POR GERSON NOGUEIRA
A derrota já seria dolorosa, mas nas condições em que aconteceu acabou por se tornar traumática. O gol contra de Everaldo ainda martela nos corações e mentes alvicelestes. Nem podia deixar de ser. O desfecho lembrou em dramaticidade a derrota para o Macaé, quando o time desperdiçou um pênalti e logo a seguir deixou que o adversário marcasse o gol da vitória.
Apesar de tudo, o Papão não pode mergulhar em depressão, nem ajoelhar diante do muro das lamentações. O resultado foi ruim e até cruel, pois os times faziam um jogo mais ou menos equilibrado, mas é parte natural de uma competição naturalmente difícil como a Série B.
O importante, a essa altura, é observar as condições gerais da tabela de classificação. O Papão caiu para o oitavo lugar, mas se conserva muito próximo do G4, estando a apenas quatro pontos do quarto colocado (Bahia) e a sete do líder Vitória.
Caso vença o Oeste na próxima rodada, estará novamente brigando palmo a palmo por um lugar no G4, o que permitirá fechar a participação no turno com um aproveitamento inédito em campeonatos brasileiros de pontos corridos. No histórico da Série B, o melhor desempenho do Papão foi em 2006, com 26 pontos, índice já superado nesta temporada.
Ao torcedor custa muito aceitar derrotas e a coisa piora ainda mais quando o infortúnio vem acompanhado de uma infelicidade. O gol contra de Everaldo doeu pela perda dos três pontos nos minutos finais e também por permitir uma infinidade de gozações por parte dos torcedores rivais, sina que acompanha as grandes paixões boleiras.
Todo grande time de massa está sujeito a zoeiras infernais quando perde nas circunstâncias em que o Papão perdeu anteontem. Ocorre que só os realmente grandes são capazes de encarar essas desditas com altivez. E os bicolores têm a vantagem adicional de poder dar a volta por cima já na próxima partida.
Problema maior diz respeito à produção do time e à condição técnica dos jogadores disponíveis. Depois de conseguir apenas uma vitória em oito partidas, o técnico Dado Cavalcanti deve estar reavaliando a estratégia de fazer constantes mudanças no setor ofensivo, causa do desentrosamento do setor.
Basta um rápido retrospecto para constatar que o técnico busca a cada jogo encontrar o ataque ideal. Começou com Leandro Cearense e Aylon, usando Bruno Veiga como opção. Partiu depois para a experiência com Souza e Aylon. Diante do fracasso retumbante, inovou com o trio Welinton-Cearense-Misael. Em seguida, escalou Welinton-Everaldo-Misael. E, contra o Criciúma, decidiu voltar ao sistema anterior, com dois atacantes, Welinton e Everaldo.
Nada funcionou a contento, com honrosa exceção do duo Cearense-Aylon, que esteve presente na maioria dos jogos da fase de oito jogos invictos no começo do campeonato. Talvez seja o momento de Dado esquecer as restrições a Cearense e revalidar a dupla, antes que a gordura acumulada até aqui comece a virar fumaça.
Por enquanto, diante do equilíbrio reinante na disputa, de alto a baixo, o Papão não tem nenhuma razão para perder o embalo. O campeonato está apenas na metade e a campanha segue dentro das expectativas iniciais.
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Leão contabiliza melhor início na Série D
Os números do Remo na Série D, após quatro partidas realizadas, permitem projeções mais otimistas que nas participações anteriores. O clube cumpre até aqui seu melhor começo de campanha, com 10 pontos ganhos em 12 disputados. Em 2010, a essa altura da disputa, tinha 8 pontos. Em 2012, 7 pontos. E, na competição do ano passado, apenas 5 pontos. Sem dúvida, a arrancada inicial já justifica o otimismo que começa a tomar conta da torcida.
Por sinal, a ansiedade do torcedor por ver o time novamente em alta tem garantido arquibancadas lotadas no estádio Evandro Almeida para acompanhar os jogos exibidos no telão. Certeza de grandes arrecadações quando o campeonato realmente pegar fogo a partir do mata-mata inicial.
Cacaio chegou a ser alvo de críticas no início do torneio por parte até de dirigentes corneteiros, mas volta a desfrutar de prestígio diante do bom trabalho realizado. Com crédito na casa pela conquista do Campeonato Estadual e o vice-campeonato da Copa Verde, o técnico só precisa afinar melhor a companhia, por ora excessivamente dependente das ações de Eduardo Ramos, seu principal jogador.
Caso solucione o problema do meio-campo, ainda dispersivo em vários momentos dos jogos, o Remo tem boas possibilidades de terminar em primeiro lugar no grupo e entrar forte nas etapas eliminatórias.
Importante: os dados estatísticos aqui citados foram pesquisados pelo produtor da Rádio Clube, Saulo Zaire.
