O Paissandu, ali meio na moita, à espreita do adversário nas finais do campeonato estadual, está fazendo um esforço danado para não deitar em berço esplêndido. Acomodação, como dizem todos os manuais de qualquer esporte, é um mal que deve ser evitado a todo custo.
Na situação confortável em que a equipe se encontra hoje – por seus próprios méritos ao longo da competição – a maior ameaça é o tédio decorrente da falta de jogos. A inatividade forçada, que desfavorece o líder da competição, corre o risco de se agravar em caso de suspensão da final do returno marcada para domingo.
Ao contrário dos adversários diretos, S. Raimundo e Remo, o Paissandu não tem com o que se preocupar. Só precisa arranjar o que fazer enquanto não chega a hora de voltar a campo. A iniciativa da comissão técnica, propondo uma inter-temporada em Barcarena, é válida e pode ser ainda mais proveitosa pelo jogo-treino contra o Sporting.
O período de uma semana (25 de abril a 2 de maio) no interior vai certamente contribuir para aproximar ainda mais os jogadores, com mais tranquilidade para os treinos, longe da pressão natural que a presença do torcedor de Belém representa. Sem entrar em campo desde o Re-Pa, há duas semanas, o Paissandu terá que lutar contra o desentrosamento que ronda times que folgam por muito tempo.
Não deu para o Águia, mas o placar de 3 a 0 não diz exatamente o que foi o jogo. Depois de equilibrar o primeiro tempo, construindo três boas chances, o time marabaense acabou surpreendido pela entrada do meia Maicon no ataque do Fluminense. Em noite inspirada, Maicon matou o jogo com dois gols e o passe para o terceiro, num espaço de apenas 21 minutos.
Cabe observar ainda que o Águia foi garfado com a marcação de quatro impedimentos inexistentes pelos bandeirinhas pernambucanos. Lances que poderiam ter resultado em pelo menos um gol, mudando a história do jogo.
Os árbitros do Rio estão sendo submetidos a uma experiência interessante, que pode vir a ter bons efeitos na evolução das arbitragens naquele Estado, que já foi um dos mais avacalhados nesse quesito. No atual campeonato, os árbitros têm o acompanhamento de um técnico, que faz uma espécie de preleção nos vestiários antes dos jogos.
Isso tem ocorrido em todos os clássicos e, ao contrário das últimas temporadas, não se tem visto nenhum erro mais cabeludo. Há um vídeo na internet mostrando a participação de um ex-árbitro dando dicas e estimulando o trio escalado para o jogo entre Flamengo x Botafogo, domingo passado. É um complemento à providência, também elogiável, de concentrar os árbitros nas vésperas de jogos decisivos.
Vale dizer que a comissão de arbitragem do Rio já havia inovado com a figura do árbitro que fica atrás de cada gol durante os jogos, observando todos os lances, para eventuais consultas. Pode ser um caminho para enfrentar a crônica deficiência técnica dos árbitros brasileiros.
(Coluna publicada na edição do Bola/Diário do Pará, desta quinta-feira, 23)
O Aguia colocou em pratica ontem o velho bordão ” quem não faz leva” tendo boas chances para marcar e definir a partida, porem vendo o jogo não senti a garra costumeira do time de Maraba.
Ao final do jogo parecia que todos estavam conformados com o resultado e satisfeitos por serem eliminados pelo regular time do Fluminense que se não fosse pela noite inspirada de Maicon dificilmente sairia com a classificação.
Sentimos pelo time do Aguia,pois, tinha total condições de prosseguir na competição no entando nesse jogo chamado “futebol” precisa ter sorte aliado a competencia e essa tal sorte faltou ao aguia.
Ontem a arbitragem mais uma vez colocou toda sua habilidade em campo marcando impedimentos absurdos dos atacantes do Aguia, que fatalmente levariam perigo ao gol do Fluminense.
Agora não é hora de lamentar parabens ao time do aguia e que ano que vem os representantes do Pará na copa do Brasil tenham uma melhor sorte.