Legendas do mundo da bola

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José Mourinho e Bobby Robson no Sporting de Lisboa, em 1992.

Golaço de Nelinho contra a Itália na Copa de 1978

O gol do lateral-direito da Seleção entrou para a história como um dos mais bonitos dos mundiais, pela curva na trajetória, enganando o goleiro Dino Zoff. O jogo decidia o terceiro lugar da Copa e o gol de Nelinho igualou o marcador. Dirceuzinho marcaria depois o gol da virada, garantindo a conquista do 3ª colocação no mundial realizado na Argentina. Em comparação com o gol marcado por Pikachu contra o Santos, no último sábado, o chute de Nelinho foi de uma distância maior e imprimiu uma curva mais radical na bola.

Ibama prende no Pará maior grileiro da Amazônia

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Ezequiel Antônio Castanha, o maior grileiro da BR 163, foi preso pelo Ibama no último sábado (21), em Itaituba, no Pará.  A ação contou com a participação da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça Federal de Itaituba por ação movida pelo Ministério Público do Pará. A prisão de Castanha coroa com êxito a Operação Castanheira, deflagrada pelo Ibama, Ministério Público Federal, Receita Federal e Polícia Federal, que desarticulou a maior quadrilha de grileiros que operava na região da BR 163, no estado do Pará, respondendo por 20% de todo o desmatamento da Amazônia.

Segundo o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, que acompanhou a operação, a efetivação da prisão do grileiro Castanha é o maior marco representativo das ações de combate ao desmatamento no oeste do Pará. “A desarticulação desta quadrilha contribui significativamente para o controle do desmatamento na região”.

Castanha vinha atuando na BR 163 invadindo terras da União, promovendo o desmatamento e comercializando ilegalmente as terras furtadas. Apenas o núcleo familiar do grileiro responde por quase R$ 47 milhões em multas junto ao Ibama, sem contar com os autos de infração em nome dos demais membros da quadrilha. O maior desmatador da Amazônia será julgado pela Justiça Federal e poderá receber pena de mais de 46 anos de prisão pelos diversos crimes cometidos, tais como desmatamento ilegal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, uso de documentos falsos, além de outros. (Com informações da Ascom/Ibama)

O passado é uma parada…

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Raríssimo registro da etapa de construção da Basílica de Nazaré, em 1920. (Do “Livro do Círio”, Editora Floresta/Editora Guia, via Nostalgia Belém)

Dado Cavalcanti cotado para assumir o Papão

Fontes ligadas ao técnico e ao Paissandu admitem que Dado Cavalcanti (atualmente sem clube) deve ser o novo treinador do Papão, em substituição a Sidney Moraes, demitido no domingo à noite. Dado já trabalhou em várias equipes da Série B e Série A, integrando a chamada nova geração de técnicos brasileiros. Para que o negócio seja acertado só restariam poucos detalhes. Outros nomes citados durante o dia são os de Waldemar Lemos, Flávio Araújo e Gilmar Dal Pozzo. (Com informações de Cláudio Santos)

O começo da redenção?

POR GERSON NOGUEIRA

Como resultado, foi excelente. Com 2 a 0, um gol em cada tempo, o Papão superou o Santos e avançou à próxima fase da Copa Verde. O placar sugere uma vitória tranquila, mas não foi bem assim. O time cumpriu o dever de casa, embora em alguns momentos tenha preocupado o público de mais de 5 mil pessoas presentes à Curuzu na tarde de sábado. Talvez em função do excesso de sustos a diretoria tenha optado pela dispensa (anunciada ontem à noite) do técnico Sidney Moraes.

Lento nas evoluções de meio-campo e desorganizado nas ações ofensivas, o Papão chegou a ser envolvido várias vezes pelo apenas esforçado Santos, que tinha no veterano Acosta sua principal arma.

unnamed (10)As coisas só se acalmaram com o belíssimo gol de Pikachu, aos 29 minutos. O lance empolgou mais pela beleza plástica do que por expressar uma superioridade bicolor em campo. O lateral limpou a jogada no bico da grande área e disparou um tiro forte, à meia-altura, no canto direito da trave do Santos.

Em vantagem, esperava-se que o Papão tomasse finalmente conta do jogo. Nada disso aconteceu. As iniciativas individuais prevaleciam, mas o Santos tinha uma impressionante facilidade em desarmar o ataque bicolor. Rogerinho não conseguia acertar, Leandro Canhoto esteve apenas razoável, Aylon mostrava-se atrapalhado e Pikachu se sobressaía pela disposição.

