Leão treina forte para encarar desafios

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(Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)

 

O Remo e a Copa Norte de 1968

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Há dois dias, uma postagem sobre a conquista da Copa Norte de 1968 pelo Clube do Remo levantou polêmica no blog. Com base em informação do repórter Magno Fernandes, fiz a postagem, que desencadeou um bom debate entre os comentaristas. Na verdade, a vitória remista sobre o Piauí (2 a 1) no dia 14 de fevereiro de 1969 valeu pela Copa Norte do ano anterior, conforme registro do site (acima). No ano seguinte, nova conquista azulina, desta feita sobre o Ferroviário (CE). A partida com o Piauí foi realizada no estádio Evandro Almeida. Adinamar marcou os gols azulinos, enquanto Sima descontou para os piauienses. Escalação do Remo: François; China, Alemão, Casemiro e Edilson; Sirotheau e Carlitinho; Birungueta, Rubilota, Amoroso (Waltinho) e Adinamar. O técnico era Aloísio Brasil.

Torcida organizada remista é barrada no Acre

O Ministério Público do Acre e a Federação Acreana de Futebol decidiram, por razões de segurança, proibir o acesso ao estádio Arena da Floresta da facção Torcida Organizada Remista no jogo entre Rio Branco x Remo, válido pela primeira fase da Copa Verde. Tido como um clássico regional, a partida é encarada pelas autoridades como um teste para o esquema de segurança a ser montado para o jogo contra o Vasco-RJ pela Copa do Brasil. Integrantes desse grupo de torcedores serão impedidos de entrar no estádio, caso sejam identificados com uniformes ou bonés da torcida.

Para o comandante da PM acreana, major Souza Filho, tanto a Torcida Organiza Remista quanto a Força Jovem do Vasco são conhecidas pelo histórico de confusão. “Em outros Estados essas mesmas torcidas estão proibidas de comparecer aos jogos e assim faremos aqui. Haverá fiscalização do lado de fora e do lado de dentro. Quem for encontrado trajando o uniforme será proibido de entrar para assistir o jogo”, avisou. A decisão das autoridades mostra que, pelo passado de tumultos e atos violentos, a facção organizada remista já conseguiu ficar tristemente famosa até em outras praças.

De olho no segundo turno

POR GERSON NOGUEIRA

Apesar das análises otimistas dos técnicos, tanto remistas quanto bicolores têm consciência de que o primeiro turno do Parazão está praticamente perdido. A esperança é mantida muito mais para consumo externo, mas os dois clubes já projetam o segundo turno e se preparam para entrar com força total na segunda metade do campeonato.

unnamed (25)Os cálculos, por mais milagreiros e favoráveis, não escondem a dura realidade da dupla Re-Pa. Ambos estão na dependência de fazer bons resultados e torcer por tropeços dos adversários. No grupo A1, o Remo ainda nem pontuou e já está quase fora. Precisará vencer o São Francisco dentro do Barbalhão, tarefa das mais indigestas sob qualquer circunstância. Depois, terá que derrotar o Castanhal em Belém.

Isso tudo só valerá a pena se houver um vitorioso no confronto entre Independente e Parauapebas na rodada final. Ambos têm seis pontos ganhos. Caso haja um empate, resultado dos mais prováveis em face do equilíbrio entre as equipes, o Leão dará adeus ao primeiro turno, sem ir sequer à semifinal.

O Papão não tem horizonte mais tranquilo no grupo A2. Somou três pontos em seus três jogos e tem à sua frente o Cametá (já classificado) e o Tapajós, com 4 pontos. O próximo compromisso bicolor no turno será contra o Paragominas na rodada final. Estará eliminado antes disso se o Tapajós derrotar o Cametá na próxima quinta-feira.

O amigo Guerreiro, apaixonado por tabelas e projeções, confessou em conversa informal que não esperava começar tão cedo a fazer tantas contas sobre o futuro de Leão e Papão no campeonato. Os tropeços iniciais, embora previsíveis, praticamente selaram a sorte da dupla na primeira parte da disputa.

