Papão x Cametá (comentários on-line)

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Campeonato Paraense 2015 – 3ª rodada do turno

Papão x Cametá – estádio da Curuzu, 20h30

Na Rádio Clube, Valmir Rodrigues narra, Carlos Castilho comenta.

Galeria do rock

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Eddie Vedder, do Pearl Jam, com o presidente Barack Obama, em Kailua, Honolulu/Hawaii. Em 3 de janeiro de 2015.

S. Paulo banca vidão de lateral argentino no Brasil

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O São Paulo se livrou nos últimos dias de um dos maiores problemas para a folha salarial do clube nos últimos tempos. Contratado com pompas em 2013, o consagrado lateral esquerdo Clemente Rodríguez jogou só três jogos em dois anos, passou quase todo o tempo encostado e treinando com os juniores. O detalhe é que, no total, o atleta custou mais que R$ 3 milhões aos cofres tricolores. Conforme apurou o ESPN.com.br, entre salários, luvas, impostos, benefícios e rescisões, esse foi o valor que Clemente Rodríguez tirou dos cofres do São Paulo ao longo dos 19 meses que permaneceu vinculado ao time do Morumbi. O bastante para o jogador que não treinava com os titulares há mais de um ano pudesse curtir a vida de todas as formas possíveis, principalmente pelos treinos reduzidos e pela remuneração mensal de R$ 150 mil.

300_0e106231-3645-34be-a2cf-388366d10c16No período, uma rotina desfrutada com viagens, almoços e jantares gourmets, mergulhos com golfinhos, presentes da Chanel à namorada, a modelo Agustina Nielsen, e qualidade de vida digna de um magnata em uma das principais e mais caras cidades da América do Sul. Habitante de uma acomodação luxuosa na zona sul de São Paulo, o jogador era frequentador assíduo dos principais restaurantes das regiões mais caras da capital paulista.

Gostava, por exemplo, da Adega Santiago, no bairro do Jardim Paulistano, onde apreciava frutos do mar e tomava drinks exóticos. Também dava as caras no Parigi, no Itaim Bibi, sempre com pedido pelos vinhos mais caros da casa, e no tradicional Torniamo. Restaurantes Japengo, Zucco, Forneria San Paolo, Ruella, Pobre Juan, Chalezinho, Quattrino, Rive Gauche Cuisine, entre outros, eram as opções semanais do jogador com a namorada.

No quesito viagens, Clemente Rodriguez também esbanjou como pôde. Esteve, por exemplo, em Ubatuba, várias vezes no Rio de Janeiro, Miami, Punta Cana (República Dominicana), desfrutou de outras praias no Caribe, como as Ilhas Tortolo e Antigua, e ainda fez um cruzeiro no transatlântico Costa Mágica. Idas a Buenos Aires, então, foram dezenas para visitar a família e rever amigos.

Em cada viagem o argentino aproveitava da forma que podia. Em Punta Cana, por exemplo, Clemente se hospedou no Barcelo Bavaro Palace Deluxe em companhia da namorada e amigos, em uma luxuosa suíte que cobra nada menos que a bagatela de 453 dólares por noite, ou R$ 1.271,53 a diária. Passou três semanas no local. Mergulhou com golfinhos, passeou de lancha e tomou coquetéis típicos da região.

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Clemente Rodríguez foi contratado pelo São Paulo no fim de junho de 2013, após o Boca Juniors optar por não renovar seu contrato. Estreou pouco depois contra o Bahia, mas foi expulso na derrota de virada por 2 a 1. Depois disso, apenas mais dois jogos – derrota por 3 a 0 contra o Cruzeiro e empate por 1 a 1 contra o Atlético-PR antes de ser relegado ao time de juniores.

Agora, Rodriguez deve voltar a jogar futebol de forma oficial. Contratado pelo Cólon, o jogador que vai completar 34 anos em 2015 é aguardado com ansiedade na Argentina. Afinal, é ídolo da história do Boca Juniors, onde levou três Libertadores, e apontado por ninguém menos que Riquelme como o melhor lateral com quem o ex-meia atuou. Como será o novo desafio da carreira do agora ex-são-paulino? (Da ESPN/UOL)

Papão testa a própria força

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POR GERSON NOGUEIRA

O campeonato estadual prossegue hoje com três jogos que podem definir os rumos do primeiro turno. Em Belém, bicolores e cametaenses se enfrentam na Curuzu, pelo grupo A2. Independente e São Francisco em Tucuruí e Castanhal e Parauapebas em Castanhal são os confrontos do grupo A1. No caso do Papão, o jogo vale a reabilitação pelo revés em Santarém na segunda rodada e também a chance de recuperar a liderança da chave.

