Segue inabalável a minha crença na educação como força transformadora de uma sociedade. O Brasil, país jovem, carece de mais esforços no sentido de levar educação e conhecimento ao povo. A responsabilidade por isso é de todos, independe de governos ou correntes políticas e deve passar ao largo das convicções religiosas.
Entendo que nada é mais urgente no Brasil de hoje. Muito mais do que a reforma tributária recém-aprovada, do que a reforma trabalhista danosa implantada a fórceps em 2017, do que a reforma previdenciária calamitosa e do que a reforma política que nunca foi feita de fato.
Lula ganhou a eleição em 2022, resgatou o país das trevas do golpismo e da desumanidade de um presidente genocida. O país estava entregue à sanha destruidora de um homem essencialmente mau e cruel. Nesse sentido, o triunfo foi salvador.
Ocorre que o Brasil que saiu das urnas no ano passado ainda é um país de famélicos de cultura, de retirantes do conhecimento e de mendigos da educação. O Congresso Nacional, majoritariamente entregue a forças tacanhas e anti-povo, é um reflexo acabrunhante disso.
E não adianta culpar o poder econômico e as maracutaias orçamentárias pelo beco sem saída parlamentar em que o Brasil se meteu, desde a desastrosa insurreição das casas legislativas contra uma presidente legitimamente eleita, em 2016.
Tudo tem origem na ausência de uma educação capaz de iluminar corações e mentes, vacinando contra o apadrinhamento e a mistificação, blindando contra o cerco imposto pelo poder da grana e dos pequenos favores, afugentando os falsos messias.
Só a educação pode tirar o Brasil do atraso. Essa empreitada pode levar décadas e até séculos, mas precisa começar já.
Christine McVie e Stevie Nicks (vocais), John McVie (baixo), Lindsey Buckingham (guitarra) e Mick Fleetwood (bateria). Esta é a formação mais conhecida do Fleetwood Mac, banda anglo-americana nascida em Londres, em 1967, por iniciativa de Peter Green e Mick Fleetwood, que permanece na ativa. Em mais de 50 anos de estrada, vendeu mais de 120 milhões de discos, obtendo grande sucesso comercial no começo dos anos 70.
Brigas internas deterioraram o relacionamento dos músicos. Houve uma breve interrupção em 1995, mas no ano seguinte a banda voltou. Em 2016, o guitarrista Lindsey Buckingham foi demitido em meio a uma treta com os ex-companheiros.
Voz afinadíssima, Christine McVie canta magistralmente este hit do Fleetwood Mac, um dos destaques do álbum Rumours (1977). Christine morreu em novembro do ano passado. Stevie Nicks, a outra voz do Fleetwood Mac, mantém até hoje uma carreira solo de sucesso.
A novela até que durou um bom tempo. Sob desconfiança generalizada, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, anunciou que tinha um acordo com Carlo Ancelotti para dirigir a Seleção Brasileira. Justiça se faça: o técnico jamais confirmou ou desmentiu isso. Fernando Diniz foi contratado como interino e a espera pelo italiano foi mantida. Finalmente, na manhã desta sexta-feira, o Real Madrid comunicou oficialmente que chegou a um acordo para renovar contrato com Ancelotti, fazendo ruir qualquer expectativa da CBF quanto à sua contratação.
O vínculo de Ancelotti com o clube merengue terminaria ao fim da temporada 2023/24 (quando, supostamente, ele abandonaria o Real e assumiria a Seleção), mas foi estendido até 30 de junho de 2026.
Enquanto Ednaldo alimentava a história de que Ancelotti estava “fechado”, o técnico despistava sobre as chances de assumir a seleção, sempre afirmando que tinha contrato vigente com o Real.
Nos últimos dias, a imprensa espanhola já noticiava o possível acerto do italiano com o clube merengue. Os principais jornais do país apontaram que a crise na CBF, com a destituição de Ednaldo e a nomeação de um interventor até a organização de novas eleições, deixava Ancelotti ainda mais longe de assumir a seleção.
