CBF confirma Flu x Papão na quinta (20), às 19h

Saíram os horários dos jogos das oitavas de final da Copa do Brasil. A partida entre Fluminense x Paissandu, na Arena Maracanã, será na quinta-feira (20) às 19h. O jogo de volta acontece no dia 26 (quarta), às 19h30, no Mangueirão.

Os outros jogos ficaram assim definidos:

Flamengo x Vasco, quarta-feira (19), 22h, no Maracanã. Vasco x Fla será no dia 26, às 22h, no mesmo local.

Atlético-MG x Figueirense, quarta-feira (19), 19h30, na Arena Independência. Figueirense x Atlético será no dia 26, às 19h30, em Florianópolis.

Internacional x Ituano será na quinta, 20, às 19h, no Beira-Rio. Ituano x Inter será no dia 27, às 21h, no Novelli Jr.

Coritiba x Grêmio será na quarta-feira, 19, às 19h30, no Couto Pereira. Grêmio x Coritiba será no dia 27,às 21h, na Arena Grêmio.

São Paulo x Ceará será na quinta-feira, 20, às 21h30, no Morumbi. A volta será no dia 26, às 19h30, no Castelão.

Santos x Corinthians será na quarta, 22h, na Vila Belmiro. A volta acontece no dia 26, às 22h, na Arena Corinthians.

Palmeiras x Cruzeiro será na quarta, 22h, no Allianz Parque. Cruzeiro x Palmeiras será no dia 26, às 22h, no Mineirão.

(Com informações do repórter Wellington Campos, da Rádio Clube do Pará)

Transpor a tradicional hospitalidade brasileira para o ambiente profissional é possível

POR CHIEKO AOKI (*), no Linkedin 

O povo brasileiro é tradicionalmente receptivo e acolhedor. A cada visita recebida em nossas casas, oferecemos o melhor lugar no sofá, a melhor bebida de nossa dispensa, os quitutes mais saborosos. Nos desdobramos para sermos bons anfitriões aos amigos e familiares. Receber bem é parte da nossa cultura, da amabilidade do nosso povo e dos braços abertos do nosso país.

Para todos os segmentos da economia, esta peculiaridade da alma brasileira é uma grande oportunidade. O desafio é transpor este comportamento para o ambiente profissional. Por mais que disponibilizemos treinamentos técnicos, a simpatia não é fruto de uma preparação mecânica, é atitude, uma genuína preocupação com o outro. Então, como transformar a hospitalidade inerente ao nosso povo em um atendimento profissional, acolhedor,impecável e surpreendente?

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Na Blue Tree, uma ação que tem disseminado a cultura de hospitalidade é de estimularmos os colaboradores para que permitam que essa virtude aflore no ambiente de trabalho. Temos que criar laços com nossas equipes, vínculos emocionais, obviamente respeitando os devidos limites de respeito do profissionalismo, para que cada um deles dê o seu melhor.

É UM TRIPÉ DE PAIXÃO PELO QUE FAZ, ESSÊNCIA CULTURAL E PRAZER EM SERVIR.

Assim podemos resumir a hospitalidade.

Demonstre seu comprometimento e preocupação com o bem-estar de todos a sua volta, assim como para os seus, e verá que esta semente logo frutificará, resultando em pessoas mais motivadas e engajadas. O despertar da alma hospitaleira começa com um simples bom dia e o coração aberto a notar as sutilezas das necessidades de cada pessoa que passa por nós. Pense nisso!

(*) Proprietária da rede Blue Tree Hotels

Welinton projeta vitória contra o Luverdense

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Ele chegou há pouco tempo no Paysandu. Fez apenas quatro jogos. Mas foi o suficiente para Welinton Junior cair nas graças do técnico Dado Cavalcanti e da torcida bicolor. Assumiu a titularidade, já marcou dois gols e ajudou o Papão a voltar a brigar por uma das quatro vagas de acesso.

