O passado é uma parada…

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O diretor Frank Capra conversa com o astro Jimmy Stewart no set de filmagem do clássico “A Felicidade Não se Compra”, em 1946.

Federações das indústrias de SP e RJ defendem apoio à união nacional e condenam irresponsabilidades

Nota oficial conjunta emitida na tarde desta quinta-feira pelos presidentes das duas maiores federações corporativas do país, manifestando apoio à proposta de união nacional apresentada por Michel Temer, vice-presidente da República:

A FIRJAN e a FIESP  vêm a público manifestar seu apoio à proposta de união apresentada ontem pelo Vice-Presidente da República, Michel Temer. O momento é de responsabilidade, diálogo e ação para preservar a estabilidade institucional do Brasil. A situação política e econômica é a mais aguda dos últimos vinte anos. É vital que todas as forças políticas se convençam  da necessidade de trabalhar em prol da sociedade.

O Brasil não pode se permitir mais irresponsabilidades fiscais, tributárias ou administrativas e deve agir para manter o grau de investimento tão duramente conquistado, sob pena de colocar em risco a sobrevivência de milhares e milhares de empresas e milhões de empregos.

O povo brasileiro confiou os destinos do país a seus representantes. É hora de colocar de lado ambições pessoais ou partidárias e mirar o interesse maior do Brasil. É preciso que estes representantes cumpram seu mais nobre papel – agir em nome dos que os elegeram para defender pleitos legítimos e fundados no melhor interesse da Nação.

Ao mesmo tempo, é preciso que o governo faça sua parte: cortando suas próprias despesas; priorizando o investimento produtivo; deixando de sacrificar a sociedade com aumentos de impostos.

É fundamental ainda apoiar todas as iniciativas de combate à corrupção e punir exemplarmente todos os desvios devidamente comprovados.

É nesse sentido que a indústria brasileira se associa ao apelo de união para que o bom senso, o equilíbrio e o espírito público prevaleçam no Brasil.

Paulo Skaf, presidente da Fiesp – Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan

Abert protesta contra execução de radialista

Nota de repúdio emitida pela Abert pelo assassinado do radialista cearense Gleydson Carvalho:
“A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) repudia, veementemente, a violência contra o radialista Gleydson Carvalho, em Camocim, no Ceará, nesta quinta-feira (6).
Conhecido por denunciar irregularidades cometidas por políticos da região, Gleydson foi assassinado a tiros dentro do estúdio, durante a apresentação de um programa da emissora local.
De acordo com a Polícia Militar, dois homens chegaram ao estúdio dizendo que eram anunciantes e renderam a recepcionista. Em seguida, atiraram em Gleydson.
A Abert considera extremamente preocupante o aumento dos atos de violência que buscam impedir a livre e necessária atuação da imprensa e apela às autoridades do Ceará para que apurem, com rigor, mais este crime, que não pode ficar impune. Daniel Pimentel Slaviero – Presidente da Abert”

Governo tucano do Pará contrata diretor por engano

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DO G1 PA

O cineasta Fernando Meirelles, internacionalmente reconhecido por trabalhos como “Cidade de Deus” e “Ensaio sobre a cegueira”, não gosta de ópera. Desconhece a produção de grandes mestres do gênero, e só assistiu a algumas montagens na vida. Diante da confessa falta de afinidade com o assunto, ele diz que ter sido convidado para dirigir uma das obras que integram o Festival de Ópera do Theatro da Paz, em Belém, tornou-se um desafio inédito. “Um convite feito por engano para alguém que aceitou por irresponsabilidade”, brinca.

O convite a Fernando Meirelles ocorreu por meio de Mauro Wrona, diretor artístico do Festival, após sugestão de Paulo Chaves, secretário de Cultura do Pará, que não divulgou o cachê do cineasta. Meirelles será o diretor cênico do espetáculo “Pescadores de Pérolas”, de Georges Bizet. “Não conhecia a obra e, para ser honesto, sequer  sabia que esta peça existia”, revela o diretor.

A montagem marca a estreia do cineasta na direção operística e é uma das atrações mais aguardadas do Festival, que chega à sua 14ª edição. “Pescadores de Pérolas” será transmitido ao vivo em cinemas de várias cidades do Brasil, e irá se tornar documentário, já encomendado por um canal de televisão por assinatura. A opulência do projeto não passa despercebida por Meirelles que, apesar de ter alcançado grandes feitos, como ser indicado ao Oscar de melhor diretor, não esconde o nervosismo. “Se der errado, muita gente vai poder ver o erro. Estou com medo? Sim. Mas viver é muito perigoso e eu já sabia disso”.

Confira a seguir, na íntegra, a entrevista exclusiva concedida por Fernando Meirelles ao G1.