Modificado pelo técnico na escalação e até na forma de jogar, o Papão se perdia em lances confusos e sofria com o baixo rendimento dos jogadores de criação. Apesar disso, o torcedor teve o consolo de ver atuações satisfatórias de Bruno Veiga, mesmo isolado na frente, e de Romário na ala esquerda.

Mais eficiente no passe, o esquadrão amapaense levava perigo nos contra-ataques e esteve perto de empatar em duas oportunidades. Apoiado pelo torcedor, o Papão conseguiu impor um cerco nos instantes finais e saiu do primeiro tempo deixando expectativas positivas.

Ocorre que o Santos voltou ainda mais perigoso no segundo tempo, com o meia-atacante Jean Marabaixo caindo pelos lados do campo. O Papão tinha a posse de bola, mas hesitava em assumir o controle pleno das ações. Como na etapa inicial, a situação só se tranquilizou quando o meia Carlinhos, que havia entrado no intervalo, acertou um bonito tiro da entrada da área, liquidando a fatura.

A partir daí, o cansaço dominou o time amapaense e o Papão passou a jogar sem sustos, apenas administrando a vantagem. Jonathan ainda entrou, mas sem acrescentar qualidade ao meio-campo.

A classificação estava assegurada (para pegar o Nacional-AM nas quartas), mas os obstáculos impostos pelo modesto Santos indicam que o Papão ainda precisa evoluir muito. De todo modo, a vitória constituiu o início da recuperação depois de três resultados negativos, devendo contribuir para a necessária recuperação no campeonato, mesmo que sob nova direção.

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Leão se recupera na Arena da Floresta

O Remo precisava administrar a vantagem de dois gols e fez isso bem nos primeiros minutos, ontem, na Arena da Floresta. Com algumas mudanças de posicionamento bem definidas, principalmente quanto ao papel assumidamente de armador para Bismarck, Zé Teodoro teve a seu favor as vulnerabilidades que o Rio Branco já havia mostrado no jogo do Mangueirão.

Rony perdeu duas chances no começo da partida, mas não desperdiçou aos 31 minutos. O gol deu ainda mais tranquilidade aos azulinos, que passaram a esperar pelo Rio Branco apostando na tática do contra-ataque. Podia ter dado certo se o próprio Remo não desperdiçasse tantos lances por precipitação ou lentidão excessiva.

Na etapa final, o time se dedicou a controlar a movimentação no meio-de-campo, levando boa vantagem sobre a marcação acreana. Mas, quando tudo parecia indicar que o jogo estava sob absoluto controle, eis que o técnico decide substituir três de uma pancada só: Eduardo Ramos, Bismarck e Rony foram substituídos por Fabrício, Felipe Macena e Jadilson.

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Ninguém entendeu. Nem o técnico do Rio Branco. Mas os ventos eram favoráveis ao Leão. Mesmo com o time capengando e perdendo a briga no meio-campo, aos 42 minutos saiu o segundo gol. Flávio Caça-Rato, de participação discreta no confronto, mandou para as redes.

A vitória põe o Remo nas quartas-de-final da Copa Verde para enfrentar o Princesa (AM). Como se vê, continuam boas as possibilidades azulinas na competição. O problema continua a ser o comportamento no Campeonato Paraense, principal dor de cabeça de Zé Teodoro neste início de temporada.

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Direto do blog

“Julgando pela porrada que o Galo tomou, o futebol paraense, como um todo, não tem divisão. Como é que o líder geral do Parazão com 100% de aproveitamento toma um sacode destes?”.

Por Miguel Ângelo Carvalho, a respeito da tunda sofrida pelo Independente diante do Brasília.

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Um massacre no Planalto Central

O Independente, líder geral do Parazão, caiu fragorosamente na tarde de ontem em Brasília. Podia perder até por um gol de diferença para avançar à próxima fase da Copa Verde, mas naufragou nos próprios erros e foi facilmente batido pelo campeão do ano passado.

Depois de resistir à pressão inicial, o time de Tucuruí desabou em apenas 14 minutos. O primeiro gol candango saiu aos 24 minutos, o segundo aos 34 e o terceiro aos 38. O Brasília recuperou a diferença e se garantiu ainda no primeiro tempo. Mais fácil do que se poderia supor.

Para o segundo tempo, o Independente ainda voltou com alguma esperança. Se fizesse um gol ficaria com a vaga, mas foi o Brasília que definiu o placar aos 23 minutos e depois disso controlou a partida.

Um resultado vexatório para o Independente e sintomático da atual situação do nosso futebol. O melhor time do Parazão não resistiu a meia hora de jogo diante do Brasília, que nem é tudo isso. Hum, hum.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 23)