Mas o atacante quer mais. Quer retribuir todo o carinho recebido em tão pouco tempo na nova casa. Para Welinton Junior, o bom momento é fruto da harmonia dentro do clube. “Agradeço a Deus pelo momento vivido e pelo trabalho que tenho realizado. Me dedico muito. E estou confiante desde que cheguei. Fui muito bem recebido. O grupo é ótimo, a comissão técnica do Dado fantástica. O trabalho é intenso e produtivo. É assim que vamos colher os frutos”, afirmou o jogador que completou recentemente 22 anos.

Vindo de um bom momento, com uma vitória é um empate, o Paysandu é o sexto na tabela. Mas está a apenas um ponto de entrar no G4. O próximo adversário é o Luverdense, fora de casa, nesta sexta-feira. De acordo com Welinton Junior, jogo complicado pela frente. “Sabemos que vai ser um jogo difícil. É um duelo muito importante para gente. Estamos trabalhando forte essa semana para chegar na hora do jogo e colocar tudo em prática. Respeitamos muito nosso adversário, mas vamos em busca da vitória pois o nosso objetivo é o G4″, finalizou. (Da AV Assessoria – Foto: MÁRIO QUADROS/Bola)

Três baixas no radiojornalismo esportivo

DO PORTAL COMUNIQUE-SE

A tarde desta terça-feira, 4, foi de baixas para o departamento de esportes da Rádio Bandeirantes de São Paulo. Três profissionais do setor deixam de fazer parte do quadro de colaboradores da emissora. As saídas do repórter Alexandre Praetzel, da apresentadora Vanessa Ruiz e do locutor José Maia foram noticiadas pela coluna de Flávio Ricco no Uol e confirmadas pela equipe de comunicação do Grupo Bandeirantes.

Repórter responsável por cobrir o dia a dia de determinado clube paulista e co-apresentador do ‘Esporte em Debate’, programa transmitido de segunda a sexta das 20h às 22h, Praetzel deixa a emissora pela qual ganhou reconhecimento. Somente no ano passado, foi contemplado como o melhor repórter do meio rádio pela premiação da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (Aceesp) e foi indicado na categoria ‘Esporte – Mídia Eletrônica’ do Prêmio Comunique-se.

Fora do dial, ao menos momentaneamente, o gaúcho Praetzel segue assinando o blog mantido pelo iG que leva o seu nome. No perfil da página, ele apresenta suas credenciais na cobertura esportiva: destacando os fatos de ser jornalista há mais de duas décadas e ter no currículo o trabalho de acompanhar três Copas do Mundo de futebol. Além disso, é pós-graduado em jornalismo esportivo e ministra cursos da área.

Uma das precursoras do Brasil em acompanhar in loco provas de Fórmula 1 quando era contratada do Sistema Globo de Rádio, Vanessa Ruiz também está de saída da Bandeirantes. Ela deixa a emissora antes de completar um ano de casa – foi contratada em janeiro com a responsabilidade de ancorar atrações de pré e pós-jogos, além de fazer reportagens e auxiliar na produção. Antes da RB, passou por Rádio Estadão-ESPN, Revista ESPN e site Tazio.

Pelo Twitter, Vanessa agradeceu a experiência de ter trabalho no veículo de comunicação do Grupo Bandeirantes. “Foi um prazer imenso passar estes 7 meses na @RBandeirantes. Mais sonhos realizados, incluindo o de voltar ao rádio”, escreveu a jornalista formada pela Cásper Líbero e pós-graduada em gerência de projetos de mídias digitais pela Fundação Getúlio Vargas. No microblog, ela comemorou ter feito diversos amigos na emissora.

Além de dispensar Praetzel e Vanessa, a Rádio Bandeirantes abriu mão do trabalho de José Maia. Há anos na empresa, o locutor esportivo formava a trinca de comandantes das transmissões de futebol da casa ao lado de José Silvério e Ulisses Costa. Com as saídas dos três profissionais, a emissora não comentou se irá repor as vagas com as contratações de novos comunicadores.

