
A pressão da torcida chegou ao ponto máximo após a derrota para o Atlético-GO, no sábado à noite, e a diretoria do Remo não teve outra saída a não ser demitir o técnico Antônio Oliveira, que dirigiu o time por 15 rodadas na Série B, com 40% de aproveitamento. A saída dele era especulada desde a derrota para o Criciúma e se intensificou com o revés frente aos goianos, resultado que diminuiu as chances de acesso da equipe.
Em reunião na manhã deste domingo (21), por determinação da diretoria, o executivo de futebol Marcos Braz acertou a saída de Oliveira. Nas redes sociais, a repercussão do afastamento veio acompanhada de críticas à diretoria por ter demorado a tomar a decisão. Os maus resultados em casa prejudicaram a campanha azulina desde a chegada do técnico português. Invicto fora de casa há sete jogos, Oliveira usava o fato como argumento para defender seu trabalho.
Depois do vexame de sábado, Oliveira elogiou os jogadores e pediu paciência ao torcedor. “Eles são um grupo fantástico, não é fácil gerir um grupo de 40 jogadores, mas nesse aspecto a torcida do Remo pode ficar descansada, pois tem um grupo exemplar. Pena que os jogos em casa estão sendo o nosso calcanhar de Aquiles. Mas ainda temos 11 jogos, temos tempo, estamos fazendo um campeonato fantástico e ainda temos 33 pontos para disputar”, avaliou.
Na nota em que anunciou a saída de Antônio Oliveira, a diretoria informa que se dedica agora a buscar um novo comandante. Maurício Barbieri, especulado quando Daniel Paulista saiu, volta a ser cogitado, assim como Umberto Louzer e Guto Ferreira.