Centrais sindicais saem em defesa do ministro Alexandre de Moraes

As quatro centrais sindicais do país saíram em defesa do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que é alvo desde terça-feira de uma campanha de desestabilização iniciada por reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo:

As centrais sindicais brasileiras, que sempre pautaram pela defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores (as) da democracia e da justiça social, consideram que a luta contra estranhas ameaças que o Brasil e suas instituições enfrentam, continuam na ordem do dia.
Alertamos a sociedade que os atuais movimentos visando atacar e fragilizar a Democracia, utilizando-se, como método, da desestabilização do Ministro do STF, Alexandre de Moraes, são reações de setores inconformados com o seu importante papel para salvaguardar a ordem constitucional e o bem-estar do País.
Os nefastos ataques que o Ministro vem sofrendo, principalmente pelo seu papel de combate às chamadas “fake news” produzidas em larga escala por milícias digitais, são demonstrações claras que a sociedade brasileira precisa ficar vigilante contra os ataques que visam abalar os pilares da Democracia, na confusão deliberada entre opinião e mentira e entre fato e versão.
As centrais sindicais, portanto, condenam julgamentos precipitados, matérias apelativas e reafirmam sua posição de princípio de que o STF e todo o Poder Judiciário brasileiro deve atuar na defesa da Constituição e do Estado Democrático de Direito, para que momentos de provocada turbulência do país sejam superados pela via Democrática. 

São Paulo, 14 de agosto de 2024
Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

A frase do dia

“A Folha, que apoiou a Ditadura, apoiou Collor, apoiou Eduardo Cunha, apoiou Sérgio Moro, apoiou Bolsonaro em 2018, está atacando o trabalho do Alexandre de Moraes. Precisa dizer mais alguma coisa?”.

Pedro Ronchi, geógrafo

Rock na madrugada – Rolling Stones, “Tops”

POR GERSON NOGUEIRA

Uma farra sonora dos Stones gravada no faiscante ano de 1972, um dos mais prolíficos do duo criativo da banda. “Tops” tem dois destaques óbvios: o show vocal de Mick Jagger e o timbre melódico suingado da guitarra de Mick Taylor. Uma pérola perdida no tempo, um rock despretensioso e cheio de balanço, como só eles eram capazes de fazer. Quase uma década depois, foi incluída no álbum Tattoo You, de 1981. Reparem que a guitarra se espraia agradavelmente por toda a canção, quase sem permitir a entrada dos outros instrumentos.

O próprio Jagger se rende ao talento de Taylor: “Acho que ele deu uma grande contribuição. Ele tornou tudo muito musical. Ele era um músico muito fluente e melódico, o que nunca tivemos, e não temos agora… Mick Taylor tocava linhas muito fluidas contra meus vocais. Ele era emocionante, e ele era muito bonito, e isso me deu algo para seguir, para detonar. Algumas pessoas acham que essa é a melhor versão da banda que existiu”.

Eu, particularmente, sempre considerei o quinteto Jagger-Richards-Taylor-Wyman-Watts a melhor formação de todos os tempos na história dos Rolling Stones, superior até à original, com Brian Jones. Ronnie Wood é um grande guitarrista (e baixista), mas Taylor é incomparável, um fora-de-série, um estilista do instrumento. E se encaixava perfeitamente com o som mais rústico produzido de Richards. Mas esta é só uma opinião de fã.