POR GERSON NOGUEIRA
Tem o Papão hoje à noite, em Lucas do Rio Verde, nova chance de retornar ao grupo de acesso da Série B. Terá pela frente o Luverdense, equipe arrumada mas que não cumpre grande papel no campeonato. Acontece que a Segundona é sujeita a altos e baixos, surpresas sem conta, a partir de seu grande equilíbrio. Equipes posicionadas na parte inferior da tabela conseguem engrossar com os que lideram a classificação.
Cabe, portanto, ao técnico Dado Cavalcanti todo cuidado nesta visita ao interior do Mato Grosso. Em primeiro lugar, mais do que superar os donos da casa, o Papão precisará vencer sua instabilidade atual. Nas três últimas rodadas, a equipe oscilou muito de rendimento. Saiu para enfrentar o CRB e foi fragorosamente derrotada, sofrendo um revés inesperado em tarde de atuação apagada, tanto coletivamente quando no plano individual.
Na jornada seguinte, com um desenho tático diferente, passou bem pelo América-MG, um dos candidatos ao acesso. Atacou com três homens (Misael, Leandro Cearense e Welinton Jr.), que também participavam do bloqueio à saída de bola dos americanos. O expediente funcionou, fazendo com que o time de Givanildo Oliveira não tivesse meios de reagir.
Quando todo mundo imaginava uma nova grande exibição contra o Mogi Mirim, na sexta-feira da semana passada, veio a frustração. Apesar de escalado do mesmo jeito, o time não reeditou a movimentação que surpreendeu o América. O empate em 1 a 1 deteve a recuperação na tabela e inquietou a torcida.
Contra o Luverdense, que vem de um empate satisfatório diante do Botafogo no Rio, a estratégia de Dado parece não ter sofrido mudanças, embora possa alterar nomes na escalação. O fato é que as últimas rodadas do turno exigem mais arrojo na tentativa de obter pontos fora de casa. Numa competição marcada por resultados caseiros, ganha destaque e se sobressai o time que se impõe como visitante.
Com um ponto a menos que o Bahia, primeira equipe dentro do G4, o Papão terá que reeditar as boas jornadas iniciais, quando saiu vitorioso duas vezes jogando fora de seus domínios. Para isso, será preciso também apresentar um posicionamento mais compacto entre os setores, sem bruscas quedas de rendimento ao longo da partida.
Com zaga eficiente, principalmente quando conta com a dupla Gualberto e Tiago Martins, o sistema defensivo se completa com os volantes Ricardo Capanema e Fahel. O primeiro tem sido o mais regular jogador do elenco, acumulando atuações impecáveis e se tornando uma espécie de termômetro da equipe.
Pelo lado direito, persiste a dúvida quanto ao papel de Pikachu e arrisco dizer que o campeonato vai terminar sem que se saiba exatamente onde o jogador deve ser posicionado. Vai sempre bem quando se sente liberto de compromissos com a marcação, mas não corresponde quando é obrigado a acompanhar os atacantes adversários. Contra o Mogi foi facilmente batido no lance do gol dos visitantes.
Dado precisa encontrar uma fórmula, talvez utilizando Jonathan como suporte, que possibilite a Pikachu a liberdade necessária para render em alto nível. Em competição tão difícil, o Papão não pode abrir mão de seu maior talento.
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Mercado da bola: disparate de cifras
Para assombro planetário, jornais britânicos não cansam de especular que o atacante galês Gareth Bale pode ser negociado pelo Real Madri com o Manchester United pela quantia inacreditável de R$ 580 milhões.
Diante de tamanha insanidade, visto que Bale é não mais que um bom jogador, quase mediano, fico a matutar sobre qual seria o valor de uma transação hoje envolvendo jogadores como Diego Maradona, Ronaldo e Romário no auge da forma física e técnica.
Nem dá para imaginar o valor estratosférico que seria exigido (e pago) por alguns desses super craques.
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Noite de glória e fuxico
Transcrevo o texto remetido com exclusividade à coluna pelo meu compadre Waldemar Marinho, padrinho do infante João Gerson, que se encontra a passeio na capital argentina e testemunhou na noite de quarta-feira uma explosão de alegria típica da emoção à flor da pele que caracteriza os hermanos.
