Rede de Jornalistas Pretos abre inscrições gratuitas para curso sobre diversidade e novos formatos no Jornalismo

Com a participação de grandes nomes, como Sara Lomax Reese, Dennis de Oliveira (USP), Rosane Borges e Steven Youngblood (Park University), o curso visa mostrar a importância de se evitar estereótipos e preconceitos no jornalismo para a construção de um mercado mais inclusivo

A Rede de Jornalistas Pretos Pela Diversidade na Comunicação – Rede JP, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, por meio do Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ, anuncia a abertura das inscrições para o curso internacional “Diversidade, Inclusão e Novos Formatos no Jornalismo Pós-Cultura Digital”. Com vagas limitadas, os interessados de todo o Brasil já podem fazer suas inscrições por meio do link https://docs.google.com/forms/d/1rQjF-kRwx_122amDYXKcakEO3Km0KlzKDixwUfJ2QiQ/edit.

“Iniciamos o ano da forma mais positiva possível, proporcionando conhecimento e informação de alta qualidade à população. Elevamos a discussão sobre a importância da excelência na produção de informações a um novo patamar e buscamos criar um ambiente de troca de aprendizado que tem alcançado êxito no mercado dos Estados Unidos e no Brasil”, destaca Marcelle Chagas, coordenadora geral e fundadora da Rede JP.

O curso “Diversidade, Inclusão e Novos Formatos no Jornalismo Pós-Cultura Digital”, será desenvolvido em dois formatos: presencial, com aulas no auditório da Escola de Comunicação da UFRJ, às sextas-feiras. Já a versão remota será transmitida no canal oficial da instituição no YouTube do Pontão da Eco.  Patrocinado pelo Consulado dos Estados Unidos, com a parceria da Cátedra de comunicação da Unesco, Universidade Metodista e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, o curso se destaca por apresentar visões de especialistas com atuação nacional e internacional.

“Este curso está aberto a todos, não apenas aos profissionais de comunicação. Desenvolvemos e planejamos o cronograma para toda a sociedade, mas vamos priorizar as populações sub-representadas entre os inscritos, com o intuito de aprimorar a qualidade da informação digital. Para os jornalistas, essa oportunidade é crucial, destacando aspectos essenciais para o desenvolvimento sustentável e social do setor”, afirma Marcelle.

Durante o curso os especialistas convidados falarão sobre temas como importância de evitar estereótipos e preconceitos no jornalismo, os desafios do mercado da comunicação para profissionais pretos, além de comentar evolução do segmento e o que ainda é necessário ser feito para termos um mercado de comunicação que busque ampliar a representatividade, promover uma cobertura equilibrada de questões sociais e combater a desinformação, atendendo de maneira justa todos os seus integrantes.

Ao explorar os impactos do ambiente digital, o curso também abordará pontos como as agressões online e as ameaças à democracia, além de promover uma discussão sobre as estratégias de mitigação para fomentar um ambiente informacional com espaço para a apresentação de diversas narrativas.

Serão 36 horas de treinamento distribuídas em 18 aulas semanais, com duração de aproximadamente 2 horas cada. Com início no dia 08 de março de 2024, os encontros devem acontecer até julho. A previsão dos organizadores é que mais de 200 pessoas participem.

O curso tem a coordenação das professoras Marcelle Chagas (UFF), Ivana Bentes (ECO/UFRJ) e Sara Lomax Reese (URL Media), rede descentralizada e multiplataforma que inclui organizações de notícias de destaque de comunidades negras e pardas nos Estados Unidos.

Sobre a Rede JP

A Rede de Jornalistas Pretos Pela Diversidade na Comunicação, é uma organização não governamental que tem como propósito reforçar a importância da participação de jornalistas negros no mercado da comunicação no Brasil e no mundo. O objetivo da rede e de seus colaboradores é causar um impacto positivo na sociedade civil e contribuir para a construção de uma comunicação mais inclusiva e justa.

Fundada em 2018, por Marcelle Chagas, jornalista com MBA em marketing e comunicação online e especialista em comunicação, processos de desinformação, diversidade, equidade e direitos humanos, a Rede JP busca soluções para problemas sociais por meio da democratização do processo de comunicação se baseando em três pilares fundamentais: educação, representatividade e oportunidade.

