A cantora irlandesa Sinéad O’Connor morreu aos 56 anos de idade. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 26, pelo jornal Irish Times, que não revelou a causa ou data exata da morte. No início deste mês, Sinéad escreveu em sua página no Facebook que voltou para Londres depois de 23 anos e estava finalizando um álbum a ser lançado no ano que vem.
Ela também compartilhou planos de embarcar em uma turnê pela Austrália e Nova Zelândia em 2024, e pela Europa, Estados Unidos e outros territórios em 2025. Nascida em Dublin, no dia 8 de dezembro de 1966, Sinéad sempre foi uma mulher de opiniões contundentes e fortes. Militou em assuntos como abuso sexual e direito das mulheres.
Obteve fama mundial ao lançar seu primeiro disco, Lion and the Cobra, de 1987. Porém o grande hit veio apenas três anos mais tarde, no álbum I Do Not Want What I Haven’t Got. A canção Nothing Compares 2 U, que foi composta pelo americano Prince, liderou o Billboard Hot 100 durante quatro semanas entre abril e maio de 1990, até ser destronada por Vogue, de Madonna. Entre outros sucessos de sua carreira estão All Apologies e Mandinka.
Devo confessar que, apesar da evidente manipulação de resultados e corrupção em todos os níveis, continuo gostando muito de futebol e, como tal, sofro como torcedor e como psiquiatra e psicoterapeuta quando torço. Dentro dessa área de expertise, tive uma sensação desagradável quando o Brasil passou pela frágil seleção da Coréia do Sul, nas oitavas da Copa do Mundo do Catar. Todo mundo querendo fazer dancinha, o Tite fazendo a dança do Pombo, aquilo me parecia muita festa para pouca conquista. E comemorar antes da hora costuma ser uma péssima ideia, sempre. Isso se refletiu no jogo seguinte, contra a Croácia. Como muita gente faz contra o Brasil, a Croácia colocou dois ônibus na frente da área e ficou mais preocupada em impedir o Brasil de jogar do que jogar o seu jogo. Na prorrogação, Neymar fez algo muito raro em sua carreira: na hora do aperto, na hora da maior angústia, colocou a bola debaixo do braço e resolveu, sozinho, enfileirando a defesa daqueles retranqueiros e fazendo o que seria o gol da passagem para a semifinal. Aí todo mundo resolveu se mandar para o ataque, a Croácia pegou uma bola no escanteio, Casemiro não fez a falta com medo de tomar cartão, os caras empataram e o resto da história todo mundo conhece. O time das dancinhas desmoronou na primeira grande adversidade em seu caminho.
A Argentina começou muito mal a Copa, com uma derrota histórica para a Arábia Saudita. O seu técnico, Scaloni, estava emputecido com a péssima forma física que grande parte do elenco apresentava para uma Copa no meio do deserto. Foi ganhando jogos na bacia das almas e utilizando quase todo seu elenco, num rodízio para compensar o mal estado físico dos caras. Como ele tinha um gênio e alguns excelentes jogadores, Scaloni colocou o time para correr por Messi, que tinha liberdade para criar e atacar em qualquer canto do ataque.
A Argentina partia para cima e tentava abrir uma vantagem inicial, segurando depois o resultado. Ficou em maus lençóis duas vezes, contra a Holanda e na Final, contra a França, porque os caras empataram, mas, nos pênaltis, a Argentina contava com um gênio, Dibu Martinez, no gol, o que garantiu o caneco para os hermanos.
Por que estou tocando nessas duas recentes feridas futebolísticas? Porque elas servem de modelo para dois conceitos fundamentais descritos não por um psicoterapeuta, mas um economista, Nassim Taleb: os conceitos de Resiliência e Antifragilidade.