“De Buenos Aires, o Correspondente de Guerra para o compadre Gerson Nogueira: River Plate e Marcelo Gallardo. Difícil ignorar um ao falar do outro. A dupla – mesmo sem contar com o treinador, suspenso, na beira do campo – voltou a funcionar, e os Millonarios a reinarem no continente sul-americano. Dezenove anos depois, o clube voltou a conquistar a Copa Libertadores da América; dominar, na verdade, já que a equipe também é a atual campeã da Copa Sul-Americana, título obtido no final do ano passado. Noite de glória para eles e de inferno para nós. Eles chegaram logo depois da meia noite desta quinta-feira, assim que o jogo acabou. Vieram para a Praça do Obelisco na avenida 9 de Julho, considerada a mais larga do mundo. Nosso hotel está localizado bem no meio desse fuxico. O Ministério da Cultura mantém no ar um enorme telão para los hermanos acompanharem essas grandes ocasiões. Vibrantes, fanáticos, enlouquecidos, não nos deixaram dormir a noite inteira. Àquela hora da noite, olhamos pela janela e vimos famílias inteiras das imediações caminhando em direção ao monumento. Até crianças. E o mais interessante: cinco e meia da manhã e eles continuavam dançando e gritando palavras de ordem da arquibancada como se ainda estivessem vendo o jogo. É certo que fazia dezenove anos que não conquistavam esse título, mas precisavam fazer todo esse barulho? Detalhe: tudo isso por debaixo de muita chuva e frio e sem uma só ocorrência policial. No final, já com o dia amanhecendo, roucos de tanto gritar, eles finalmente foram embora. E eu fiquei com uma desagradável sensação: brasileiros, me desculpem, mas atualmente, aqui é o país do futebol. Nunca vi tanto fanatismo. Adelante, Brasil!”.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 07)
Blog do Gerson Nogueira 
Amigos,
Hoje é o típico jogo que os minutos iniciais tenderão a dizer como será a partida.
Se o PSC mostrar-se totalmente recuado e sem qualquer força ofensiva nos minutos iniciais, saberemos que será um jogo de um time só (o da casa), com o PSC jogando para não perder e quem sabe ter uma bola.
Se o PSC começar jogando sem se intimidar por está em terreno adversário, como fé contra o Macaé, será indício de um jogo que o PSC terá reais chances de vencer, contudo, que não poderá vacilar como fez na jornada contra o time do interior do Rio.
Eu acredito no PSC no jogo de hoje. Eu acredito que a vitória é um resultado provável, mas tudo vai depender de como o time se comportará nos minutos iniciais (30 primeiros minutos).
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Gerson e amigos….
Penso que nesses 2 jogos fora de casa, a começar pelo de hoje, PSC precisa mostrar o que veio fazer nessa série B… Se permanecer ou buscar o acesso.. Papão precisa ganhar estabilidade na competição e isso passa por trazer, nesses 2 jogos fora, no mínimo, 4 ptos… Vamos aguardar que o PSC traga é os 6 ptos o que seria muito bom pra quem busca o acesso, já que perdeu 2 em casa, no último jogo.
PSC, se vencer hoje…. Poderá ser 2º ou 3º colocado
PSC, se empatar ou perder… Poderá ser, no máximo, o 7º colocado
VEJAM:
Na 12ª rodada…. Botafogo, PSC, América-MG e Vitória… estavam no G4…..Hoje, vamos pra 17ª rodada e temos: Botafogo, América-MG e Vitória, ainda no G4…. Só o PSC saiu, e muito… É essa estabilidade que eu me baseio..
Vaaaaaaamos Papãooooooooo
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Depois de perder chances preciosas em casa, agora o Bicola terá que buscar fora manter seu status de aspirante ao acesso. Nessa pós saída de Souza, visivelmente “um estranho no ninho” de convivência do elenco, melhorou o astral e a pegada do time, embora persistam velhos problemas no combate ao adversário pelos lados do campo, por exemplo. Vejamos se sobe de produção o primeiro combate mais à frente a fim de reduzir essa deficiência.
Pela escalação publicada no DOL, o ataque terá Everaldo pelo meio e Misael mantido pela esquerda. Lembro que, contra o Mogi Mirim, Misael não foi bem naquilo que Claudio Coutinho chamava de polivalência. Apesar de mais veloz que Aylon, acaba sendo mais lento de raciocínio, daí a demora pra passar da defesa ao ataque e vice-versa. Não precisa dizer o quanto é importante o papel dos homens de frente quando estão sem a bola em um 4-3-3.