Agora, em meio aos problemas políticos, a entidade terá que procurar outro técnico em definitivo – e crescem as chances de efetivação de Fernando Diniz.
Em cinco temporadas à frente da equipe espanhola, Ancelotti conquistou nada menos que 10 títulos: duas Champions League, dois Mundiais de Clubes, duas Supercopas da Europa, uma LaLiga, duas Taças do Rei e uma Supercopa de Espanha.
A ampliação do contrato do italiano foi alinhada em uma conversa entre ele e o presidente merengue, Florentino Pérez, até a madrugada de quinta. Ancelotti apresentou suas condições ao cartola, que as aceitou nesta sexta e correu para realizar o anúncio, mesmo sem contrato assinado.
Florentino avisou o treinador que faria a comunicação do acerto logo, mas não nesta sexta, por isso o próprio Ancelotti foi pego de surpresa. Nem sua esposa sabia da renovação. Agora, a expectativa é para que Ancelotti assine o novo contrato, o que é esperado para acontecer nas próximas horas ou dias. Após o anúncio do Real, porém, trata-se de mera formalidade.
Do outro lado do Oceano Atlântico, a CBF ficou surpresa, mas nem tanto. É que todas conversas de Ancelotti para assumir a seleção brasileira em 2024, quando acabaria seu vínculo anterior com o Real, foram com Ednaldo Rodrigues, que deixou a presidência da entidade em decisão da Justiça.
A confederação sempre confiou em um acerto verbal com Ancelotti, com um termo de intenções que teria sido trocado entre Ednaldo e o técnico – algo que a CBF garante que tinha.
Acontece que, após a Ednaldo deixar o cargo e José Perdiz assumir como interventor, à espera de novas eleições, deixou toda situação na confederação incerta. A CBF entende que esse cenário influenciou na decisão de Ancelotti em permanecer no Real e declinar o Brasil.
O principal pedido feito por Ancelotti a Florentino foi a contratação de um novo zagueiro, já que o elenco já não tinha Eder Militão à disposição por uma grave lesão e agora perdeu David Alaba, também machucado. Essa busca será o foco do Real no mercado nos próximos dias.
Quanto a CBF, a prioridade é a definição de um novo presidente, o que deve acontecer apenas em janeiro. Somente após isso é que a entidade voltará a pensar na situação do treinador. Até lá, Diniz segue no cargo, dividindo a função também como técnico do Fluminense.
A chegada do Natal foi generosa com a torcida do PSC, que vivia cuíra por um reforço de peso. Ele chegou. A diretoria do clube confirmou o retorno do ídolo Nicolas, após dois anos distante da Curuzu. Em baixa depois de fraca temporada no Ceará, ele tem agora a oportunidade e o desafio de reviver os melhores momentos de sua carreira.
Para quem acompanhou a trajetória de Nicolas no Papão, marcando muitos gols (37) com grande regularidade no aspecto técnico e físico, sempre em papel de protagonismo, é fácil imaginar que ele pode reeditar o sucesso da primeira passagem.
Alguns jogadores rendem mais à medida em que se sentem confiantes e em plena conexão com a torcida, principal elo popular de um clube. Nicolas vivenciou isso na Curuzu, entre 2019 e 2021, alçando-se à condição de ídolo indiscutível após temporadas muito sólidas em rendimento.
Desde que saiu de Belém, primeiro em direção ao Goiás e depois rumo ao Ceará Sporting, o atacante sempre foi lembrado como opção de reforço. Diante de qualquer dificuldade momentânea do Papão, Nicolas era imediatamente citado, uma espécie de sonho recorrente.
Na reta final do acesso, o jogador chegou a acompanhar de perto alguns jogos do PSC em Belém, demonstrando claramente a saudade do carinho recebido quando defendia as cores alvicelestes.
Quando o acesso se confirmou, o nome de Nicolas foi o primeiro a ser especulado como possível reforço, tendo em vista que no Ceará ele não mostrou um desempenho capaz de despertar o interesse do clube em sua permanência para 2024.