Em nossa vida prática, temos a oposição entre Fragilidade e Resiliência. Criticamos a Geração Z que apresenta uma impressionante fragilidade diante da vida Real. Qualquer traque que estoure e está todo mundo virando paçoca. O que se tenta para contraponto é criar pessoas resilientes, que aguentem o tranco sem chorar pelos cantos ou derreter na hora da apresentação mais importante. Alguém que tolere a dúvida, o medo do fracasso, a incerteza, sem desmoronar. Taleb descreveu um modelo mais complexo, que é a Antifragilidade.
O termo é horrível, porque parece que tenta erradicar do sistema toda a fragilidade, e não é o caso. Antifragilidade é a capacidade de tirar proveito e se fortalecer a partir do conhecimento da própria fragilidade. De preferência, crescer a partir da experiência adversa. Além do estresse pós traumático, o crescimento pós traumático. Como dizia a frase de Nietzshe: “Aquilo que não me mata, só me fortalece”.
Tite tentou montar um time Resiliente: jogo posicional, muitos jovens talentosos no ataque, uma defesa sólida, bem postada, imune a tomar gol. Parecia uma equação perfeita: um time que não toma gol com atacantes jovens, abusados e rápidos. Ledo engano. Toda Resiliência esconde em seu íntimo uma profunda Fragilidade. Toda autossuficiência esconde uma profunda fragilidade. No único ataque da Croácia, a zaga não chegou a tempo, o goleiro pulou atrasado. E, nos pênaltis, nosso time virou geléia como um estagiário fazendo uma apresentação importante.
A Argentina construiu seu time encima da percepção da própria fragilidade: a falta de preparo físico obrigou seu técnico a colocar quase todo mundo para jogar. Isso foi muito útil na final épica com a França. A Argentina, por se expor mais, estava estranhamente mentalizada para enfrentar situações difíceis e aparentemente impossíveis. Contra a Croácia, o Brasil ficou todo prudente e certinho, como um time de pebolim. Contra a Croácia, a Argentina foi logo colocando o Messi para abrir buracos na defesa e fazer os gols que colocaram os caras na final.
As dificuldades deixaram seus jogadores mais aptos a enfrentar adversidades sem virar geleia. Note que, desde o primeiro jogo, a Argentina enfrentou mais e mais dificuldades, até o pódio. Antifragilidade é a verdadeira Resiliência. Como já dito em outros artigos, Proteção Desprotege.
(*) Marco Antonio Spinelli é médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação younguiano e autor do livro Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa
Milly Lacombe, no Uol Esporte sobre a comemoração de Luciano:
“É fácil entender o que pensar desse gesto, porque a gente precisa aplicar na gente o que a gente exige dos outros. Vamos inverter: Morumbi lotado, mata-mata, o Róger Guedes vai lá, faz um gol, só tem torcida do São Paulo, ele comemora chutando a bandeirinha, chutar bandeirinha é uma comemoração corriqueira hoje em dia, e ele vai lá encarar a torcida do São Paulo. O corintiano e a corintiana iam achar o máximo, é isso aí, futebol é isso, tem espaço para esse cara a cara, para a provocação saudável. O Luciano não fez gesto obsceno, nem tirou a camisa, não tem nada de errado com a comemoração dele. Levar um cartão por isso é uma ofensa ao futebol, é uma domesticação dos nossos corpos, não pode isso, não pode aquilo. Qual o problema de o Luciano comemorar daquele jeito, isso é o futebol, se você não sabe entender isso, suportar isso e reagir no campo a isso, você não sabe o que é o futebol. Então, eu fiquei revoltada com esse cartão, porque amanhã vai acontecer com a gente e não vamos gostar”.
“Nada mais previsível do que Jair Bolsonaro. Sua explosão de ódio de hj, com xingamentos, agressões a Lula e a ameaça de voltar à presidência – no que está legalmente impedido – tem uma única explicação: o avanço nas investigações do caso Marielle. Bolsonaro é assim. Toda vez que ocorre algo indesejável para ele, tenta produzir fatos e desviar as atenções. Só que agora não cola mais…”.
