Com nanotecnologia, remédios por controle remoto

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Uma estrutura com jeito de cadeia montanhosa é um novo dispositivo capaz de liberar medicamentos no corpo de forma controlada. A estrutura é formada por nanofios – fios com diâmetro na faixa dos nanômetros (10-9 metro).

Esses nanofios respondem a um campo eletromagnético gerado externamente, liberando uma carga de medicamentos inseridos neles previamente.

Depois de receberem a carga de medicamentos, os nanofios são injetados no organismo por meio de uma seringa, e a dose de medicamento liberada pode ser controlada pelo médico usando um aparelho externo.

O processo de liberação do medicamento pode ser iniciado, interrompido e reiniciado à vontade, permitindo um controle preciso das doses.

Primeiros passos
O sistema foi testado com sucesso em animais de laboratório com lesão na medula espinhal. ”Esta ferramenta nos permite aplicar medicamentos conforme necessário diretamente no local do ferimento, o que pode ter largas aplicações médicas,” disse o professor Richard Borgens, da Universidade Purdue (EUA).

A tecnologia ainda está em seus primeiros passos, mas os pesquisadores já apontam que ela seria útil em lesões na medula espinhal, ulcerações, tumores e fraturas ósseas profundas, evitando os efeitos colaterais dos tratamentos com esteroides ou quimioterapia.

Fonte: Diário da Saúde

Governo vai lançar Secretaria Especial de Florestas

Proposta deve constar do programa para a COP21. Alemanha vai aportar 32 milhões de euros para reflorestamento no Brasil

POR VINICIUS REMER – de Brasília

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, revelou que estuda lançar a Secretaria Especial de Florestas, sob controle da pasta, como um dos esforços do governo do Brasil para um forte programa de reflorestamento em todo o País, a fim de neutralizar a emissão de carbono. O iminente anúncio pode ocorrer durante o após a passagem da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, nos próximos dias 19 e 20, quando vai anunciar um aporte de 32 milhões de euros – cerca de R$ 100 milhões – para um fundo de preservação.

Será uma secretaria “dedicada às florestas e a implementação do Código Florestal em parceria com o Serviço Florestal Brasileiro”, complementou a ministra Izabella. “Nós estamos em negociação com os alemães. Com a visita da chanceler Angela Merkel, a expectativa é que gente possa anunciar iniciativas de cooperação”, declarou.

As iniciativas em comum devem consolidar a proposta do Brasil que será levada à COP21 em Paris em Dezembro , quando há possibilidade de a ministra anunciar a Secretaria de Florestas e outras ações do Brasil. A proposta será finalizada logo após a visita de Merkel , avalizada pela presidente Dilma Rousseff. A novidade sobre a secretaria, o anúncio de nova concessão de florestas no Pará e o novo boletim do Cadastro Ambiental Rural mostrando avanços no setor foram os temas do 2º ENECOB – Encontro Nacional de Editores, Colunistas e Blogueiros, um network promovido pela Coluna Esplanada em Brasília no domingo e segunda, com os jornais de 23 capitais onde é reproduzida.

A ministra ressaltou que a entrega da Contribuição Nacional Determinada à Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima é um esforço conjunto da sociedade civil, setor privado e outros cinco ministérios.

“Há um envolvimento do ministério do Meio Ambiente, da Fazenda, Planejamento, Agricultura e de Minas e Energia”, explicou.

Para Izabella Teixeira, a principal ambição do Brasil como forma de contribuir para o meio ambiente e também levar para a Conferência do Clima em Paris é a taxa de reflorestamento.

“O desafio agora é começar a capturar (carbono) por reflorestamento”, afirma. Ou seja, menos gases causadores do efeito estufa na atmosfera. Ela destacou ainda que a restauração florestal é a oportunidade de se criar uma nova economia no Brasil:  “Construir uma nova ação de desenvolvimento, onde a floresta em pé e a floresta restaurada com tecnologias gere emprego, gere desenvolvimento, gere inclusão social, portanto eu tiro da agenda o (desmatamento) ilegal”.

Graças a programas e leis criadas pelo governo a ministra destacou o protagonismo do Brasil comparado a outros países do mundo. A meta voluntária que o País assumiu internacionalmente é de diminuir até 2020 80% do desmatamento na Amazônia; foram alcançados 76% desse número, de 27 mil km2 de áreas desmatadas em 2004 para 4 mil em 2014.

“De 2010 a 2015 nós temos a cinco menores taxas de desmatamento da História da Amazônia, isso significa a maior redução de emissão de gases no mundo. Nenhum país fez o que o Brasil fez”, afirmou.

Outro ponto levantado pela ministra durante a palestra no ENECOB foi a tentativa do governo de acabar com o desmatamento ilegal. Ela acredita que o Cadastro Ambiental Rural (CAR) será imprescindível no auxílio ao combate do desmatamento.

