A China estabeleceu um marco no desenvolvimento de tecnologias de comunicação com o lançamento da primeira rede de teste de campo 6G do mundo, que integra comunicações e inteligência artificial.
O projeto foi liderado por Zhang Ping, acadêmico da Academia Chinesa de Engenharia e professor da Universidade de Correios e Telecomunicações de Pequim.
Esta nova rede não apenas avança nas comunicações tradicionais, mas também valida a viabilidade de utilizar as capacidades de transmissão do 6G nas redes 4G e 5G existentes.
Segundo a equipe de Zhang, a rede 6G demonstrou melhorias significativas em termos de capacidade, cobertura e eficiência energética, promovendo uma fusão mais profunda entre a tecnologia de comunicação e a inteligência artificial.
Podemos entender alopragem política como estratégia de criação de factoides, pseudo-eventos ou não-acontecimento que criam a espuma midiática
Por Wilson Ferreira, no Cinegnose
As estratégias de comunicação alt-right da extrema-direita basicamente se estruturam em dois princípios: a “alopragem política” e a “comunicação indireta”. O não-acontecimento da matéria de Glenn Greenwald e Fabio Serapião na Folha contra a “falta de ritos” de Alexandre Morais, abrindo uma espécie de “Vaza Xandão” e a denúncia de “perseguição política” contra bolsonaristas flagrantemente revela isso. Principalmente com o timing no momento em que a ultradireita na Venezuela espelha o modus operandi da extrema-direita brasileira, colocando a grande mídia, que incensa Xandão como o guardião da Democracia, numa espécie de saia justa. Por que lá pode e aqui não? Folha não quer impeachment do Xandão, mas duas mais valias semióticas: (a) gerar mais uma crise e continuar suprindo a grande mídia de acontecimentos (alopragem política); (b) com o barulho todo, o efeito Firehose e dissonâncias cognitivas, criar o background subliminar da simetria lulismo-bolsonarismo.
Alopragem política é um conceito que deveria ser mais levado a sério pelos analistas políticos. Porque, de um lado, ajuda a entender a engrenagem atual entre os fatos políticos e a mídia; e, do outro, o núcleo duro da estratégia alt-right de comunicação.
A princípio, podemos entender o conceito de alopragem política como uma estratégia de criação de factoides, pseudo-eventos ou não-acontecimento que criam aquele efeito de espuma midiática – muito próximo a outro conceito, o “efeito Firehose”: a criação de uma espiral interpretativa até o momento em que a diferença entre verdade e mentira desaparece. Para tudo permanecer na função performática: o barulho criado, a confusão, o escândalo etc.
Alopragem política está muito próximo do caos como método através da constante criação de crises, controvérsias etc. E, como bem sabemos, a estratégia alt-right de comunicação não visa o interlocutor, mas o público, a maioria silenciosa, impactada por tanta dissonância cognitiva.
A controvérsia atual surgida da reportagem da Folha feita a quatro mãos pelo notório jornalista e advogado Glenn Greenwald e o repórter Fabio Serapião, contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes (acusado de ter usado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), durante seu mandato na presidência do órgão, “fora do rito” para investigar bolsonaristas no âmbito dos inquéritos das fake news e das milícias digitais no STF) escancara mais uma vez essa engenharia do caos.
Como sempre, explorar limites e ambiguidades de um sistema (seja legal ou político) para empurrá-lo ao limite, ad absurdum – no caso, a arquitetura da Constituição de 1988 que permite a acumulação de funções dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que atuam simultaneamente como magistrados da mais alta corte e, eventualmente, em outras cortes, como o TSE. O acúmulo de funções entre o juiz criminal que segue o princípio acusatório, e o juiz eleitoral possui poderes de polícia para investigar e tomar medidas de ofício.
Gerando situações de humor involuntário, como a defesa de Alexandre Morais de que “seria esquizofrênico me auto-oficiar” se quisesse seguir à risca o rito.
A co-autoria de notório jornalista ganhador do Prêmio Pulitzer e responsável pela “Vaza Jato”, cujo vazamentos revelaram uma organização criminosa na “República de Curitiba”, Glenn Greenwald, é simbólica: representa o objetivo de criar uma simetria entre os crimes da Operação Lava Jato e os inquéritos das fake news e das milícias digitais no STF.
