
Continua a repercutir a escolha da seleção do século 21 organizada pela Uefa e divulgada na última segunda-feira, 20. Como critério, a entidade somou a quantidade de vezes que os jogadores foram escolhidos em eleições prévias para a lista anual ao longo dos últimos 16 anos, sendo que indicações aos prêmios anuais foram usadas como item de desempate.
Por essa razão, o craque francês Zinedine Zidane acabou fora da seleção, bem como os brasileiros Ronaldinho Gaúcho e Kaká.
A seleção da Uefa no século 21 ficou assim escalada:
Iker Casillas (6 vezes eleito)
Sergio Ramos (6)
Puyol (6)
Piqué (5)
Lahm (5)
Xavi (5)
Iniesta (6)
Gerrard (3)
Lionel Messi (8)
Thierry Henry (5)
Cristiano Ronaldo (11)

A escolha mais contestada foi a do inglês Gerrard, que foi para o time do ano em 2005, 2006 e 2007, mas que terminou incluído na seleção pelas sete indicações ao time anual da Uefa. Kaká e Ronaldinho também foram escolhidos três vezes, mas tiveram um número menor de indicações. O mesmo ocorreu com Zidane e Nedved.
A Espanha lidera em participações no “time do século” com seis jogadores. Alemanha, Inglaterra, Portugal, França e Alemanha têm um representante cada na lista final.
Ronaldinho gaucho é melhor que qualquer um desses ai
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R. Gaúcho jogou futebol competitivo por pouco tempo. Aos vinte e cinco anos já estava enganando. Para ser craque tem de manter o alto nível ao longo de toda a carreira.
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Há muito tempo essas premiações, seleções e concursos deixaram de ser sérias. Atendem primordialmente a interesses comerciais e outros menos visíveis. Hoje, se o jogador de futebol não for jogar na Europa, ele nunca será escolhido como o melhor, o mais talentoso ou coisa parecida. Situações como a de Pelé, reconhecido como o melhor do mundo sem nunca ter jogado fora do Brasil, exceto em fim de carreira no Cosmos dos EUA, são coisas do passado.
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