Tapajós arranca bom resultado em Paragominas

Paragominas e Tapajós empataram em 1 a 1, na noite deste sábado, na Arena Verde, em Paragominas. O jogo fechou a terceira rodada do grupo A2 no primeiro turno do Parazão. O time santareno saiu na frente com o gol marcado contra pelo zagueiro Douglas, aos 37 minutos. No segundo tempo, o Paragominas pressionou desde os primeiros minutos e foi premiado com o empate aos 19 minutos, através de Aleílson, que invadiu a área e bateu forte contra o gol tapajônico.
Com o resultado, o Paragominas marcou seu primeiro ponto no campeonato e passou a ocupar a quarta colocação. O Tapajós soma quatro pontos e está na vice-liderança. Na próxima quinta-feira, o Paragominas enfrenta o Gavião Kyikatejê, no estádio Zinho de Oliveira. O Tapajós vai a Cametá enfrentar o líder do grupo (já classificado para a semifinal do turno), no estádio Parque do Bacurau.

O empate mantém o Tapajós com excelentes possibilidades de se classificar, pois terá mais dois jogos (Cametá e Gavião, em Santarém) a disputar. O Paissandu, que ainda sonha com a classificação, soma 3 pontos e só poderá chegar a 6, fazendo sua última partida nesta fase contra o Paragominas, na Arena Verde.

O passado é uma parada…

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Personagem tradicional do carnaval paraense, o “Dr. Passa o Pau” deixou saudades. Saía às ruas todo produzido, vestindo terno e usando a maleta de médico, sempre solitário e com expressão carrancuda. Era a curtição pessoal de Benedito Moraes Santana, telegrafista da Estrada de Ferro de Bragança, que com criatividade ajudou a tornar mais divertido a folia momesca em Belém. Todos os anos, entre as décadas de 50 e 70, lá estava ele com sua fantasia inconfundível, de médico da clínica Morra Sorrindo. (Com informações de Sebastião Piani Godinho)

Um dia na história

Há 46 anos, o Clube do Remo comemorava uma conquista regional. No dia 14 de fevereiro de 1969, o esquadrão azulino derrotou o Piauí por 2 a 1, no estádio Evandro Almeida, sagrando-se campeão da Copa Norte de 1969. Adinamar marcou os gols azulinos, enquanto Sima descontava para os piauienses. Escalação do Remo: François; China, Alemão, Casemiro e Edilson; Sirotheau e Carlitinho; Birungueta, Rubilota, Amoroso (Waltinho) e Adinamar. O técnico era Aloísio Brasil. (Com informações de Magno Fernandes) 

Futebol em números

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Pep Guardiola no comando do Bayern:

86 jogos

67 vitórias

10 empates

9 derrotas

226 gols marcados

61 sofridos

4 títulos

PSDB só pensa em tirar Dilma e Lula do jogo

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POR RICARDO KOTSCHO

Para refletirmos durante o Carnaval: o que move o PSDB, qual é o seu projeto de país, além da obsessão em derrubar Dilma e tirar Lula do jogo? A julgar pelas manifestações dos seus representantes no Congresso Nacional e a guerra de extermínio desfechada nos últimos dias por seus robôs na internet, nada mais interessa.

Para alcançar estes objetivos, vale tudo, até se aliar a Bolsonaros e Caiados, e entregar o comando das oposições a um “aliado” do governo, o todo-poderoso presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Ou alguém acredita que os tucanos estão realmente preocupados com os destinos da Petrobras, a vida da população e os rumos do país?

Outro dia perguntei no JRN ao deputado Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara, quais eram os projetos do partido para 2015, além de pedir a criação de CPIs para investigar o governo. Sampaio deu uma resposta genérica e não consigo me lembrar de nenhum tema relevante.

Todas as iniciativas políticas, desde a reabertura dos trabalhos do Congresso há duas semanas, não partiram nem do governo nem da oposição, mas do suprapartidário Eduardo Cunha.

Por onde andam os caciques tucanos? Que fim levou Aécio Neves, o presidente do partido e candidato derrotado por pouco nas últimas eleições? Parece um vagalume, que vez ou outra acende em Brasília, solta uma nota ou faz um discurso, e some novamente. Alckmin, outro nome apontado como possível candidato em 2018, dedica-se atualmente apenas a achar água em São Paulo para evitar o racionamento. Serra só se movimenta nos bastidores. E FHC continua FHC.

O fato é que 2018 ainda está muito longe e o PSDB simplesmente não se conforma com a quarta derrota seguida para o PT. Desde o primeiro minuto após a reeleição de Dilma, o partido só pensa em encontrar atalhos para voltar ao poder, só pensa nisso.

Por isso, mesmo que não assumam esta bandeira abertamente agora, o impeachment tornou-se o caminho mais curto para a retomada do Palácio do Planalto, como fica claro nas convocações feitas pelas redes sociais para o protesto do “Fora Dilma” marcado para o dia 15 de março.

O dilema tucano é que não bastará tirar Dilma. É preciso, antes, tirar Lula do jogo. É o que leva o PSDB a jogar todas as suas fichas no Judiciário e na mídia, a bordo da Operação Lava-Jato, como se tivessem descoberto um novo Plano Real.

A quem pensam que enganam? E o país que se dane.