Só pra fazer menção, fora Messi e C. Ronaldo, Bale não é inferior a qualquer outro avançado deste planeta. Se £200 milhões pelo seu concurso é uma extravagância isso é outra conversa, porém, que o cabra é bom pra caramba, isso não resta dúvida. Tanto que a escalação do Real é o CR, ele e mais nove.
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O que eu não consigo entender como é que um lateral pode se sentir bem apenas quando está liberto do compromisso de marcar?
pow se é lateral é primeiro marcador e depois apoiador no ataque. sua função precípua sempre vai ser a de marcador. Se não marca bem não é bom lateral.
E pelo que vejo do pikachu parece exatamente como dito no texto: ele parece só jogar bem quando se manda pro ataque sem a responsailidade de marcar. Então ele devia mudar de função e passar a ser atacante e de vez em quando apoiar a marcação.
Do jeito que tá a avenida pikachu vem fazendo a festa dos adversários como fez neste último jogo contra o mogi, quando o atacante saiu um metro atrás e chegou dois metros na frente do lateral antes de cruzar para o gol de empate.
Isso eu entendo como uma séria limitação pra carreira do jogador, pois parece que pra ele jogar bem o time todo tem que ser montado pra que alguém o cubra e ele possa se mandar lá pra frente. Só que na série A dificilmente um clube como coríntians e flamengo vão jogar em função do pikachu.
E lá fora quando ele não marcar bem como não vem marcando no paysandu os comentaristas e jornalistas não vão ser tão compreensivos como os daqui.
Penso que lá ninguém vai ficar colocando culpa no técnico e no esquema para justificar uma eventual má atuação dele.
Pessoalmente sempre achei o pikachu com poder de marcação abaixo do desejável para jogar em times da série A, mas sinceramente eu espero estar errado, pois se trata de um bom garoto, que admiro e torço muito pelo seu sucesso.
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Paysandu era para esta na liderança desse campeonato com as mãos nas costas vejamos: 2 pontos perdido contra o Sampaio, 2 pontos perdidos contra o Mogi, 2 pontos perdidos contra Macaé. 06 pontos que estavam nas mãos e foram despediçados, estariamos hoje com 33 pontos folgados.
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Desculpa 3 pontos perdido contra Macaé, estariamos com 34 pontos
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Amigo Luiz, este seria o cenário dos sonhos, mas a Série B é uma competição muito difícil, sujeita a percalços. Papão podia estar entre os líderes, sim, se não perdesse nenhum ponto, mas isto é impossível. Precisa-se compreender que, no geral, Papão faz uma boa campanha, até um pouco acima das expectativas.
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Eu vou mais além amigo Gerson e digo que o Paysandu tinha todas as condições do mundo de vencer pelo menos um dos 4 jogos: macaé, Sampaio, Bragantino e Mogi e hoje estaria lutando para assumir a liderança isolada da competição se tivesse vencido apenas um desses times do jeito que venceu até fácil américa, ceara, santa cruz, paraná, abc e vitória que eram paradas muito mais indigestas. mas não venceu nenhum desses times de menos expressão e hoje amarga 7º lugar podendo no final da rodada cair lá 10º lugar se persistir a sina de perder pontos para timinhos igual como o que enfrenta hoje. Hoje teoricamente seria o jogo da enorme esperança de retorno ao g4, mas diante desta sina ruim de Paysandu perder pontos para times que não estão muito bem na tabela, infelizmente tudo pode ocorrer hoje, inclusivo novo tropeço. espero que não….
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Caro Luiz, acho esse tipo de conta muito relativa. Além do que o Gerson já comentou, as outras equipes que estão aí no G7, digamos, também podem fazer os mesmos cálculos e concluir que deveriam estar na liderança.
Porém, claro, o Papão não pode se contentar em só orbitar o G4. Contudo, é sempre bom lembrar que antes do início do torneio, aqui mesmo entre os comentaristas do blog, o clima era de pessimismo geral.
O negócio é o Papão se manter ali a poucos pontos do líder, independentemente de estar no G4 ou não, para nas rodadas finais dar aquele “sprint” e conseguir o acesso.
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Hoje o Paysandu tem de vencer de qualquer maneira a fim de entrar no G-4 e consolidar-se entre os primeiros, para evitar que o grupo intermediário se aproxime.
Meu palpite: Papão 2 x 1.
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Sr. Gerson eu diria que a campanha é “muito” acima das expectativas, pois antes de começar a série B ninguém imaginava que o papão iria estar disputanto tão de perto uma vaga no G4 com verdadeiras possibiliades de acesso para a série A.
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