“O Cadastro vai dar a base do que tem. Ele é um inventário nacional de florestas. Pela primeira vez estamos fazendo todo um mapeamento de florestas no País”, assegurou.

Além do Cadastro Ambiental Rural a ministra antecipou que está sendo proposto a implementação pelo Serviço Florestal Brasileiro do CAR-Carbono.

“O Ministério (do Meio Ambiente) vem colocando a ambição da taxa de reflorestamento, que terá que ser construída, não só da floresta em pé, mas do carbono capturado, como medir aquele carbono que está fixado? Esse é o desafio do Raimundo Deusdará (diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro, também presente no Encontro)”, explicou a ministra. Para ela, além de ser possível com essa iniciativa medir o que tem de carbono em cada propriedade, o projeto também vai oferecer alternativas de desenvolvimento também para a agricultura brasileira.

O ENECOB teve o patrocínio da GOL Linhas Aéreas, Banco do Brasil, Kubitschek Plaza Hotel, e apoio da Claro, Associação dos Delegados de Polícia Federal, Associação dos Juízes Federais do Brasil e Serviço Florestal Brasileiro.

O passado é uma parada…

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Paulo César Lima, Jairzinho e o ator Alain Delon (de óculos escuros) participam de programa de entrevistas em canal de TV de Marselha, na França. Em 1975.

Armado, perigoso e desequilibrado

POR LUIS NASSIF, no Jornal GGN

São visíveis os sinais de descontrole de Eduardo Cunha, por enquanto presidente da Câmara Federal.

Não se avalie apenas pelo olhar alucinado, que não consegue se fixar em nenhum ponto, pela fala descontrolada, pelos tiros que dispara a esmo, contra qualquer alvo que o descontente. Ele está clara e ostensivamente desequilibrado.

Fosse um piloto de avião, seria interditado. Se policial, tirariam suas armas até se submeter a um teste psicotécnico. Estivesse internado, seria confinado em uma área reservada a pacientes de alto risco.

eduardo_cunha_pmdb17Esse descontrole não recomenda que seja mantido à frente da Câmara, principalmente depois que for denunciado pelo Procurador Geral da República.

No cargo, ele pode armar barganhas, inclusive atropelando o regimento, como se observou no caso da votação da Lei da Maioridade Penal. Além disso, possui poder de retaliação e já demonstrou pretender utilizar as instituições públicas para livrar-se da denúncia.

Testemunhas apontam-no como um sujeito perigoso – daí a importância de ser apeado do cargo, inclusive para que a Polícia Federal possa monitorá-lo, impedindo ações de retaliação contra testemunhas.

Não se trata de um parlamentar comum, mas de uma ameaça pública – e ameaça individual aos seus adversários.

O passado é uma parada…

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Orson Welles e Charles Chaplin em prosa animada. Idos dos anos 50.

CAR já registrou 60% das propriedades do país

POR VINÍCIUS REMER

Novo boletim divulgado mostra avanços desde a prorrogação do prazo

O CAR “é a pérola deste novo Código Florestal”. A frase é do diretor presidente do Serviço Florestal Brasileiro, Raimundo Deusdará. O Cadastro deverá receber doação de 32 milhões de euros do governo alemão para o desenvolvimento e aprimoramento do projeto durante a visita da chanceler alemã Angela Merkel neste mês.

O diretor Raimundo Deusdará também revelou no evento os dados do programa. Já foram cadastrados mais de um milhão de imóveis, com um total de 58,64% dos existentes no País. Deusdará alerta para o prazo do cadastramento, quem não possuir o CAR está sujeito a sanções, como ficar impedido de obter crédito bancário para produção agrícola. O prazo é até maio de 2017.

Uma pauta importante destacada é a iminente parceria com a chanceler alemã.

“O governo alemão já mantém uma parceria tradicional na área ambiental com o governo brasileiro. Vai ter um seminário florestal técnico, que antecede a assinatura de alguns atos. Basicamente a agenda está dentro do painel de mudança climática. O foco do governo alemão são parcerias nas áreas de floresta”, antecipou com exclusividade para o evento, Raimundo Deusdará.

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi criado em 2012 pela Lei 12.651/12.  O CAR é um registro eletrônico auto-declaratório, semelhante ao imposto de renda, e obrigatório para todos os imóveis rurais. Os dados fornecidos servem para o controle, monitoramento e a fiscalização do desmatamento das florestas e outros tipos de vegetação nativa no Brasil, como ressaltou a ministra do Meio Ambiente. Também contribui para o planejamento econômico e ambiental dos imóveis rurais, e permite “ver” as floretas em áreas privadas.

O ENECOB teve o patrocínio da GOL Linhas Aéreas, Banco do Brasil, Kubitschek Plaza Hotel, e apoio da Claro, Associação dos Delegados de Polícia Federal, Associação dos Juízes Federais do Brasil e Serviço Florestal Brasileiro.