Mas para quê? O fato de todo o banco de dados da denúncia da Folha ter provavelmente vindo do celular apreendido do assessor de Alexandre Moraes, pela Polícia Civil de São Paulo (num incidente de violência doméstica no ano passado), e SÓ AGORA, mais de um ano depois, ter sido utilizado revela uma intencionalidade: o contexto atual é de um governador, Tarcísio de Freitas, que definitivamente se lança como candidato à presidência. Depois de ter comprado o apoio da Faria Lima com a privatização da Sabesp – e a promessa de privatizar no futuro tudo, na bacia das almas: Petrobrás, Caixa Federal etc.
E o método utilizado é o da alopragem política: a extrema-direita sabe que é impossível um impeachment do “Xandão”. Assim como a grande mídia sabe que bater diariamente do Nicolas Maduro chamando-o de “ditador sanguinário” não vai derrubá-lo. Porque o objetivo é sempre outro, nunca destinado ao interlocutor imediato: de um lado, aloprar a política para pavimentar o caminho de Tarcísio de Freitas com o oxímoro “bolsonarista moderado”; e no bate-bumbo contra Maduro, desgastar diariamente Lula.
Ou “sangrá-lo”, fixação do jornalismo hemorrágico do “colonista” Gerson Camarotti da Globo News – “Lula está sangrando!”, repete com os olhos esbugalhados.
Notícias, por favor!
Assim como a extrema-direita leu e compreendeu Gramsci (a dimensão estratégica da guerra cultural para criar a hegemonia política nos espaços de poder da sociedade civil), também parece que entendeu uma das teses axiais do historiador conservador norte-americano Daniel Boorstin: a contradição entre notícias e a indústria midiática de informações – a mídia necessita de um fluxo constante da matéria-prima das notícias, os acontecimentos. Precisa de um interminável fluxo de conteúdo para atrair anúncios, espaços publicitários etc.
O problema é que a realidade não produz tantos acontecimentos assim. O que Boorstin revelou em seu livro “The Image: A Guide os peudo-events in America” como, dessa maneira, a mídia cria “pseudo-eventos” para corrigir essa “deficiência” da realidade – cria coletivas, debates, encontros, conferências etc. para arrancar depoimentos, controvérsias que gerem manchetes.
Consciente dessa contradição midiática existencial, a estratégia alt-right é criar uma usina produtora de crises, a engenharia do caos – fornecer um fluxo constante de “crises”, denúncias, contra os outros e até contra si mesma: notem como Bolsonaro foi o presidente que mais produziu provas contra si mesmo.
Satisfazer a sede midiática por acontecimentos. Aloprar a política, acelerando o tempo dos acontecimentos para que se sintonize com o tempo midiático.
Como? Para começar, através do “agro jornalismo”: a indústria de plantação de notas para os “colonistas” – aqueles jornalistas que trabalham sentados, ligando ou aguardando ligações das “fontes”. Ou aguardando postagens em redes sociais para “repercutir” – turbinar ou dar pernas à próxima não-notícia, geradora da nova “crise”.
Ou através de uma grife jornalística como Glenn Greenwald (movido por obsessões pessoais em torno da primeira emenda da Constituição dos EUA), criando o pseudo-evento da denúncia da ausência de “ritos” nos atos de Alexandre Morais à frente do STF e TSE – uma bomba semiótica, nitroglicerina pura, cuja explosão gera uma interminável espiral especulativa.
A espuma midiática cujo principal beneficiário é o “bandeirante-frankenstein”, a criatura Tarcísio de Freitas, vinda diretamente dos laboratórios de jantares com midiáticos como Luciano Huck e futuros ministráveis como Roberto Campos Neto, do Banco Central “autônomo”.
A alopragem política supre uma deficiência que sempre dominou o sistema político: para usar um termo da moda, a Política sempre obedeceu a “ritos”: os ritos processuais dos debates das casas do Congresso, as negociações, os cronogramas das mesas diretoras, o timing lento da Câmara e do Senado em busca de consensos através de acordos, alianças, das consultas políticas às bases de deputados e senadores.
A mídia sempre se ressentiu desse timing lento, oposto do tempo midiático acelerado: sempre acusou os políticos de “não trabalharem”, serem “preguiçosos”, “só estão em Brasília de terça a quinta-feira” etc.