Hoje, a Rede JP é reconhecida como uma organização comprometida com o desenvolvimento do jornalismo produzido por comunidades negras, indígenas, quilombolas e periféricas em todo território nacional, atuando em parceria com mais de 200 veículos independentes afrocentrados, grandes mídias, empreendedores da comunicação, estudantes e comunicadores populares de diversas regiões do país. No exterior, a Rede JP é parceria e representa o Brasil na Caucus Of Journalism, coalizão internacional de jornalistas da diáspora africana.

Saiba mais informações da Rede JP e conheça os projetos da organização em https://redejpcomunicacao.org/.

Flamengo, Fluminense e Botafogo aparecem no top 10 do X em 2023

Mesmo sem conquistar nenhuma taça em 2023, o Flamengo é o único time não europeu a conseguir estar no top 10 times com mais interações no X, antigo Twitter. O Rubro-Negro alcançou 45 milhões de interações na plataforma e fechou o top 10 no Ranking Digital anual desenvolvido pela Samba Digital, agência internacional de marketing esportivo e de iGaming com ampla atuação globalmente.

O destaque da plataforma se deu pelo Galatasaray, da Turquia, que terminou o ano como o clube que mais interações angariou no X. Com 131 milhões de interações, o clube turco desbancou a dupla Real Madrid e FC Barcelona, que, no Instagram, lideraram com ampla vantagem.

O top 10 ainda é formado por cinco clubes ingleses (Manchester United, Chelsea FC, Arsenal FC, Liverpool FC e Manchester City) e o rival do Galatasaray: o turco Fenerbahçe.

No engajamento, o Fluminense reeditou a segunda posição de 2022 e voltou a ser o segundo clube com maior engajamento no X. O Tricolor ficou atrás apenas do Al Nassr FC, clube de Cristiano Ronaldo e que, em 2023, viveu seu ápice de investimento com diversas contratações de peso.

O Botafogo é o outro brasileiro que aparece nos top 10 de 2023. Tido como o principal candidato ao título do Campeonato Brasileiro, o Botafogo teve o quinto maior engajamento da plataforma apesar de ter perdido o título de forma inesperada.

Flamengo: queda apesar de top10

A falta de títulos não passou impune ao clube do Rio de Janeiro e o Rubro-Negro fechou 2023 com 20,9 milhões de interações a menos do que a temporada 2022, quando o clube conquistou sua terceira Copa Libertadores da América. A queda do Flamengo no antigo Twitter foi de 32% em relação ao ano anterior.

Ainda assim, o Flamengo foi o único clube brasileiro a aparecer no top20 clubes com maior crescimento de seguidores no X. Em 2023, essa marca foi de 605 mil novos seguidores. Em 2022, a marca foi maior do que o dobro: 1,3 milhão.

Fluminense volta a brilhar
Muitas coisas funcionaram bem nas Laranjeiras em 2023 e, uma delas, foi o trabalho digital. O Fluminense foi o 2º clube com maior engajamento no X. Se, por um lado, ficou atrás do time de Cristiano Ronaldo, por outro, o Tricolor ficou na frente do Inter Miami CF de Lionel Messi.

O Fluminense, a propósito, aumentou seu engajamento em relação a 2022 mesmo com aumento de base de seguidores. Se em 2022 o engajamento foi de 4% – ficando atrás do Rangers, da Escócia – em 2023 a taxa foi de 5,5% puxada muito pela inédita conquista da Copa Libertadores da América.

Rock na madrugada – Led Zeppelin, “Black Dog”

O clássico “Black Dog” executado durante apresentação do Led Zeppelin, em 2012, na Arena 02, com Jimmy Page, Robert Plant e John Paul Jones. Era um tributo ao produtor Ahmet Ertegun que virou o filme-concerto “Celebration Day”. Foi uma rara e vibrante aparição do grupo após a separação oficial, em 1980, anunciada após a morte do baterista John Bonham.

Page, líder e fundador do Led, aniversariou nesta terça-feira, 9 de janeiro. Entra para o seleto grupo dos roqueiros que chegam aos 80 anos ainda em plena atividade.