Ocorre que havia um embaraço financeiro. O valor do salário estava acima do limite estabelecido pelo PSC para contratações. A alternativa era um acordo entre bicolores e alvinegros para divisão do custo salarial. Inicialmente, essa foi a linha de negociação.
Quando finalmente ficou decidido que Nicolas iria deixar o Ceará, a situação mudou de figura e a negociação passou a ser direta entre o Papão e seu ex-jogador. Em poucos dias, tudo ficou devidamente sacramentado, viabilizando o retorno do atacante.
Por parte do torcedor, a expectativa é imensa. Há a sensação de que Nicolas, aos 34 anos, pode se reerguer na Curuzu, voltando a alcançar uma média de gols compatível com a qualidade de seu futebol. No futebol cearense, longe da titularidade, terminou 2023 com três gols em 37 partidas.
Nem essa performance discreta é capaz de frear as esperanças do torcedor, que enxerga nele o jogador perfeito para o papel de líder técnico que o time precisa, abraçando a causa da Série B por inteiro. Um desafio de grande envergadura, mas à altura do potencial de Nicolas.
Remo faz aposta em meia-atacante paraense repatriado
Marco Antônio apareceu para o futebol brasileiro como um dos destaques do Botafogo, na Série B 2021. Com atuações empolgantes, ganhou a confiança da torcida alvinegra e se firmou como um dos baluartes do time que Enderson Moreira conduziu ao acesso e ao título brasileiro.
Aos 26 anos, Marco Antônio é um dos destaques do pacote de reforços (14 jogadores até o momento), ao lado do meia Camilo e do centroavante Ytalo. No Botafogo, cedido pelo Bahia, ele disputou 50 jogos e marcou 10 gols – nove na Série B.
A mais duradoura passagem da curta carreira de Marco Antônio foi no Tricolor baiano, onde atuou por 93 partidas, com 12 gols marcados. Contratado em 2016, quando despontou nas divisões de base da Desportiva Paraense, ele chegou ao profissional no ano seguinte, passando a ser escalado em 2018.
Emprestado novamente pelo Bahia, atuou pelo Atlético Goianiense na Série B deste ano, onde participou de uma quantidade menor de jogos (8) antes de se transferir para a Chapecoense. Teve mais oportunidades, jogou 19 vezes e fez dois gols.
Chega ao Remo credenciado pela experiência na Segunda Divisão nacional e pela capacidade de verticalizar o jogo ofensivo a partir do meio-campo. Pela característica de jogar entre as linhas adversárias, pode ser um importante aliado de Camilo na construção e apoio aos homens de ataque.
A saudade como ponto crucial no bate-volta de jogadores
As seguidas especulações sobre o retorno de Gustavo Scarpa ao Brasil repetem um cenário de repatriação de atletas bastante comum no mercado do futebol. Melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 2022, fundamental no título do Palmeiras, Scarpa não conseguiu entregar na Inglaterra e na Grécia o que se esperava dele.
Dado como quase fechado com o Atlético-MG, o meia executa um movimento de recuo na carreira, abrindo mão da visibilidade europeia pelo conforto de voltar ao país de origem. Muitos fizeram esse trajeto, logo após a primeira experiência. É o caso de Gabriel Barbosa, que também bateu e voltou após um giro europeu frustrante.
Jeffinho, revelação botafoguense no ano passado, é outro que está voltando – para o próprio Glorioso. Ficou um ano no Lyon da França, com relativo sucesso, mas não se ambientou.
Como Scarpa, ele parece ter sido alvejado pela saudade que aflige brasileiros impelidos – por força do destino ou da profissão – a rodar o mundo. Não se pode subestimar o peso desse sentimento tão primitivo e forte.
Pausa e folga para os baluartes
Com o fim da temporada futebolística, a coluna entra em breve recesso. Merecida folga para os 27 baluartes e necessária tomada de fôlego para o escriba. Voltaremos, firmes e altivos, na segunda semana de 2024. Até lá.
