Dado Cavalcanti é o novo técnico do Paissandu. Nome foi confirmado no começo da noite através do site oficial do clube. O blog antecipou a escolha, anteontem, através de postagem baseada em informações do baluarte Cláudio Santos. O treinador será apresentado oficialmente nesta quarta-feira, às 11h, na sala de imprensa da Curuzu.

Nova York, 1916.

Um mês após deixar o Corinthians, o meia Lodeiro, que teve poucas chances no clube paulista, polemizou na Argentina. O atleta resolveu comparar o Boca Juniors, seu novo time, com a equipe brasileira e não tem dúvidas sobre quem é maior. “Boca é um dos maiores do mundo. E não digo para ficar bem. No Uruguai, sempre vemos o futebol argentino e sabemos que Boca ganhou tudo. Jogar na Bombonera é especial, qualquer jogador pode te dizer. Parece uma frase feita, mas Boca é Boca, é muito importante. Eu estava no Corinthians, mas o Boca é maior. Não tenho dúvidas”, disse Lodeiro ao jornal Clarin.

Se for comparar os títulos de Libertadores, competição que poderá ter o confronto entre os dois, das duas equipes, o Boca leva uma ampla vantagem com seis títulos contra uma dos brasileiros, justamente contra os argentinos. Mas, na última vez que foi eliminado do torneio sul-americano, os corintianos perderam justamente para o Boca.
Na entrevista, Lodeiro ainda ressaltou que desde que o Boca demonstrou seu interesse, no fim de 2014, ele ficou tentado em trocar de clube. “Desde o momento que falei com Vasco (Rodolfo Arruabarrena, técnico do Boca Juniors), no fim de dezembro, fiquei com muita vontade de vir. Não parava de pensar nisso, estava muito esperançoso. Expliquei até que o Corinthians, que não queria liberar, ficou na dúvida. Fiquei responsável por escolher, então avisei o técnico (Tite) que tinha decidido”, completou. (Do UOL)

DA REVISTA PLACAR

A Liga Chinesa está muito perto de começar. Daqui dois finais de semana, no dia 7 de março, o torneio terá seu pontapé inicial. Assim, as equipes estão quase prontas para a disputa do torneio. A competição conta com 16 equipes, que tem direiro a quatro estrangeiros, além de um estrangeiro asiático. Assim, 64 jogadores de quaisquer nacionalistas podem disputar o torneio. Até o momento, 58 deles estão garantidos. Destes, 23 são brasileiros, representando 39,6% dos estrangeiros já garantidos no torneio.

Além dos brasileiros, estrangeiros que estiveram no Brasil, também estão no torneio. O boliviano Marcelo Moreno (Changchun Yatai) e os argentinos Walter Montillo (Shandong Luneng), Darío Conca (Shanghai SIPG) e Hernán Barcos (Tianjin Teda). O número de brasileiros pode aumentar ainda mais. Jadson está a caminho do Jiangsu Sainty, e deve roubar a vaga de um dos quatro estrangeiros do clube. Há dois brasileiros e dois islandeses na equipe. Caso entre no lugar de um dos jogadores da Islândia, a percentagem pode aumentar ainda mais.

 

Os brasileiros da Liga Chinesa até o momento

Jogador	Clube
Guto	Chongqing Lifan
Jajá	Chongqing Lifan
Alan Carvalho	Guangzhou Evergrande
Elkeson	Guangzhou Evergrande
Ricardo Goulart	Guangzhou Evergrande
Renê Júnior	Guangzhou Evergrande
Hyuri	Guizhou Renhe
Ricardo Santos	Guizhou Renhe
Anselmo Ramon	Hangzhou Greentown
Eleílson	Jiangsu Sainty
Elias	Jiangsu Sainty
Aloísio	Shandong Luneng
Diego Tardelli	Shandong Luneng
Junior Urso	Shandong Luneng
Paulo Henrique	Shanghai Greenland
Zé Eduardo (Love)	Shanghai Shenxin
Everton	Shanghai Shenxin
Johnny	Shanghai Shenxin
Davi	Shanghai SIPG
Carlão	Shijiazhuang Ever Bright
Rodrigo Defendi	Shijiazhuang Ever Bright
Andrezinho	Tianjin Teda
Lucas Fonseca	Tianjin Teda

A CBF acaba de realizar o sorteio para definir os mandos na próxima fase da Copa Verde. O Paissandu jogará com o Nacional-AM primeiro em Belém, no dia 8 de março. Partida de volta será em Manaus, no dia 22 de março. Já o Remo irá primeiro à capital amazonense enfrentar o Princesa no dia 8, fazendo o jogo de volta no Mangueirão no dia 23 de março.

