O Globo e a fraude moral da Transparência Internacional contra o governo Lula

Do blog O Cafezinho

O jornal O Globo, conhecido por sua postura raivosa contra o presidente Lula e o PT, recentemente voltou a usar o velho discurso moralista e associado a extinta Operação Lava Jato para dobrar a aposta na sua ofensiva contra o atual governo.

Em editorial publicado nesta quarta-feira, 31, o jornal da Família Marinho usou o famigerado relatório da Transparência Internacional, questionado e criticado pelos principais juristas do país, para atacar o terceiro governo progressista de Lula.

“O Judiciário — em especial os tribunais superiores — deveria dar atenção à última lista de percepção da corrupção global preparada pela Transparência Internacional. A sensação de um ambiente contaminado por negociatas tem custo enorme para a reputação brasileira e afasta empresas e investidores sérios do país”, disparou o editorialista.

Vale lembrar que a Transparência Internacional, uma organização não governamental, ficou conhecida por atuar em conluio com os interesses comerciais, portanto questionáveis, da extinta Lava Jato. Há relatos de que a ONG planejava receber recursos da tal fundação proposta pelo ex-deputado cassado Deltan Dallagnol.

Já em 2023, a Transparência Internacional divulgou um relatório sugerindo um suposto aumento da corrupção no Brasil.

Sem apresentar provas e dados consistentes capazes de sustentar tal afirmação, a organização criticou as nomeações feitas pelo presidente Lula ao Supremo Tribunal Federal – Cristiano Zanin e Flávio Dino – e a escolha de Paulo Gonet como novo procurador-geral da República, alegando de forma vaga e genérica que essas ações “comprometem a luta contra a corrupção”.

Por último e não menos importante, uma reportagem do Conjur destacou o possível envolvimento da ONG em ganhos financeiros da Lava Jato as custas das empresas brasileiras como a Odebrecht e a própria Petrobras.

Leia a íntegra da reportagem!

ONG com atuação empresarial quis interferir em eleições com dinheiro público

Conjur – O chefe da Transparência Internacional Brasil, Bruno Brandão, afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que o financiamento público de campanhas políticas é uma reação à ‘lava jato’ que praticamente “legaliza a corrupção”.

“É uma corrupção institucionalizada, por meio da explosão [da quantidade] de recursos públicos e da redução absurda dos mecanismos de controle”, comentou Brandão sobre o fundo eleitoral.

Ele atacou o aumento do fundo eleitoral público deste ano para R$ 5 bilhões e a falta de transparência nos gastos e de mecanismos de prestação de contas.

Quando trabalhava com a apelidada “força-tarefa da lava jato”, Brandão planejou com os procuradores de Curitiba montar esquema para que, na eleição de 2018, fossem eleitos apenas candidatos lavajatistas. O plano previa também o fuzilamento moral de opositores elencados em uma lista negra a que deram o nome de “adeus, queridos”.

O diretor da Transparência, que atua como empresa de lobby em diversos países, tinha planos ambiciosos. Ele queria ser co-administrador de dois fundos: o de R$ 2,5 bilhões oriundos da Petrobras e outro de R$ 2,3 bilhões do acordo de leniência da J&F Investimentos. As duas tentativas fracassaram.

No caso da J&F, os empresários negaram-se a delegar a tarefa de investir em projetos sociais à T.I. e aos procuradores. O Ministério Público Federal do Distrito Federal queria destinar R$ 2,3 bilhões (dos R$ 10,3 bilhões totais do acordo) para um projeto de “controle social da corrupção” e “campanhas educativas”.

O programa seria supervisionado pela Transparência Internacional — uma entidade de direito privado decidindo como gastar dinheiro público (uma vez que devolvido ao Estado, por meio do acordo de leniência).

A história foi contada pela ConJur em dezembro de 2020: o procurador-Geral da República, Augusto Aras, tomou conhecimento de um depósito no valor de R$ 270 milhões, exigidos pelo MPF-DF.

