Dorival aceita convite da CBF e desafio de reerguer a Seleção Brasileira

Técnico trocou um contrato vantajoso para ficar no São Paulo aceitando os riscos de substituir Fernando Diniz (demitido) e comandar a Seleção em meio a uma CBF em crise

Dorival Júnior é o novo técnico da seleção brasileira. O São Paulo oficializou a saída do comandante neste domingo (7). Em post publicado pelo perfil tricolor nas redes sociais, o treinador afirma que está deixando o clube para realizar o seu desejo profissional.

“É a realização de um sonho pessoal, que só foi possível porque tive o reconhecimento do trabalho desenvolvido no São Paulo. Por isso tenho de agradecer por ter feito parte desse importante período de reconstrução, liderado com competência pela presidência e pela diretoria. Com o investimento na infraestrutura e o planejamento dos últimos anos, o clube está preparado para receber os mais qualificados profissionais do mercado. Agradeço também à torcida por todo o carinho e apoio”, disse Dorival Júnior.

Presidente do São Paulo, Julio Casares revelou que chegou a oferecer aumento salarial e um vínculo até 2026 a Dorival Júnior, que recusou e decidiu ir para a seleção.

“O convite feito ao Dorival é mais uma prova de que estamos no caminho certo. Em 2021, a CBF já havia chamado Muricy Ramalho, que seguirá no São Paulo até o fim da minha gestão. Agora, foi a vez do Dorival, que tinha uma proposta de reajuste e ampliação do contrato com o São Paulo também até o fim da minha gestão, em 2026, com todas as garantias para uma estabilidade. Resta desejar boa sorte em seu novo desafio”, disse Casares.

Dorival Júnior tinha vínculo com o São Paulo até o fim de 2024. Com o rompimento, a CBF vai pagar cerca de R$ 4,5 milhões de multa rescisória. Com a saída do treinador, Lucas Silvestre, filho de Dorival, e Pedro Soreto vão comandar os treinos da equipe até que um novo comandante seja anunciado pelo clube.

Dorival chegou ao São Paulo em abril de 2023 para a sua segunda passagem no time do Morumbi. Ele deixa o Morumbi com o título inédito da Copa do Brasil.

Veja abaixo a nota oficial na íntegra:

”O São Paulo Futebol Clube comunica a saída do técnico Dorival Júnior, que solicitou o desligamento para assumir o comando da seleção brasileira.

“É a realização de um sonho pessoal, que só foi possível porque tive o reconhecimento do trabalho desenvolvido no São Paulo. Por isso tenho de agradecer por ter feito parte desse importante período de reconstrução, liderado com competência pela presidência e pela diretoria. Com o investimento na infraestrutura e o planejamento dos últimos anos, o Clube está preparado para receber os mais qualificados profissionais do mercado. Agradeço também à torcida por todo o carinho e apoio”, disse Dorival Júnior, campeão da Copa do Brasil pelo São Paulo em 2023.

“O convite feito ao Dorival é mais uma prova de que estamos no caminho certo. Em 2021, a CBF já havia chamado Muricy Ramalho, que seguirá no São Paulo até o fim da minha gestão. Agora, foi a vez do Dorival, que tinha uma proposta de reajuste e ampliação do contrato com o São Paulo também até o fim da minha gestão, em 2026, com todas as garantias para uma estabilidade. Resta desejar boa sorte em seu novo desafio”, disse o presidente do São Paulo Futebol Clube Julio Casares”.

(Com informações da ESPN e da Folha SP)

Exército conclui que não houve crime de militares no ataque golpista de 8 de janeiro

Duas punições disciplinares foram dadas aos militares envolvidos em transgressões e procedimentos adotados durante o ato golpista

O Exército Brasileiro informou, nesta sexta-feira (5), que as sindicâncias internas realizadas sobre os atos golpistas de 8 de janeiro concluíram que não houve indícios de crime nos casos investigados. Também afirmou que, após a apuração, duas punições disciplinares foram dadas aos militares envolvidos. As punições ocorreram por transgressões disciplinares na conduta e procedimentos adotados durante a ação no Palácio do Planalto.

O Exército diz ainda que instaurou quatro inquéritos policiais militares e outros quatro processos administrativos para apurar crimes ou desvios de condutas de militares. Concluídos os inquéritos, foram encaminhados à justiça militar, que condenou, até o momento, um coronel da reserva do Exército.

Já a Marinha informou que instaurou procedimentos administrativos contra três militares: sendo um oficial reformado, após registro fotográfico em frente ao Congresso; um praça reformado, que tinha sido preso pela Polícia Militar do Distrito Federal, mas que a justiça militar arquivou a denúncia; e uma praça da reserva, presa também pela PM, e que responde em liberdade provisória como ré em ação no Supremo Tribunal Federal.

O Exército destacou seu compromisso com a legalidade e transparência na prestação de informação à sociedade e no combate a desinformação. A Marinha afirmou que pauta sua conduta pela fiel observância da legislação, valores éticos e transparência.

Procurada, a Força Aérea não respondeu sobre o assunto até o fechamento desta reportagem.

(Da Agência Brasil)

Rock na madrugada – R.E.M., “I Took Your Name”

Faixa do álbum Monster (1994) do R.E.M., “I Took Your Name” é um rockão no estilo característico da banda, sem excessos ou firulas, guitarra sinuosa pontuando a música do início ao fim com direito a um generoso solo de Peter Buck pelo meio do caminho. Banda nascida em Athens, Geórgia (EUA) em 1980, o R.E.M. amealhou prestígio no circuito alternativo e partiu para conquistar o mundo. Reinou por três décadas como um sopro permanente de inquietude e criatividade, transitando com desenvoltura entre o indie, o grunge e o pós-punk.

Além do já citado Buck na guitarra, o R.E.M. tinha Michael Stipe nos vocais, Mike Mills no baixo e Bill Berry na bateria. Em 2011, o grupo decidiu encerrar atividades por iniciativa de Stipe, que entendeu não haver mais nada de novo a apresentar. Um exemplo de dignidade até o fim.