Vagner Mancini, técnico do Santos, diz na TV algo que já ouvi Ivo Wortmann comentar no ano passado.
Observa que o atacante transforma em lance perigoso quase todas as bolas que recebe, pois tem recursos para o jogo aéreo e os lances de chão.
Nilmar, do Inter, é hoje o atacante mais técnico e qualificado do futebol brasileiro.
Faz o papel do antigo ponta-de-lança, cujos principais expoentes na história do nosso futebol foram Tostão, Bebeto e Rivaldo.
Careca, Edmundo e Miller também atuavam, em certos momentos, dentro das mesmas características.
Gosto do jeito rápido e objetivo de Nilmar.
Aliás, nunca entendi sua ausência nas convocação para a Seleção, mas é justo dizer que é difícil entender quase tudo sobre o escrete.
Tenho dúvidas quanto à sua resistência física, mas este parece ser um problema superado.
No Inter bem reforçado de hoje Nilmar tem tudo para finalmente mostrar seu valor.
Ele se parece com o Magrão, o zagueiro do Aguia …porte fisico..creio que seja por isso q o msmo nao tenha chances na seleção ou europa..
Mas é extremamente ágil e corajoso na área. O Bebeto também era franzino, mas fazia um estrago danado e foi decisivo em 1994.
Sempre gostei do futebol do Nilmar. Talvez, por ser muito discreto fora das quatro linhas e avesso a certas “babações-de-ovos” da imprensa do sudeste do país, consequentemente seu lobby junto à seleção não exista. E, mesmo quando jogou no Corinthians, talvez por ser ofuscado por Tevez, não tenha sido lembrado.
É verdade. E talvez o fator empresário também influencie. Veja só o caso do Jô, aquele perna-de-pau revelado pelo Corinthians: convocado por Dunga quando estava no Leste europeu, foi logo negociado com o Manchester City. Rapidinho. Talvez o Nilmar não tenha ninguém trabalhando direito nos bastidores.
Gerson
E sobre o Jô, vale ressaltar o seguinte: os diretores do time do coração dos membros do Oasis, ao se darem conta do gato que compraram no lugar da lebre, trataram de empurrá-lo ao Everton, o primo pobre do Liverpool.
Pra sorte deles e pro azar do time “merseysideano”.
Abraços!