Luxa compra briga com evangélicos

O técnico do Santos, Vanderlei Luxemburgo, se irritou ao ser questionado sobre um suposto caso de embriaguez do volante Emerson em uma casa noturna de Santos, na última sexta-feira, e disse que os rumores podem estar vindo de evangélicos ligados a Roberto Brum, ex-jogador do time que foi dispensado pelo treinador. “O Emerson mesmo já adiantou que quer falar comigo. Isso aí [estar embriagado] não tem nada a ver. Não acredito nisso. Já me falaram que o pessoal que avisou os jornalistas sobre esse negócio do Emerson são evangélicos favoráveis ao Brum”, disse o treinador, em entrevista à rádio Bandeirantes.

Luxemburgo e Brum se desentenderam na derrota para o Flamengo, por 2 a 1, dia 26 de julho, na Vila Belmiro. Antes de deixar o campo para ser substituído, o volante reclamou com o árbitro Heber Roberto Lopes e levou cartão amarelo. Irado, Luxemburgo discutiu com o atleta, e segundo o treinador, esse foi o motivo do afastamento.

Depois disso, o volante tentou ser reintegrado pedindo desculpas ao treinador, que rejeitou a possibilidade de contar novamente com o jogador. Brum, que tem contrato com o time da Baixada até 2011, já ultrapassou o limite de partidas pelo Santos para se transferir para outra equipe da divisão principal. A alternativa buscada pelos dirigentes é a transferência para um clube da Série B ou do mercado internacional. (Do Folhaonline)

Luxemburgo é mala, mas o lobby evangélico nos clubes (e na Seleção) é cada vez mais forte.

3 comentários em “Luxa compra briga com evangélicos

  1. Reforçado Gérson pelo Jorginho. Por isso admiro que é evangélico há muito tempo e nunca proclameou esse proselitismo farisaico. Tenho dificuldade em saber qual é o verdadeiro time de Jesus. O Jõ Soares respondeu ao Juca Kfouri sobre a questão em um de seus programas, afirmando que Jesus era Fluminense. Ato contínuo, Juca respondeu: Por isso o fluzão vive crucificado.

  2. Eu vi, foi bem engraçado… rs. Mas, de fato, incomoda (já escrevi a respeito) esse excesso de religiosidade nos campos. Na Seleção, a Fifa teve até que se meter na história, proibindo os exageros das camisetas “Jesus é fiel” (uma das frases mais pretensiosas e babacas que conheço). E ainda estão vivas na memória de todos as presepadas de Marcelinho Carioca e sua hipocrisia.

  3. Noves fora essa celeuma religiosa no Santos, convenhamos, W(V)anderley(i) Luxemburgo tornou-se uma caricatura de treinador, aqueles trabalhos sensacionais da década de 90 estão cada vez mais distantes e sendo subjugados por sua conduta repugnante, suas declarações pífias e mediocridade como “manager”.

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