Como ocorreu o convite para participar do Festival? O que o motivou a aceitar o desafio?
O convite foi feito através do Mauro Wrona, diretor do Festival de Óperas do Theatro da Paz, por sugestão do Paulo Chaves, secretário de Cultura do Pará. Eu cheguei a tocar (pessimamente) violino, e participei certa vez da montagem de uma opereta bufa na FAU, escola de arquitetura onde estudei. Eu fazia parte do pequeno conjunto de câmara e o Mauro Wrona era o tenor. Por ter me conhecido com um violino e um arco na mão, desde então o Mauro viveu a ilusão de que eu entendia alguma coisa de ópera ou mesmo de música, e me convidou inadvertidamente. Um convite feito por engano para alguém que aceitou por irresponsabilidade. A peça promete.

Já conhece Belém? E o Theatro da Paz, onde será encenada a ópera?
Já fui para Belém duas vezes. A ópera acontece no Theatro da Paz que sofreu uma reforma e está lindo. É um teatro maior e mais antigo que o de Manaus, além de igualmente bonito, mas, por alguma razão, só não é igualmente famoso. Dia 16 de agosto vou de vez para começar os ensaios. Será ótimo poder passar um mês no Norte.

Fernando é entusiasta do gênero operístico?
Esta é a ironia. Nunca gostei de óperas. Conheço algumas árias famosas, mas só assisti a cinco montagens na vida.

Você tem compositores preferidos?
Do pouco que conheço, Bizet é o favorito. “Carmen” merece a fama que tem, mas a música do “Pescadores” é igualmente linda. Gosto também do Phillip Glass, e se ópera rock vale para a sua pergunta, eu incluiria Joe’s Garage, do Frank Zappa.

Já conhecia a ópera de Bizet a qual foi convidado a dirigir cenicamente? Considera de difícil ou fácil execução?
Não conhecia e, para ser honesto, sequer sabia que esta peça existia. O que li a respeito e é comentário geral, é que o libreto de “Pescadores” que entregaram ao Bizet é muito fraco, uma historinha de amor banal que ele conseguiu salvar com sua extraordinária música, fazendo a peça entrar no repertório dos teatros e ser montada regularmente pelo mundo. De fato, é bonita.

Sendo a sua estreia em uma montagem  dessa natureza, que elementos extraídos do cinema – seu ‘habitat’ natural – você acredita que possam colaborar para o resultado que o público espera ver em “Os Pescadores de Pérolas”?
Como não sei muito como é um processo de montagem teatral normal, estou usando um pouco meu jeito de fazer cinema. Transformei o libreto num roteiro com cenas divididas e vou filmar algumas passagens e misturar projeção com a encenação. Acho que teremos também mais mudanças de cenários do que o habitual.  A turma de contrarregras vai trabalhar sem parar. Fica a cargo do maestro, dos músicos e dos cantores encantarem a plateia com a música. Meu trabalho é tentar fazer a história chegar até os espectadores. Se o cantor alcançará ou não o “dó” não será problema meu, se o personagem que ele vive não interessar a plateia terá sido culpa minha.

Te dizer.. É muita caboquice mesmo.

Romário aciona Veja, pede R$ 75 milhões e retratação

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Acusado de ter uma suposta conta não declarada na Suíça, o ex-jogador Romário voltou a se defender da publicação feita pela revista Veja. Na noite de quarta-feira, o atual senador (PSB-RJ) divulgou nas redes sociais uma carta do banco suíço BSI para reiterar que não é dono do saldo de R$ 7,5 milhões que a publicação alegou ser dele. Já nesta quinta, ele revelou que processou a revista, pedindo R$ 75 milhões de indenização por danos morais e direito de resposta.

“O processo continua! Estou pedindo na justiça R$ 75 milhões por danos morais e direito de resposta na edição impressa da revista”, escreveu o tetracampeão do mundo, em sua conta no Twitter.

“Pra encerrar o assunto, agradeço a todos que me apoiaram nesse episódio da revista e que confiaram na minha resposta desde o começo”, completou.

Também na quarta-feira, a própria Veja reconheceu o erro ao publicar o extrato falso e pediu desculpas a Romário e aos leitores.

“A nota do BSI dissipou todas as questões a respeito do extrato. Ele é falso. […] Por ter publicado um documento falso como sendo verdadeiro, Veja pede desculpas ao senador Romário e aos seus leitores. […] Estamos revisando passo a passo o processo que, sem nenhuma má fé, resultou na publicação do extrato falso nas páginas da revista, evento singular que nos entristece e está merecendo toda atenção e cuidado para que nunca mais se repita”, diz trecho da nota.

