O passado é uma parada…

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Cartaz promocional do festival de Woodstock.

Pará, Leão e Papão

Bandeiras do Pará, de Remo e de Paissandu na quadra onde Brasil e Estados Unidos se enfrentavam jogo pelo torneio de vôlei feminino dos Jogos Pan-Americanos, na noite desta segunda-feira, em Toronto.

Atleta paraense de taekwondo é eliminada do Pan

A paraense Josiane de Oliveira Lima, atleta de taekwondo do Paissandu e representante do Brasil no Pan, foi eliminada nas quartas-de-final do torneio. Perdeu por 4  a 0 para a colombiana Doris Patiños.

América-MG reclama de arbitragem

Não é só o Papão que tem motivos para viver reclamando de arbitragem na Série B. A atuação do árbitro Rafael Martins Diniz (DF) na partida entre América-MG e Oeste, no último sábado, foi motivo de contestação por parte do time mineiro. Segundo o técnico Givanildo de Oliveira, o árbitro deixou de marcar três pênaltis para os mineiros, fato que desestabilizou seu time. O Oeste saiu vencedor, com o placar de 3 a 1.

Os dirigentes do América-MG cogitam fazer uma reclamação formal à CBF através da Federação Mineira de Futebol. Para tanto, um vídeo com os principais equívocos do juiz foi feito e disponibilizado no site do clube. Além dos pênaltis não assinalados, os americanos reclamam da não marcação de um impedimento e de uma falta em João Ricardo, no lance do segundo gol do Oeste. (Com informações da ESPN)

Homenagem ao 2º maior artilheiro azulino

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Há nove anos o Clube do Remo perdia o maior ídolo da sua história. Em 2006 Alcino partia, mas deixava um grande legado na história centenária do Leão de Antônio Baena. Também conhecido como Negão Motora, Alcino passou pelo futebol azulino na década de 1970, quando foi artilheiro do Campeonato Paraense nos de 1973, 1974 e 1975 e, em Campeonatos Brasileiros, marcou 33 gols pelo Leão.

O atacante também teve muitas polêmicas ao longo da sua carreira, mas nada atrapalhou a sua familiaridade com as redes e até hoje Alcino é o segundo maior artilheiro do Remo, com 158 gols marcados. Entre tantos gols, alguns se tornaram inesquecíveis pela irreverência como quando o ídolo se jogou na lama para cumprir a promessa de fazer um gol de cabeça e quando fez um gol sentado na bola, depois de driblar toda a zaga e o goleiro do maior rival, o Paysandu.

Alcino é natural do Rio de Janeiro, mas foi no Pará, com a torcida remista, que o Negão Motora fez o seu lar e se fez ídolo da maior torcida do Norte. (Ingrid Bittencourt/ Ascom Clube do Remo) 

Série D com média de 2,31 gols/jogo

Um balanço parcial da Série D mostra que já foram realizadas 32 partidas com 74 gols marcados, sendo 44 dos mandantes e 30 dos visitantes. Média de 2,31 gols por jogo.

Homenagem ao gigante Alcino

Na passagem do nono aniversário da morte do atacante Alcino, grande ídolo da torcida azulina, cabe rever a homenagem do programa “Loucos por Futebol” (da ESPN) ao Negão Motora.

Ah, o Dia do Amigo…

Todo mundo saudando o Dia do Amigo e ninguém lembra do amigo da onça e do amigo do alheio, esses seres tão presentes em nossas vidas.

Comediante atira notas de dólares em Blatter

Em sinal de protesto, o comediante inglês Lee Nelson atirou cópias de notas de dólares sobre o presidente da Fifa, Joseph Blatter, hoje cedo em Zurique (Suíça), quando este concedia entrevista anunciando a data da nova eleição na entidade. O pleito foi marcado para 26 de fevereiro do próximo ano. Até lá, mesmo bombardeado por denúncias de corrupção, Blatter continuará no comando da Fifa.

Apesar da crise

POR PABLO VILLAÇA, no blog Tijolaço

Eu fico realmente impressionado ao perceber como os colunistas políticos da grande mídia sentem prazer em pintar o país em cores sombrias: tudo está sempre “terrível”, “desesperador”, “desalentador”. Nunca estivemos “tão mal” ou numa crise “tão grande”.