Os demais cruzamentos ficaram assim:

Luverdense e Brasília jogam a primeira partida em Lucas do Rio Verde no dia 8 de março e se enfrentam em Brasília na volta, no dia 22 de março. Estrela do Norte e Cuiabá fazem o primeiro jogo em Vitória-ES no dia 8, ficando o segundo confronto para o dia 22 em Cuiabá.

Creedence Clearwater Revival, em 1967.

POR PAULO NOGUEIRA, NO DCM

O que acontece quando um jornalista acredita na Veja e é formado pela Globo? Bem, são grandes as chances de ele se tornar Erick Bretas.

Bretas, que ocupou diversas posições de destaque no telejornalismo da Globo e hoje é seu diretor de Mídias Digitais, fez ontem uma coisa que desafia a capacidade de compreensão.

Defendeu, no Facebook, a cassação de 54 milhões de votos dados há menos de cinco meses para Dilma. Ele acha que Dilma deve ser objeto de impeachment. E fez questão de avisar que estará na manifestação pela queda do governo eleito em 15 de março.

Uma jornalista da grande mídia, extremamente incomodada com a fanfarronice de Bretas, foi quem me avisou. Eu jamais ouvira falar dele, e lamento tê-lo conhecido. Mas não me surpreendo.

É uma oportunidade de as pessoas saberem como é feito o jornalismo da Globo, para além dos comentaristas e apresentadores que estão na tela. Atrás deles, há coisa igual ou pior, como Bretas.

Ele foi diretor executivo de jornalismo da TV Globo, cargo no qual foi substituído pela jornalista Sílvia Faria, celebrizada por ter mandado tirar o nome de FHC do noticiário da Lava Jato.

Você lê Bretas e descobre por que o jornalismo da Globo é o que é. Ele cita a Veja, publicação sem nenhum compromisso com a verdade há muitos anos, como um muçulmano se refere ao Corão. Isso o faria um analfabeto político, apenas, não fosse a posição que ocupa na Globo.

Imagine a forma como ele editou as reportagens quando ocupou posições de chefia na emissora. Agora pense no que esperam os consumidores do jornalismo digital da Globo sob seu comando.

E o fato é que Bretas é um na multidão dentro da Globo. Fica claro, lendo o seu bestialógico, por que a Globo escondeu o helicóptero com meia tonelada de pasta de cocaína descoberto no helicóptero de um amigo fraternal de Aécio.

Também ficou evidente por que o aeroporto de Cláudio não mereceu uma cobertura minimamente decente da Globo. Com editores como Bretas, como esperar que a Globo fosse tratar como deveria o espetacular caso das contas secretas do HSBC?

Isso só vai virar assunto se aparecer, na lista das contas, alguém ligado ao governo. Desde que, naturalmente, nela não figure alguém da família Marinho.

Bretas é uma aberração jornalística, e uma tragédia para o jornalismo brasileiro. Dado o alcance da Globo, e seu poder de manipulação, é uma ameaça à sociedade. Quantos cidadãos ingênuos não são deformados pelo trabalho de jornalistas como ele?

Pessoalmente, gostaria de saber se sua indignação não se estende à sonegação multimilionária de sua empresa. Também queria saber, imaginando que ele seja um advogado do livre mercado, sua opinião sobre a reserva que ainda hoje beneficia a Globo e demais empresas jornalísticas.

Talvez fosse bom também ouvi-lo sobre o Mensalão eterno da Globo – o dinheiro público em doses colossais que acorre à empresa por meio de publicidade federal.

Sem esse dinheiro, coisa de meio bilhão ao ano de reais apenas do governo federal (sem contar os estaduais), a Globo, tal como conhecemos, verga e quebra. E Bretas, o homem que quer cassar Dilma, perde sua boquinha.

Ele avisa, num tom estranhamente solene, que vai para a rua em 15 de março — não como um repórter para cobrir o protesto, ou mesmo como um editor para observar as coisas, mas como o que de fato é: um militante de direita fantasiado de jornalista.