Entenda o caso

A revista Veja publicou que Romário teria um valor de 2,1 milhões de francos suíços (cerca de R$ 7,5 milhões) depositados no banco BSI, da Suíça, com sede na cidade de Lugano, que não foram apresentados na declaração oficial apresentada à Justiça Eleitoral em 2014.

Ainda de acordo com a Veja, o saldo é elevado por rendimentos em aplicações no período de um ano a partir de 31 de dezembro de 2013, como aponta um extrato do dia 30 de junho de 2015.

Os brasileiros com contas em bancos do exterior e saldo acima de US$ 100 mil devem informar à Receita Federal para a cobrança do devido imposto. Pouco tempo depois, Romário viajou até a Suíça para mostrar que não era dono do dinheiro em questão. O ex-jogador ainda ironizou a publicação. (Da ESPN)

Nenhuma surpresa. Veja é um pasquim de direita, a serviço dos piores inimigos do Brasil, incluindo a corja golpista liderada e insuflada pelos tucanos ruins de voto. 

Dá-lhe, Baixinho!

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Gol de Romário contra a Veja é eleito o mais bonito de sua carreira.

(Via Twitter)

Enquete na web vai definir a cor do ônibus do Papão

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A torcida pode votar em um dos quatro modelos acima. A votação acontece através do site oficial do Paissandu.

Rock na madrugada – Beatles, She Said She Said

Considerado um disco de amadurecimento na carreira dos Beatles, o álbum Revolver completou nesta quarta-feira, 5, 49 anos de lançamento. Continua atualíssimo, como toda a obra do quarteto de Liverpool. She Said She Said é uma canção tipicamente B-Side, mas rica em nuances melódicas.

Ídolo, técnico levanta River e conquista a América

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River Plate e Marcelo Gallardo. Difícil ignorar um ao falar do outro. A dupla – mesmo sem contar com o treinador, suspenso, na beira do campo – voltou a funcionar, e os Millonarios a reinarem no continente sul-americano. Dezenove anos depois, o clube voltou a conquistar a Copa Libertadores da América; dominar, na verdade, já que a equipe também é a atual campeã da Copa Sul-Americana, título obtido no final do ano passado.

Gallardo definitivamente se consagrou diante do Tigres nesta quarta-feira. Se havia alguma dúvida sobre a capacidade do treinador, agora ela não existe mais. Ex-meia alvirrubro, o comandante atualmente detém os dois principais títulos do continente sul-americano e terá a chance de dar o título do Mundial de Clubes da Fifa para o River Plate em dezembro, no Japão.

Revelado pelo River Plate em 1992, Gallardo impressionou desde os primeiros jogos com a camisa do clube. Apelidado de El Muñeco pela torcida, o meia viveu uma das fases mais gloriosas. Foram três títulos do Torneio Apertura (1993, 1994 e 1996), um Clausura (1997) e a Copa Libertadores de 1996.

Naquela edição do torneio sul-americano, o River Plate mostrou um time talentoso e repleto de opções ofensivas. Mesmo Gallardo, já com três temporadas de experiência na equipe, entrou como reserva na final; o meia substituiu Hernán Crespo, autor dos dois gols do título millonario.

Se atuou pouco em 1996, Gallardo frustrou-se muito mais em 2015. Expulso no primeiro jogo da decisão, o treinador acabou suspenso e sequer teve a chance de falar com os seus comandados no intervalo. O resultado final, contudo, elimina qualquer sensação ruim e consagra a dupla.

Gallardo chegou para comandar o River Plate no ano de 2014, quando a equipe buscava a segunda fase de sua reestruturação. Humilhado pelo rebaixamento à segunda divisão em 2011, o clube precisou do ex-talismã para se colocar novamente como um vencedor.

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Enfim renascido, o River Plate chega ao terceiro título em pouco mais de 18 meses. Primeiro veio o Campeonato Argentino de 2014 – ainda com Ramón Diaz no comando. No final do ano passado, Gallardo quebrou o jejum de 17 anos sem conquistas sul-americanas ao erguer a Copa Sul-Americana.

Agora em 2015, após 19 anos, o River chega novamente ao topo das Américas. Gallardo superou uma péssima primeira fase – com classificação ‘milagrosa’ às oitavas – para organizar o time no mata-mata.

Fora a vaga automática nas quartas após o caso da bomba de pimenta atirada por um torcedor do Boca Juniors, o River Plate se reinventou, superou as perdas de estrelas como Teo Gutierres – Alario, aposta do treinador na janela de transferências, foi decisivo a partir da semifinal -e voltou a brilhar. Poucas combinações são tão evidentes quanto Marcelo Gallardo e River Plate. (Da ESPN)