Luís Alberto Oliveira, leitor da coluna e torcedor do Remo, abre o fórum informal das terças-feiras com um convite à reflexão, em meio à derrocada que empurra o Clube de Periçá para oito meses de inatividade. “Agora que meu querido clube chegou ao fundo do poço, gostaria de apelar a vocês da imprensa para que alertem aos nossos dirigentes para que não cometam mais os erros infantis que nos levaram a situação em que hoje nos encontramos, e passem a encarar o nosso futebol com mais profissionalismo”, observa.
Na situação em que o time estava quando o novo presidente assumiu, diz Luís Alberto, “não era para brincar de ser dirigente e sim encarar cada partida como se fosse uma final de campeonato, pois somente assim poderíamos acumular pontos e não perder a oportunidade de disputarmos a Série D, mesmo que não ganhássemos o campeonato”.
E pega pesado com Artur, a quem responsabiliza, em parte pela situação. “Depois de perceber o erro da contratação do primeiro técnico, em vez de se procurar um treinador experiente e que soubesse arrumar a casa com o que havia no plantel nesta hora tão delicada, contrata-se um fanfarrão sem nenhuma experiência relevante como profissional, escalando a equipe de maneira desastrosa, sem jamais reconhecer seus erros, e que acabou nos colocando na situação em que nos encontramos?”, indaga. Por fim, ressalta que futebol não é brincadeira, embora os dirigentes insistam em encarar como se assim fosse.
Já o Camilo Ferreira dos Santos, um dos baluartes da coluna, enumera alguns pontos que considera determinantes para o inédito fiasco remista.
“Não adianta tapar o sol com a peneira, mas vou enumerar alguns pontos que me fizeram não gastar nenhum centavo com o Remo este ano:
1 – Herança maldita deixada pelo Raimundo Ribeiro
2 – Um time recheado de moleques do sub-20, dos quais, para mim, só o Ednaldo prestava, embora o Artur tenha conseguido ‘queimar’ o rapaz.
3 – Marlon, dizem que é bom, que isso, que aquilo, nunca vi futebol nele. Ainda está entalado na minha garganta aquele pênalti que ele quase chuta para fora do Baenão contra o Rio Branco, no ano passado”.
Por fim, segundo ele, o problema principal: Artur. “É emocional demais, pouco profissional. Pior mesmo são as invenções. Escala terrivelmente o time, substitui mal. O que o Marlon e o San faziam nas laterais quando se tem Ednaldo, Jorginho e Levy como laterais de origem? E aquele episódio envolvendo o Edinho: será mesmo que ele seria pior que o Bebeto?”. São muitas críticas e desabafos que até podem não ter respostas, mas que obrigam os gestores a tomarem providências rápidas para não ficar a idéia de que tudo vai continuar na mesma. E é claro que tudo precisa mudar.
Está em andamento, no Residencial Greenville I, a 1ª Copa de Tênis SuperSport. O evento começou no dia 22 (quarta-feira) e vai até 8 de maio, sob a coordenação do professor Mauro Rodrigues. O objetivo é estimular a prática esportiva especialmente entre crianças e adolescentes, prevenindo o estilo de vida sedentário e seus desdobramentos negativos, como má alimentação, obesidade e doenças coronárias. A competição engloba sete categorias: 10, 12, 14 e 16 anos, aberto, adulto e feminino. No último sábado, 40 crianças de cinco a sete anos participaram do evento.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO, nesta terça-feira, 28/04)