Julio Baptista chegou ao Cruzeiro em carro-forte e com o rótulo de craque, sobretudo pelo currículo, que conta com passagens por Real Madrid e Arsenal. Todavia, nos 19 meses de Toca da Raposa, o jogador ainda não correspondeu às expectativas e tem dado um grande prejuízo ao clube. Com vencimentos de aproximadamente R$ 400 mil, mais as luvas de R$ 500 mil diluídas, o meia-atacante recebe mensalmente cerca de R$ 900 mil. Na contramão do ótimo salário, o mais elevado do elenco, o antigo camisa 10 do bicampeão nacional disputou 54 partidas no período que esteve em Belo Horizonte. O número corresponde a três compromissos por mês, o que equivale a R$ 300 mil por duelo disputado na equipe comandada por Marcelo Oliveira.

As poucas aparições do apoiador têm explicações plausíveis. A primeira delas é a baixa produtividade. Nos quase dois anos de Cruzeiro, onde atuou no meio de campo e na função de centroavante, ele balançou as redes adversárias 16 vezes e deu três assistências, o que corresponde a uma participação por mês.

As lesões também têm impedido que Júlio Baptista tenha uma sequência entre os comandados de Marcelo Oliveira. Desde o seu retorno ao futebol brasileiro, ele conviveu com dificuldades físicas. Foram dois estiramentos na panturrilha e um na coxa, todos na perna esquerda, além de duas contusões joelho direito. Os problemas clínicos tiraram o jogador de 24 partidas do Cruzeiro. Nesta quinta-feira, o meia-atacante passará por uma cirurgia no joelho direito em Barcelona, na Espanha, para corrigir uma lesão na cartilagem do joelho direito. O responsável pela operação do meia-atacante será Ramon Cugat Bertomeu, médico do time homônimo da cidade. (Do UOL)

Clientes na fila para comprar o primeiro hambúrguer McDonald’s no estande que foi inaugurado em San Bernardino, Califórnia. Idos de 1948.

A dupla Re-Pa finalmente acertou o pé e obteve vitórias na rodada de ontem do Parazão. Pena que ambos, já eliminados, tenham ido a campo apenas para cumprir tabela e pontuar. No estádio Jornalista Edgar Proença, o Remo derrotou o Castanhal com um gol de Eduardo Ramos nos instantes finais da partida, quando o pequeno público (pouco mais de 2 mil pagantes) já se impacientava com os seguidos erros de finalização do time. Foi a primeira vitória remista no campeonato.

Ao longo de todo o jogo, o Remo criou várias chances, embora sem inspiração suficiente para envolver e dominar o Castanhal, que ameaçava nos contra-ataques. Na primeira etapa, a insistência com ligações diretas entre defesa e ataque facilitou a vida da defesa adversária. Depois do intervalo, o técnico Zé Teodoro tirou Bismarck e lançou Fabrício, que deu outra dinâmica ao meio-de-campo, embora os atacantes – principalmente Roni – continuassem a errar nos arremates. O gol de Ramos garantiu os três pontos, mas não serve para ocultar os muitos problemas de organização do time.

Em Paragominas, o Paissandu venceu por 2 a 1, na Arena Verde, virando uma partida que começou favorável aos donos da casa. Um gol de Bruno Maranhão aos 14 minutos, batendo da entrada da área, deu a impressão de que o Jacaré poderia sonhar com a classificação à semifinal – dependia de uma vitória simples. O problema é que o Papão, observado pelo novo técnico (Dado Cavalcanti), acordou depois do gol inaugural e foi à frente buscar o empate. Conseguiu isso aos 24 minutos, em arremate forte e rasteiro de Pikachu. Quatro minutos depois, Bruno Veiga foi à linha de fundo e cruzou para a finalização de Jonathan.

Na etapa final, Aleílson e Buiú estiveram perto de marcar para o Paragominas, mas nos minutos finais foi o Paissandu que teve a chance de ampliar, desperdiçando três excelentes oportunidades. O aspecto positivo da vitória foi a postura da equipe, buscando o resultado e jogando em velocidade, principalmente quando explorava o lado direito, com Pikachu e Bruno Veiga.

No jogo de Santarém, caiu o último invicto do campeonato: o Tapajós foi surpreendido pelo Gavião, perdendo por 1 a 0 (gol de Cléo, aos 24 minutos do primeiro tempo). A anulação de um gol do Tapajós no segundo tempo pelo árbitro Marco Antonio Silva paralisou o jogo por vários minutos, gerando muita polêmica e até ameaças de agressão por parte de jogadores e torcedores. Apesar disso, o Boto tapajônico manteve a vantagem de jogar a semifinal em casa contra o Independente, que foi derrotado no estádio Rosenão pelo Parauapebas. O gol dos donos da casa foi marcado por Magno, aos 30 minutos do primeiro tempo. Foi a primeira vitória do Gavião em dois anos de disputa do Parazão.

Com os resultados da rodada, as semifinais do primeiro turno ficaram assim definidas:

28/02, 16h – Parauapebas x Cametá, no estádio Rosenão

01/03, 16h – Tapajós x Independente, no estádio Barbalhão