Flu tem R10, mas pode ser batido

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POR GERSON NOGUEIRA

O sorteio dos confrontos pelas oitavas da Copa do Brasil coloca o Papão frente a frente com o Fluminense, um dos grandes do futebol brasileiro e também um dos que mais tem investido em reforços. Alguns até já em fase crepuscular na carreira, como Ronaldinho Gaúcho. Ainda assim, um jogador com grande apelo junto ao público e que certamente será uma das atrações no confronto previsto para o dia 25 de agosto, em Belém.

O primeiro aspecto a ser destacado é a chance preciosa que o Papão tem de garantir excelente faturamento, podendo arrecadar até R$ 2 milhões só com a bilheteria do jogo. Há, ainda, a possibilidade de ganhos agregados com promoções e patrocínios exclusivos para os jogos com o Flu.

Ao mesmo tempo, cabe destacar as possibilidades de classificação às quartas-de-final da competição. O representante carioca é o favorito, não apenas por estar na 1ª Divisão, mas porque dispõe de um orçamento até 20 vezes maior que o do Papão, o que lhe permite ter uma equipe de alto nível.

Na disputa da atual Série A, a equipe tricolor já tropeçou inúmeras vezes com adversários do mesmo porte do Papão, revelando fragilidades. Na semana passada, perdeu para o Goiás, que se encontra na zona do rebaixamento. Na Copa do Brasil do ano passado, o Flu foi fragorosamente eliminado pelo América-RN com uma retumbante goleada no Maracanã.

É claro que com a contratação de Ronaldinho, juntando-se a Fred, Oswaldo, Wellington Paulista e o garoto Gerson, o time ganhou em importância, ficou visível aos olhos do país e passa a ser visto como um aspirante direto ao título brasileiro e da Copa do Brasil.

Há, ainda, o fator histórico. O Fluminense leva ampla vantagem no retrospecto sobre o Papão, tendo vencido 13 dos 27 jogos. Foram apenas três vitórias bicolores e nove empates. Nada disso, porém, permite cravar favoritismo absoluto.

O Papão tem chances e arrisco dizer, caso fosse palpite para a loteria esportiva, que as probabilidades são de 60 a 40 pró-Flu. Nas redes sociais, ontem, depois do sorteio realizado pela CBF, ecoou um certo sentimento de aceitação tácita de uma eliminação diante do Tricolor de Nelson Rodrigues.

Além de reavivar o complexo de vira-lata, essa sensação de derrota antecipada não condiz com a própria história do Papão, acostumado desde sempre a reverter favoritismos e a lograr façanhas aparentemente impossíveis. O que houve no Castelão em 2002 na decisão da Copa dos Campeões serve de lição. O mesmo valendo para a épica vitória sobre o Boca Juniors em La Bombonera um ano depois.

A presença de Ronaldinho Gaúcho responde seguramente por boa parte desse rastilho de baixo astral. Aos que temem o camisa 10 talvez não ocorra que ele há alguns anos já cultiva uma predileção especial pelo pagode e a doce vida.

R10 merece respeito pelo passado e atenção pela grande habilidade, mas está longe daquele jogador decisivo e mortal dos tempos de Barcelona. Requer vigilância e boa marcação, funções que um Ricardo Capanema pode exercer tranquilamente nos dois jogos. Fundamental é saber, como ensinado há séculos, ninguém morre de véspera – principalmente em futebol.

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Direto do blog

“Grande Papão. Depois do grande feito seguiu adiante. Brilhou ainda mais fora das terras médias paraoaras e até além da terra brasilis. Trombou, caiu feio, foi ao fundo do poço… soergueu-se. Conquistou dois acessos, disputou e decidiu competições de monta. Tem seus jogos televisionados, arquitetou e fez crescer um bom programa de sócio-torcedores, tem uma boa parceria com uma das maiores empresas de material esportivo do mundo que lhe rende uma excelente loja especializada em artigos oficiais do clube, está aos poucos organizando a venda de ingressos para as partidas nas quais é o mandante. O Paysandu, quer se queira ou não, é a referência de êxito por estas bandas e por deter muitos bons exemplos. Como bem disseram comandos alheios ao alviceleste, “está 10 anos à frente”. Ser bicolor é de dar orgulho!”.