Pois a estratégia alt-right de comunicação corrigiu essa “deficiência”: para a sensação de “colonistas” e editores, o bolsonarismo virou uma fonte inesgotável de “notas”, bravatas, crises, denúncias, escândalos, até voltando-se contra si próprio. Tudo on-line, em tempo real nas redes sociais.
Pois, sabem, contam com a normalização da grande mídia… afinal, ela é eternamente agradecida pelas pautas e conteúdo incessantes.
Seu modelo de negócios era similar ao de muitos influenciadores atuais. Aproveitava a audiência que tinha para vender toda sorte de produtos
Por Luis Nassif
Meu primeiro contato com o modelo Silvio Santos deu-se nos anos 80, quando minha então esposa adquiriu um carnê do Baú. Depois de pagar por bom tempo, no resgate conseguiu apenas um televisor. Eu tinha hábitos meio espartanos. Recusava TV no quarto para não dispersar a atenção do jornalismo. Mas acabei cedendo.
De qualquer forma, a experiência me chamou a atenção para os planos de capitalização. Eram apresentados como se fosse uma caderneta da poupança, mas os valores de resgate eram irrisórios.
Em minha coluna “Dinheiro Vivo”, na Folha, escrevi um artigo mostrando a lógica dos planos, o que era parcela referente à taxa de administração, ao sorteio e à capitalização propriamente dita. O que sobrava para capitalização era irrisório.
Pouco tempo, um jovem dirigente de Bradesco Capitalização me convidou para almoço e me disse que o banco decidira soltar a sua capitalização quando percebeu que, enfim, a imprensa passou a analisar corretamente a natureza e as diferenças dos títulos. O executivo era Luiz Trabucco que, décadas depois, assumiria a presidência do banco.
AS MUDANÇAS NA ECONOMIA
Quando a Tupi faliu, vários grupos se candidataram ao seu espólio. Havia os Bloch, da Manchete. Não sei se o Jornal do Brasil tentou. Nos anos 80, Walther Moreira Salles ofereceu sociedade a Nascimento Britto, para colocar em pé uma concessão que o grupo tinha ganhado do governo, mas Nascimento Brito refugou.
A escolha de Golbery foi para o empresário que representasse menor risco de ativismo político. A escolha foi para Silvio Santos que, até então, alugava espaços na antiga TV Paulista, adquirido pelas Organizações Globo.
Os anos 90 foram um período de intensa transformação nas empresas. Depois de décadas de controle absoluto do governo militar sobre os principais setores, os novos tempos traziam novos desafios, acelerados por mudanças nos métodos de gestão, na própria tecnologia digital, o novo papel dos bancos de investimento, processo que se acelerou após o fim da inflação.
Em minha coluna na Folha, procurava entender os novos tempos, as mudanças na logística, na gestão, os programas de qualidade, no mercado financeiro. A newsletter Guia Financeiro, da Agência Dinheiro Vivo, chegou a tirar 10 mil exemplares.
A falta de rumo atingia todas as empresas, independentemente do tamanho. Todas aprendiam o bê-a-bá de gestão, depois de décadas apenas se defendendo da inflação.
Nas palestras para pequenas e médias empresas, procurava mostrar as vantagens da terceirização. Se o insumo mais escasso em uma empresa era a gestão, não tinha lógica desperdiçar energia administrando restaurante ou transporte de funcionários da empresa. Tinham que terceirizar tudo o que fosse secundário e concentrar no core da companhia.
A falta de rumos também atingia as grandes empresas. Certa vez, Edson Vaz Musa, presidente da Rhodia, me contratou para uma conversa com ele, com Roberto Carvalho Dias, da Danone, e com um terceiro executivo, para discutir cenários econômicos mas, principalmente, cenários de mudança nos negócios.
Quando surgiu a Internet, o quadro tornou-se mais complexo. Na primeira metade dos anos 90, na pré-Internet, montei uma aliança com uma empresa da Phillips, especializada em servidores e bancos de dados, um serviço similar ao Cirandão, da Embratel, mas como pontos em vários países. Era possível, através delas, enviar mensagens para qualquer assinante, mesmo que estivesse em outro continente atendido pela Phillips.
Na época, João Saad, presidente do Grupo Bandeirantes, do qual eu era comentarista, me convidou para assumir a ancoragem do Jornal da Band e me tornar espécie de consultor informal do grupo. Recusei percebendo, principalmente, a resistência do primogênito, Johnny Saad. Quem acabou assumindo foi Paulo Henrique Amorim.
