com a justiça para expor como o crime organizado se infiltrou no mundo do futebol.

(Com informações do blog Cafezinho)

A frase do dia

“Campos Neto minimiza o fato de ter apoiado Bolsonaro com camisa da CBF. Está perto do fim do mandato mas não quer sair sem antes causar mais estrago, podendo até aumentar a Selic, que já é altíssima. De um bolsonarista no BC não se espera política econômica, apenas sabotagem”.

Ivan Valente, deputado federal (PSOL) e professor