(Coluna publicada na edição do Bola desta quarta-feira, 27)
Quantia referente ao salário líquido da desembargadora foi a maior remuneração paga a um servidor do TJPA em novembro
Por Rebeca Borges – transcrito do Portal Metrópoles
Dados divulgados pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) mostram que a desembargadora Maria Nazaré Saavedra Guimarães recebeu salário de R$ 621 mil no mês de novembro. A quantia, referente ao salário líquido, foi a maior remuneração paga a um servidor do TJPA em novembro.
Segundo a página de transparência do tribunal, além da remuneração de R$ 37,5 mil, o salário da desembargadora é composto por bônus de vantagens pessoais (R$ 7,7 mil), indenizações (R$ 1,9 mil) e vantagens eventuais (R$ 595,7 mil). Da quantia, são subtraídos valores de impostos e outros descontos.
Maria de Nazaré Saavedra Guimarães nasceu em Belém (PA) e tem 75 anos de idade. A desembargadora é doutora em ciências jurídicas e sociais pela Universidade do Museu Social Argentino. Lotada na 4ª Câmara Cível Isolada, ela iniciou a carreira da magistratura em 1982, na Comarca de Ourém, no Pará. Começou a atuar no desembargo do TJPA pelo critério de antiguidade em 2007.
Só quem torce o nariz para o governo ainda repete esse mantra
Por João Filho, no The Intercept_Brasil
“Se é verdade que eu tenho sorte, o povo deveria me eleger para sempre”, brincou Lula ao lembrar dos críticos que colocam os avanços do seu governo unicamente na conta da sorte. O Estadão não achou graça e deu a seguinte manchete: “Lula falou em se ‘eleger para sempre’; veja cinco países em que os presidentes ‘não saem’”.
Sem nenhuma preocupação em ser fiel ao fato, o jornal da família Mesquita transformou uma piadinha em uma possível ameaça de instauração de uma ditadura comunista. Eles não acreditam nisso, claro, mas sabem que a manchete vai gerar cliques entre os bolsonaristas que precisam que o fantasma do comunismo esteja sempre rondando para manter o rebanho unido e com medo.
Não importa que Lula lidere um governo de coalizão com partidos de esquerda e de direita sem causar qualquer ameaça ao sistema de produção capitalista e à ordem democrática. A extrema direita, alimentada por veículos como o Estadão, continuará tratando essa ficção como a sua tábua de salvação, já que não há sequer um projeto para apresentar para o país. Seu único projeto é combater um comunismo que está sempre à espreita.
Enquanto brincam de caçar comunistas que não existem, o governo Lula chega ao fim do seu primeiro ano de mandato tendo avançado em seus projetos mais importantes, mesmo com um Congresso majoritariamente conservador. 2023 chega ao fim com melhora em praticamente todos os índices econômicos, recuo no desemprego e aprovação da reforma tributária. Ainda tivemos a retomada do prestígio diplomático brasileiro no mundo, a reversão da queda da vacinação infantil, a ampliação do Bolsa Família e a volta do Minha Casa Minha Vida.
Lembremos que este é um governo que assumiu terra arrasada graças a um projeto de destruição do estado liderado por um governo fascistóide e negacionista, que passou o mandato desrespeitando as instituições, fazendo ameaças golpistas e “combatendo o comunismo”.
No oitavo dia de trabalho, Lula teve que lidar com bolsonaristas destruindo os prédios dos Três Poderes em uma tentativa de golpe de estado. O novo governo chegou com a missão de reconstruir o país em todas as áreas, recuperar o tecido democrático e, mesmo com tantos obstáculos, obteve sucesso no primeiro ano.
A aprovação da reforma tributária é um símbolo dessa reconstrução do país e da retomada do respeito entre as instituições democráticas. Todos os governos das últimas três décadas tentaram reformar o sistema tributário brasileiro, mas nenhum conseguiu. Paulo Guedes, por exemplo, dizia que a reforma tributária seria a mais importante para o país, mas seu presidente estava muito ocupado enfiando a faca no pescoço da democracia. Já Lula e Haddad, com habilidade política, costurou a aprovação da reforma com a ajuda dos parlamentares da oposição.