As mudanças setoriais eram acompanhadas por uma imensa liquidez internacional, que provocava uma transformação no mercado financeiro, com as antigas corretoras começando a ensaiar os primeiros saltos para se transformarem em bancos de investimento. Cheguei a promover um almoço na Band, entre a direção e o recém-fundado banco BBA.
Foi nessa quadra da história que fui procurado pelo presidente do grupo Silvio Santos, Luiz Sebastião Sandoval, um ex-funcionário graduado do Banco do Brasil. Na época, o grupo tinha as emissoras de TV, rede de concessionárias de automóvel, o Baú da Felicidade. Acho que ainda não tinham adquirido hotéis e a empresa de cosméticos.
Ele me procurou para me contratar para uma palestra em um encontro juntando os executivos de todas as empresas do grupo. Dispôs-se a me passar todos os planos das empresas para que eu formulasse um diagnóstico. Era evidente que o grupo tinha um tamanho desproporcional em relação à sua capacidade de gestão.
Fiz-lhe ver que não tinha lógica o que me propunha. Primeiro, porque trabalhava em outro canal, na Band. Depois, o que ele queria era um trabalho de consultoria, que não dava para ser feito e apresentado em uma única palestra. Nem eu me sentia apto a esse trabalho.
Aí ele me revelou a intenção dos executivos: entender os novos tempos para convencer Silvio Santos da necessidade de mudanças em seu estilo de gestão.
Nos anos seguintes, Silvio Santos tentaria montar um canal na web, vender computadores e outras incursões que não deram certo. Mas todos seus problemas eram resolvidos devido à enorme influência política de um dono de mídia de massa. Silvio Santos apoiou todos os presidentes da República, todos os partidos no poder. Ousou certa vez sair candidato a presidente, mas recuou quando percebeu o estrago que poderia provocar nos seus negócios.
Provavelmente espelhou-se no exemplo de Olavo Setubal. Quando decidiu sair candidato a governador de São Paulo, o Banco Itaú foi alvo de uma tremenda boataria provocada pelos seguidores de Orestes Quércia.
Seu modelo de negócios era similar ao de muitos influenciadores atuais. Aproveitava a enorme audiência que tinha para vender toda sorte de produtos.
Silvio Santos acabou montando também um banco, o Pan-Americano, que quebrou por má gestão. A Caixa Econômica Federal foi acionada para comprar o banco e salvar o grupo da bancarrota. Posteriormente, o banco foi adquirido pelo Pactual.
Mas ficou uma enorme dívida com o fisco que foi recentemente julgado pelo CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). O grupo, agora, deve 1 bilhão de reais ao fisco.
Foram dois tempos em grande estilo. Com determinação e muita agressividade, o Remo brindou seu torcedor no sábado à noite, no Mangueirão, impondo uma goleada de 3 a 0 sobre o Londrina. Um jogo que se previa difícil se tornou favorável ao time de Rodrigo Santana em função do encaixe de sua atuação. A vitória recolocou o Leão no G8.
Desde os primeiros movimentos, o Remo demonstrava disposição de vencer. E na pressão em busca do gol, tornou-se predominante em campo. Alugou praticamente o campo de defesa adversário, utilizou várias maneiras de fugir ao forte bloqueio e foi certeiro na definição do placar.
É bem verdade que o resultado da primeira etapa não fez justiça à quantidade de chances criadas pelo Remo. Foram oito momentos claros de gol, incluindo o lance de Jaderson, mal anulado pela arbitragem aos 33 minutos, quando claramente o meia-atacante estava em posição legal.
Pedro Vítor, Ytalo, Raimar, Ligger e Bruno Silva podiam ter marcado, em jogadas insistentes, que intimidaram o Londrina. O sufoco foi tão grande que se o jogo terminasse 0 a 0 na etapa inicial seria uma injustiça tremenda, mas o gol finalmente saiu aos 48’. Rafael Castro passou do meio-campo e lançou para Ytalo, que girou para trás e desviou certeiramente no canto.
Um golaço desde a construção até a execução do lance. Ytalo, muitas vezes criticado por não ter mobilidade, respondeu de maneira exemplar ao mostrar o domínio da função. Centroavantes precisam ter a capacidade de aproveitar todas as bolas lançadas na área. O camisa 19 mostrou-se atento e ágil para entender e se beneficiar do lançamento de Rafael.