O depósito relacionado ao acordo de leniência da holding da JBS foi feito em 3 de dezembro. Prontamente, Aras alertou a subprocuradora-geral da República Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini, coordenadora da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, informando-a de que a destinação correta do dinheiro seria o Fundo de Direitos Difusos ou revertidos em favor da União.

Esses R$ 270 milhões faziam parte dos R$ 2,3 bilhões que seriam usados nas iniciativas de “controle social da corrupção”. O arquiteto da operação seria o conselheiro da TI e assessor informal da “lava jato” Joaquim Falcão.

A fundação do acordo da J&F seguiria os mesmos moldes daquela que a turma da “lava jato” tentou criar com o dinheiro de multa paga pela Petrobras, R$ 2,5 bilhões.

A iniciativa foi brecada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e o dinheiro foi distribuído para contenção incêndios na Amazônia e para educação em vários estados.

Em resumo: Brandão acha absurdo o contribuinte pagar pela viabilização do processo eleitoral que beneficiará a todos os candidatos indistintamente. Mas defendeu que ele próprio participasse da gestão de fundos, com capital semelhante ao do fundo eleitoral — e que ajudariam a eleger apenas candidatos da turma dele.

Atração fatal
A relação da Transparência Internacional com a “lava jato” vem de longa data. Uma troca de mensagens entre Brandão e Deltan Dallagnol, divulgada em 2020, revelou que o procurador deu acesso ao chefe da TI-B aos termos do acordo da Petrobras antes que ele fosse assinado.

As mensagens hackeadas também os mostram combinando estratégias de intervenção na imprensa a favor da “lava jato”, como a produção de estudos encomendados para que a recuperação econômica do país fosse atribuída à operação.

Em março de 2021, a Fundação Getúlio Vargas enviou uma notificação à sede da Transparência Internacional, na Alemanha, acusando a seção brasileira de ter usado mão de obra, expertise  e instalações da própria FGV para cumprir um memorando firmado com a “lava jato”, mas sem o seu consentimento.

Clássico Re-Pa terá VAR e arbitragem 100% paraense

Partida acontece no próximo domingo (04), pela quinta rodada do Parazão Banpará

Clássico REXPA terá VAR 100% paraense

No próximo domingo (04), os corações dos torcedores paraenses estarão acelerados com a expectativa do clássico entre Remo e Paysandu, pela quinta rodada do Parazão Banpará. O diferencial desta vez é a presença do VAR – Árbitro de Vídeo Assistente – com arbitragem 100% paraense em campo e na cabine do VAR, um marco histórico para o futebol local.

A Federação Paraense de Futebol (FPF), que tem à frente o presidente Ricardo Gluck Paul e Fernando Castro, presidente da comissão de arbitragem, têm trabalhado na renovação do quadro de arbitragem desde 2022, buscando constantemente o protagonismo nas primeiras divisões do campeonato nacional.

“Estou muito entusiasmado com o momento que a arbitragem paraense passa, de ampla renovação, com muitos árbitros promissores e sendo cada vez mais capacitados pela CBF. Hoje, temos o reconhecimento da própria CBF como um dos exemplos no Brasil de transformação de quadro arbitral”, destaca o presidente Gluck Paul.

A decisão de introduzir o VAR no clássico paraense foi construída ao longo de intensas negociações durante a semana com os dois principais clubes, Remo e Paysandu. Ambas as agremiações, cientes da necessidade de evolução no quadro de arbitragem local, apoiaram a iniciativa da FPF.

“Ficamos muito felizes com a confiança dos clubes em nosso trabalho e temos certeza que a equipe de arbitragem paraense tem plenas condições de exercer um excelente trabalho no clássico de domingo”, afima Fernando Castro, presidente da comissão de arbitragem da Federação Paraense de Futebol.

A parceria estabelecida com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) possibilitou que a FPF enviasse uma equipe para realizar cursos homologados, permitindo que todos os membros da equipe do VAR sejam paraenses. Essa conquista é um testemunho do comprometimento da federação em investir no desenvolvimento local, proporcionando aos árbitros as ferramentas necessárias para atuar em alto nível.

