Independente segue líder, Papão periga

CLASSIFICAÇÃO DO 2º TURNO – TAÇA ESTADO DO PARÁ

POS

TIMES

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

INDEPENDENTE
12
5
4
0
1
10
3
7

CAMETÁ
12
5
4
0
1
9
6
3

S.RAIMUNDO
10
5
3
1
1
9
4
5

REMO
10
5
3
1
1
7
5
2

PAYSANDU
5
5
1
2
2
6
7
-1

TUNA LUSO
4
5
1
1
3
3
9
-6

CASTANHAL
2
5
0
2
3
1
5
-4

ÁGUIA
1
5
0
1
4
4
10
-6

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL

POS

TIMES

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

PAYSANDU
30
16
9
3
4
38
29
9

REMO
28
14
8
4
2
23
15
8

CAMETÁ
24
16
7
3
6
36
34
2

INDEPENDENTE
22
14
7
1
6
26
19
7

S.RAIMUNDO
16
12
4
4
4
18
18
0

TUNA LUSO
12
12
2
6
4
10
17
-7

CASTANHAL
8
12
1
5
6
10
19
-9

ÁGUIA
7
12
1
4
7
13
23
-10

Perguntinha do dia (44)

Se ficar de fora das finais do returno, o Paissandu terá 35 dias de folga no campeonato. Seria a chance de reformular tudo (time e técnico) para a Série C?

Fortaleza anuncia Lopes, Remo desmente

Fortaleza anunciou na manhã desta segunda-feira a contratação do goleiro Lopes, atualmente no Remo. Em cima do lance, diretoria azulina desmentiu, através de nota da assessoria. Informações procedentes da capital cearense indicam que o acerto teria sido firmado, mas o goleiro permaneceria no Remo até o fim do Campeonato Paraense.

Mundico vence e está no G4

O São Raimundo venceu o Castanhal por 1 a 0, na tarde deste domingo, no estádio Barbalhão. O gol santareno foi marcado por Aldivan, de cabeça, no segundo tempo. O time de Charles Guerreiro jogou desde os 12 minutos com apenas 10 jogadores, devido à expulsão do meia Renato Medeiros. Com a vitória, o Pantera chegou aos 10 pontos e entrou para o G4, superando o Remo no saldo de gols.

Re-Pa teve público de 21 mil pagantes

O Re-Pa teve renda de R$ 402.880,00, proporcionada por 21.514 pagantes. Descontadas despesas de R$ 153.458,06, o valor líquido de R$ 249.421,94 foi dividido por Remo e Paissandu, cabendo a cada um R$ 124.710,97. O público total presente ao estádio Edgard Proença foi de 23.696 pessoas (com 2.182 credenciados).

Informações repassadas pela Assessoria de Imprensa da FPF.

Coluna: Em dívida com a massa

Só saiu frustrado do Re-Pa quem vive no mundo da fantasia. A realidade do nosso futebol não permite ambições maiores, muito menos exigências exageradas. Os dois rivais se comportaram dentro do script esperado: o Paissandu mais recuado e marcador; o Remo, mais ofensivo e apostando na troca de passes. Até aí, tudo bem. O chamado busílis da questão é a baixíssima capacidade de encantar e surpreender a platéia, além da crônica dificuldade em disparar chutes a gol.
Os mais de 23 mil torcedores que pagaram ingresso ontem acompanharam momentos de muito esforço e transpiração, mas de pouquíssima inspiração por parte das duas equipes. Como de costume, não faltou correria. Foi possível anotar até alguns lances mais emocionantes, como os gols desperdiçados por Rodrigo Dantas e Elvis nos minutos finais.
Só que o componente de emoção está intimamente ligado à imensa paixão que a massa torcedora devota a Remo e Paissandu. Olhos apaixonados, como se sabe, costumam falsear a realidade dos fatos. A verdade nua e crua é que poucos atletas a serviço dos grandes da capital podem ser considerados em nível pelo menos razoável. Com muita boa vontade, é possível elencar cerca de oito a dez jogadores de qualidade.

Mas, vamos ao jogo, até porque não cabe ficar apontando culpados por esse estado de coisas que assombra o Pará boleiro há quase uma década. O equilíbrio dominou o confronto, como é normal em clássicos, mas nos primeiros movimentos o Remo parecia mais desembaraçado e disposto a chegar ao gol, atacando com os laterais e explorando bem seus meias. Pecava apenas na ausência de jogadas para o veloz Jailton Paraíba.
O Paissandu se mantinha recuado e, em certos lances, claramente acuado. Aos poucos, porém, saiu da pressão com bolas esticadas para Sidny e Rafael Oliveira. O problema é que Rafael saía muito da área, buscando fugir à sombra dos zagueiros do Remo. Com isso, ficava fora de seu habitat natural e longe do gol.
Mendes permaneceu na área e criou mais dificuldades para os beques, embora sem ter tido uma grande oportunidade para finalizar. A maior das chances passou perto dele, mas Elvis se intrometeu e perdeu um gol que o veterano atacante dificilmente perderia.
O gol de Vanderson, em jogada à européia, tirou a partida do marasmo, mas não era atestado de superioridade do Paissandu. Tanto que logo no começo do segundo tempo o Remo pressionou e também fez o seu.
 
 
Disse isso no Bola na Torre e mantenho: Paulo Comelli foi descortês com o torcedor ao não botar Finazzi pelo menos nos 15 minutos finais. Tiago Marabá entrou e não jogou. Pelo custo que representa para o Remo, o artilheiro deveria ser mais utilizado. (Foto 1: NEY MARCONDES; foto 2: MÁRIO QUADROS/Bola) 

Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 2.