Segundo a delação de Élcio de Queiroz, enquanto ele dirigia em direção ao bairro de Rocha Miranda, aonde encontrariam “Orelha” para acertar a desmontagem e o sumiço completo do carro Cobalt prata usado na execução de Marielle Franco e Anderson Gomes, Ronnie Lessa ia jogando sobre a linha férrea, de tempo em tempo, as centenas de pedacinhos em que haviam cortado a placa verdadeira do carro. Jamais seriam achados, assim como a submetralhadora do crime, que Ronnie disse ter serrado em pedaços e jogado em área funda do mar da Barra. O crime perfeito, entretanto, não existe. Se não ficaram rastros, surgirá um delator.
O que foi divulgado ontem, e a leitura é de dar engulhos, é apenas o anexo 2 da delação de Élcio. Outros anexos, mantidos em sigilo, dão às autoridades, a começar do ministro Dino, a convicção de que em breve saberemos quem foram os mandantes do crime. Mas saberemos também por que a Polícia Federal conseguiu agora, em cinco meses, o que não se conseguiu nos cinco anos em que as investigações ficaram a cargo da Polícia Civil estadual e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Dino evita acusações, diz que provas e elementos da fase estadual foram aproveitadas, que muitos trabalharam direito mas haverá o momento de separar-se o joio do trigo. E certamente muito joio impediu que se chegasse ao esclarecimento completo do crime em cinco anos. Quando isso acontecer, muita lama vai jorrar.
Quando olhamos para trás, encontramos momentos cruciais que impediram o avanço das investigações. Em setembro de 2017, vésperas do encerramento de seu mandato, a então Procuradora Geral da República Raquel Dodge pediu ao STJ a federalização do caso, afirmando estar havendo obstrução no âmbito estadual. Na peça, ela denuncia por obstrução o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão. Através de um policial federal (ou ex) lotado em seu gabinete, Gilberto Ribeiro, ele teria feito chegar à polícia uma testemunha falsa, o miliciano Ferreirinha. Este prestou depoimento e acusou um acerto Orlando Curicica pelo duplo assassinato. Por quase um ano a polícia seguiu essa pista falsa. Dodge denunciou estes quatro ao STJ porque este é o foro para membros dos tribunais de contas.
Antes da decisão, o STJ determinou uma investigação da investigação, que foi conduzida pelo delegado federal Leandro Almada. Meses depois o tribunal recusou o pedido de Dodge e o caso seguiu no âmbito estadual. Naquela fase, nem a família queria a transferência do caso para a PF comandada pelo bolsonarismo.
Almada ficou no ostracismo e no início do novo governo Lula foi indicado como Superintendente da PF no Rio, o que gerou muitas resistências, inclusive de políticos do estado. Até o governador teria tentado impedir a nomeação. Mas Lula, Dino e o diretor-geral da PF, Andrei Passos, bancaram a escolha. Foi sob o comando de Almada que as investigações agora avançaram, tendo como responsável pelo inquérito o delegado Guilhermo de Paula Catramby.
Este foi um dos momentos em que as investigações poderiam ter mudado de rumo, mas não mudaram. Outro foi aquele em que o porteiro do condomínio disse que Élcio pediu para ir à casa 58, a de Bolsonaro, e diante da reação do ex-presidente e de seu ministro da Justiça, Sergio Moro, recuou e disse ter se equivocado.
Então, saberemos não apenas quem mandou matar Marielle, pois é óbvio que havia mandantes acima de Edmilson Macalé, aquele que foi executado em 2021, e segundo o delator Élcio foi quem “arrumou o trabalho” para Ronnie Lessa. E saberemos também por que ficou tudo empacado durante cinco anos.
