Papão joga mal, toma virada e perde invencibilidade dentro da Curuzu

A longa invencibilidade do PSC na Curuzu terminou na noite desta segunda-feira. O Novorizontino ganhou, de virada, por 3 a 1 e jogando muito melhor do que o time da casa. O começo foi equilibrado, com ligeira superioridade dos paulistas, que perderam chances com Neto Pessoa e Rodolfo, mas quem chegou ao gol foi o Papão. Aos 33 minutos, Ruan Ribeiro – que substituiu Nicolas – botou pressão no goleiro Jordi, ficou com a bola e tocou para o fundo do barbante. O gol incendiou a Curuzu e amofinou o Novorizontino por alguns minutos.

Sempre explorando os contra-ataques e lançamentos longos, o Novorizontino voltou a ameaçar e acabou chegando ao empate ainda no 1º tempo. Rodolfo foi lançado pela esquerda, driblou Wanderson na área e foi derrubado. O pênalti foi confirmado pelo VAR e o próprio Rodolfo converteu.

O melhor momento do Papão na partida foi nos primeiros minutos da segunda etapa. Com Juan Cazares, aos 8 minutos, os bicolores chegaram com perigo. A pressão continuou e, aos 12′, uma bola cruzada na área resvalou no zagueiro e o lance foi para revisão. Após 8 minutos de espera, o árbitro foi chamado no monitor, mas não deu a penalidade.

Os times foram modificados, mas aos 38′ o Novorizontino chegou ao segundo gol. Lucca, que havia entrado há poucos minutos, recebeu uma bola de Waguininho entre os zagueiros e mandou um chute no ângulo esquerdo de Diogo Silva: 2 a 1 no placar.

O Papão ficou desarvorado, errando passes e tentando empatar de qualquer maneira. Frio e objetivo, o Novorizontino avançou rápido pela direita e a bola chegou a Waguininho, que disparou um chute certeiro, aos 50′, fechando a contagem. Com a derrota, o PSC segue em 14º lugar, ameaçado de perto pelo Amazonas, que tem um jogo a menos. O Novorizontino chegou ao segundo lugar na classificação.

“Assim como Hitler encontrou seu fim, o genocida Netanyahu também encontrará”, diz chancelaria turca

Ministério das Relações Exteriores da Turquia acrescentou que “a humanidade estará com os palestinos”

O Ministério das Relações Exteriores da Turquia comparou nesta segunda-feira (29) o primeiro-ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, com o ditador da Alemanha nazista, Adolf Hitler. “Assim como o genocida Hitler encontrou seu fim, o genocida Netanyahu também encontrará. Assim como os genocidas nazistas tiveram que prestar contas, também prestarão contas aqueles que pretendem destruir os palestinos”, declarou em um comunicado.

Desde o Ministério das Relações Exteriores da Turquia acrescentaram que “a humanidade estará com os palestinos” e que não se poderá “destruir os palestinos”.

O comunicado foi publicado horas após as declarações do ministro israelense das Relações Exteriores, Yisrael Katz, de que o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, poderia ter um destino similar ao do ex-presidente iraquiano Sadam Hussein, que morreu executado em 2006 após ser derrubado por uma invasão liderada pelos EUA.

“Erdogan segue os passos de Sadam Hussein e ameaça atacar Israel. Deveria lembrar o que aconteceu lá e como terminou”, escreveu Katz em sua conta no X. Anteriormente, Erdogan expressou que Hitler teria inveja das políticas do mandatário israelense. “Netanyahu chegou a um nível que Hitler invejaria com seus métodos genocidas”, afirmou.

O número de vítimas causadas pela guerra israelense na Faixa de Gaza desde 7 de outubro eleva-se a mais de 39.000 mortos, em sua maioria crianças e mulheres. Além disso, há mais de 90.000 feridos. (Com informações do Brasil247)

A sentença eterna

“Os Estados Unidos também são um regime de partido único, mas por uma típica extravagância americana, é um partido único com duas facções.”

Julius Nyerere, presidente da Tanzânia (1964-1985).

Palavra de Presidente

“Toda mãe e todo pai sabem a dificuldade que é cuidar de uma família. Garantir que os filhos tenham uma boa alimentação, saúde, educação, segurança e um futuro melhor. Para mim, governar é cuidar de milhões de famílias e é o que venho fazendo desde o início do meu governo. Hoje o que falta ao mundo é paz, solidariedade e humanismo. E estamos prontos para dar o exemplo de que aqui, no Brasil, a inclusão social, a fraternidade, o respeito e o amor são capazes de vencer o ódio”.

Luiz Inácio LULA da Silva, presidente do Brasil

A frase do dia

“Avançamos tanto em 1 ano e meio porque voltamos a ter governo. É disso que tratou o pronunciamento do presidente Lula. Aumento do emprego, salário com poder de compra, redução da fome, são consequências de um governo que prioriza quem mais precisa. Pra isso fizemos o L”.

Ricardo Pereira, jornalista e professor

Só o Remo atrapalha o Remo

POR GERSON NOGUEIRA

A derrota para o Figueirense, fora de casa, não é um resultado anormal. Os times se equivalem e os catarinenses tinham a mesma pontuação do Remo. O jogo mostrou que era possível vencer ou empatar. Quando teve em campo a formação correta, a partir dos 15 minutos da etapa final, o Leão tomou conta da partida e esteve perto do empate.

