9 comentários em “A sentença eterna

  1. O exemplo tem que ser na formação do cidadão. A maioria dos atuais políticos pensam em educação como gasto e modo de separação para a manutenção de privilégios.

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  2. A educação é necessariamente libertadora, segundo Paulo Freire. Se não liberta, então não é educação. Temos uma atividade que se dá em escolas, é educação?… O ponto de vista de Paulo Freire é uma teoria crítica. Ela permite a crítica constante dos métodos e finalidades da escola. A frase é uma síntese que aponta ao currículo escolar, do opressor, que ensina a ser opressor.

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  3. Talvez nem tenha ligação com isso, mas durante a semana passado houve um protesto em Belém de alguma coisa, e eu ví adolescentes atirando pedras contra policia, e logo me veio a cabeça, cadê os pais desses meninos?

    Sempre digo aqui em casa pra meus filhos e pro jovens na igreja que tipo de educação temos:

    A educação de casa ( família )
    A educação da escola ( professores e colegas )
    A educação da igreja ( evangélica ou católica, desde que se pratique )
    A educação da rua, que confronta todas as que acima foram citadas.

    No exemplo que no começo, podemos ver que os garotos adotaram a educação da rua, a ponto de enfrentar autoridades, mesmo que seja por uma causa justa a seus olhos.

    O oprimido querendo virar opressor. Mas sabemos que destino terão infelizmente, ou a morte ou a cadeia.

    * O Brasil paga pouco para os educadores, investe pouco em infra estrutura e não estou falando da presidente, estou falando de políticos. Quem não lembra o bode velho Jatene afirmando ao Helder que não tinha como fazer funcionar escola em tempo integral?

    Por hora o povo está sendo oprimido não mão desses opressores que só pensam no seu próprio bolso, infelizmente.

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  4. Caro Edson, devo contrapor seu ponto de vista simplesmente porque discordo quanto ao papel da rua na educação das pessoas. Edson, a rua é habitada por todos, não é, e nem pode ser, apenas o caminho de passagem para automóveis, trabalhadores, estudantes… a rua não é a escola do crime… enfim, a rua não pode ser marginalizada ou abandonada, é um dos espaços de convívio social de que dispomos. A rua leva ao resto da cidade, a todo lugar da cidade. Lembro da campanha imbecilizante que fizeram contra as praças quando Edmilson Rodrigues era prefeito de Belém. O discurso de que praça não é importante foi mera conveniência política, de quem prometeu mais que praças e não cumpriu. A convivência social faz muita falta para a educação dos jovens de hoje porque família e escola não são suficientes, é preciso envolver toda a sociedade na tarefa de educar. Quero dizer, por mais que não se queira aceitar, a sociedade, o rádio, a TV, revistas e livros, pra citar alguns exemplos, têm pesada influência na educação de todos e, inclusive, teve na sua e na minha formação também. Não podemos simplesmente discriminar a rua, como se não precisássemos sair de casa. A rua precisa ser tomada por pessoas de bem, e não abandonada aos gatunos. Sei bem que isso não ocorre porque há muita insegurança nas ruas de nossa cidade, mas desistir de ir às ruas é abandonar a urbanidade com que devemos, ou deveríamos, nos comportar. É renunciar ao dever de trabalhar e estudar, e ao direito de ir e vir. Essa renúncia, como de muitos outros direitos, se faz sentir nessa negação. Ao renunciar a rua, aceita-se o isolamento, e à pulverização da força do povo. Não é nenhuma novidade que os jovens enfrentem a polícia para lutar por seus direitos, mesmo porque não é novidade que os dirigentes do Estado enviem a polícia para confrontá-los, como se fossem sempre marginais.

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  5. Pois é Rosivan, a educação tem sua própria sociologia. É preciso entender que há diferenças nada sutis entre as escolas públicas e as particulares. Muito se fala que na escola particular o professor não falta e por isso seria melhor a particular que a pública. Mas o professor de escola pública, concursado, seria melhor que outros, pois aprovado em concurso, assim como os melhores alunos têm a aprovação no vestibular por mérito. É curioso notar que o critério do mérito se aplica num caso e noutro não. Duvido que o problema da escola pública seja a qualidade da formação do educador, mas é estrutural, reflete a inabilidade e a incompetência, bem, na verdade, o descaso do governo para com a educação.

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