Nos dois lados da Almirante Barroso não cabe usar como desculpa a nova fórmula de disputa, mais enxuta e arriscada. Nos arraiais azulinos, ainda menos, pois partiu de lá a proposta de um campeonato com menos jogos e mais emoção. Mais do que a tabela, pesou contra ambos a dificuldade em montar times competitivos em curto espaço de tempo.

Já os interioranos trabalham com elencos, orçamentos e ambições menores, além de não conviverem com a cobrança que ronda os grandes da capital. Cametá, São Francisco, Paragominas e Independente preservaram uma base de atletas, acrescendo alguns poucos reforços. Castanhal, Parauapebas, Tapajós e Gavião vinham em atividade desde novembro na disputa das fases de acesso.

Note-se que a pré-temporada foi maior do que em temporadas recentes (durou o mês de janeiro), mas tanto Leão quanto Papão dedicaram muito esforço e tempo a buscar reforços, o que sempre retarda a construção das equipes. Muitos jogadores ainda estão se recondicionando, outros nem puderam estrear ainda.

Por tudo isso, o bom sendo recomenda que ambos priorizem a Copa Verde, sem perder de vista o Parazão, onde precisam pontuar para afastar qualquer risco de rebaixamento. Ao torcedor, resta acompanhar a festa do interior na decisão do primeiro turno do campeonato e esperar para cobrar mais de seus times no returno, quando deverão estar entrosados e prontos para se impor aos emergentes.

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Blog confirma irregularidade no Santos-AP

Dos seis jogadores citados como escalados em situação irregular pelo Santos-AP contra o Papão, na abertura da Copa Verde, descobriu-se depois que todos estavam com situação já normalizada. Mas há um sétimo atleta cujo nome não consta do BID, nem com contrato novo e nem com prorrogação de contrato. Trata-se do goleiro Diego Cabral da Silva.

A descoberta é do baluarte Cláudio Santos, colaborador do https://blogdogersonnogueira.wordpress.com// e arguto observador dos bastidores do futebol paraense. A se confirmar isso, fica a impressão de que o departamento jurídico atirou na paca pra acertar na capivara ao citar inicialmente seis jogadores supostamente irregulares.

O fato vem confirmar a justeza da reclamação encaminhada pelo clube à CBF, que acolheu e encaminhou o caso ao STJD. Por conta da denúncia, dirigentes amapaenses chegaram a criticar publicamente o Papão, irritando o presidente Alberto Maia, conforme suas próprias palavras em entrevista ao programa Bola na Torre (RBATV).

Segundo o presidente, derrotar o Santos no próximo sábado, na Curuzu, tornou-se questão de honra para os bicolores, embora um empate sem gols já garanta a classificação alviceleste à 2ª fase da Copa Verde. O julgamento do caso, ainda não marcado pelo STJD, só deve ocorrer a partir de março.

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Técnico reaparece e reabre polêmica

O técnico Mazola Junior, que deixou o Papão no final de 2014, voltou a se manifestar aproveitando o princípio de crise gerado pela derrota para o Cametá no meio da semana. Depois de ter seu nome gritado por parte da torcida, Mazola deu longa entrevista ao repórter Dinho Menezes, da Rádio Clube, voltando a afirmar que não renovou contrato devido a uma pequena diferença de valores – cerca de R$ 10 mil, segundo ele.

Fontes do clube garantem que a história é bem diferente. A proposta de Mazola era de R$ 97.500,00, sendo R$ 70 mil para ele e o restante para seus dois auxiliares. Além disso, pediu dois apartamentos e dois carros, o que elevaria ainda mais os custos do negócio.

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Direto do blog

“Compatriota Gerson! Não sei se você já ‘escribou’ tal notícia, mas acabei de ler que o Palmeiras, em parceria com a Caixa, está vendendo entradas para seus jogos em qualquer lotérica – somente para Sócios-Torcedores. É uma ideia genial. Elimina-se fila, correria e confusão. Sem falar na comodidade que é adquirir o ingresso naquela lotérica na esquina de casa… e ainda alavanca o ST! Os clubes daqui deveriam imitar”.

De Gerson Motta de Macedo, atento aos avanços do Palmeiras na área do sócio torcedor.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 16)