Por Gerson Nogueira
Quando Dagoberto diz que o Cruzeiro já é o campeão e tem todo o direito de comemorar traduz apenas o que todos já sabem. Há um novo campeão nacional, embora os idiotas da objetividade insistam que a matemática ainda não se cumpriu por completo. Ocorre que, pelas leis da lógica e da probabilidade, ou pelo simples olhômetro, não há como imaginar que alguém possa alcançar a incrível máquina de vitórias montada por Marcelo Oliveira.
Ao contrário das previsões iniciais, que indicavam um forte equilíbrio na disputa, o Cruzeiro se desgarrou ainda no início do returno, abrindo vantagem sobre o Botafogo, e não permitiu mais qualquer aproximação. Os raros tropeços não tiveram maiores consequências justamente porque o time acumulou gordura de pontos suficiente para aguentar os solavancos da longa competição.
Alguns dos segredos dessa trajetória vitoriosa são o criterioso planejamento, com aprendizado junto aos grandes clubes ingleses quanto ao condicionamento de atletas, e a própria política de contratações, que trouxe astros como Júlio Batista e Dedé, mas priorizou jogadores menos conhecidos (e mais em conta), como Ricardo Goulart, Borges, Ceará e Éverton Ribeiro.
O ponto fundamental da conquista cruzeirense é o reconhecimento unânime dos méritos do time. Coisa rara no Brasil de arbitragens canhestras e suspeitas. O Cruzeiro é, provavelmente, o primeiro campeão da era dos pontos corridos a não ter nenhuma sombra de dúvida quanto à lisura de seu feito.
Ou alguém já esqueceu as desconfianças que rondaram títulos recentes, como aquele do Corinthians, de Ronaldo Fenômeno, que alijou o próprio Cruzeiro num lance de pênalti até hoje não digerido pela massa azul de Minas Gerais, apontado pelo notório Sandro Meira Ricci.
Ou, ainda, aquele último Brasileiro conquistado pelo São Paulo, quando até a CBF pôs em dúvida a seriedade do ínclito Wagner Tardelli, substituindo-o na véspera do jogo final por ter recebido mimos tricolores.
Quanto às cismas, nem precisaria ir tão longe. No ano passado, o Fluminense levantou a taça, mas colecionou uma série de arbitragens simpáticas, sob protestos dos demais clubes.
Por tudo isso, o Cruzeiro já merece aplausos gerais. Até a presente data, não há registro de nenhum jogo sob dúvidas quanto ao merecimento do time estrelado. Prevaleceu sempre a força de conjunto e a qualidade individual da equipe. Título merecidíssimo.
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Vencer é a única alternativa
Desnecessário dizer que é mais um jogo decisivo. Ao Paissandu só a vitória consola. O Palmeiras, cheio de reservas na equipe, vem ao Mangueirão para sacramentar o bicampeonato nacional da Série B. Vem, ainda, buscar motivos para que o técnico Gilson Kleina seja mantido no cargo.
A realidade do Verdão é que a conquista antecipada deixou o time relaxado, sem maiores preocupações. Chance para que o Papão deixe as hesitações de lado, abandone as cautelas e parta com tudo em busca dos três pontos. Afinal, não há nada mais a perder.
Por razões óbvias, Benazzi deve manter Djalma e Pablo na equipe. Com a volta de Pikachu, o time conta com seu mais efetivo atacante. Já a ausência de Eduardo Ramos, apesar da má atuação no sábado, não há como suprir.
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Uma pálida sombra do passado
Sete vitórias, nove empates e dez derrotas. Este foi o saldo da pífia passagem de Vanderlei Luxemburgo pelo Fluminense, onde sua permanência foi esticada pela vontade do patrocinador e quase dono do clube. A campanha ia de mal a pior, a torcida exigia a saída do treinador, mas ele foi ficando e fazendo o time afundar ainda mais.
A partir do ocorrido no Fluminense, algo precisa ser revisto na relação de Luxemburgo com os clubes brasileiros. A cada novo fracasso – e são vários nos últimos cinco anos (Santos, Palmeiras, Flamengo, Grêmio e Fluminense) –, imagina-se que o alto custo de sua comissão técnica será redimensionado, mas sempre aparece alguém disposto a pagar mais.
Deve-se a Luxemburgo, aliás, o mérito questionável pela inflação vertiginosa nos salários de técnicos nacionais, cujo trabalho nunca esteve à altura. O nível geral é tão rastaquera que, desde a saída de Felipão do Chelsea, nenhum outro treinador brasileiro foi lembrado para dirigir equipes de ponta no futebol europeu.
A mística de técnico vitorioso há muito que se tornou apenas uma referência do passado. Luxemburgo nunca mais acertou a mão e se mantém hoje muito mais por força do estilo polêmico e graças à rasa qualificação dos dirigentes de clubes.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta terça-feira, 12)
Situação do Botafogo, que facilitou demais esse título para o Cruzeiro, se deve aos atos dos dirigentes, ao longo do brasileiro… Não é culpa do técnico, que não pode fazer milagres… Você monta um elenco, sai vencendo tudo, os dirigentes se atrapalham administrativamente e tem que se desfazer dos principais jogadores, sem reposição…Aí, amigos.. Não é o técnico… Cruzeiro, teve, e muito sua vida facilitada, pelos erros dos dirigentes Botafoguenses…
– É aquilo que sempre falo:Temos que aprender a culpar os dirigentes…
No caso do Bota, amigo Cláudio, há realmente enorme culpa dos dirigentes pelo desmanche habitual no meio do campeonato. Mas há responsabilidade de Oswaldo, que admitiu à época que o elenco iria ser reforçado e as peças repostas. Saíram seis jogadores e o Botafogo só contratou 3, aí fica difícil.