“Nosso sonho é reconquistar a relevância do Estado nos quadros arbitrais das séries A e B do Brasileiro e recuperar o escudo Fifa, que já tivemos”, conclui Gluck Paul, expressando a ambição de elevar o patamar da arbitragem paraense no cenário nacional.

Com a implementação do VAR, o clássico Re-Pa promete ser mais do que uma grande disputa em campo, mas também uma demonstração do compromisso da FPF em elevar o padrão do futebol paraense, com a tecnologia a serviço da imparcialidade e da excelência na arbitragem local.

Depois de recepção festiva, Flamengo enfrenta o Sampaio no Mangueirão lotado

A delegação do Flamengo desembarcou em Belém, à 00h30, e foi recepcionada por centenas de torcedores à saída do aeroporto de Val-de-Cans. Depois, na chegada ao hotel, no centro da cidade, novas manifestações de carinho da torcida rubro-negra no Pará. Davi Luiz, Bruno Henrique e Pedro foram alguns jogadores atenderam os fãs.

Nesta quarta-feira (31), às 21h30, o Flamengo enfrenta o Sampaio Corrêa (RJ) em partida válida pelo Campeonato Carioca, no estádio olímpico Jornalista Edgar Proença, o Novo Mangueirão. O time que deve começar o jogo provavelmente terá a mesma formação do confronto com o Orlando City, no fim de semana.

O técnico Tite deve lançar a formação titular, com a provável presença de Gabigol e Bruno Henrique no ataque. A última vez que o Flamengo esteve no Mangueirão foi em 2013, quando venceu o Clube do Remo por 1 a 0, em partida válida pela Copa do Brasil.

“Este é mais um grandioso evento esportivo que o Novo Mangueirão recebe, por estar na rota de campeonatos em nível nacional e internacional, permitindo o incentivo ao turismo e à geração de emprego e renda”, disse o secretário de Estado de Esporte e Lazer, Cássio Andrade.

A abertura do estacionamento do estádio será a partir de 16h, e os portões serão abertos às 17h. O Mangueirão deve receber um público superior a 50 mil espectadores, com previsão de arrecadação acima de R$ 6 milhões.

CB: paraenses têm boas chances

POR GERSON NOGUEIRA

30/01/2024 - Sorteio Copa do Brasil

A CBF armou um evento ligeiramente brega para o sorteio dos 40 confrontos da primeira fase da Copa do Brasil. Até o técnico Dorival Junior, da Seleção, marcou presença. Os jogos serão disputados entre os dias 21 e 28 de fevereiro e, no que diz respeito ao Pará, os cruzamentos sorteados são até bem interessantes.

O campeão Águia vai receber o Coritiba, no estádio Zinho Oliveira. Precisará da vitória contra um adversário que terá a vantagem do empate. Já o PSC vai encarar o Ji-Paraná, em Rondônia. O Remo jogará contra o Porto Velho, também em Rondônia.

Nenhum dos clubes tem do que se queixar. Os confrontos favorecem a todos. O Águia, mesmo em crise técnica, tem chances diante do Coxa em Marabá. A dupla Re-Pa é favoritíssima contra as equipes rondonienses.

Caso passem pelos adversários iniciais, o cenário da segunda fase já é mais complicado para azulinos e bicolores. O Águia terá Capital ou Tocantinópolis (TO) pela frente. O Remo jogará contra River (PI) ou Ypiranga (RS) e o PSC vai enfrentar Juventude (RS) ou Iguatu (CE).

A competição deste ano terá premiação recorde. Palavras do presidente Ednaldo Rodrigues. Em 2023, houve recorde de premiação em todas as fases. Segundo ele, em 2024, esse recorde será quebrado.

Dos grandes clubes nacionais, a grande ausência fica por conta do Santos, que não conseguiu vaga no Paulistão para a Copa do Brasil e pela má campanha na Série A, que levou ao rebaixamento.