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“Primeiras Linhas”: um grito de resistência
Saiu do forno o jornal-laboratório “Primeiras Linhas”, da Faculdade de Comunicação da UFPA, trazendo ampla reportagem de capa sobre a chacina de novembro de 2014, que vitimou dez pessoas em diferentes bairros da periferia de Belém e que até hoje permanece impune.
Em formato tabloide, com 12 páginas em cores, o jornal resulta do esforço e da participação dos estudantes do curso de Jornalismo da Federal, sob a responsabilidade do professor Guilherme Guerreiro Neto, diretor de Redação, e a supervisão de mestres como Manuel Dutra, Rodrigo Peixoto, Otacílio Amaral Filho, diretor do Instituto de Letras e Comunicação, e Rosane Steinbrenner, diretora da Facom.
Espécie de grito de resistência, o “Primeiras Linhas” marca a retomada do jornalismo impresso na Faculdade de Comunicação da UFPA, com um produto laboratorial em que os estudantes são apresentados “às práticas que haverão de abraçar na vida real, atentos para as mutações por que passa esse tipo de jornalismo nas suas interações com os suportes digitais”, como bem define o professor Manuel Dutra em mensagem aos leitores.
O projeto gráfico é da Oficina de Criação, com diagramação de Ricardo Harada Ono e impressão da Gráfica Universitária.
Vida longa ao “Primeiras Linhas”!
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quinta-feira, 13)
Acrescentaria o torcedor nesta coluna. Torcida não ganha jogo, mas contribui na formação de um bom plantel… Sábado todos os caminhos devem levar ao Mangueirão.
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Ao invés de retrucar a idéia na coluna com a volta da formação do ataque L.Cearense9 e Aylon11.
Vou ser solidário ao ideal do C. Celira, é chamar o torcedor e ir Avante rumo a um Champ Brasileiro digno das cores do Maior do Norte!!!
Vamo Papão eu acreditooooooooo
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O equilíbrio da competição, nivelada por baixo, e o desequilíbrio dos participantes que flutuam mais do que boia sobre as águas, é que dá ao time paraense a esperança de dias melhores.
Panela em que muitos colocam a mão estraga o pirão, não é o Pirão do rival. Mas as experiências conturbadas, partidas após partidas, principalmente quando o caldo desandou de vez com o ícone Souza, fez com que a equipe se desarranjasse como num todo. O subaproveitamento de alguns atletas que foram tolidos de desenvolver o que tem de melhor dedicando-se somente em defender, contribuiu claramente para a queda de rendimento do grupo.
Acredito que com tanta mexida e insistências em deixar que peças nulas permanecessem como titulares acabaram por frustrar e desmotivar aqueles que ainda tinham alguma esperança de chegar ao time titular, isto falando dos contratados, agora, imagine os da base, estes então, são largados a míngua.
Logo, sugeria a direção o empréstimos destes atletas para equipes de outras séries e porque não para concorrentes, que certamente serão melhor aproveitados por outros treinadores do que pelo Dado que só tem olhar para os que chegam e até aqui não acrescentaram nada ao plantel bicolor, ou melhor, acrescentaram sim, o valor dos seus salários aumentando a folha de pagamento.
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Não pode não, Sábado estaremos lá pra incentivar o nosso glorioso papão da curuzu com certeza.
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Apesar da derrota, o Paysandu fez uma boa partida e e isto é facilmente constatável pelas declarações dos jogadores do Criciúma, no intervalo e após o jogo. Além disso, um lance de infelicidade não pode ser o parâmetro de avaliação do comportamento da equipe ao longo de todo o jogo, inclusa aí a avaliação a respeito do autor do gol contra, responsável pelas melhores ações ofensivas do time.
Precisa, sim, o treinador vacilar menos na hora das substituições daqueles que estão se arrastando em campo, não deixando pra tomar a iniciativa no momento em que aconteceu o pior. O caso de Valdívia foi flagrante. Um jogador que não havia feito um jogo sequer, foi muito exigido no duelo da meiúca e claramente não tinha mais pernas pra ir até o fim. Deu no que deu.
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Fora de assunto:
Novo ranking da CBF coloca o papão TRINTA E TRÊS posições a frente do rival.
Antes do rival aparece o Águia.
Paysandu – 34
Águia . – 57
Eles . – 67
Pra chegar na gente contem até 33 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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A mucura ainda lidera esse ranking kkkkkkkkkkkk coitado
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12 páginas de primeira linhas. Li e recomendo que outros também o façam, a chacina ainda viva nas mentes da boa gente das baixadas, precisa ser entendida e discutida por toda a sociedade.
O abandono de nossos jovens nos subúrbios é algo que me assusta, pois fui criado em um. É preciso escutar o grito deles, é preciso sempre estar atento para o nosso entorno .
O primeiro passo é destruir essa maldita -individualidade- egoísta que assola a quase todos.