A reforma aprovada não é exatamente a que o governo queria, mas foi a possível. Foi fruto de intensa negociação com Câmara, Senado, estados e municípios. As previsões de que seria impossível Lula governar com um congresso majoritariamente de direita caíram por terra. Eis aí o comunista autoritário que nos governa!
A sessão solene de promulgação da reforma tributária forneceu o simbolismo desse novo momento do Brasil. Enquanto os políticos mais boçais do bolsonarismo xingavam o presidente, demonstrando o costumeiro desprezo pela democracia, Lula fez um discurso elogioso a seus opositores e enalteceu o papel dos presidentes da Câmara e do Senado. A cachorrada fascistóide latiu bastante, mas a foto que ficará para a história é a da vitória da política sobre a antipolítica.
E já que falamos de Paulo Guedes, lembremos de algumas previsões furadas que ele e sua turma da Faria Lima faziam sobre o futuro governo Lula. O ex-ministro disse que o Brasil viraria uma “Argentina em seis meses” e uma “Venezuela em um ano e meio”. Passado um ano, estamos aqui vendo o PIB crescer, a inflação sendo controlada, as agências de risco melhorando nossa classificação e o Brasil saltando da décima primeira para a nona posição no ranking das maiores economias do mundo. Tudo isso acontecendo e o Estadão preocupado com a sanha autoritária desse comunista que quer se perpetuar no poder.
Mas não foram só os bolsonaristas que previram o caos com a eleição de Lula. O mercado financeiro e seus faria limers entraram em pânico com a eleição do presidente “comunista”. Assim como o seu guru Paulo Guedes, os barulhentos agentes do mercado previam um cenário de caos completo na economia: aumento da inflação, disparada do dólar, aumento da taxa Selic, o risco Brasil dispararia e o PIB cairia.
Chegamos ao fim do primeiro ano com absolutamente todas essas previsões se concretizando – só que ao contrário. Isso para não falar da Bolsa de Valores, que vem batendo recorde atrás de recorde, atingindo a máxima histórica.
No Twitter, um perfil dedicado a desmascarar as mentiras do bolsonarismo, fez um compilado das previsões furadas que os faria limers fizeram no início do primeiro mandato. É um deleite assistir os profetas do apocalipse sendo espancados pelos fatos.
É claro que nem tudo são flores. Há custos em compor com um congresso cuja maioria é de oposição. Muitas concessões ruins para o país acabam sendo feitas para acomodar alguns interesses. Como diria Ciro Gomes, “A democracia é uma delícia, mas tem seus custos”. Mas é assim que funciona o jogo democrático. Os custos de não jogar esse jogo são muito mais altos, como vimos nos quatro anos da tragédia bolsonarista.
Considero que Lula cometeu muitos erros também. A escolha de Cristiano Zanin para o STF e a demora para enquadrar militares golpistas que rondam o governo, por exemplo, são alguns deles. Mas poder apontar esse tipo de erro é um alívio para os democratas que assistiram nos quatro anos anteriores à democracia sendo destruída com requintes de crueldade. Que os próximos anos continuem assim, com o governo avançando enquanto a caravana do apocalipse segue latindo contra o comunismo.
A negociação quase virou uma novela, com muitas idas e vindas, desmentidos e mudanças de rumo. Na véspera de Natal, o mistério terminou: Nicolas está de volta ao Paysandu. Vinculado ao Ceará, ele demorou a resolver sua situação para poder negociar com o PSC. Aos 34 anos, o jogador sempre foi alvo do interesse dos bicolores, saudosos de sua excelente performance com a camisa bicolor nos anos de 2019 a 2021, quando disputou 103 partidas e marcou 37 gols, conquistando dois campeonatos estaduais.
Ídolo da torcida alviceleste, Nicolas é o grande nome da lista de contratações para a próxima temporada e chega como a esperança de uma boa campanha na Série B 2024. O esforço do clube em garantir sua contratação se explica pelo anseio da própria torcida. Depois de sair do Papão em 2021, Nicolas defendeu o Goiás por duas temporadas. Em 2023, ele se transferiu para o Ceará Sporting, onde disputou a Série B, atuando em 31 partidas e fazendo três gols.