Algumas novidades podem despontar no time alviceleste. Atacantes Leleu e Aylon talvez sejam aproveitados ao longo da partida, embora o ataque titular continue com Bruno Veiga e Leandro Cearense. Para o meio-campo, Romário foi relacionado pelo técnico Sidney Moraes.

Depois do começo alvissareiro diante do Gavião, quando fez quatro gols em apenas 45 minutos, o Papão caiu drasticamente de rendimento contra o desfalcado Tapajós em Santarém. As imensas dificuldades para neutralizar a correria e marcação dos santarenos expuseram as fragilidades da defesa e comprometeram principalmente as ações ofensivas.

O insucesso no Barbalhão deixou a sensação de que a goleada em cima do Gavião foi mesmo um resultado atípico, mais motivado pela fraqueza do adversário do que pelos méritos do Papão. Ao contrário do que possa parecer, porém, a derrota pode ser vista como um alerta e ajudar a redirecionar o planejamento de Sidney Moraes.

unnamed (98)Equipes em começo de temporada tendem a oscilar muito, dependendo bastante do condicionamento dos atletas. É normal que os jogadores ainda não estejam no apogeu da forma física e técnica, o que influi diretamente na produção geral.

A situação pode levar a resultados negativos quando os adversários já têm mais tempo de preparação e jogam dentro de seus domínios. Foi o que ocorreu em Santarém, onde tradicionalmente os grandes da capital enfrentam provações. Com velocidade e aplicação, o Tapajós explorou pontos mais vulneráveis do Papão, como as laterais e a distância entre defesa e meio-campo.

Para a partida seguinte contra o Santos, em Macapá, valendo pela Copa Verde, Sidney Moraes não teve tempo para modificar a formação. A atuação foi melhor, o time evoluiu quanto ao entrosamento, mas voltou a hesitar nos instantes finais, permitindo o empate e correndo riscos de sofrer o segundo gol.

O confronto servirá como teste para a atual escalação. Nas três partidas oficiais, o Papão marcou seis gols, sendo apenas um marcado por atacante (Leandro Cearense). Caso o ataque permaneça tímido, o técnico certamente vai partir para mudanças imediatas. Heber, Leleu, Aylon e Leandro Carvalho são alternativas naturais. E os titulares atuais que se cuidem, pois os suplentes sabem que esta é a hora de conquistar um lugar no time.

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Leão terá que torcer e rezar

O Remo não joga hoje, mas as duas outras partidas de seu grupo são fundamentais para o desdobramento da fase classificatória. Como espectadores, caberá aos azulinos torcer por empates entre seus adversários diretos a fim de continuar sonhando com a semifinal.

Se o São Francisco ganhar, irá a sete pontos e não poderá mais ser ultrapassado pelo Leão, que tem dois jogos a cumprir. Se o vencedor for o Independente, atinge seis pontos. Já o Parauapebas chegará também aos seis pontos se derrotar o Castanhal, que tem um ponto apenas.

Mais do que nunca os remistas terão que fazer cálculos, além de rezar bastante.

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Direto do Facebook

“A chuva traz uma sensação diferente ao ser. Nem todos estão preparados. Há quem reclame e há quem agradavelmente a receba. Mas diante da seca ou do calor temos que saber entender a chuva e o seu valor. O Remo tal e qual a ideia acima agradou alguns e, claro, ainda deixou muitos com reclamações fundadas e infundadas. Saibamos nutrir as gotas ou o toró de domingo, pois até o meio da semana estávamos com a o calor e a seca de esperança de poder prosperar este ano. Vamos nos unir. Cobrar com consciência sempre. E fazer deste ano, o ano…”.

De Gil Mattos, professor, poeta e azulino juramentado.

