Transcrevo o post do blog de Parsifal Pontes, fazendo referência ao esforço de guerra do DIÁRIO para informar seus leitores, detalhadamente, sobre o desabamento do edifício Real Class.
“A pressa dos jornais em colocar nas ruas a edição de domingo o mais cedo possível no sábado, cunhou a irreverência de, no sábado à tarde, alguém dizer que leu tal e qual notícia no jornal de amanhã.
Em um movimento hábil e concatenado, o “Diário do Pará”, fez uma exceção neste domingo, e deu capote no concorrente ao estampar a tragédia da 3 de maio, causada pelo desabamento do edifício Real Class, ocorrida às 14hs de sábado, quando, com certeza, a edição de domingo estava pronta.
Mudar páginas inteiras de jornais, escrever uma matéria que acaba de acontecer, e reimprimir a primeira página, em tempo exíguo foi uma operação de guerra que o “Diário do Pará” levou à cabo para informar, com a urgência devida, os seus leitores.
Parabéns aos trabalhadores do “Diário” pela prova de compromisso com a notícia.”
Os trabalhadores da notícia agradecem.
Mas, não é aquilo que sempre falo? Parabéns ao Gerson e sua trupe, de novo. Vou te contar, mas competência, é isso. Aliás, a cobertura, também, na TV RBA, foi muito boa, minha esposa assistiu tudo. Valeu.
Sem dúviada toda a equipe do Diario do Pará está de Parabéns e foi sábia quando recorreu na atualização do exemplar. Trabalho sério é isso e valorizar o que faz, muito mais.
Gerson, em primeiro lugar, lamento pela tragédia, em segundo lugar, gostaria de parabenizar o Diário e sua equipe de reportágem.
Gerson, desculpa mas achei a reportagem da TV RBA muito ruim. O apresentador era repetitivo, se intrometia na fala do reporter (no local do acidente) e por aí vai. Enquanto a RADIO CLUBE na area esportiva dá sempre de 10, a TV foi horrivel.
A RBA tem veiculado uma suposta gravação do momento exato da queda do prédio. Não quero ser leviano, mas aquela imagem me parece absurdamente montada.
No momento da queda eu estava a poucos metros, parado no sinal da 3 de Maio com a José Malcher e vi toda a seqüência da queda, a avalanche de entulhos para o meio da pista e o poeiral que se seguiu. Meu carro chegou a tremer. Como chovia forte e celulares não têm filtro de imagem, a meu ver seria obrigatório haver o registros de pingos. Mas o pior mesmo é não constar nenhum ruído da chuva.
Digo isso porque minha sogra mora na 14 de Abril praticamente no mesmo perímetro do prédio sinistrado e minha cunhada tem uma filmagem, já dos escombros, filmada alguns segundos após a queda. Lá tem registro de pingos e barulho da chuva.
Caro Soeiro, vimos as imagens no próprio visor do celular e conversamos com o rapaz que fez a filmagem e eu fiquei com a mais absoluta certeza da veracidade do material. Vi e revi umas dez vezes antes de autorizar que a imagem fosse repassada à TV e ao DOL. É um cara humilde, funcionário do Yamada Plaza que filmava a chuva do pátio coberto junto com outros amigos quando sentiu um tremor e olhou naquela direção. Pura sorte, tanto que já captou o começo da queda. Creia: as imagens são reais.
Entendo, caro Gerson. Veja, eu não estava atribuindo algum tipo de embuste à empresa. Longe disso, até pq não tenho razões, nem motivos para tal. Minhas dúvidas residiam justamente em quem forneceu o material. Você sabe que no afã de parecerem importantes, certas pessoas fraquejam em seus escrúpulos. Mas também faço uma crítica, agora construtiva, de que o jornalista que apresentou a matéria várias vezes demonstrou falta de convicção. Enfim, desculpe a pentelhagem.