Assembleia do Sinjor-PA elege integrantes da comissão eleitoral

Jornalistas paraenses deram início na noite de hoje, 18 de agosto, ao processo eleitoral que vai escolher a nova diretoria do Sindicato de Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) para os próximos três anos. Em Assembleia Geral da categoria, que contou com a participação de quase 100 pessoas, em formato híbrido, foram eleitas as integrantes da Comissão Eleitoral.

Por maioria de votos, as membras titulares são as jornalistas Enize Vidigal, Fátima Gonçalves e Selma Amaral. Na suplência, ficaram Danielle Franco, Cecília Amorim e Shirley Castilho. A eleição está prevista para ocorrer na segunda quinzena de novembro deste ano.

(Foto: Kleyton Silva)

Diniz prestigia Liga Saudita e é econômico na convocação de jogadores que atuam no Brasil

O técnico Fernando Diniz fez sua primeira convocação para a seleção brasileira nesta sexta-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. As partidas serão contra Bolívia, dia 8 de setembro, em Belém, e Peru, quatro dias depois, em Lima. Ao contrário do que se previa, Diniz foi conservador e convocou apenas quatro jogadores de clubes brasileiros.

O treinador interino da seleção brasileira convocou quatro jogadores que atuam no futebol brasileiro, são eles: Bento, do Athletico-PR, André e Nino, do Fluminense, e Raphael Veiga, do Palmeiras. Nova sensação do futebol mundial, a liga saudita teve dois convocados: Ibañez, do Al-Ahli, e Neymar, do Al-Hilal.

A comissão técnica de Diniz será formada por Eduardo Barros, auxiliar técnico, e por Marcos Seixas e Wagner Bertelli, fisioterapeutas. Paquetá só não foi chamado porque está sob suspeita de envolvimento com apostas ilegais na Europa.

Nomes cotados, como os de Luca Perri e Adryelson (Botafogo) e Rony (Palmeiras), destaques do Campeonato Brasileiro, ficaram de fora.

Depois das denúncias do hacker e do escândalo das joias, Bolsonaro vê o cerco se fechar

Depois das bombásticas declarações do hacker Walter Delgatti à CPI dos Atos Golpistas e da notícia de que o ajudante de ordens Mauro Cid vai confessar que agiu (vendendo joias no exterior) a mando de seu superior hierárquico, Jair Bolsonaro, não resta mais dúvida sobre a responsabilidade do ex-presidente nos crimes de que é acusado pela Justiça. As digitais dele estão visíveis em todas as tramoias golpistas e muambeiras.

Primeiro, com a ajuda do hacker, tentou violar e desqualificar as urnas eletrônicas, planejando inclusive uma fraude para tumultuar as eleições de 2022 e aplicar um golpe. Crime gravíssimo, que atenta contra princípios constitucionais básicos. Não é novidade que Bolsonaro é, desde sempre, um contumaz (palavra da moda) defensor de práticas típicas do submundo.

A diferença aqui é que seus passos golpistas começam a ser comprovados. A fuga para os Estados Unidos antes da posse de Lula não representou, como muitos pensavam, um processo de distanciamento da cena política. Ao contrário, foi o subterfúgio encontrado para manipular figuras que ficaram no Brasil e deflagrar a canhestra tentativa de golpe do dia 8 de janeiro.

Metido a esperto, como todo malandro, Bolsonaro achava que estando nos EUA passaria incólume das futuras acusações de envolvimento com os ataques terroristas em Brasília, mas não conseguiu se safar. Todos os detalhes que estão vindo à tona confirmam que ele esteve sempre mergulhado no projeto de voltar ao poder pilotando um golpe militar.

O explosivo depoimento de Walter Delgatti – um show solo com direito a nocaute num certo ex-juiz sem noção – confirma uma ponta importante desse plano urdido por Bolsonaro e seus asseclas diretos, com destaque para militares de seu entorno. Quem planeja desacreditar a urna eletrônica é obviamente alguém obcecado pela ideia do jogo sujo eleitoral.

Fato: Bolsonaro estava disposto a tudo para melar a eleição e dinamitar a democracia brasileira.

Ao mesmo tempo, o ex-presidente fica em situação insustentável diante dos crimes de apropriação e venda de joias que recebeu como chefe de Estado – não se sabe em troca de quê – e que pertenciam ao acervo oficial. O ajudante de ordens Mauro Cid, depois de emudecer diante da CPI, agora manifesta a decisão de confessar tudo (segundo a revista Veja), consciente de que está sozinho na parada. (No final da manhã, o advogado de Cid fez uma manobra de recuo, alegando que a confissão não vai envolver o caso das joias).

O esquema de marretagem das joias no mercado norte-americano foi cumprido à risca por Mauro Cid, seguindo ordens do chefão. Vendeu e repassou – com a ajuda do pai general, Mauro Lourena Cid – o dinheiro da negociata ao próprio ex-presidente. É improvável que, a partir da quebra de sigilo fiscal e bancário do casal Jair-Michelle, reste alguma nesga de inocência a ser esgrimida pela defesa do “mito”.

E há ainda o fator Frederick Wassef, o atrapalhado advogado que virou sombra de Bolsonaro e recomprou o Rolex de ouro que foi vendido por Cid nos States. Na quarta-feira (16) à noite, a Polícia Federal localizou Wassef em um shopping de São Paulo, apreendeu quatro celulares e fez uma revista em seu carro. É bem provável que os celulares de Wassef revelem novos segredos.

O roteiro rocambolesco lembra velhos filmes policiais de Hollywood, até no título (“O Escândalo das Joias”), mas, ao contrário das tramas da telona, desta vez – ao que parece – o crime não vai compensar. A casa vai cair.

Aguardemos.