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Ah, esse amor futebolístico, tão efêmero…

Os poetas e compositores já produziram milhares de obras falando das falsetas do amor, mas seguramente poucos deles se debruçaram sobre o lado efêmero das paixões que envolvem boleiros e clubes. Loco Abreu, ídolo da torcida botafoguense, deixou os pruridos de lado e acaba de notificar o clube cobrando dívida de R$ 2,2 milhões por não pagamento de direito de imagem entre 2010 e 2012.

Abreu está buscando garantir seus direitos e ninguém há de condená-lo por isso, mas a opção pela via judicial (quase certa nesse caso) marcará um litígio capaz de abalar a grande estima que o torcedor tinha por ele. Faz lembrar Sandro, capitão e líder do Papão durante anos, cuja história de lealdade ao clube foi duramente manchada pela insistência em ir às últimas consequências para cobrar dívidas passadas.

O amor, mais do que nunca, é posto à prova quando há dinheiro em jogo.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quarta-feira, 11)

Bate-papo com Edu Pesce, do ST Nação Azul

POR CLÁUDIO SANTOS

Entrevista, por e-mail, com o executivo Edu Pesce, que é um dos coordenadores do Sócio Torcedor do Clube do Remo, atuando como consultor (através de sua empresa Espaço Vip) para desenvolvimento, implantação e acompanhamento do programa, juntamente com a Prime Sports e com a direção do clube. Pesce foi apresentado pela diretoria na quinta-feira passada, durante as comemorações do 110º aniversário da agremiação.

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Como o sr. encontrou o ST do Remo?

EDU PESCE – Encontramos o programa em andamento, com os processos funcionamento normalmente, mas entendemos que existem melhorias que podem ser implementadas nas áreas de cobrança, comunicação, relatórios gerenciais, controle de acesso e ferramentas de relacionamento, além de buscarmos novos tecnologias e modernidades para o programa.

Algum componente da antiga comissão que comandava o ST do Remo permanecerá no programa?

EP – Sim. A equipe de trabalho foi toda mantida, inclusive de seu coordenador, Paulo Matos, que agora desenvolve o seu dia-a-dia baseado nas diretrizes e normas de atendimento estabelecidas com toda a equipe de trabalho e diretoria.

Das pessoas que participaram do projeto ST do Internacional, trabalharão no Remo, apenas o sr. e Marcus Prestes, ou terão ajuda de mais alguém?

EP – A equipe da Espaço Vip Assessoria é formada por Marcus Prestes e eu. Caso haja necessidade de acrescentarmos outro profissional será de Belém.

Pelo que pesquisei nos 10 primeiros ST’s do mundo, o programa permite aos sócios votarem para presidente do clube. O voto fideliza? E no Remo, espera implantar isso?

EP – A possibilidade de poder escolher o presidente e conselheiros é uma maneira democrática dos associados participarem da vida do clube, o qual contribui com o processo de fidelização. Mas para isso ser implementado são necessárias mudanças nos estatutos e a atuação de todos os conselheiros. Este assunto precisa ser tratado de forma conjunta entre Diretoria e Conselho.

O Internacional, quando chegou aos 100 mil Sócios Torcedores, criou o programa Fidelidade Premiada, uma rede de descontos, muito utilizada por aqui, imaginando aumentar a fidelização. Por que não existe mais esse programa?

EP – No Internacional foram criadas muitas ações de relacionamento e benefícios para os seus associados. Alguns ainda se mantêm e outros foram extintos devido a resultados e ineficácia das ações. Nossa ideia aqui no Remo é criar uma rede de parceiros que possam trazer vantagens e benefícios que façam valer ainda mais a mensalidade paga pelos associados. Queremos que além da questão de acesso a jogos e ajudar o clube o associado possa ter mais vantagens no seu dia a dia.

Qual o tempo necessário para que esse trabalho seja bem desenvolvido no clube e colha frutos?

EP – Acreditamos que, com 1 ano de trabalho, já possamos ter resultados positivos, no que tange a número de associados, mas cabe salientar que desde a implantação do programa o clube já tem benefícios por melhorar sua cobrança, sua comunicação com os sócios e torcedores e seus processos administrativos e de controles.

Qual a projeção para que o Remo chegue aos 20 mil Sócios Torcedores? O que fazer pra se chegar com mais rapidez a essa marca?