Luxemburgo, precisa parar um pouco, fazer uma avaliação e dar a volta por cima… Certamente não desaprendeu..
Papão, hoje, é tudo ou nada…. É vencer, ou vencer…. Com esse elenco, é bom falarmos pouco e esperar mesmo o jogo começar, pra sabermos se, hoje, os jogadores estarão mais dispostos a vencer uma partida de futebol…
Vamos acreditar que sim…
Daí a justiça do sistema de pontos corridos. No caso do Cruzeiro, o planejamento, a organização, o fazer tudo certo, dentro e fora de campo, levam a equipe mineira ao merecidíssimo título.
Não fosse assim, quem poderia assegurar o título ao Cruzeiro em 2003, assim como agora, 10 anos depois?
Já no sistema de mata-mata, semifinais e finais, com jogos de ida e volta, estaria tudo em aberto.
Vez que aquele penal que o árbitro não viu, àquele gol não validado do atacante que não estava impedido, aquele gol sofrido por conta de uma falta não existente, aos Wagner Tardelli da vida…, qualquer um desses itens – ou todos esses – poderiam tirar uma equipe como o Cruzeiro do título, favorecendo camisas como Flamengo, Corinthians, São Paulo…
Falando em Tardelli…
Mas amigo Gerson, se o clube não contratou as peças para repor os jogadores que saíram é culpa do técnico? Agora, se o Osvaldo tinha tanto poder para contratar jogadores, aí sim, comungo com o seu pensamento. Ao resta dúvida, o Botafogo perdeu a liga após a saída desses jogadores, o técnico apesar de suas limitações, conseguia colocar em campo uma equipe aguerrida, bem posicionada e com forte marcação.
Meu questionamento é a aceitação e concordância dele, tanto em 2012 quanto neste ano.
Bom dia Gerson Nogueira e Amigos do Blog;
Hoje, venceremos!!! o Grande Bicolor Celeste Amazônico, dará mais um passo, rumo à porta de saída da zona de descenso do Brasileirão Série B 2013.
Os motivos para o meu otimismo, são:
1- A minha Inabalável Fé em Deus, o todo ´poderoso que criou céus e terra, e escolheu exatamente o azul celeste, para pintar o firmamento.
2- O Câncer da Curuzú, não joga!!!! mesmo que o tíbio Benazzi o queira, então é prá festejar!!! ALELUUUUUIIIIA!!!!
Arrisco até um placar, corroborando com meu colega de trabalho Marcos, paulista recém, radicado por estas plagas, que desde lá, já torcia Celeste Amazônico para torcer e é Palmeirense, dos Bons.
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PAPÃO 2 X 1 PALMEIRAS;
FESTA NO MANGUEIRÃO!!!
PALMEIRAS!!! CAMPEÃO BRASILEIRO DE 2013-SÉRIE B.
EU ACREDITO!!!
VAMOS LÁ PAPÃO!!!!
PRÁ CIMA DÊLES PAPAO!!!!
Segundo minhas previsões feitas aqui no blog há uns dias passados, o jogo contra o ABC, e o jogo de hoje, o listrado venceria e conseguiria pontos importantes para a escapada. Ocorre que dois problemas enfraquecem aquela previsão.
Primeiro que veio este empate contra o Oeste, mas isso até nem é o pior, eis que tal resultado pode ser mais ou menos compensado com a vitória contra o América mineiro que também não era prevista.
Problema grande mesmo é que o Rocildo parece que não tá mais com aquela boa vontade que estava há dias atrás quando estava cortejando aquela moça torcedora do rival e agora parece que direcionou todas as baterias de secação na direção do listrado. aí fica difícil.
Bom, mas vamos aguardar, quem sabe todas estas lágrimas roladas nestes últimos dias não amolecem o coração dos deuses do futebol e neutralizam a secação.
Enquanto o Rocildo se preocupa com o Paysandu, o leião contrata diretamente de Hollywood o marido da Catherine Zeta Jones. Agora vai !!!!!!
Eu li em algum lugar, que o Cruzeiro contratou pelo mesmo valor que o gasto com Alexandre Pato, sete jogadores que o levaram ao titulo com 5 rodadas de antecipacao.
O nosso problema é a maldita comissao, todo mundo leva qdo contratam pernas de pau, todo mundo mesmo.
Todo mundo mesmo, inclusive e principalmente, o torcedor, que leva o destempero, tendo que aturar jogadores do tipo Ramon e Finazzi, como aconteceu mais recentemente no meu Clube do Remo. É uma lástima!
Antônio Oliveira e Rocildo, são 2 babacas ! Procurem o que fazer ! Deixem o Paysandu, apenas para os bicolores..
Ouví o Caxí dizer que o Arlindo maracanã foi despachado, e o mesmo teria pedido 100 mil por 3 meses de contrato.
É isso tipo de coisa que tanto Remo e paysandu tem que rejeitar.
Logo se vê que o cara já está com segundas intenções.
Vamos,PAPÃO!!!
É tudo ou nada,hoje.
Santiago, o que faço ou o que deixo de fazer eu que decido. Pra chamar os outros de babaca você deve conhecer muito bem o que é uma babaquice quando se olha no espelho todo o dia. Dá uma olhada nas postagens sobre o Remo e vais entender que a galera aqui é bem humorada e brinca com todo o mundo. Agora ninguém tem culpa de não aguentares o sofrimento e a brincadeira. Mal humor é que é babaquice.