É possível concluir que o Remo desperdiçou 60 minutos com a escalação errada. Ytalo e Cachoeira foram peças improdutivas no ataque. O centroavante precisava ser municiado, e não foi. O ponta não tem conexão com o time. Esquecido por várias rodadas, Cachoeira foi ressuscitado contra o CSA.

Como é um ponteiro rápido, sua presença poderia contribuir para o balanço ofensivo. Nada mais ilusório. Velocidade nem sempre é sinônimo de produtividade. No caso específico, trata-se de correria inútil, sem objetivos ou resultados. Nos duelos diretos com a marcação, os tombos se repetem a todo instante – contra o Figueira, foram cinco quedas.

Rodrigo Alves poderia ter sido melhor aproveitado. Foi o mais participativo do ataque durante o 1º tempo. Inexplicavelmente, foi sacado no intervalo por “razões técnicas” para a entrada de Marco Antônio.

Quando Pedro Vítor e Ribamar entraram, aos 14 minutos do 2º tempo, o Remo começou verdadeiramente a pressionar o Figueirense. Sem criatividade, mas com ímpeto e disposição. O gol quase saiu, embora os atacantes não tenham contado com ações criativas do meio-campo.

O cenário melhorou com a presença de Kelvin, que se infiltra bem pelo meio e pelos lados, conduzindo ou sendo lançado. Teria sido mais útil se tivesse sido escalado desde o início, junto com Pedro Vítor e Ribamar.

Jaderson foi, outra vez, o destaque individual, dividindo-se entre defesa, meio e ataque. Acontece que, por correr o campo inteiro, fica fisicamente esgotado para ocupar a faixa onde é mais decisivo.

Quando uma competição se afunila, com vários times disputando uma vaga, é obrigatório minimizar erros. O período da experimentação não pode acontecer nos momentos decisivos. O Remo age no sentido contrário, atrapalhando-se quando entra para um confronto-chave como o de sábado com uma escalação equivocada.

Parece autossabotagem, mas é apenas irresponsabilidade. Em clubes de gestão mais atenta, a escalação inicial de sábado deveria ser motivo de cobrança enérgica sobre a comissão técnica – e nem estamos falando da barbeiragem na definição do banco de reservas.

Quando o técnico avalia que o pior do time (Cachoeira) “é o jogador que mais se entrega em campo”, o problema não está no atleta, mas em quem o escala. 

Com chances de classificação, o Remo faz um esforço tremendo para complicar a caminhada. Precisa de 10 pontos em quatro rodadas, meta difícil que se torna improvável com as invencionices dos últimos jogos.

Papão joga com Novorizontino para retomar vitórias 

Ao perder a invencibilidade (sete jogos sem derrota) contra o Brusque, o PSC viu-se obrigado a uma revisão de conceitos para retomar a caminhada de ascensão na Série B. O primeiro desafio desta nova fase é o Grêmio Novorizontino, hoje (29), no estádio da Curuzu.

O revés fez o time cair novamente na tabela de classificação, caindo do 10º para o 14º lugar, com 23 pontos. A distância para o G4 está em cinco pontos, daí a necessidade de um triunfo sobre o Novorizontino, que também perdeu posições – que deixou o 4º lugar e agora está em 6º.

Contra um time que joga fechado, com marcação forte no meio e explorando o contra-ataque, o PSC terá que mostrar disposição para se impor. Em Florianópolis, na quarta-feira, o time nem parecia o mesmo de outros bons momentos no campeonato.

Tímido em excesso, confuso na exploração das ações ofensivas, o Papão sentiu muito a ausência de João Vieira e Nicolas (que saiu lesionado). Ficou óbvia a dependência desses dois jogadores, que devem retornar ao time diante do Novorizontino de Eduardo Baptista.

A presença de Nicolas é incerta. A comissão técnica não confirma sua escalação, embora ele tenha sido submetido a tratamento intensivo nos últimos dias. Caso não possa contar com ele, o Papão tem o argentino Benjamín Borasi como alternativa. Biel, que não rendeu no jogo com o Brusque, não deve ser escalado novamente.

Time cascudo, que consegue bons resultados fora de casa, o Novorizontino joga no sistema de três zagueiros e explora o contra-ataque como arma.   

É preciso prestar mais atenção no Cruzeiro

Foi um jogo quase perfeito. Uma das melhores atuações de um time no Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro atropelou o Botafogo dentro do estádio Nilton Santos, abrindo vantagem ainda no 1º tempo e controlando a partida na etapa final. Além disso, teve em Cássio uma segurança absoluta no gol, com pelo menos quatro defesas estupendas.

Nada foi acidental. Com um meio-campo ágil e criativo, centrado na figura de Matheus Pereira, o Cruzeiro parecia voar diante de um Botafogo desplugado, quase de ressaca. Desfalques importantes, como o de Junior Santos e Marlon Freitas, abalaram ainda mais o Alvinegro.

A velocidade nos contragolpes foi o principal ponto a destacar diante do Botafogo, que provou do seu próprio veneno. Enquanto o Cruzeiro saía rápido quando tinha a bola, o Fogão se enrolava na transição diante da eficiente marcação imposta pelos mineiros.

Ainda assim, o time de Artur Jorge criou várias situações perigosas, com Luiz Henrique, Tiquinho e Savarino, mas o veterano Cássio estava em noite simplesmente perfeita. 

Uma vitória categórica que insere o Cruzeiro entre os times cotados para brigar pelo título, junto com Flamengo, Palmeiras e o próprio Botafogo.

(Coluna publicada na edição do Bola desta segunda-feira, 29)