EP – Essa marca, pela força e tamanho da torcida do Clube do Remo, pode ser alcançada de forma muito rápida, mas existem fatores que influenciam no tempo de atingir a meta, entre elas o resultado de campo, o aumento das ações de relacionamento, assim como benefícios que contribuam com a percepção de investimento da mensalidade.

A Nação Azul terá site exclusivo para os Sócios Torcedores, com informações e orientações?

EP – São ações que vamos implementando, uma por vez, para valorizar ainda mais a Nação Azul. À medida que a adesão aumentar, vamos liberando as informações e transformando isto, em ferramenta de incentivo. Já estamos em fase de finalização do novo site, onde damos ênfase à Nação Azul, mas a grande ferramenta de relacionamento será o Portal Nação Azul, pois permitirá associar, atualizar dados, emitir 2ª via de boleto e efetuar pagamentos, inclusive com cartão de crédito.

O programa Sócio Torcedor é a saída que os clubes tanto procuravam e não achavam, para não ter que depender de bilheteria?

EP – Sim. Entendemos que esta é a melhor ferramenta de arrecadação, pois ela pode se tornar a maior receita do clube e traz consigo a participação do maior patrimônio do clube que é o seu torcedor. Cito o exemplo do Internacional, que hoje tem uma receita mensal com o quadro social de mais de R$ 5 milhões/mês. Imagina o que o Clube do Remo poderia fazer com uma receita mensal destas? Nosso torcedor tem que entender que sem a participação dele, em todos os meses do ano, não há como montar uma equipe competitiva, fortalecer e renovar o seu patrimônio, assim como a manutenção das suas categorias de base.

Nas últimas eleições, em dezembro de 2014, o Internacional teve 21.292 votantes, um recorde. Foi a maior eleição das Américas de um clube, em número de votantes, e a 2ª maior do mundo, só perdendo para o Barcelona, em 2010, com mais de 57 mil votantes. Percebe-se que o ST é mais interessado nas coisas do clube que os sócios proprietários, que pagam muito menos, e os sócios remidos. Uma outra prova disso foi o Fortaleza, que em dezembro de 2014 teve no total 1.518 votantes, quando em eleições anteriores não chegavam a 400 votantes.

EP – Entendemos que não devemos ter a divisão entre o sócio torcedor e o sócio do clube. A diferença deverá ser apenas nos benefícios e vantagens que cada plano oferece aos seus associados. Para que se possa ter um bom número de votantes no pleito, todos devem ter a mesma relevância. Reforçamos que a unidade dentro dos planos é que torna o clube cada vez maior.

Para fazer o ST ter direito a voto é só fazer uma alteração no estatuto, permitindo que ele vote, exigindo um ano, no mínimo, de fidelização. Isso é simples?

EP – Simples, em parte. No Inter, são dois anos de fidelidade e os sócios precisam estar rigorosamente em dia. Precisou de uma mudança no estatuto feita pelo Conselho do clube. Aqui não é diferente. Não é uma coisa de Diretoria, mas do Conselho que representa todos os associados e grupos políticos.

Quais os pontos principais de sucesso para um programa ST? O que faz o torcedor fidelizar com mais intensidade?

EP – Os pontos principais são a modernização nos processos de associação, comunicação e venda de ingressos; facilidade no acesso aos jogos do clube; exclusividade e preferência em ações de relacionamento, compra de produtos e participação em eventos; vantagens e benefícios que valorizem o valor da mensalidade paga; e futebol competitivo dentro de campo

Gostaria de deixar algum recado ao torcedor do Remo?

EP – Entendo que o esforço feito pela Diretoria eleita em modernizar e profissionalizar a sua gestão no quadro social do clube demonstra a valorização devida ao torcedor do Remo. Neste momento, é fundamental que o torcedor se engaje neste projeto, optando por um dos seus planos e assim possa criar uma fonte de receita que poderá dar a sustentabilidade necessária para que o clube possa retomar o caminho do crescimento. Nação Azul, agora é hora de usarmos a nossa força das arquibancadas na construção do maior quadro social de Belém do Pará. “Unidos, cumpriremos nosso dever”!

Nosso Bate-papo de fevereiro foi com Edu Pesce, ex-gerente de Marketing do Internacional-RS, que tem o melhor programa Sócio Torcedor do Brasil. Ele foi contratado pelo Remo para alavancar seu Sócio Torcedor, o Nação Azul. Espero que os amigos tenham gostado.