Li 12 páginas e em 11 havia a palavra desmilitarizar como o caminho a ser seguido, se não for o caso , é preciso buscar uma solução que abrigue o anseio das baixadas.
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É isso aí, amigo Harold.
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Bicolor é o melhor colocado no ranking da CBF
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou ontem à tarde a atualização do Ranking Nacional de Clubes. Ao todo, 230 agremiações do futebol nacional foram listadas, incluindo sete paraenses. Mais uma vez desde que o ranking foi criado, em 2009, o Paysandu se mantém como o melhor entre as equipes locais. O ranking leva em consideração os desempenhos dos clubes entre as temporadas de 2009 e 2014, em competições organizadas pela CBF.
O Papão é o líder, com 4.324 pontos, na 34ª colocação do Brasil. Em seguida vem o Águia, em 57º, com 2.026 de pontuação. O Remo é o terceiro, na 67ª colocação, somando 1.180 pontos. A sequência é composta por Paragominas (128º e 349 pontos), Independente (146º e 282 pontos), São Raimundo (150º e 260 pontos) e Cametá (179º e 151 pontos).
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Não pode se amofiná mesmo, não deve e acima de tudo não está nem perto de situação para entrar em Pãnico, porque o objetivo da diretoria era so se manter e nesse aspécto o time está ótimo longe da zona com quase 15 pontos a mais que o primeiro do grupo Z, Ocorre é que temos de ser realistas, não esconder a mazelas e reconhecer que o time entrou numa decadência forte, inesplicável porque ninguém sabe o motivo, haja vista a diretoria divulgar que o Paysandu é um dos poucos dos país com salário em dia. Também não é ruindade porque o time nas 10 primeiras rodadas mostrou uma consitência boa de quem tava no caminho certo. Para piorar a situação, a diretoria que tem sido atuante começa a contratar mal, trazendo um atacante para ajudar a resolver o problêma crônico do ataque, mas esse contratado so tinha feito 3 gols pelo time anterior e não marcava gol há um ano, e veio quebrar jejum fazendo gol contra que nem jogadores de pelada de varzea fazem, aí não dá para digerir, Eu mesmo que sou sempre muito equilibrado e um bicolor dos mais apaixonados e consciente primeiro fiquei furioso com o corrido e agora dou risada porque o lance é mesmo para rir. , inusitado demaisrsrsrsrsrsrsrsrsr A pergunta que não quer calar é o que esse cara fazia na zaga bicolor, quase dentro do gol, se todos sabem que ele foi contratado como atacante para resolver problema sério do time??? alguem pode dizer, ah, foi infelicidade, ele queria ajudar a zaga. Ora me poupe, ajudar zaga?? ele tinha de ajudar era o ataque ficando plantado lá e esperando uma falha do tigre apos o nervosismo do penal perdido e tentar o gol da vitória bicolor igual como fez o Macaé. Alem disso quem tem de ajudar a a zaga é o meio campo. Atacante é para estar na área rival. Mas o cara sai do ataque, vai para zaga bicolor e faz gol contra sem ter sido pressionado por nenhum jogador do tigre, sem nehum perigo de gol porque so tinha ali 4 do Paysdandu e nhum do tigre e o cara ainda faz um vacilo desse imperdoável na minha opinião e ele tem de pedir para sair fora. Não tem mais ambiente. Isso mostra também a flta de poder que deixou de ter esse dado no time como eu ja havia comentado, porque desde o jogo com macaé percebe-se que o treinador não manda mais em nada.
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http://www.paysandu.com.br/espaco-fiel/galeria/10/eventos/334/feijoada-bicolor. Alguém aí foi?
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papum agora tem 39 goleadas ano passado 2014 Remo 4 x 1 time mais enrabado contar essa Edson do Leão kkkkkkkkkkkkkkkk
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o timeco mais fácil de golear até nisso a mucurinha kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Isso mesmo, e ainda foi do sub20 do Leão kkkkkkk
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O vice do Pará já está mofino desde o início do ano quando levou uma porrada atrás da outra do Remo. Alguém esqueceu de passar o paraquedas para o lobinho, ele não para de cair kkkkk
Já são 3 anos que o papaum só ganha rainha das rainhas kkkkk
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Os remistas já esqueceram dos 6 x 1 que o Internacional meteu neles pela Copa do Brasil.
E outra quem é o MAIOR do Norte é o Paysandú e contra números não há argumentos!
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Além de cego é burro pois o Paysandú foi campeão em 2013. O cara não sabe fazer conta, é cada “intelijegue” que aparece, te dizer!
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Que superioridade é essa que o Remo com o time sub-20 em 2014 meteu 4×1 nesse pernas de Pau do Papaum, vcs só ganham uma quando pegam um Tupi da vida, pq quando jogam contra o Remo esse maior do Norte fica caladinho kkkkkkkkk
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Não vi o Vice do Pará na lista da Copa Verde 2016 o que aconteceu??
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