Beatles anunciam ‘Now and Then’, última música da banda, escrita e cantada por John Lennon

Documentário de 12 minutos sobre a música chega ao YouTube da banda em 1º de novembro. Canção criada no fim dos anos 70 será lançada no dia seguinte

Os Beatles anunciaram uma nova música chamada “Now and Then”, finalizada mais de quatro décadas depois do início de sua gravação. Ela será lançada no dia 2 de novembro, com direito a videoclipe no dia seguinte. No dia 1º de novembro, será lançado um documentário de 12 minutos sobre a música, no canal do Beatles no YouTube.

A canção é chamada pela produção da banda de “a última música dos Beatles”. Escrita e cantada por John Lennon, a versão final foi desenvolvida e trabalhada por Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Paul e Ringo foram os responsáveis pela finalização da música.

De onde veio a música?

Obelisco de São Paulo ganha projeção da última música dos Beatles — Foto: Divulgação
Obelisco de São Paulo ganha projeção da última música dos Beatles

A história de “Now and Then” começou no final dos anos 1970, quando John gravou uma versão demo com vocais e piano em sua casa. Em 1994, 14 anos após a morte do cantor, Yoko Ono (viúva dele) entregou a gravação para Paul, George e Ringo. A sessão de gravações tinha ainda as demos de “Free As A Bird” e “Real Love”. Essas músicas foram lançadas no projeto “The Beatles Anthology”. “Now and Then” foi arquivada.

O documentário conta toda a história por trás da música, com comentários exclusivos de Paul, Ringo, George, Sean Ono Lennon e Peter Jackson.

Os Beatles durante uma sessão de fotos em Paris, em fevereiro de 1964 — Foto: Apple Corps Ltd/Divulgação
Os Beatles durante uma sessão de fotos em Paris, em fevereiro de 1964

“Now and Then” não é o único lançamento anunciado dos Beatles. Ela será disponibilizada com uma nova mixagem de “Love me do”, single de estreia de banda, lançado em 1962.

No dia 10 de novembro, serão relançados os discos “The Beatles 1962-1966” (conhecido como “The Red Album”) e o “The Beatles 1967-1970” (“The Blue Album”).

(Do g1)

Sobre escolhas e despedidas

POR GERSON NOGUEIRA

Chegou a hora das definições no PSC para o começo da estruturação do elenco para o Brasileiro da Série B em 2024. Nos últimos dias, começaram os desligamentos de atletas que participaram da campanha do acesso, mas que não interessam para o projeto da próxima temporada. Ao mesmo tempo, a comissão técnica escolhe os que integram o grupo dos sobreviventes.

Por enquanto, além dos jogadores que renovam automaticamente contrato ao final do ano – Mateus Nogueira, Paulão, João Vieira, Robinho, Vinícius Leite e Roger – está mais ou menos decidido que irão permanecer na Curuzu o lateral-direito Edilson, o zagueiro Wanderson, o meia-atacante Ronaldo Mendes, os atacantes Juninho

Estão deixando o clube os jogadores Kevin, Rodolfo Filemon, Mirandinha, Lucas Paranhos e Wesley. É apenas a primeira leva. Outros atletas devem ser dispensados nos próximos dias, após acordos de rescisão contratual. Um processo natural e inevitável.

As escolhas, tanto para ficar quanto para sair, têm como referência as observações feitas pela comissão técnica. E é interessante notar que dois jovens valores, Roger e Juninho, estão entre os que terão nova oportunidade para mostrar talento e utilidade.

Juninho, cujos direitos pertencem ao Amazônia Independente, foi testado várias vezes na Série C, com bom aproveitamento. Técnico e habilidoso, chegou a atuar nos jogos decisivos do quadrangular.  

Apesar do esforço reconhecido na Série C, a subida para a Segunda Divisão obriga o PSC a ter critérios mais rigorosos na formação do elenco, levando em conta os rigores da competição e o objetivo declarado de brigar pelo acesso à Série A.

Além disso, a comissão técnica precisa levar em conta que o time poderá disputar mais de 60 partidas em 2024. No Parazão, serão 14 jogos, caso a equipe chegue à decisão. Na Copa Verde, são sete partidas. A Copa do Brasil deve ter no mínimo quatro jogos. E a Série B, a competição mais importante do ano, são 38 rodadas.

Será necessário montar um elenco que reúna experiência, capacidade competitiva e regularidade. É provável que, para as primeiras competições, Parazão, Copa do Brasil e Copa Verde, o time ainda tenha uma prevalência de atletas remanescentes de 2023.

Supercopa do Parazão é novidade para 2024

Uma inovação na abertura da temporada do futebol em 2024 tem tudo para agradar a torcida e valorizar ainda mais o Estadual. É a Supercopa do Parazão, que vai colocar frente a frente os campeões da divisão principal e da Segundinha estadual, em meio a uma grande festa antecedendo o início dos jogos do campeonato.

Águia de Marabá, atual campeão paraense, enfrentará o vencedor da Série B local. O Santa Rosa decidirá o título contra o vencedor da disputa entre Parauapebas e Canaã dos Carajás.

Até o momento, é a principal novidade do Parazão. A forma de disputa, com três grupos de quatro times na primeira fase, segue inalterada. Qualquer mudança só pode ser implementada a partir de 2025.

Enquanto cria atrações para incrementar a competição, é fundamental que a FPF aumente o rigor quanto à qualidade dos gramados disponibilizados pelos clubes. Ao contrário do ano passado, há um fator que pode contribuir para melhorar o nível técnico da disputa: a possibilidade de utilização do estádio Jornalista Edgar Proença como opção.

Caso os estádios do interior não estejam dentro das condições ideais para os jogos, o Mangueirão pode sediar os jogos, visto que é considerado um campo neutro. E uma reserva de qualidade para a competição.

Série A: briga de foice na parte inferior da tabela

Vasco e Santos, dois campeões nacionais de grande história e tradição, tiveram uma rodada de desfecho completamente diverso. O Peixe venceu o Coritiba e deixou a zona do rebaixamento, com 33 pontos. Já o Almirante caiu em casa, diante do Internacional, e caiu para a 18ª posição.

Os dois demonstram que irão brigar até o fim pela chance de escapar à queda. No caso do Santos, o rebaixamento seria inédito. O Vasco já caiu três vezes, mas luta para se firmar novamente na elite.

Não tem faltado esforço e espasmos de qualidade nos dois times. Inteiramente reformulado, o Vasco tem Payet, Medel, Jair e Alex, jogadores de bom nível. O técnico é Ramón Díaz, respeitado no continente como um grande comandante.

O Santos tem Marcos Leonardo, vice-artilheiro da Série A, com 13 gols (3 a menos que Tiquinho Soares). Empolgante, o centroavante é um dos destaques da competição, lembrado frequentemente como digno de uma convocação para a Seleção Brasileira.

As dificuldades que cercam o Santos e o Vasco, separados por apenas três pontos, têm a ver com a oscilação de ambos dentro do campeonato. Quando se imagina que haverá uma arrancada, vem logo um resultado decepcionante.

Foi assim com o Santos diante do Internacional, sofrendo uma goleada histórica (7 a 1) e capaz de desestruturar qualquer time. O Vasco passou pelo Fortaleza e logo na sequência perdeu o clássico para o Flamengo, apesar de ter atuado bem, mas o momento da competição exige resultados.

É provável que os dois escapem, mas, para isso, Cruzeiro, Bahia, Corinthians e Cuiabá terão que tropeçar também. Por ora, a única certeza é que Coritiba e América-MG já estão fora de combate. 

(Coluna publicada na edição do Bola desta sexta-feira, 27)