Aliás, a paralisia do processo contribuiu para que Élcio fizesse a delação. Ele conta que, já preso, Ronnie recebia R$ 10 mil mensais de Maxwel, o Suel preso ontem: R$ 5 mil iam para o pagamento do advogado de ambos e a outra metade ficava para ele, Élcio, que não tinha como manter a família. Depois o dinheiro foi minguando até que foi totalmente cortado por Suel. Ronnie estava rico. Preso e abandonado, e tendo descoberto mentiras do parceiro, fez o acordo e rompeu o pacto de silêncio.
No mais, é repugnante a leitura da delação. Depois do assassinato, os dois encontraram Suel num bar da Barra onde beberam até altas horas. Estavam de ressaca no dia seguinte quando foram levar o carro para o desmanche, enquanto os pedacinhos da placa eram disseminados na linha férrea.
Nem por isso, impedirão que venha logo a resposta para a pergunta que nunca calou: quem mandou matar Marielle?
Em novo livro, autor explica por que declínio da democracia pode estar associado ao uso de ferramentas digitais que sabem tudo sobre nós, mas são inacessíveis até mesmo ao Estado
Professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e um dos mais respeitados estudiosos da comunicação no país, Eugênio Bucci lança seu novo livro, “Incerteza, um ensaio”, com um pé no passado e outro no presente. Volta aos primórdios da cibernética para mostrar como a possibilidade de quantificar incerteza e informação permitiu avanços das tecnologias digitais. De volta ao contemporâneo, explica por que o declínio da democracia está associado à emergência de tecnologias digitais que sabem tudo sobre nós mas são inacessíveis até mesmo ao Estado.
Em entrevista ao GLOBO, Bucci rebate a tese de que as tecnologias seriam ideologicamente neutras e defende que um dos ganhos da modernidade é o aumento da incerteza. “A única certeza absoluta é a morte. A vida é gostar da dúvida”, afirma.
Você afirma que “nosso apego à numeralha” tem elementos de uma “religião digital”. O que caracteriza essa religião? Ela tem pecado? Sacerdote?
Sempre existiu um fetiche em torno da tecnologia, um encanto. A aura de exclusividade de algumas mercadorias contribui para sua divinização, transformação em objeto anímico, em amuleto. Uso a religião como uma metáfora. Contrariar a tecnologia é uma espécie de heresia. Quando critico não a técnica em si, mas as teias de propriedade que a envolvem e as consequências graves disso para o debate público, sou recebido como um herege. Desafiar as maravilhas tecnológicas parece pecado, uma defesa do passado, querer que a roda gire para trás. É só ver o entusiasmo dos profetas da religião digital, gente como Steve Jobs (1955-2011) e Nicholas Negroponte, que disse que o mundo dos átomos se transformou no mundo dos bits.
O livro rebate o discurso de que as tecnologias digitais seriam ideologicamente neutras. Por quê?
Toda tecnologia já vem com uma ideologia embutida, a despeito de quem a programou. Existe a presunção de que o emprego das tecnologias digitais pode ser neutro, mas duvido que alguém acredite seriamente nisso. Quando perdemos de vista que a máquina realiza uma ideologia, perdemos o melhor e o pior da história. A máquina fotográfica, por exemplo, automatizou um modo de olhar construído e socialmente aceito antes dela. É o prolongamento da câmara obscura dos pintores, de uma visão ideológica que carregava determinada ideia de objetividade, de perspectiva. A ideia de comunicação como recepção perfeita de uma mensagem emitida por outro polo, essencial para o desenvolvimento da cibernética, também é ideológica. Por que uma mensagem que chega intacta é mais confiável? A ideologia das tecnologias digitais é binária. Os dígitos só podem ser 0 ou 1, embora outras possibilidades possam ser traduzidas nessa linguagem. Mas isso tem efeitos no modo como pensamos. Isso supõe a eleição de certos valores em detrimento de outros, não é um dado da natureza.
Essa ideologia das tecnologias digitais torna mais urgente a regulação das plataformas?