Depois do 1º tempo avassalador, o Remo voltou disposto a manter o ritmo. Quase fez um gol logo aos 4 minutos em jogada de Raimar. Depois disso, por alguns minutos, o Londrina conseguiu avançar além do meio-campo e criar jogadas de infiltração pelos lados, principalmente com Maurício.
A partir dos 15’, a ofensividade azulina voltou a se manifestar. Com Ribamar, Rodrigo Alves e Kelvin em campo, a força de pressão se renovou e as jogadas agudas se repetiam, acuando novamente o Londrina.
Foi assim que nasceu o segundo gol. Raimar foi à linha de fundo e cruzou na área. Caiu nos pés de Diogo Batista, que fintou um marcador e bateu com perfeição no canto direito, ampliando para 2 a 0.
O terceiro gol, marcado por Rodrigo Alves em cobrança magistral de falta sofrida por Kelvin, fechou o placar e premiou a melhor atuação do Remo no campeonato. Foi a primeira vez que o time jogou bem nos dois tempos, sem baixar suas linhas.
Foi também a melhor participação de Rodrigo Santana, desde a escalação até as substituições. Enfim, tudo nos conformes.
São José atrapalha Figueira e ajuda o Leão
O empate de 1 a 1 entre Figueirense e São José, ontem à tarde, em Florianópolis, teve um vencedor: o Remo, que ficou em definitivo na oitava posição e agora depende exclusivamente de suas forças para se classificar. É fato que, nos últimos anos, quando o Leão só depende dele, o torcedor fica apreensivo porque o time quase sempre vacila nesses momentos.
Não parece ser o caso desta vez. O crescimento técnico do time contra Confiança (mesmo com a derrota) e Londrina fazem crer numa evolução que veio para ficar. O ponto mais expressivo é a definição da formação ideal, a partir do esquema 3-4-3.
Com o encaixe do meio-campo, com Bruno Silva, Pavani e Jaderson, o funcionamento ofensivo saiu fortalecido. Os erros de passe diminuíram bastante e a bola está chegando à zona de perigo na área adversária. É o caminho para superar os obstáculos que a competição oferece.
No sábado, o Remo faz o jogo da busca de classificação contra o São José, com três possibilidades de alcançar o objetivo. Vencendo, obviamente, está dentro. Caso empate, ainda pode entrar, desde que Náutico, Figueirense e Tombense não vençam. E até se perder pode classificar, caso o Londrina ganhe e Figueirense e Tombense não vençam.
Definitivamente, o Leão está no jogo.
Papão arranca empate interessante em Ribeirão
O PSC conquistou um ponto, ontem, em Ribeirão Preto, contra o Botafogo, resultado interessante nas circunstâncias adversas da partida. A equipe paraense saiu na frente, com Borasi, logo aos 15 minutos, a partir de um passe perfeito de Cazares.
Os primeiros 30 minutos foram de controle do PSC na partida, com boas jogadas e forte presença ofensiva. O meio-campo funcionava bem, com João Vieira e Cazares se movimentando bem no processo de aproximação com o ataque.
Na reta final da primeira etapa, o Botafogo passou a erguer bolas na área e a criar perigo. Até que Victor Andrade avançou pela esquerda e cruzou para o cabeceio de Alexandre Jesus, nos acréscimos. O empate reanimou o Botafogo.
No 2º tempo, o árbitro assinalou uma penalidade, mas na revisão do VAR a marcação foi anulada. Em seguida, o Papão teve uma excelente chance de fazer o segundo gol, novamente com Borasi, mas o chute passou longe.
Com mais presença ofensiva, o Botafogo acabou forçando a expulsão do zagueiro Wanderson, que agarrou Victor Andrade à entrada da área. Com um a menos, o PSC se fechou e garantiu o empate nos minutos finais, com grande defesa de Diogo Silva em cabeceio de Alexandre Jesus.
O resultado garantiu a recuperação do 14º lugar, embora tenha sido o quinto jogo sem vitória na competição. A próxima partida será na quinta-feira, em Florianópolis, contra o Avaí.
As dificuldades aumentam porque o time não terá João Vieira (suspenso), Wanderson (expulso), Lucas Maia, Paulinho Boia e Nicolas, lesionados. Além disso, não terá Hélio dos Anjos, que tomou o terceiro cartão amarelo. —