Em primeiro lugar, é preciso perguntar: estes colunistas não viveram os anos 90?! Mas, mesmo que não tenham vivido e realmente acreditem que “crise” é o que o Brasil enfrenta hoje, outra indagação se faz necessária: não lêem as informações que seus próprios jornais publicam, mesmo que escondidas em pequenas notas no meio dos cadernos?

Vejamos: a safra agrícola é recordista, o setor automobilístico tem imensas filas de espera por produtos, os supermercados seguem aumentando lucros, a estimativa de ganhos da Ambev para 2015 é 14,5% maior do que o de 2014, os aeroportos estão lotados e as cidades turísticas têm atraído número colossal de visitantes. Passem diante dos melhores bares e restaurantes de sua cidade no fim de semana e perceberá que seguem lotados.

Aliás, isto é sintomático: quando um país se encontra realmente em crise econômica, as primeiras indústrias que sofrem são as de entretenimento. Sempre. Famílias com o bolso vazio não gastam com supérfluos – e o entretenimento não consegue competir com a necessidade de economizar para gastos em supermercado, escola, saúde, água, luz, etc.

Portanto, é revelador notar, por exemplo, como os cinemas brasileiros estão tendo seu melhor ano desde 2011. Público recorde. “Apesar da crise”. A venda de livros aumentou 7% no primeiro semestre. “Apesar da crise”.

Uma “crise” que, no entanto, não dissuadiu a China de anunciar investimentos de mais de 60 bilhões no mercado brasileiro – porque, claro, os chineses são conhecidos por investir em maus negócios, certo? Foi isto que os tornou uma potência econômica, afinal de contas. Não?

Se banissem a expressão “apesar da crise” do jornalismo brasileiro, a mídia não teria mais o que publicar. Faça uma rápida pesquisa no Google pela expressão “apesar da crise”: quase 400 mil resultados.

“Apesar da crise, cenário de investimentos no Brasil é promissor para 2015.”

“Cinemas do país têm maior crescimento em 4 anos apesar da crise”

“Apesar da crise, organização da Flip soube driblar os contratempos: mesas estiveram sempre lotadas”

“Apesar da crise, produção de batatas atrai investimentos em Minas”

“Apesar da crise, vendas da Toyota crescem 3% no primeiro semestre”

“Apesar da crise, Riachuelo vai inaugurar mais 40 lojas em 2015″

“Apesar da crise, fabricantes de máquinas agrícolas estão otimistas para 2015″

“Apesar da crise, Rock in Rio conseguiu licenciar 643 produtos – o recorde histórico do festival.”

“Honda tem fila de espera por carros e paga hora extra para produzir mais apesar da crise,”

“16º Exposerra: Apesar da crise, hotéis estão lotados;”

“Apesar da crise, brasileiros pretendem fazer mais viagens internacionais”

“Apesar da crise, Piauí registra crescimento na abertura de empresas”

Apesar da crise. Apesar da crise. Apesar da crise.

A crise que nós vivemos no país é a de falta de caráter do jornalismo brasileiro.

Uma coisa é dizer que o país está em situação maravilhosa, pois não está; outra é inventar um caos que não corresponde à realidade. A verdade, como de hábito, reside no meio do caminho: o país enfrenta problemas sérios, mas está longe de viver “em crise”. E certamente teria mais facilidade para evitá-la caso a mídia em peso não insistisse em semear o pânico na mente da população – o que, aí, sim, tem potencial de provocar uma crise real.

Que é, afinal, o que eles querem. Porque nos momentos de verdadeira crise econômica, os mais abastados permanecem confortáveis – no máximo cortam uma viagem extra à Europa. Já da classe média para baixo, as consequências são devastadoras, criando um quadro no qual, em desespero, a população poderá tender a acreditar que a solução será devolver ao poder aqueles mesmos que encabeçaram a verdadeira crise dos anos 90. Uma “crise” neoliberal que sufocou os miseráveis, mas enriqueceu ainda mais os poderosos.

E quando nos damos conta disso, percebemos por que os colunistas políticos insistem tanto em pintar um retrato tão sombrio do país. Porque estão escrevendo as palavras desejadas pelas corporações que os empregam.

Como eu disse, a crise é de caráter. E, infelizmente, este não é vendido nas prateleiras dos supermercados.