A regulação é urgente porque o declínio da democracia está associado ao uso intencional dessas tecnologias para desinformar. Estamos acostumados a dizer que informação é poder, mas temos que acordar para o fato de que desinformação fabricada industrialmente também é poder. Porque a mediação do debate público, a decisão sobre quais argumentos vão fluir e com que alcance, ficou a cargo de ferramentas que estão fora do controle do Estado de Direito. Quem medeia o debate público tem de estar sob o escrutínio do debate público. A mediação da democracia foi sequestrada pelos detentores das tecnologias digitais. Os algoritmos são desenvolvidos por meio de pesquisas que não são transparentes, por pessoas que não prestam contas e em ambientes inacessíveis ao controle democrático. Todos os mercados são regulados. Por que o mercado das tecnologias, que move mais dinheiro do que muitos estados, tem que ficar protegido em um bunker?
Por que é importante compreender como essas plataformas funcionam?
Porque há aí uma relação de poder. As tecnologias digitais estão a serviço de grandes conglomerados e são opacas para nós. Mas nossas vidas se tornaram transparentes para elas. Quem é que tem acesso aos nossos dados? Quanto eles valem? De que modo podem ser empregados em estratégias de manipulação política? Não sabemos direito, só podemos inferir. Isso configura uma sociedade de vigilância. É como nos regimes totalitários, nos quais o poder pode a qualquer momento entrar na intimidade do cidadão sem autorização. Vivemos em um regime tecnológico que tem aspectos de totalitarismo.
Quais seriam esses aspectos?
Um deles é a transparência das vidas dos cidadãos enquanto o poder que nos vigia é opaco até mesmo para o Estado Democrático de Direito. Outro aspecto totalitário é a adesão festiva, religiosa, histérica, das massas às ferramentas digitais. Elas não precisam desenvolver esforços consideráveis para chegar na intimidade das pessoas, que passam a encenar sua intimidade, que se tornam desconhecida para eles mesmos. Há uma assimetria da incerteza. Os centros tecnológicos sabem tudo sobre mim, e eu não sei nada sobre eles. A democracia precisa enfrentar essa má distribuição de incerteza.
Mas você diz que a incerteza é boa para a democracia.
A modernidade gera incerteza, e isso é libertador. Na Idade Média, a vida de uma pessoa já estava escrita no nascimento. O futuro reservava pouca margem para a incerteza, a surpresa. Na política de Aristóteles, quem vai governar e quem vai ser governado é uma questão que seria resolvida no nascimento. A modernidade traz a ideia difusa de que todos são agentes políticos e elimina várias predeterminações. O que uma pessoa vai fazer da vida é incerto. E isso é positivo, é liberdade. Há não muito tempo, não existia a possibilidade de uma pessoa escolher sua religião. Hoje, posso acordar e decidir ser budista. Quanto mais incerteza, mais a aventura da vida se torna interessante. A única certeza absoluta é a morte. A vida é gostar da dúvida. Não é 0 ou 1. Não é ser ou não ser. É ser e não ser.
Ramones recebe seu antigo ajudante de palco (roadie) Eddie Vedder para cantar “Any way you want it”, durante show no The Palace (Hollywood), em agosto de 1996. No começo do vídeo, Joey Ramone fala sobre o processo de separação da banda novaiorquina, que efetivamente se confirmou naquele ano. A forte ligação afetiva com a banda faz Vedder homenagear até hoje os Ramones nos shows do Pear Jam.
Uma curiosidade sobre os Ramones é que o nome do grupo foi inspirado num hábito de Paul McCartney. Nas excursões dos Beatles, para driblar o assédio das fãs, Paul se registrava nos hotéis assinando Paul Ramon. Joey e os demais integrantes dos Ramones gostaram da sonoridade e, a partir daí, todos passaram a usar como sobrenome, levando ao nome Ramones.
Infelizmente, a banda mais icônica do punk rock perdeu todos os seus membros originais. Joey morreu em abril de 2001. Dee Dee partiu um ano depois. Johnny morreu em 2004 e Tommy em 2014.