Daniel Malcher, agradecendo aos deuses da bola pela conquista da Copa dos Campeões pelo Papão, há 13 anos.

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Símbolos bicolores em alta

Em programa da ESPN ontem, Paulo Calçade disse que a camisa e o escudo do Paysandu estão entre os mais bonitos que ele já viu. Obteve a concordância de Mauro Cézar Pereira e Juan Pablo Sorín. É sempre bom ouvir quem fala bem de nossas coisas.

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À procura de uma referência

O Remo ainda busca um centroavante para completar o elenco que disputa a Série D. O gerente de Futebol, Fred Gomes, e o técnico Cacaio têm repetido essa preocupação. A necessidade aumentou na medida em que se acentuou a ausência de um atacante de referência na área para revezar com Rafael Paty. Apesar de oportunista e de ter boa impulsão, Paty não é exatamente um especialista no jogo aéreo, recurso natural de todas as equipes disputantes de torneios nacionais hoje.

Por supostas desavenças internas, o Remo abriu mão de um jogador talhado para esse tipo de jogada. Val Barreto, depois de Robinho, foi o atacante que mais se identificou com a torcida justamente pelo talento para marcar gols inesperados e importantes. O desafio é encontrar um substituto do mesmo nível no concorrido (e inflacionado) mercado nacional.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quarta-feira, 05) 

O medo que eles têm do Lula

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POR ROBERTO AMARAL, no Jornal GGN

Luiz Inácio Lula da Silva é hoje a maior ameaça ao projeto conservador e regressista, o retorno ao “Brasil simples” (e injusto) de que fala Fernando Henrique Cardoso. A força de Lula, como síntese pessoal e política de um projeto de transformação social, é o verdadeiro motivo da ofensiva midiática  contra o ex-presidente. É por medo de Lula que precisam interditá-lo e até prendê-lo, como sugere Merval Pereira em sua coluna no Globo.

Prender Lula com base em quê, ó, imortal? Nas cinco capas da Veja, apenas este ano, que venderam a notícia falsa de delações que nunca ocorreram? Na farsa da revista Época, que manipulou um documento do Ministério Público para forjar um inquérito inexistente? Ou seria com base na adulteração do conteúdo de um telegrama diplomático, cometida pelo próprio Globo, o que levou o jornal a  ser desmentido pelo primeiro-ministro de Portugal?

Conjecturas, ilações e mentiras servem para caluniar. No estado de direito, não formam um processo. Por mais estranhos que sejam os tempos, ainda há ritos a serem observados antes que se possa conjecturar sobre a prisão de alguém, como faz Merval sofregamente. É preciso, antes de tudo, que haja um crime a ser investigado, para que se abra um inquérito, haja o indiciamento, a denúncia, a defesa, o julgamento e a sentença.

Com Lula inverteu-se a ordem natural do direito, porque a sentença já foi  determinada, como se constata no tortuoso raciocínio de Merval. O que falta é um crime – qualquer um – para justificar o início do processo, para justificar uma investigação contra Lula.

Não importa que o juiz da Lava-à-Jato tenha afirmado, em nota oficial, que Lula não é investigado. Nem que o porta-voz dos procuradores tenha afirmado ao Globo que não há nada de errado nas palestras de Lula. De alguma coisa ele tem de ser culpado, para ser preso, humilhado, interditado.

Lula é culpado, sim, de ter promovido a maior ascensão social na história País. É culpado por ter tirado o Brasil do vergonhoso Mapa da Fome. É culpado por abrir as portas da Universidade aos pobres e aos pretos. Por ter aberto oportunidades que a maioria dos brasileiros nunca teve. É culpado de ter feito o melhor governo desse País em que os doutores sempre governaram. De ter mostrado que o Brasil pode ter o tamanho dos nossos sonhos.

Isso, sim, é imperdoável. E é por isso que eles têm tanto medo do Lula.