As duas primeiras fases classificam 20 times para se juntar a Atlético-PR, Atlético-MG, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Palmeiras, Bragantino e o atual campeão S. Paulo, representantes do país na Copa Libertadores, além de Ceará (campeão da Copa do Nordeste); Goiás (campeão da Copa Verde); e Vitória, campeão da Série B.

Manto da Seleção foi sequestrado pelos extremistas

Já era tempo. A Fifa finalmente se deu conta daquilo que todos aqui já sabiam: a extrema-direita sequestrou a camisa canarinho da Seleção Brasileira, desestimulando seu uso por uma imensa legião de torcedores. Uma exposição no museu da entidade afirma que o verde e amarelo do uniforme da seleção “se confundiram” com a política.

A mostra do Museu da Fifa, em Zurique (Suíça), apresenta duas camisas da Seleção e observa que as peças passaram a ser confundidas como itens de propaganda política pela extrema-direita brasileira.

A descrição é oficial e foi escrita pela própria entidade. Na mostra, duas camisetas usadas como uniforme da Seleção: uma branca com detalhes em azul lançada em 2019 e a outra verde-amarela dos anos 1950. Eis a tradução, segundo matéria do site Poder360:

“Na Copa América de 2019, a icônica camiseta amarelo-canarinho do Brasil foi substituída pela edição comemorativa do histórico conjunto branco e azul, enquanto levavam o título para casa. Em anos recentes, o distintivo conjunto brasileiro amarelo e verde se confundiu com a política ao passo que a camisa foi apropriada por apoiadores do ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro”.

As camisas não integram a exposição permanente da instituição sobre a história e cultura do futebol internacional. Estão inseridas em uma exposição especial, em exibição até 25 de fevereiro, intitulada “Designing the Beautiful Game” (“Projetando o Belo Jogo”, em tradução livre).

“[As camisetas] foram selecionadas e exibidas para mostrar como as camisas e suas cores e significados no futebol podem criar identidades entre os torcedores de futebol, mas às vezes também podem ser usadas como parte de outras iniciativas dentro de uma sociedade mais ampla, devido ao forte sentimento de pertencimento que criam”, diz o texto.

‘Mangueirinho’ vai receber o basquete feminino

As obras de readequação do ginásio Mangueirinho para receber o torneio Pré-Olímpico de Basquete Feminino estão na reta final. A competição, que ocorre entre 8 e 11 de fevereiro, contará com seleções que buscam duas vagas para as Olimpíadas de Paris 2024.

Será a primeira vez que o torneio acontece no Brasil. Para receber ainda melhor os atletas, comissões técnicas e os torcedores, a Arena Guilherme Paraense recebe trabalhos de pintura, melhorias no sistema de refrigeração e um novo piso oficial totalmente remodelado.

A obra da parte interna do Mangueirinho também vai beneficiar os esportes olímpicos no Estado, além de colocar a arena na rota dos grandes eventos. Na agenda da Seel, está ainda a realização do projeto Palco de Eventos, para inserir o espaço na rota de eventos culturais.

Com capacidade para receber mais de 11 mil pessoas, a arena tem rampas de acesso, banheiros adaptados para pessoas com deficiência, vestiários e espaço reservado na arquibancada. Tem bares e restaurantes.

Austrália, Alemanha, Sérvia e Brasil brigam por duas vagas. As partidas serão sempre às 17h e às 20h.

Votação da seleção da rodada desperta críticas

Erros pontuais na escolha dos jogadores que mais se destacaram na ameaçam torpedear uma ideia interessante: a seleção da semana, criada para valorizar o Parazão e estimular os jogadores.

Na seleção da 3ª rodada, duas falhas geraram críticas. Bryan, do PSC, que atuou como ponta esquerda diante do Águia, foi escalado como lateral-direito. O lateral-esquerdo Kevyn foi selecionado como zagueiro. E o meia Luquinhas, da Tuna, virou volante.

Quem escolhe a seleção precisa estar atento aos jogos. Simples.  

(Coluna publicada na edição do Bola desta quarta-feira, 31)